...mas tem de se esforçar muito
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mérito absoluto
Paulo Bento: «Mérito é dos jogadores» satisfeito com prestação dos pupilos
Paulo Bento era um homem feliz na hora de abordar as principais incidência do encontro entre Portugal e Dinamarca. O novo selecionador nacional levou a formação a um triunfo e, especialmente, a uma boa exibição, que dedicou aos jogadores e adeptos portugueses.
“Não podem existir segredos a desvendar em três dias com quatro treinos. Temos de dar o mérito a quem o tem de verdade, que são os jogadores, pela forma como se mostraram no jogo e pela simplicidade de processos que conseguiram. Fomos quase sempre dominadores, à exceção dos momentos a seguir ao golo da Dinamarca, mas este era um jogo que podia estar resolvido nessa fase, em função do nosso domínio e qualidade. Por isso tenho uma palavra de apreço para com os jogadores e para com o público que esteve no Dragão”, revelou.
Questionado sobre as possibilidades nacionais de carimbar o passaporte para o Euro’2012, Bento não fez promessas, mas foi avançando com as contas: “No dia da minha apresentação disse que o objetivo de Portugal era estar no Europeu. Passámos a primeira etapa... Aliás este jogo terá mais significado depois do jogo com a Islândia. Aí podemos ter 6 pontos nestes dois jogos.”
"RECORD"
democracia chinesa
Nobel da Paz Liu Xiaobo recebe visita da mulher
A mulher de Liu Xiaobo, o dissidente chinês a quem foi atribuído sexta-feira o Prémio Nobel da Paz, irá hoje visitá-lo e dar-lhe a notícia da distinção.
A agência espanhola Efe noticia que a poetisa Liu Xian negociou com as autoridades de Pequim o seu silêncio, e visitará hoje o marido na cadeia em Pequim, onde se encontra incomunicável.
Liu Xian foi obrigada sexta-feira a sair da sua residência de forma sigilosa e debaixo de forte vigilância policial, escapando assim às centenas de jornalistas que a esperavam à saída do seu apartamento para comentar a distinção.
A Efe cita fontes dissidentes segundo as quais, a poetisa negociou o seu silêncio em troca de poder visitar hoje o marido e informá-lo do prémio. Todavia Xian prestou declarações a alguns meios de comunicação social e enviou um comunicado em que expressa o seu agradecimento e pede a liberdade de Liu.
Há 11 anos na cadeia por ter apelado à democracia
O jornalista dissidente Wang Jinbo, afirmou que Liu Xian viaja sob custódia, acompanhada pelo irmão, desde a localidade de Jinzhou na província de Liaoning, a 480 quilómetros a noroeste da capital chinesa, onde o marido cumpre 11 anos de cadeia, desde dezembro passado, por ter apelado publicamente à democracia.
O mesmo jornalista afirmou que hoje de manhã foi aumentado o sistema de segurança em redor da penitenciária, tendo alguns acessos sido bloqueados.
"EXPRESSO"
só faltam cinco anos
FMI avisa que Portugal será
a pior economia da União Europeia em 2015
Daqui a cinco anos, Portugal será o país que vai ficar pior na fotografia da Europa tirada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de entrar em recessão no próximo ano, a economia vai voltar a crescer em 2012, mas a um ritmo mais lento do que qualquer outro país da União Europeia (UE). Além disso, terá o maior défice orçamental e externo, a quarta pior taxa de desemprego e a quinta maior dívida pública da UE. E já nem mesmo poderá consolar-se com a situação da Grécia, que voltará a crescer acima de dois por cento já em 2013.
Nas suas previsões semestrais apresentadas na passada quarta-feira, o FMI reservou para Portugal o seu cenário mais pessimista. A própria previsão de estagnação para 2011 foi revista em baixa por um dos directores da organização, por não incluir as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Mas, mesmo sem contabilizar o impacto que a nova dose de contenção orçamental terá na economia, as previsões do FMI são já as mais pessimistas de toda a União Europeia.
Logo a partir de 2012 e até 2015 (que é até onde vão as projecções do FMI), Portugal será o país que vai crescer menos na UE. Daqui a cinco anos, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentará uns tímidos 1,2 por cento, menos de metade da média prevista para os 27 países da UE (2,77 por cento). A Espanha e a Irlanda, dois países que, tal como Portugal, têm sofrido o ataque dos mercados internacionais sobre a dívida pública, vão regressar ao crescimento já no próximo ano e, em 2015, estarão a crescer 2,01 e 3,49 por cento, respectivamente.
Até a Grécia, que desencadeou a turbulência nos mercados internacionais da dívida pública e teve mesmo de recorrer à ajuda da UE e do FMI, vai recuperar mais rapidamente do que Portugal. Após um plano agressivo de austeridade que manterá o país em recessão no próximo ano, a economia grega terá um crescimento duas vezes superior ao da economia portuguesa em 2015. Nos anos anteriores, a diferença entre os dois países será pouco menor.
Do mesmo modo, a Grécia conseguirá reduzir progressivamente o seu défice até 2015, à semelhança de outros países que estiveram no epicentro da crise da dívida pública como a Espanha e a Irlanda. Portugal só conseguirá atenuar o desequilíbrio das contas públicas até 2013. A partir de 2014, ano em que começam a cair as primeiras facturas das parcerias público-privadas relativas às cinco novas subconcessões da Estradas de Portugal, o défice voltará a subir. Em 2015, atingirá 5,82 por cento do PIB, o pior nível da UE e bastante acima do compromisso de três por cento firmado com a Comissão Europeia.
Uma trajectória semelhante será seguida pelo défice externo português que, já no próximo ano, deverá ultrapassar o da Grécia como o pior entre os países da UE. O cenário vai manter-se até 2015, apesar de o défice ir baixando ano após ano. Na dívida pública, Portugal vai manter-se um dos países com piores indicadores em 2015, apresentando o quinto maior nível de endividamento do Estado na UE, depois de Grécia, Itália, Bélgica e Irlanda.
Recorde no desemprego
Quanto ao desemprego, é e continuará a ser o calcanhar de Aquiles da economia portuguesa. O FMI prevê que a taxa de desemprego bata um novo recorde em 2012, atingindo os 11,6 por cento da população activa. Só a partir daí, o número de pessoas sem trabalho começará a diminuir, atingindo 10,8 por cento em 2015. Ainda assim, esta será a quarta pior taxa de desemprego da UE, depois da de Espanha (15,3), Grécia (13,4) e Letónia (13).
Os dados do FMI mostram ainda que Portugal é um dos quatro países da zona euro que mais viu aumentar o número de desempregados entre 2008 e 2015. No espaço de sete anos, a taxa de desemprego subiu 3,1 pontos percentuais. Nos países da moeda única, só a Grécia, a Espanha e a Irlanda tiveram aumentos superiores.
A agravar o cenário, Portugal não conseguirá recuperar os postos de trabalho perdidos na sequência da crise económica e financeira dos últimos anos, chegando a 2015 com uma taxa de desemprego bastante superior à registada em 2008 - 10,83 contra 7,74 por cento.
Partindo dos actuais números da população activa, isso significa que, daqui a cinco anos, haveria 604 mil de desempregados, ou seja, mais do que os actuais 590 mil. O próprio Banco de Portugal, quando lançou anteontem as suas últimas previsões para a economia, alertou que o desemprego iria continuar a subir "num futuro próximo". Isto irá estrangular o consumo privado e o investimento, comprometendo o crescimento da economia.
A piorar a situação, as previsões de desemprego do FMI não contabilizam o impacto das novas medidas de austeridade, anunciadas na semana passada pelo Governo. Com um corte de cinco por cento na massa salarial da função pública, com o congelamento das pensões e com um aumento do IVA para 23 por cento, entre outras medidas, dificilmente o mercado de trabalho conseguirá dar sinais de retoma nos tempos mais próximos.
"PÚBLICO"
temer é igual a ter a certeza
Durão teme que país vá de "mal a péssimo"
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apelou "aos partidos com responsabilidades para que cheguem a um acordo" para a aprovação do Orçamento do Estado. Por outro lado, o PSD está preparado para votar contra o Orçamento para 2011.
"Se o acordo não acontecer, a situação, que é muito má, tornar-se-á péssima, com consequências que serão imediatamente sentidas por Portugal no seu conjunto", frisou Durão Barroso à margem da entrega do prémio D. Dinis 2009 aos autores de "História de Portugal" (Rui Ramos, Bernardo de Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro), atribuído pela Fundação Casa de Mateus.
"Qualquer país tem de ter um Orçamento. E um país como Portugal tem de ter um Orçamento que cumpra determinados objectivos, de maneira a recuperar a confiança nas finanças públicas", sublinhou, salientando que "cabe ao Parlamento tomar as medidas adequadas", desde que ajudem a recuperar a confiança dos mercados internacionais em Portugal.
Cumprir compromissos
"É importante que Portugal dê sinais de confiança na recuperação da sua economia. Não só que cumpra os compromissos que tem, mas também que recupere a confiança dos mercados internacionais", acrescentou Barroso, que frisou por mais de uma vez que não quer interferir na política interna portuguesa, nem sequer comentar a posição deste ou daquele partido político.
Porém, acentuou que "o país está numa situação difícil", sendo taxativo: "Espero que as forças políticas com responsabilidade cheguem a um acordo para recuperar a confiança nas finanças públicas e na economia portuguesa. Porque se a situação já é má, ela ficará extremamente difícil se não se encontrar uma solução, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis, para as classes sociais que vivem com maior dificuldade".
Apesar de tudo, Durão Barroso afirmou-se "seguro que Portugal ultrapassará estas dificuldades".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
são estas irrelevâncias que, por serem muitas, nos lixam
Faltam colocar 403 professores nas escolas
O secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura, afirmou esta quinta-feira que estão por colocar 403 professores, "uma irrelevância estatística", e que nunca existiram tantos psicólogos nas escolas.
Numa interpelação ao Governo sobre Educação convocada pelo CDS-PP, os deputados questionaram insistentemente a ministra da tutela, Isabel Alçada, sobre as consequências das medidas de austeridade nas contratações de professores, auxiliares de acção educativa e psicólogos nas escolas.
Isabel Alçada não respondeu, acabando por ser o secretário de Estado Adjunto da Educação a afirmar que "o Ministério da Educação está sensível à situação dos docentes contratados", sem referir como as limitações de contratações na Função Pública se reflectirão na Educação.
Alexandre Ventura afirmou também que "todo o processo de colocação de docentes decorreu com uma assinalável normalidade", estando por colocar 258 professores da bolsa de recrutamento e 145 ao nível de contratação de escola.
"CORREIO DA MANHÃ"
não prova coisa nenhuma
«Vitória prova qualidade de Paulo Bento»
- Pedro Caixinha
O treinador do União de Leiria, Pedro Caixinha, considerou que a vitória de Portugal frente à Dinamarca prova o acerto na escolha do novo seleccionador.
«Uma vitória é sempre positiva e nesta altura era absolutamente necessária para Portugal», afirmou o técnico leiriense. E elogiou o seleccionador.
«Foi uma escolha indicada, feita no momento certo e esta vitória contundente prova a qualidade do Paulo Bento», refeiru.
" A BOLA"
qual será o tacho que lhe está reservado???
Sócrates apresenta demissão
em Belém a 29 de Outubro.
Mais uma data a fixar para a história da política nacional: no dia 29 de Outubro, uma sexta-feira, o PSD chumbará o Orçamento do Estado e o primeiro-ministro irá a Belém pedir a demissão do cargo e passar para o Presidente da República a resolução do imbróglio - como, segundo a Constituição, a realização de novas eleições só será possível depois da posse do novo Presidente, na melhor das hipóteses em Maio, resta a Cavaco Silva a possibilidade de encontrar um novo executivo por via parlamentar.
José Sócrates vai sugerir que não seja o PS a formar o novo governo, mas sim o PSD. O caminho está aberto para um sucedâneo de "governo de iniciativa presidencial" - figura que já não existe na Constituição -, que possa contar com o apoio maioritário do parlamento. No horizonte político poderá estar um remake do governo dos 100 dias de Maria de Lurdes Pintassilgo, que serviu para gerir o país à espera das eleições seguintes.
As pressões sobre o líder do PSD para viabilizar o Orçamento através da abstenção são gigantescas, mas Pedro Passos Coelho está impassível - e ferozmente determinado a não recuar no compromisso que já assumiu publicamente. Chumbará um Orçamento com aumento de impostos, ainda que o próprio Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirme que com o chumbo "a situação de muito má se torna péssima e as consequências serão sentidas de imediato". A proposta avançada pelo PSD, de aceitar o aumento do IVA para 23% se o governo reduzisse a taxa social única, foi recusada. O ministro das Finanças diz que seria uma medida "em que se dava com uma mão e tirava com outra" e que "não ajuda a reduzir o défice" ao não contribuir para aumentar a receita do Estado. Teixeira dos Santos reforçou: "Se nós propusemos aumentar o IVA é porque precisamos da receita. Não aumentámos para pôr o PSD maldisposto.
"i"
lambões...
DGCI gasta 220 mil euros a
comemorar aniversário
O organismo responsável pela cobrança de impostos fez gastos elevados na celebração dos seus 160 anos.
Mais de 220 mil euros foi quanto a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) gastou nas comemorações dos seus 160 anos. Estas despesas - que datam de Novembro de 2009 - incluem os gastos do jantar pago a todos os directores das Finanças, mas não contemplam as despesas de pernoita de cerca de 900 pessoas que se deslocaram a Lisboa para assistir às comemorações, o que ainda poderá adensar mais o valor.
Confirmados pelo DN estão mais de 220 mil euros, que constam dos contratos no site governamental Base, onde se acumulam despesas públicas avultadas que vão desde jantares a arranjos florais.
Após ter sido ontem divulgado o valor de um jantar da ANACOM no valor de 150 mil euros a propósito do 20.º aniversário, agora são os contratos da DGCI (entidade que cobra os impostos, tutelada pelo Ministério das Finanças) a mostrar que este organismo foi ainda mais dispendioso nas comemorações dos seus 160 anos.
Nestes 220 mil euros estão incluídos os gastos de um luxuoso jantar, no valor de 73 mil euros, no qual foram solicitados os serviços da Casa do Marquês. A conferência realizada pela DGCI, no âmbito destas comemorações, também não ficou barata aos bolsos dos contribuintes: custou 47 mil euros, o que inclui o aluguer do Pavilhão Atlântico.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
a corrida ao tacho
Partidos já preparam eleições em Maio
José Sócrates aposta em penalizar o PSD pela queda do Governo, caso o Orçamento do Estado (OE) para 2011 seja rejeitado na Assembleia da República. O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, (que almoçou esta semana com Manuela Ferreira Leite) recusa mais carga fiscal e chumbará o OE. Portas Portas, líder do CDS, também não aceita aumento de impostos.
A perspectiva sombria de 2011 - o FMI considera inevitável a recessão em Portugal enquanto o Banco de Portugal duvida da eficácia do pacote de austeridade - alimenta cálculos no PS sobre as vantagens na antecipação de legislativas.
Quanto mais cedo, menos mal estará a economia e também o bolso dos portugueses. José Sócrates, ao lançar a ameaça da demissão caso o OE não seja aprovado, vem mostrar ao mesmo tempo que esses cálculos são feitos pelo seu núcleo duro.
Neste cenário, uma das hipóteses seria Sócrates apresentar a demissão ao PR e deixar o Governo nas mãos de Teixeira dos Santos. Sócrates continuaria a mandar no PS e seria o candidato a primeiro-ministro nas legislativas, responsabilizando a oposição (PSD e CDS) pela crise política e económica.
Esta semana, contudo, o Governo renovou os apelos ao PSD para que desfaça o seu «tabu» sobre o sentido de voto no orçamento.
«O país precisa do Orçamento. É uma questão de interesse do País, não é altura para estar a pensar em interesses partidários», afirmou o líder parlamentar, Francisco Assis, ao SOL.
"SOL"
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