... se achar graça aos políticos
lixa-se
COMPRE JORNAIS
"xica esperta"
Merkel critica férias em Portugal
mas engana-se nos cálculos
Merkel aponta baterias ao Sul, em defesa da unificação das férias e da idade de reforma na UE. Os dados mostram que alemães saem beneficiados na comparação.
Um erro de cálculo da chanceler alemã abriu ontem uma frente de batalha entre Berlim e os países do sul. Frases como "na Grécia, Espanha e Portugal não se devia poder reformar mais cedo do que na Alemanha" ou "não podemos ter uma moeda única onde uns têm muitas férias e outros poucas" chegaram mais longe que a audiência doméstica da pequena cidade de Meschede, na Renânia do Norte-Vestefália, onde Angela Merkel discursava num acto de campanha.
A própria oposição alemã classificou de "disparate" e populismo as palavras da chanceler, o governo de Madrid rejeitou de imediato a proposta de Merkel unificar as férias e a idade de reforma na União Europeia (UE) e, em Portugal, o patronato aproveitou a dica para defender a redução do número de férias máximas no País.
Numa análise aos dados comparativos, as estatísticas da OCDE e do Eurostat mostram uma realidade bem diferente daquela que Merkel sublinhou. A média da idade de reforma em Portugal é superior à da Alemanha, apesar dos alemães terem introduzido, recentemente, o aumento faseado da idade da reforma de 65 para 67 anos até 2029. Além disso, ontem, os ‘cinco sábios', que aconselham o governo de Berlim, defenderam um novo aumento da idade da reforma para 69 anos.
Já em Portugal, a reforma de Segurança Social criou um mecanismo - o factor de sustentabilidade, em vigor desde 2008 - que liga a esperança de vida ao valor da pensão e foi a alternativa encontrada, diz o Executivo, para contornar o aumento da idade da reforma. Na prática, a opção é entre trabalhar mais ou ganhar uma pensão menor. Este ano, já é preciso trabalhar quatro a dez meses adicionais para evitar cortes. Independentemente do limite legal de 65 anos, em Portugal as mulheres reformam-se, em média, aos 63,6 anos, e os homens aos 67. Os números equivalentes na Alemanha são 60,5 e 61,8, respectivamente.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
um mal português
Oposição crítica
O presidente do PSD considerou que os números do desemprego indicam uma situação social de 'tragédia', e defendeu que é preciso 'não repetir os mesmos erros', e adotar novas políticas de emprego.
'É realmente uma tragédia o estado a que o nosso estado social tem chegado. É um valor muito grave, que sabemos tem tendência para se acentuar', reagiu Passos Coelho, acrescentando: 'Precisamos de políticas ativas de emprego e de apostar na economia', Já Paulo Portas classificou a taxa de desemprego 'afetando 700 mil pessoas', como 'a maior fratura social que Portugal já conheceu',
Do lado da esquerda, o secretário-geral do PCP defende que o aumento da taxa de desemprego é uma 'consequência quase inevitável da atual política económica', enquanto Francisco Louça, coordenador do Bloco de Esquerda, considera que Portugal enfrenta uma 'bancarrota social', face aos números conhecidos do desemprego, que poderá chegar a um milhão de desempregados no final de 2012. 'Estaremos próximo de um milhão', anteviu o líder do BE.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
resta emigrarem
Desemprego entre os jovens chega aos 28%
O desemprego entre os jovens atingiu quase 28% no primeiro trimestre, enquanto o Algarve foi a região que registou a taxa de desemprego mais alta, segundo os dados divulgados, quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística.
Entre Janeiro e Março, por regiões, o Algarve registou a mais alta taxa de desemprego com 17%, seguida da Madeira com 13,9% e de Lisboa com 13,6% de população activa desempregada.
Também o Norte (12,8%) e Alentejo (12,5%) ficaram acima dos 12,4% da média de Portugal estimada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já os Açores (9,5%) e o Centro (9,7%) foram, no primeiro trimestre de 2011, as regiões que registaram menores níveis de desemprego, com ambas abaixo dos 10%.
Ainda de acordo com as Estatísticas do Emprego do INE, a taxa de desemprego dos jovens entre os 15 e 24 anos atingiu os 27,8% no primeiro trimestre de 2011.
Em termos de faixas etárias, os trabalhadores mais velhos são os que mais contribuem para o número de desempregados.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
um feito 2 equipas na final
«A exibição podia ter sido melhor» - Villas Boas
Em momento de «grande alegria», o treinador do FC Porto lamentou que tanto a sua equipa como o SC Braga não tivessem protagonizado exibição de encher o olho, de forma a mostrar melhor o futebol português.
«Sinto-me apenas um pouco triste, porque a exibição das equipas poderia ter sido melhor. Ambas sentiram muito o jogo, mas também não é nada de novo numa final. O SC Braga esteve sempre muito agressivo, com o bloco muito compacto, tornando muito difícil o nosso trabalho», disse André Villas Boas, na flash interview após a festa no relvado.
«Mas é grande a alegria pela conquista do troféu e falta apenas um para fechar uma época absolutamente memorável», atirou o treinador portista, apontando já à Taça de Portugal.
"A BOLA"
não descansa...
Morgado pede esclarecimento
sobre Duarte Lima
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, dirigido pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, solicitou às autoridades brasileiras esclarecimentos sobre a segunda carta rogatória enviada a Duarte Lima.
As autoridades brasileiras continuam a querer saber qual o envolvimento do advogado português na morte da sua cliente Rosalina Ribeiro, assassinada com dois tiros em Dezembro de 2009 no Rio de Janeiro, Brasil. Tal como o CM noticiou, a carta, que chegou a Portugal há um mês, continha as mesmas 193 perguntas da primeira, enviada em meados do ano passado.
Por isso mesmo, as perguntas, que estavam na posse da Polícia Judiciária voltaram nas últimas semanas ao Ministério Público. Segundo o DIAP, os esclarecimentos adicionais servem para saber se as autoridades brasileiras "mantêm ou não o interesse no pedido de cooperação internacional", tendo em conta "o tempo decorrido desde a primeira carta rogatória e a repetição desta".
"CORREIO DA MANHÃ"
quase um milhão
Há 957 mil pessoas
ue se declaram desempregadas
Taxa de desemprego chega aos 12,4% com o novo método de recolha de dados do Instituto Nacional de Estatística.
São 956,6 mil as pessoas que se consideram desempregadas, revelam os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em causa estão os indivíduos que espontaneamente declaram ao INE estar numa situação de desemprego, mesmo que oficialmente não sejam tidos como desempregados.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
socraticamente abandonados
Em 2050 este país não será para novos
Idosos e a despesa duplicam
Em 2050, Portugal será um país envelhecido. Mas apesar das previsões o investimento português em serviços sociais e de saúde dirigidos aos idosos é o mais baixo dos 25 países da OCDE (apenas 0,1% do PIB). Daqui a quatro décadas, o número de idosos em Portugal será mais do dobro: 32% dos portugueses terão mais de 65 anos e 11% - contra os 4,4% actuais - terão mais de 80. Não obstante, Portugal está no fundo da tabela no que diz respeito às despesas com cuidados continuados.
As conclusões são de um estudo da Organização para a Co-operação e Desenvolvimento Económicos (OCDE). O relatório, elaborado ao longo de dois anos, conclui que devido ao envelhecimento da população os gastos com os idosos nestes países deverão duplicar até 2050. "Os governos têm de melhorar o acesso às suas políticas de cuidados continuados e providenciar um melhor apoio a cuidados familiares e profissionais", diz o relatório da organização.
O envelhecimento "tem sido acompanhado por um enfraquecimento dos laços familiares" e, por isso, "todos os países, mesmo com diferentes sistemas de financiamento, devem implementar um sistema formal de cuidados de longa duração", sugere o estudo. Além disso, é necessário "aumentar os salários" e "melhorar as condições de trabalho".
A maior parte dos países da OCDE reserva entre 1% e 1,5% do PIB aos cuidados continuados, como os cuidados paliativos, os lares e a assistência domiciliária. Esse número sobe para os 3,6% na Suécia e na Holanda e desce abruptamente para os 0,1% em Portugal e na Hungria.
"i"
o rei vai nú no império do betão
Construção arrisca perder mais
140 mil postos de trabalho este ano
Reis Campos, presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário (CPCI), recorda que, desde 2002, o sector já perdeu 201 mil trabalhadores e, desde 2008, desapareceram 5680 empresas. Nos primeiros três meses deste ano, 172 empresas encerraram. Com o anúncio do fim da quarta fase de projectos da Parque Escolar (que tem funcionado como balão de oxigénio para o sector), o congelamento dos grandes investimentos e dos investimentos de proximidade, além da contínua contracção no segmento dos edifícios (onde estão 60 por cento dos trabalhadores do sector), o desemprego tenderá a aumentar. "Temos apenas um semestre pela frente. As coisas nunca estiveram pior", afirma Reis Campos.
A CPCI vai dirigir-se à troika na tentativa de a sensibilizar para o facto de estar a insistir em soluções que, no passado, já revelaram insucesso. E vai mostrar apreensão por não terem sido acauteladas medidas que permitam investimento - o público e o privado.
Uma das medidas concretas que a CPCI vai sugerir é a possibilidade de ser admitido um regime excepcional na aplicação das verbas que estavam previstas no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). "Ainda há 15 mil milhões para executar. Acreditamos que deveria ser possível avançar com esses investimentos, independentemente da componente nacional a que normalmente obrigam", argumenta.
O presidente da CPCI revela-se particularmente preocupado com o mercado da habitação, onde as más notícias se têm vindo a suceder. No início da década, construíam-se 118 mil fogos por ano; em 2010, construíram-se menos de 23 mil - uma quebra brutal que não foi compensada pela reabilitação, um mercado em que 34 por cento dos prédios precisam de obras e que está avaliado em cerca de 28 mil milhões de euros.
"PÚBLICO"
Porto sentido
Portugal conquista sétimo título europeu
O futebol português assegurou a conquista da edição 2010/11 da Liga Europa pela mão do FC Porto, garantindo, sete anos depois, o sétimo troféu do seu historial.
Os dragões conquistaram conquistar o quarto troféu continental da sua história, depois das vitórias na Taça dos Campeões de 1986/87, na Taça UEFA de 2002/2003 e na Liga de Campeões de 2003/2004.
Os outros títulos europeus do futebol luso pertencem ao Benfica, que, sob o comando do húngaro Bela Guttman, ganhou por duas vezes a Taça dos Campeões, nas longínquas temporadas de 1960/61 e 61/62, e ao Sporting, vencedor da Taça das Taças em 1963/64, com necessidade de finalíssima.
Os dragões contam ainda uma Supertaça Europeia, conquistada na época 1987/88, face ao Ajax, e duas edições da Taça Intercontinental, na mesma temporada e em 2004/2005, respetivamente perante Peñarol e Once Caldas.
- As sete finais europeias ganhas por equipas portuguesas:
1960/61 TC Benfica-Barcelona, 3-2
(José Águas, Ramallets p.b., Coluna)
1961/62 TC Benfica-Real Madrid, 5-3
(José Águas, Cavém, Coluna, Eusébio 2)
1963/64 TT Sporting-MTK Budapeste, 3-3
(Mascarenhas, Figueiredo 2)
1963/64 TT Sporting-MTK Budapeste, 1-0
(Morais)
1986/87 TC FC Porto-Bayern Munique, 2-1
(Madjer, Juary)
2002/03 TU FC Porto-Celtic, 3-2 a.p.
(Derlei 2, Alenitchev)
2003/04 LC FC Porto-Mónaco, 3-0
(Carlos Alberto, Deco, Alenitchev)
2010/11 LE FC Porto-Sp. Braga, 1-0
(Falcão)
"RECORD"
54 mortos por mês
245 mortos entre 1 de Janeiro e 15 de Maio
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 245 mortos desde o início do ano até 15 de Maio, mais 17 do que em igual período de 2010, indicam dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Entre 1 de Janeiro e 15 de Maio morreram 245 pessoas enquanto em igual período do ano passado foram registadas 228 vítimas mortais, de acordo com os dados provisórios divulgados no site da Internet da ANSR, que reúnem os registos da GNR e PSP.
Em 2010, entre 1 de Janeiro e 15 de Maio, foram assinalados 829 feridos graves e 14.887 feridos ligeiros enquanto este ano os dados indicam 796 feridos graves e 13.583 feridos leves.
Foi nos distritos de Lisboa e Porto que os acidentes provocaram mais mortos, 38 e 31 vítimas mortais respetivamente, seguindo-se Leiria com 24.
Já os distritos com menos vítimas mortais nas estradas foram Guarda, que registou um morto, Bragança dois e Portalegre com quatro.
"LUSA/DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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