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'Geração à rasca' volta à rua no dia
do Orçamento de cortes
Os organizadores do protesto Geração à Rasca fizeram ouvidos de mercador aos apelos de Passos Coelho para serem evitadas as convulsões sociais e já agendaram um novo protesto. A luta está marcada para 15 de Outubro, data limite da entrega do Orçamento do Estado
Com o anúncio de cortes como nunca se viu nos "últimos 50 anos", como prometeu Passos Coelho, ficou lançado o mote para novas vagas de mobilização social. "Razões para sair à rua não vão faltar", disse ao DN João Labrincha, um dos rostos da manifestação de 12 de Março. O "programa ambicioso de cortes" e o aumento do IVA sobre o gás e a electricidade são políticas que, segundo Labrincha, vão contra a "vontade expressa de Passos de manter a coesão social".
O protesto agendado responde também ao desafio madrileno, proposto através da plataforma Democracia Real Já, a mesma que convocou a manifestação que se verificou na capital espanhola a 15 de Maio. Intitulada "15 de Outubro a democracia sai à rua!", a acção prevista para a capital portuguesa enquadra-se na onda de manifestações espontâneas que têm ocorrido por toda a Europa. No entanto, Paula Gil, do Movimento 12 de Março (M12M) - herdeiro do protesto Geração à Rasca - recusa qualquer possibilidade de violência como a que marcou os acontecimentos de Inglaterra. E subscreve o cunho pacifista desta nova manifestação, acrescentando que "não é precisa violência para combater e lutar pelos direitos que nos retiram".
* Além da "geração à rasca" há muito mais gente à rasca que também deve manifestar-se, é um direito cívico de, no mínimo, igual valor ao dever cívico de aceitarmos o "assalto" que este governo, mais o PS mais a tróika faz aos salários das classes mais desfavorecidas, porque a classe média é muito desfavorecida, mais que a classe baixa, em termos de "assalto".
Manifestemos a nossa indignação sempre que necessário, sem medo de ninguém e muito menos dos comentadores pedantes.
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