23/01/2011

TENHA UM BOM FIM DE SEMANA


...oxalá o seu voto seja consciente

COMPRE JORNAIS

RESPOSTA ÀS PROMESSAS
Presidenciais: Afluência às 12:00 
diminuiu 5,6 por cento em relação a 2006
A afluência às urnas registada hoje às 12:00 pela Comissão Nacional de Eleições é menor, em cerca de 5,6 por cento, do que a participação verificada à mesma hora nas últimas presidenciais, realizadas em 2006.
Nesse ano, a afluência dos eleitores rondava os 19 por cento àquela hora, enquanto hoje, segundo informação disponibilizada "online" (em www.presidenciais.mj.pt), era de 13,39 por cento.
Nas eleições de 2006, o percentual final de abstenção, ao final do dia, foi de 38,47.
"VISÃO"

CARTELIZAÇÃO...
Bruxelas averigua acordo de não concorrência 
entre PT e Telefónica
A Comissão Europeia vai abrir uma averiguação para apurar se a Portugal Telecom e a espanhola Telefónica têm um acordo de não concorrência nos mercados onde actuam, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Em causa estará a possível existência de cláusulas de não concorrência no mercado ibérico adoptadas pelas duas operadoras de telecomunicações aquando da compra pela Telefónica à PT do operador móvel brasileiro Vivo.
Contactada pela Lusa, fonte da PT confirmou ter sido notificada pela Comissão Europeia «da abertura de um processo com vista a investigar o seu relacionamento com a Telefónica», e que a empresa está «totalmente disponível» para «o total esclarecimento dos factos».
"SOL"

PODE HAVER ENGENHARIA FINANCEIRA
EPAL: ministra garante que salários não vão subir
A ministra do Ambiente garante que "independentemente das razões que a EPAL apresentar para justificar os aumentos salariais", a medida será revogada pelo Executivo, dado o "contexto global do país".
"A EPAL vai enviar na segunda feira mais elementos e mais detalhados sobre esta situação, naturalmente estamos em contactos, mas independentemente das razões que a administração teve, no contexto global do país consideramos que não há justificação para esses aumentos", afirmou hoje a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, à margem da inauguração de um sistema que permite que o rio Tejo não receba as águas residuais da baixa lisboeta sem tratamento.
A governante disse à agência Lusa que teve conhecimento, na sexta-feira, de que a Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL) tinha aprovado aumentos em cinco por cento para 40 dos seus trabalhadores, em dezembro passado, já depois de o Governo aprovar os cortes salariais na função pública.
"EXPRESSO"

FARÁ O  FRIO ARREPIAR O VOTO????
A persistência de frio levou o Instituto de Metereologia
Aviso amarelo prolongado até amanhã
A persistência de frio levou o Instituto de Meteorologia (IM) a prolongar até às 12 horas de segunda-feira o aviso amarelo em oito distritos, que mantêm também, com outras regiões, o mesmo nível de alerta devido ao vento..
Segundo as previsões do Instituto (IM), divulgadas hoje de manhã, continuam sob aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) os distritos de Bragança, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Portalegre, Castelo Branco e Braga, onde vão continuar a ser registados valores baixos da temperatura mínima.Já o aviso relativo ao vento vai manter-se até às 19:00 de segunda-feira e abrange, além destes oito distritos, Leiria, Aveiro, Coimbra e Viseu. Nestes doze casos, prevê-se rajadas da ordem dos 80 a 90 quilómetros por hora nas terras altas.Segundo a página da Internet do IM, para hoje prevê-se máximos de 13 graus no Porto, 10 em Lisboa e 11 em Faro.
"SÁBADO"

ATÉ PODE COMPRAR PORTUGAL
Qatar Airways pode adquirir 40 por cento da TAP
A TAP esclareceu, sexta-feira, que o Estado "ainda não abriu o processo" de privatização da empresa, considerando, no entanto, que "se já há candidatos, isso é uma boa notícia".
A transportadora aérea portuguesa reagia a uma notícia da SIC Notícias, segundo a qual o Governo português e as autoridades do Qatar estão em conversações para a aquisição de 40 por cento do capital da TAP pela Qatar Airways.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da TAP, António Monteiro, disse que o accionista "ainda não abriu o processo" da compra de parte do capital da empresa, ressalvando que "se há interessados, isso é a confirmação da existência de condições para a privatização este ano, consoante o presidente da TAP tem vindo a afirmar".
Contactado pela Lusa, o Ministério das Obras Públicas e Transportes não quis prestar qualquer comentário.
O primeiro-ministro, José Sócrates, esteve este fim-de-semana no Qatar com o objectivo de incentivar as exportações e a internacionalização das empresas portuguesas.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

EM HONRA DE HENRIQUE  GALVÃO
Do 'Santa Maria' para o mundo 
o "maior comício" anti-Salazar
Há 50 anos, não havia redes sociais, mas a tomada de um paquete com 600 passageiros e 350 tripulantes por um punhado de 23 revolucionários mal armados teve o efeito de um comício à escala planetária: a comunidade internacional virou as costas a Salazar.
"Se não foi outra coisa", o assalto ao paquete português "Santa Maria", na madrugada de 22 de Janeiro de 1961, no mar das Caraíbas "foi o maior comício do mundo contra Salazar, foi um comício à escala planetária, foi um sufrágio mundial à credibilidade do regime fascista". Camilo Mortágua, então com 27 anos, foi um dos 12 exilados políticos portugueses em Caracas, Venezuela, a embarcar na aventura do Directório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL). Com 11 espanhóis, idealizaram apossar-se do navio, rumar à ilha de Fernando Pó, apoderar-se de uma canhoneira e de armas da guarnição militar espanhola, apontar a Luanda, assumir o poder na colónia portuguesa, instalar um governo provisório e irradiar a sublevação armada contra as ditaduras peninsulares.
Liderados pelo capitão Henrique Galvão, importante quadro dissidente do regime e delegado plenipotenciário do general Humberto Delgado (outro dissidente, depois de ter ocupado destacados cargos), derrotado na farsa das eleições presidenciais de 1958, os revolucionários acabariam por ver frustrados os seus objectivos. Mas não completamente os políticos imediatos. "Pretendia-se uma operação com impacto", conta Mortágua [ler entrevista]. E teve: a "Operação Dulcineia" - em alusão à quimérica dama do D. Quixote ("D. Quixote de la Mancha") de Cervantes - convocou a imediata atenção dos média de todo o Mundo, que se precipitaram a enviar repórteres.
Com os jornais do país submetidos a férrea censura e manipulados pelas notas oficiosas do Governo, apenas os estrangeiros podiam narrar o acontecimento (a primeira captura de um navio por razões políticas, como viria a sê-lo o desvio de um avião da TAP 11 meses depois) e colocar na agenda internacional a ditadura. Foi através da cadeia de televisão norte-americana NBC que Galvão, que partilhava a liderança da operação com o comandante "Jorge Soutomaior" (nome de guerra do galego José Hernánez Vasquez, ex-combatente comunista na Guerra Civil de Espanha), invocou a condição de combatente político e neutralizou a arma diplomática de Salazar. Acusando os revolucionários de pirataria, o ditador pretendia que os aliados na NATO, com a frota norte-americana no Atlântico à frente, recapturassem o paquete. França e Holanda não reagiram; a Inglaterra desistiu face à pressão trabalhista. Só os Estados Unidos se fizeram ao mar, com cinco vasos de guerra e uma esquadrilha de aviões.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

JESUS ESTENDE A MÃO NÃO A FACE
Confusão no final do Benfica-Nacional
Terminou em confusão o Benfica-Nacional, entre os jogadores e os treinadores de ambas as equipas.
Os desentendimentos começaram no meio-campo, logo após o apito final de Rui Costa. O treinador do Benfica, Jorge Jesus, e o médio do Nacional Luís Alberto trocaram algumas provocações e foi Rui Costa, director desportivo dos encarnados, a pôr alguma calma na situação.
Na conferência de imprensa, Predrag Jokanovic, treinador do Nacional, recusou comentar a situação. Já Jorge Jesus referiu que foi separar Luís Alberto e Franco Jara.
"A BOLA"


XENOFOBIA
O estigma social de ser leproso
A lepra é uma doença que, em Portugal, foi erradicada há vários anos. Ainda assim, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em 2009 registaram-se nove doentes no País.
Segundo os especialistas, os valores surgem associados a imigrantes, nomeadamente de África e do Brasil – o segundo país com mais casos no Mundo, – que já chegaram a Portugal com a doença. "Não havendo casos de resistência, a lepra é uma doença tratada em ambulatório, sem qualquer problema. Com um conjunto de antibióticos específicos, fazemos o tratamento, num período de tempo que varia entre os seis meses e os dois anos", explicou ao Correio da Manhã José Pagaimo, director do Serviço de ex-Hansenianos do Rovisco Pais – Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro, na Tocha, Cantanhede.
Actualmente, os doentes com Hansen (como também é conhecida a lepra) são detectados em consultas de rotina, devido a alguns sintomas, nomeadamente o "aparecimento de manchas na pele". Contudo, durante décadas, os portugueses diagnosticados com lepra eram enviados para o Rovisco Pais. Milhares de pessoas passaram pela antiga leprosaria da Tocha, criada em 1947 para albergar os leprosos do País e das ex-colónias.
"CORREIO DA MANHÃ"

INSCREVE-TE NA UNIVERSIDADE E MATRICULA-TE NUM PARTIDO
Três décadas de boycracia. 
Em Portugal nunca faltaram jobs
Estudo conclui que empresas públicas aumentam o número de contratações imediatamente antes e depois das mudanças de governo

"No jobs for the boys", foi a famosa tirada de António Guterres na primeira reunião da direcção do PS depois da vitória nas legislativas de 1995. O aviso tinha o objectivo de acalmar o apetite do aparelho socialista, afastado há dez anos do poder. No entanto, os números mostram que os boys não só têm um apetite insaciável, como sempre tiveram jobs. Os períodos imediatamente antes e depois de todas as eleições legislativas entre 1980 e 2008 foram aqueles em que as empresas públicas mais trabalhadores contrataram. "É evidente que são casos de compadrio ou nepotismo."
A conclusão é de Pedro Martins, professor de Economia Aplicada na Faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres, que realizou o estudo. "Os nossos resultados indicam um impacto sistemático do ciclo político nos timings das empresas públicas em Portugal", diz o estudo. "Encontramos provas significativas de um grande aumento de contratações logo a seguir a um novo governo tomar posse, principalmente se for de uma cor política diferente (esquerda ou direita) do governo anterior. Além disso, as contratações tendem a aumentar antes de o novo governo tomar posse, independentemente do resultado das eleições."
A análise de Pedro Martins recua 30 anos e, segundo o investigador, é a primeira a provar empiricamente a existência deste tipo de fenómeno. Foram consideradas empresas públicas aquelas em que o Estado detém ou detinha pelo menos 50% do capital accionista. Para evitar que os resultados fossem influenciados pela evolução da economia ou por efeitos sazonais, as empresas privadas foram incluídas como grupo de controlo. As observações mostram que nestas empresas se assiste ao efeito contrário: uma mudança nos cargos de topo tem como resultado um abrandamento das contratações "porque a nova administração ainda se está a adaptar", diz.
Também segundo o estudo, nas empresas públicas, os contratados têm um ordenado em média 17% mais alto que nas privadas. São mais novos, com mais escolaridade e normalmente ocupam uma posição mais baixa na hierarquia. Ficam também mais tempo na empresa.
"i"

A ILUSÃO DOS HOLOFOTES
Um guia para o star-system português
Dantes, o sonho dos pais era que os filhos fossem doutores. Hoje querem que sejam famosos. É um mundo de ilusões, esse em que Renato Seabra 
e muitos jovens entram todos os dias.
Mal se entra no Fábulas, um dos cafés da moda no Chiado, é fácil reconhecer Elizaveta, mesmo sem nunca a ter visto antes: ela é modelo. Alta, magra e loira, tem, porém, outra característica que a torna inconfundível: a confiança no olhar. E, no entanto, Elizaveta Egorova, de 22 anos ("estou muito velha", diz ela), suspira de cansaço, porque terminou agora um trabalho de oito horas seguidas - uma sessão fotográfica intensa, extenuante e não-remunerada.
A agência de modelos em que se inscreveu, a Just, pediu-lhe em cima da hora para fazer o trabalho. Só depois Elizaveta percebeu que era de graça. Mas acha natural, porque todos ficam a ganhar - a agência fez um favor a um cliente e ela ganhou mais umas fotografias para o seu book. "Se conseguir ter muitas fotografias bonitas, vou facilmente arranjar outros trabalhos. Moda, publicidade, festas. Não me importo de experimentar tudo. Tenho curiosidade, e preciso de ganhar dinheiro."
Elizaveta é russa, mas já aprendeu as regras do estranho star-system português: é preciso trabalhar sem ganhar, para depois se ser pago por actividades que não são trabalho. Por exemplo, as festas. São as chamadas "presenças", em que o modelo recebe um cachet para simplesmente estar lá. Noutra época, dir-se-ia depreciativamente que estava a "fazer ofício de corpo presente", por analogia com o defunto na missa por sua alma. Hoje, esse papel é quase sinónimo de estar vivo. "Não me importaria nada", diz Elizaveta, "de estar três horas por dia numa festa, para ganhar a vida".
"PÚBLICO"

QUERIAM IR-LHE AO BOLSO...
Federação procura novo técnico
RAPOSO BORGES CONFIRMA SAÍDA
O diretor técnico nacional, José Barros, em conjunto com Sporting e Benfica, está já à procura de uma solução para substituir Raposo Borges, que nos últimos 16 anos liderou a Escola de Salto com Vara, que esta época funcionava na Nave do Estádio Nacional. O antigo recordista nacional, treinador dos melhores varistas nacionais, não aceitou a última proposta de Fernando Mota, que conseguira entretanto uma ajuda de Sporting e Benfica no sentido de reduzir o corte salarial que determinara para Raposo Borges e que fora extensivo à generalidade dos técnicos federativos. A Federação lamenta a saída de Raposo Borges a meio da época, tornando bastante difícil a substituição sem prejuízo para os atletas.
"RECORD"

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