CASTELO DE PAIVA
Distrito: AVEIRO
Castelo de Paiva é uma vila portuguesa no Distrito de Aveiro, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 2 900 habitantes.
É sede de um município com 114,67 km² de área e 16 785 habitantes (2006) [1], subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Penafiel e Marco de Canaveses, a leste por Cinfães, a leste e a sul por Arouca e a oeste por Gondomar.
O concelho designava-se Paiva até ao início do século XIX.
WIKIPÉDIA
Apresentação do Concelho
Situado a escassos 45 quilómetros da cidade do Porto, o concelho de Castelo de Paiva é o mais distante da sede do distrito a que pertence (Aveiro), estendendo-se desde os limites de Arouca até ao Rio Douro, entre os concelhos de Cinfães, Gondomar e Santa Maria da Feira.
O município paivense é uma faixa de terra caprichosamente recortada entre as províncias da Beira e do Douro Litoral e, por isso, partilha das belezas desta encantadoras regiões.
O Concelho tem uma superfície de 109 quilómetros quadrados, uma população que ronda os 17 mil habitantes e está integrado na Diocese do Porto. Tradicionalmente rural, foi no passado marcado pela exploração carbonífera do Pejão. Em virtude de uma política municipal, orientada para a reconversão económica local, novas e modernas unidades fabris surgiram, em zonas industriais, devidamente infra-estruturadas e construídas para o efeito, destacando-se os investimentos nas áreas do calçado, têxtil, madeiras e mobiliário, metalomecânica e construção de roulotes e autocaravanas, que trouxeram mais progresso e emprego para a região.
A situação privilegiada do concelho em relação às vias de escoamento dos produtos manufacturados foi bastante melhorada com a construção do Porto Fluvial de Sardoura, entretanto já ampliado de forma a permitir a acostagem de dois cargueiros em simultâneo, uma estrutura integrada no projecto de navegabilidade do Rio Douro, que veio contribuir para o desenvolvimento da economia da região.
Ao construir a Zona Industrial de Lavagueiras, localizada no extremo sul do concelho, a edilidade local procurou potenciar um novo desenvolvimento para a região, na perspectiva de voltar a registar-se o progresso e a dinâmica social que outrora esta zona manteve.
A construção de uma nova ponte sobre o Douro ligando a Penafiel, bem como a construção da Variante à EN 224, (IC35) no sentido de melhorar as acessibilidades e projectar o concelho no contexto regional, permitirá uma ligação mais rápida à Comunidade Urbana do Vale do Sousa, à A4 e, consequentemente, ao Porto e zonas periféricas.
História
Castelo de Paiva tem uma história rica, com os seus pergaminhos a atestarem a nobreza das suas origens e a galhardia dos seus feitos. Terra bendita e permanentemente rejuvenescida, Castelo de Paiva vale sempre cada vez mais!!!
Gentílico | Paivense |
Área | 114,67 km² |
População | 16 785 hab. (2008[1]) |
Densidade populacional | 146 hab./km² |
N.º de freguesias | 9 |
Presidente da Câmara Municipal | Não disponível |
Fundação do município (ou foral) | 1 de Dezembro de 1513 |
Região (NUTS II) | Norte |
Sub-região (NUTS III) | Tâmega |
Distrito | Aveiro |
Antiga província | Douro Litoral |
Orago | |
Feriado municipal | 24 de Junho |
Código postal | 4550-102 |
Endereço dos Paços do Concelho | Não disponível |
Sítio oficial | Não disponível |
Endereço de correio electrónico | Não disponível |
Primitivamente o concelho era designado por " Paiva " e só há cem anos atrás passou a designar-se " Castelo de Paiva ", visto que, sendo a acta mais antiga – existente nos arquivos municipais - de 1850, é no dia 4 de Março que aparece o nome de " Castelo de Paiva " para designar o concelho.
Sobrado de Paiva |
O concelho é herdeiro da antiga honra de Sobrado (Payva de Riba Douro) e D. Manuel I concedeu-lhe o foral a 1 de Dezembro de 1513.
Consta-se que nos Paços de Gondim, viveu Martim de Bulhões, que casou com Maria Teresa Taveira, na Igreja do Mosteiro Beneditino (do qual não há qualquer vestígio) e deste enlace teria nascido Fernão de Bulhões, mais tarde Santo António de Lisboa.
Um dos últimos descendentes dos Bulhões foi Martinho Pinto de Miranda Montenegro Vasconcelos Bulhões, grande benemérito e primeiro Conde de Castelo de Paiva, que foi " par do reino " e Governador Civil, um homem bom cuja acção em prol do concelho e da região perdura através dos tempos na memória de todos os paivenses, que recordam a sua actividade intelectual e os rasgos da sua benemerência.
Memorial da tragédia de Entre os Rios |
Este concelho, que faz fronteiras com os municípios de Arouca, Feira, Penafiel e Cinfães, foi comarca até 1927, tem actualmente nove freguesias e mais de 17000 habitantes.
Castelo de Paiva, terra bendita e permanentemente rejuvenescida, tem uma história rica, com os seus pergaminhos a atestarem a nobreza da sua origem e a galhardia dos seus feitos.
O feriado municipal é comemorado a 24 de Junho, integrado nas festas populares de S. João, uma iniciativa assumida pela autarquia que arrasta a população e forasteiros para vários dias de folia.
Desde o paleolítico que a magnífica posição geográfica de Castelo de Paiva constituiu um pólo de atracção de diversas civilizações que aí se fixaram, usufruindo das potencialidades e riquezas que o território lhes proporcionava. A prova disso, está na presença de diversos monumentos megalíticos conhecidos por todo o concelho, que podem ser estudados através da Carta Arqueológica, publicada pela iniciativa da Câmara Municipal.
A ocupação romana é também evidenciada, assumindo particular relevo os monumentos funerários medievais, como o Marmoiral da Boavista, e ainda, a chamada Pia dos Mouros, túmulo hispano – romano, localizado no ligar de Curvite, em Sobrado.
Na Idade Média, esta região fazia parte do território da Anégia. Só a partir do Século XI, e com a reconquista definitiva da região é que se começa a forjar a verdadeira identidade da desde então chamada Terra de Paiva. Na verdade, foi a partir dos primeiros anos desse século que estas terras formaram um verdadeiro conjunto sujeito a uma mesma autoridade administrativa, judicial e militar.
Inicialmente, o concelho era designado apenas por "Paiva". Essa designação vem já de tempos muito antigos, tendo sido encontrada num documento datado do ano de 883. Só há cerca de um século passou a designar-se " Castelo de Paiva ", visto que, sendo a acta mais antiga existente no Arquivo Municipal, datada de 1850, é no dia 4 de Março de 1852 que aparece o nome do concelho tal e qual como hoje é designado.
A palavra " Castelo ", que juntamente com " Paiva " forma o nome do concelho, tem a sua origem na povoação do Castelo, um pitoresco lugar da freguesia de Fornos, situado na foz do Rio Paiva, que ali desagua no Douro.
O concelho de Castelo de Paiva tem foral dado por El – Rei D. Manuel, em Dezembro de 1513. Porém, há quem defenda que o Rei D. Afonso III, em 1260, já teria outorgado um primeiro foral a esta terra do Vale do Paiva.
O concelho passou de Julgado a Comarca em Outubro de 1890, permanecendo Comarca até 1927. Actualmente é formado por nove freguesias e tem cerca de 17 mil habitantes, ocupando uma área aproximada de 109 quilómetros quadrados.
Castelo de Paiva é um concelho rico de testemunhos doutras eras, desde a pré-história até à data setecentista. Desde mamoas, túmulos medievais, casa senhoriais, marmoiral e riquíssimos retábulos com belas imagens dos séculos XVI, XVII e XVIII, de Real a Sardoura, e de Pedorido a Sobrado.
Património e Arqueologia
Castelo de Paiva, região habitada por diversos povos desde a Pré-História, tem também os seus monumentos, vestígios de um passado remoto e recente, que passaremos a apresentar, em função da sua maior representatividade.
Para além da paisagem de grande beleza, existe um património arquitectónico razoável, bem patente em casas senhoriais dos séculos XVII e XVIII, que contemplam o Rio Douro, assim como alguns notáveis exemplos de Igrejas, Capelas, com talha dourada e imagens religiosas que cativam para uma visita mais demorada. Ao nível da arquitectura rural civil, pode-se apreciar o tipicismo da Casa Duriense, incluindo as antigas eiras e canastros, onde em alguns sítios, ainda se pode constatar a sua funcionalidade agrícola.
Ao nível do património arqueológico e arquitectónico e para além dos monumentos nacionais e imóveis de interesse público e concelhio, existem outros elementos de grande qualidade que assumem um papel determinante na fixação das populações e no estabelecimento do regime de propriedade. É o caso da Quinta do Pedregal, em Sardoura, da Quinta das Fontaínhas, na Raiva, e da Quinta do Castelo de Baixo, todas localizadas junto do Rio Douro, assim como a Quinta do Pinheiro e a Casa Senhorial ali situada, hoje Casa da Cultura, nas proximidades do centro da vila, todos estes espaços pontuados pelas suas casas solarengas, como estruturas de interesse turístico.
No território municipal existe um número reduzido de imóveis classificados, mas estão, no entanto, inventariados outros cuja classificação foi proposta no devido tempo.
IN "SITE DO MUNÍCIPIO"
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