... o ideal dos políticos é o "tacho"
COMPRE JORNAIS
estamos greguidos
Salários portugueses caem mais do que gregos
Funcionários públicos vão perder até 2013
quase dois salários por ano.
Portugal é o país da Zona Euro onde os salários vão sofrer a maior queda real, mesmo superior à prevista para a Grécia. Os números são da Comissão Europeia e reflectem, em grande parte, as medidas aplicadas aos funcionários públicos. Em 2013, o funcionário público médio estará a receber quase menos dois salários - o equivalente ao subsídio de férias e 13º mês - do que em 2010. A quebra salarial variará entre 7% e 17%.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
buracos, tapa um abre dois
Fundo da Segurança Social perdeu 8% do valor.
Dava para pagar um mês de pensões
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) foi ao mercado comprar 600 milhões de euros em bilhetes do Tesouro em Março, mês em que Portugal sentiu enormes dificuldades para colocar dívida após o chumbo do PEC IV e a demissão do governo.
Estas operações, contudo, só em parte resultaram num aumento de exposição do fundo à dívida pública. Isto porque, explica o Instituto de Gestão de Fundos, 400 milhões de euros já estavam aplicados em dívida soberana portuguesa, mas num outro instrumento, tendo sido convertidos em bilhetes do Tesouro (BT) no mês de Março. O Instituto reconhece que nesse mês foram realizadas compras adicionais de dívida, em BT, de 200 milhões de euros, o único reforço deste ano do investimento do FEFSS em dívida soberana nacional.
Esta é a explicação dada pelo Instituto de Gestão de Fundos ao balanço de Março do FEFSS, a que o i teve acesso, e que mostra um reinvestimento de quase 800 milhões de euros em dívida soberana (obrigações e bilhetes de Tesouro) realizadas nesse mês. Em Abril, o Ministério do Trabalho e Segurança Social desmentiu notícias de que o Fundo tivesse participado no leilão de bilhetes de Tesouro que antecedeu o pedido de ajuda externa de Portugal, a 6 de Abril. Mais tarde, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, admitiu que houve aquisições adicionais de dívida após o pedido de ajuda, mas apenas de 2% do total do Fundo.
"i"
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pedalar cansa...
JCDecaux propôs
início imediato da rede de bicicletas
Projecto devia ter sido inaugurado há dois anos. Empresa que ganhou concurso propõe fase piloto com 500 unidades nas Avenidas Novas.
Domingo é dia de eleições legislativas e também Dia do Meio Ambiente, e pelo que é comummente aceite seria uma boa prática ambiental se os cidadãos fossem votar, deslocando-se de bicicleta até às assembleias de voto. Paredes, concelho do distrito do Porto, antecipou-se a Lisboa e lançou segunda-feira a rede de bicicletas partilhadas. Porém, em Lisboa, a mesma ideia marca passo: a capital continua sem solução para um projecto que deveria ter estreado há dois anos, a 5 de Junho de 2009.
A JCDecaux Portugal - Mobiliário Urbano e Publicidade foi uma das cinco concorrentes à criação da rede de bicicletas de Lisboa - pensada como um complemento aos transportes públicos -, e acabou por vencer o concurso, em Abril de 2009. Líder mundial de sistemas de bicicletas partilhadas e gestora desse sistema em Paris - que tem, desde Julho de 2007, 20.600 bicicletas utilizáveis em 1451 estações - a JCDecaux vai aplicar o mesmo conceito a Lisboa, e para obviar o atraso de dois anos já propôs à autarquia o início de uma fase experimental com 500 bicicletas, ou seja, um quinto do total de 2500 unidades previstas, a distribuir por 250 estações. O arranque da fase piloto deverá acontecer o mais cedo possível, na zona das Avenidas Novas, e aproveitando a recente reconfiguração da Avenida Duque de Ávila, que ganhou uma ciclovia.
Diz António Moita, administrador da empresa, que "uma vez iniciado o processo não há retrocesso, pois criar-se-ão hábitos nos lisboetas". O mesmo responsável alerta porém que "não faz sentido criar uma rede de ciclovias sem ter uma rede de partilha de bicicletas" - e Lisboa já tem 40 quilómetros de ciclovia. "O que faz sentido é reduzir a circulação de automóveis onde não fazem falta, seja na Baixa, que tem uma boa rede de transportes que seria complementada pelas bicicletas, seja nos percursos de bairro", sustenta.
"PÚBLICO"
na de futebol não largam os "tachos"
VELA
Federação satisfeita com levantamento da suspensão
A Federação Portuguesa de Vela (FPV) regozijou-se com a revogação dos despachos que suspendiam o Estatuto de Utilidade Pública do organismo. A medida, ontem anunciada pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, foi recebida com muito agrado, colocando um "fim na tormenta porque passou a modalidade nestes últimos doze meses."
"A revogação do despacho que suspendia a Utilidade Pública Desportiva, por parte do senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, é fruto do entendimento entre as duas instituições que culminou na decisão, ontem tornada pública. A Federação Portuguesa de Vela estava, absolutamente, segura que chegaria a bom porto nesta situação, por isso defendeu de forma intransigente os interesses da Vela portuguesa", pode ler-se num comunicado da FPV.
Aprovado o novo Regime Jurídico das Federações, a FPV refere ainda que "é tempo de trabalhar ainda mais, para que a modalidade retome o seu rumo natural."
"RECORD"
o peso dos galões
MAI pune oficial que denunciou corrupção
Apesar de "provas fundamentadas", a investigação dos dois oficiais da GNR suspeitos de corrupção não está concluída.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, decidiu castigar um oficial da GNR que, há cinco anos, denunciou situações de corrupção na Escola Prática da Guarda, em Queluz, que envolviam dois coronéis desta força de segurança. O tenente foi condenado a 60 dias de suspensão de serviço.
A decisão do ministro, fundamentada num despacho do passado dia 23 de Maio, baseia-se nas conclusões de um inquérito da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), segundo as quais este militar, um tenente, foi o autor da "fuga de informação" que levou o assunto aos jornais.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
aldrúbias do teixeira
Governo registou por duas vezes
a compra dos submarinos
Se o Orçamento para este ano fosse executado como estava previsto, o défice em contabilidade de caixa teria uma folga de mil milhões.
O Governo registou duas vezes a despesa prevista com os submarinos adquiridos no ano passado. Embora o material militar tenha sido pago em Dezembro de 2010, conforme reconheceu o Ministério das Finanças ao Diário Económico, o Executivo voltou a pedir à Assembleia da República uma autorização para gastar mil milhões de euros este ano, para pagar os mesmos dois equipamentos militares.
A verba está inscrita no capítulo 60 do Orçamento do Estado (OE), que prevê as despesas excepcionais, e está sob a alçada do Ministério das Finanças. São mil milhões de euros e só foram introduzidos numa errata, entregue a 28 de Outubro no Parlamento, e não na primeira versão do OE/2011, conhecida duas semanas antes.
Os submarinos seriam pagos no último mês do ano, mas o OE/2011 já não voltou a ser alterado, ficando com uma folga aparente de mil milhões de euros, na despesa autorizada.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
é grave
Inspetores sanitários em greve
Os inspetores sanitários do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas marcaram uma greve para os próximos dias 20, 21 e 22 contra a falta de condições de trabalho. Estes inspetores, num total de 400, têm a seu cargo a fiscalização das condições higiosanitárias do abate de aves, ovinos, caprinos, coelhos, porcos e vacas, bem como das condições sanitárias do pescado. De acordo com um comunicado do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), o serviço a que pertencem não lhes faculta transporte para os locais onde fazem as inspeções, nem lhes assegura o seu pagamento. 'Têm sido os trabalhadores que têm vindo a pagar as despesas com as deslocações, do seu bolso, maugrado ser devida uma taxa ao Estado pelo serviço prestado aos particulares', diz o STE.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
inteligência portuguesa
Investigador que criou fígado em laboratório
tem transplante como meta
O jovem cientista português que criou o primeiro fígado em laboratório está já a dar os primeiros passos para conseguir transplantá-lo, tendo conseguido nos últimos meses ultrapassar uma das principais barreiras: a expansão do número de células in vitro.
Pedro Baptista, com 33 anos, lidera uma equipa no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, nos EUA, que desenvolveu o primeiro fígado em laboratório, um órgão ainda pequeno para investigação.
Esta sexta-feira, vai estar no Centro de Congressos do Estoril, onde dará uma conferência sobre o tema, no âmbito da Semana Digestiva.
Em declarações à Agência Lusa, Pedro Baptista mostrou-se muito satisfeito com os progressos que a investigação teve este ano, estando já a começar o processo de transplante em ratos. "O número de células humanas que temos disponível é reduzido. Estamos a expandir células in vitro para a quantidade monstra que é necessária para os humanos", afirmou.
Por enquanto a experiência é feita com um fígado pequenino, mas se tudo continuar a correr bem em breve os investigadores pensam começar a fazer testes com fígados para transplante humano.
O cientista explica o que significa "tudo correr bem" para os investigadores e que basicamente é ultrapassar aquelas que são as duas grandes barreiras: a expansão do número de células em laboratório e assegurar que o sangue não coagula quando o fígado for ligado ao sistema circulatório.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
façam uma forçinha
Portugal defronta hoje a Argentina
A caminhada de Portugal na 22.ª edição da Liga Mundial de voleibol prossegue hoje, a partir das 21.30 horas, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
Depois de no último fim-de-semana ter ganho os dois jogos referentes à ronda inaugural da competição, frente à Finlândia, a formação das quinas volta a jogar em casa, desta feita recebe a poderosa Argentina, oitava classificada no ranking mundial e nona no último Mundial.
Se frente aos nórdicos, foram imensas as dificuldades sentidas pelo conjunto português, porque, na verdade, a equipa adversária é de grande valor (os jogos que se seguem vão confirmá-lo) estes dois encontros frente aos argentinos serão ainda de um grau mais elevado de dificuldade.
"A BOLA"
a bactéria é Merkelliana
Primeiras análises da ASAE
a pepinos espanhóis deram negativo
As primeiras análises realizadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a pepinos espanhóis, retidos num armazém em Portugal, para detectar a presença da bactéria E.Coli deram negativo.
A ASAE desencadeou, entre sexta e terça-feira, uma "operação de controlo" para verificar se havia à venda em Portugal pepinos provientes de Espanha. Esta acção foi realizada antes de a Alemanha ter anunciado que, ao contrário do que se pensava, a origem do surto infeccioso com a bactéria Escherichia coli (E.Coli) não estava nos pepinos espanhóis.
Segundo informação disponibilizada no site, a ASAE informa que foram fiscalizados 241 operadores económicos e retidos 6,4 toneladas de produto.
O produto encontra-se no Laboratório de Segurança Alimentar da ASAE, para verificação, de 25 amostras de pepino.
Uma fonte da ASAE revelou esta quinta-feira à agência Lusa que "uma parte das análises já foi feita e deram negativo".
"CORREIO DA MANHÃ"
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