"O caderno português é um objecto de culto"
(LÍDIA JORGE)
Lídia Jorge acredita que os artesanais cadernos Emílio Braga alcançaram recentemente "uma dimensão cultural" para além da comercial que lhes estava associada desde que são fabricados (1918). "Transformaram-se num objecto de culto", afirma.
Disponíveis em vários tamanhos, espessuras, cores e, actualmente, em países estrangeiros (Estados Unidos, Itália, Angola), por cá podemos encontrar os "galocha" na mentora Papelaria Emílio Braga e na loja A Vida Portuguesa, ambas em Lisboa.
Disponíveis em vários tamanhos, espessuras, cores e, actualmente, em países estrangeiros (Estados Unidos, Itália, Angola), por cá podemos encontrar os "galocha" na mentora Papelaria Emílio Braga e na loja A Vida Portuguesa, ambas em Lisboa.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
06/07/11Papelarias Emílio Braga
Rua Oliveira Martins 41 C -- Alvalade
Fundada em 1918 por Emílio da Silva Braga, a Papelaria Emílio Braga, na Rua Nova do Almada, era à época considerada uma das melhores papelarias de Lisboa. Hoje, quase um século depois, a Emílio Braga vai na quarta geração de proprietários e continua a fabricar livros e cadernos, sendo que o mais emblemático é o famoso "Galocha", um caderno de bolso característico com uma lombada e cantos reforçados com tecido de diversas cores. A produção destes cadernos é ainda totalmente artesanal.
A oficina onde estes cadernos são produzidos situa-se numa cave. Ainda que o processo seja artesanal, estamos perante uma autência linha de montagem, na qual as senhoras que lá trabalham realizam tarefas distintas, em sequência, com gestos certeiros e ritmados, fruto do hábito e do correr dos dias a realizar as mesmas tarefas. Estes cadernos, com alma portuguesa, nascem de folhas brancas que, depois de juntas, alinhadas, cosidas, coladas, cortadas e encadernadas, se transformam em objectos para guardar memórias. E levam já consigo as memórias das mãos que os fizeram.
Rua Oliveira Martins 41 C -- Alvalade
Fundada em 1918 por Emílio da Silva Braga, a Papelaria Emílio Braga, na Rua Nova do Almada, era à época considerada uma das melhores papelarias de Lisboa. Hoje, quase um século depois, a Emílio Braga vai na quarta geração de proprietários e continua a fabricar livros e cadernos, sendo que o mais emblemático é o famoso "Galocha", um caderno de bolso característico com uma lombada e cantos reforçados com tecido de diversas cores. A produção destes cadernos é ainda totalmente artesanal.
A oficina onde estes cadernos são produzidos situa-se numa cave. Ainda que o processo seja artesanal, estamos perante uma autência linha de montagem, na qual as senhoras que lá trabalham realizam tarefas distintas, em sequência, com gestos certeiros e ritmados, fruto do hábito e do correr dos dias a realizar as mesmas tarefas. Estes cadernos, com alma portuguesa, nascem de folhas brancas que, depois de juntas, alinhadas, cosidas, coladas, cortadas e encadernadas, se transformam em objectos para guardar memórias. E levam já consigo as memórias das mãos que os fizeram.
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