21/02/2010

MANUEL DE ARRIAGA

Manuel de Arriaga
Manuel de Arriaga
Presidente de Portugal Flag of Portugal.svg
Mandato: 24 de Agosto de 1911 até
26 de Maio de 1915
Precedido por: Governo Provisório
Sucedido por: Teófilo Braga

Nascimento: 8 de Julho de 1840
Horta, Portugal
Falecimento: 5 de Março de 1917
Lisboa, Portugal
Primeira-dama: Lucrécia de Brito Furtado
Partido: Partido Republicano Português,
depois Partido Democrático
Profissão: Político

Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue (Horta, 8 de Julho de 1840Lisboa, 5 de Março de 1917) foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo sido sucedido por Teófilo Braga. Foi também escritor, poeta e um grande orador.

Estudou direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano, foi eleito quatro vezes, deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo directório fazia parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo. Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti-clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.

A 17 de Outubro de 1905, era nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantem o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais.

Foi deputado constituinte em 1911 e eleito Presidente da República - o primeiro chefe do Estado do novo regime. Tentou reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções: esforço sem resultados. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro.

Após o "golpe das espadas", em 1915, Arriaga convidou o general Pimenta de Castro a formar governo, uma decisão que deu origem ao descontentamento e a uma revolta com centenas de mortos que consegue derrubar o general formando uma junta militar que repõe a ordem.

Arriaga é então substituído pelo professor Teófilo Braga. Morria em Lisboa, dois anos depois.

Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia, cumprindo decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.

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