...o sacrifício aumenta
COMPRE JORNAIS
negócio hospitalar
Hospital exige que doentes crónicos
de hepatite B paguem medicamento
Primeiro foram os doentes portadores de doenças raras, agora a medida tornou-se extensiva a quem é portador de hepatite B crónica. A farmácia do Hospital dos Capuchos (Lisboa) está a exigir a estes doentes o pagamento do medicamento Tenofovir, um antivírico necessário para tratamento da infecção crónica pelo vírus da hepatite B (VHB). Este medicamento custa a cada doente 362,52 euros por mês, de acordo com o comprovativo passado pelos serviços farmacêuticos/sector ambulatório daquele hospital.
Na semana passada chegaram à Associação Grupo de Apoio SOS Hepatite (conhecida por Associação SOS Hepatite) duas queixas, ambas relativas à farmácia do Hospital dos Capuchos. Emília Rodrigues, presidente da associação, afirma não entender por que razão aquele hospital passou a cobrar aquele medicamento, já que, do seu ponto de vista, o "decreto-lei a que o hospital alude [DL nº 44204 de 22 de Fevereiro de 1962] não se aplica neste caso".
Estes dois casos foram já denunciados aos deputados do BE, cujo grupo parlamentar já questionou o Ministério da Saúde sobre a "venda ilegal de medicamentos por parte do Hospital dos Capuchos", perguntando o que pretende fazer para impedir esta "prática ilegal e reiterada" por parte daquele hospital.
"Para evitar que se continuem a praticar ilegalidades como esta, que impõem um custo ilegal e imoral aos doentes para terem acesso aos medicamentos de que necessitam, é urgente que o Ministério da Saúde reitere pública e formalmente junto de todos os hospitais e serviços farmacêuticos hospitalares, a proibição de estes venderem medicamentos ao público", afirma o deputado do BE João Semedo, que defende que "é urgente" que o Ministério de Ana Jorge "proceda ao enquadramento dos medicamentos para o tratamento da hepatite B crónica, num regime especial de comparticipação, em regime de dispensa exclusiva hospitalar e beneficiando de 100 por cento de comparticipação, tal como acontece com os restantes medicamentos nestas condições".
"PÚBLICO"
parabens ao trabalho
Portugal vence Torneio de Montreux
Portugal conquistou este domingo o Torneio de Montreux ao vencer, na final, a seleção espanhola por 2-1.
A Seleção Nacional abriu o marcador aos 19 minutos da 1.ª parte por Valter Neves, mas Espanha viria a empatar já no 2.º tempo por Eloi Mitjan. Caio, a cerca de cinco minutos do final do jogo, fez o resultado final do conjunto comandado por Rui Neto.
Entretanto, a Argentina ficou em 3.º lugar do torneio disputado na cidade suíça ao bater Angola por 5-4.
"RECORD"
assim não há investimento!!!
Inquéritos disciplinares contra juízes
mais que duplicaram
Conselho suspendeu 12 juízes nos últimos
dez anos por falta de produtividade
A acção disciplinar contra juízes tem crescido em catadupa. O número de inquéritos instaurados pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) passou de 16, em 2009, para 338, no ano passado, o que dá um aumento de 139%.
Os processos disciplinares também aumentaram: de 14, em 2008, e de uma média de 26, nos três anos antecedentes, foram instaurados 41 em 2009 e 48 em 2010, significando um aumento de 98% em relação à média dos quatro anos.
Entretanto, o CSM suspendeu 12 juízes nos últimos dez anos por falta de produtividade.
Todos estes dados constam do relatório de actividades de 2010 elaborado pelo CSM e entregue à Assembleia da República na semana passada.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
ou em papel higiénico
FMI quer subsídio de Natal
pago em títulos do Tesouro
Os técnicos da ‘troika’ consideram que as medidas de consolidação do PEC IV estão mal avaliadas
e exigem mais austeridade
O impacto das medidas de austeridade previstas no PEC IV foi sobrestimado pelo Governo. Esta é a conclusão a que chegaram os técnicos da ‘troika' que estão em Portugal a avaliar as contas do País para depois negociar um pacote de ajuda. E perante os buracos encontrados, o Diário Económico sabe que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia admitem avançar com medidas mais duras do que o inicialmente previsto estando já em cima da mesa a necessidade de o pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos passar a ser feito em títulos do Tesouro.
A concretizar-se esta medida, a partir deste ano, e até final do processo de consolidação orçamental e do programa ajuda externa, os funcionários públicos vão passar a receber o 13º e o 14º mês através de títulos do Tesouro, como certificados de aforro. É quase um regresso ao passado, já que em 1983, aquando da última intervenção do FMI em Portugal, foi uma das medidas exigidas em troca do financiamento externo. Mas na altura o Fundo não tocou no subsídio de férias, apenas o de Natal foi pago em certificados de aforro. E nem foi o montante total, já que uma percentagem continuou a ser paga em dinheiro.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
tentar amenizar o início de vida
Programa «Porta65»
dispõe de 20 milhões de euros
Período de candidatura vai durar
até ao dia 27 de maio
Estão disponíveis apoios que rondam
os 20 milhões de euros
O primeiro concurso deste ano ao programa de apoio ao arrendamento jovem «Porta 65» arranca hoje, num ano em que estão disponíveis apoios de 20 milhões de euros. Este período de candidatura vai durar até ao dia 27 de maio. O «Porta 65» foi lançado em 2007 e recebeu na altura queixas de toda a oposição, protestos que, em conjunto com a avaliação feita do programa, levaram o Governo a alterar por duas vezes as regras de acesso.
As primeiras alterações surgiram em 2008, com o aumento dos tetos máximos das rendas a apoiar - que nalguns casos subiram mais de 80 por cento - e da taxa de esforço (peso da renda no rendimento mensal).
Ano e meio depois, em janeiro de 2010, o Governo acabou por alterar de novo as regras, alargando o limite de idade (pode concorrer-se até aos 30 anos e o apoio dura três anos) e possibilitando a inclusão de prestações sociais (subsídios maternidade ou bolsas de estudo) no cálculo dos rendimentos.
Entre as alterações introduzidas o ano passado contam-se a possibilidade de apresentar a declaração de rendimentos dos últimos seis meses, e não do último ano, como inicialmente previsto, e de entregar apenas a promessa de contrato de arrendamento, e não o contrato final.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
matamo-nos uns aos outros
Operação Páscoa 2011 com 10 mortos,
dobro dos registados no ano passado
A Operação Páscoa 2011, que decorreu entre quinta e segunda-feira, terminou com um balanço de 10 mortos, mais cinco do que em 2010, revelou o Comando Operacional da GNR na sua página de Internet.
Também entre os feridos graves se verificou um agravamento dos números em relação ao ano passado, com 34 vítimas contabilizadas em 2011, mais oito do que as registadas em 2010 pela GNR.
Apesar do aumento do número de mortos e de feridos graves, a GNR contabilizou um total de 1027 acidentes, menos 133 do que no ano passado.
Também entre os feridos ligeiros se registou uma diminuição, com o número de vítimas a cair de 372 para 346, menos 26 do que em 2010.
A Operação Páscoa 2011, que durou cinco dias, envolveu cerca de 1750 militares da GNR no patrulhamento das estradas, que deram especial atenção ao controlo de velocidade e ao excesso de álcool.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
não lhes pagam....
Basquetebol:Árbitros portugueses
estão em greve
Os árbitros, comissários e oficiais de mesa de basquetebol estão em greve a partir de hoje e por tempo indeterminado.
Segundo um comunicado emitido, ao princípio desta madrugada, pela Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), esta entidade entendeu avançar para a medida de luta extrema – «falta de comparência» dos juízes nos encontros respeitante a campeonato nacionais, pode ler-se – pela falta de soluções da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) para o pagamento de quatro meses de subsídios em atraso.
Desta forma, as meias-finais da Liga estão em risco de não se realizarem ou, no limite, os jogos FC Porto-V. Guimarães e Benfica-Académica, previstos para sexta-feira e domingo, poderão ser dirigidos por juízes que não os nomeados pelo Conselho de Arbitragem da FPB.
"A BOLA"
bué de BUE
Empresários com balcão único
Para reduzir a burocracia e cortar nos gastos, a AHRESP, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, lançou o Balcão Único Empresarial (BUE), que concentra num só ponto tudo o que é necessário para arrancar com o próprio negócio dentro da restauração ou da hotelaria.
O BUE, garante Ana Jacinto, responsável da AHRESP, permite aos empresários reduzir os custos no arranque do negócio e ajuda nos entraves que surgirão. " Estamos a falar por vezes de empresários impreparados, com os negócios a funcionar com a ajuda da família e que podem estar a fechar daqui a seis meses", refere a responsável da AHRESP. Isto porque as dificuldades para arrancar com o negócio passam, desde o contrato de compra e venda, pelo sinal, licenciamento, pela ASAE e por outras questões que têm de ser resolvidas. No BUE, "por um custo irrisório", estes assuntos podem ser tratados. "Usando o BUE, as probabilidades de ver o projecto rejeitado são reduzidas", garante Ana Jacinto.
"CORREIO DA MANHÃ"
quem arrisca às vezes não petisca
Bancos portugueses podem perder
500 milhões com reestruturação na Grécia
Uma renegociação da dívida da Grécia poderá obrigar os bancos portugueses a esperarem mais anos para serem reembolsados nas obrigações daquele país que têm em carteira. Ou mesmo aceitarem perdoar parte do empréstimo.
BCP, BPI e CGD têm 1.275 milhões de euros em obrigações do Estado grego no seu balanço. A soma refere-se aos dados divulgados nos testes de stress à banca europeia realizados no último Verão, os últimos disponíveis.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
engenharias financeiras...
Maioria das actuais Scut deve ficar
fora do défice mesmo com portagens
A introdução de portagens nas actuais Scut - Algarve, Beira Interior, Interior Norte e Beiras Litoral e Alta - não deverá penalizar o défice público este ano, caso a renegociação dos contratos avance. Isto porque na maioria destas concessões as portagens não deverão chegar a cobrir pelo menos metade dos encargos. Esse foi o critério invocado pelas autoridades estatísticas INE e Eurostat para introduzir no défice público de 2010 o investimento realizado em duas concessões Scut que passaram a ter portagens nesse ano - Costa da Prata e Norte Litoral.
O facto de o Túnel do Marão ter sido incluído nestas contas revela que foram passadas a pente fino todas as parceiras público privadas (PPP) no sector rodoviário, incluindo as que ainda estão em construção. A partir das projecções de tráfego, o INE terá concluído que entre as nove concessões adjudicadas por governos de José Sócrates, apenas uma vai gerar receitas para pagar mais de 50% do investimento. Nas outras oito, o Estado assumirá a maior fatia.
O governo tinha intenção de estender as portagens a todas as Scut este ano, mas o processo não avançou por causa da demissão do primeiro-ministro.
"i"
Sem comentários:
Enviar um comentário