28/09/2010

TENHA UM BOM DIA............


...e assista ás palhaçadas políticas

compre jornais

à procura do tacho
Rogério Alves e Souto atentos a Bettencourt
A contestação a José Eduardo Bettencourt nos corredores de Alvalade é notória e são muitos os encontros de bastidores entre os notáveis do clube, que se dizem preocupados com o futuro leonino e atentos à atual situação. Entre os vários movimentos que se começam a desenhar, dois ganham mais força: o atual presidente da mesa da assembleia geral da SAD, Rogério Alves, e Pedro Pinto Souto, o homem que se sentiu traído por Bettencourt nas 
últimas eleições, acabando por desistir da corrida.
Rogério Alves tem recebido várias sondagens no sentido de se perfilar como alternativa a JEB caso as coisas continuem a correr mal no plano desportivo e esteve recentemente em vários encontros de notáveis leoninos que procuram soluções para o futuro, tendo cada vez menos certezas de que Bettencourt é o homem certo para levar o Sporting novamente às vitórias. Entre os apoiantes, o antigo bastonário da Ordem dos Advogados encontra elementos ligados ao conselho diretivo de Soares Franco e jovens lobos da oposição que entendem que Paulo Pereira Cristóvão não tem condições para chegar à presidência.
"RECORD"

vale mais tarde...
Ministra do Ambiente admite criar taxas 
para combater a especulação imobiliária
Proprietários privados poderão ter de pagar pelas mais-valias criadas através de decisões administrativas, como planos ou projectos públicos.
Taxas contra a especulação imobiliária e um fundo para compensar quem não pode dispor livremente dos seus terrenos. Estas duas ideias são vistas como necessárias pela ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, 
Dulce Pássaro, que ontem lançou um processo de discussão 
pública da revisão da Lei dos Solos.
Dulce Pássaro admitiu a criação de taxas sobre os lucros dos proprietários privados cujos terrenos tenham sido valorizados por actos administrativos ou investimentos públicos. "É um dos instrumentos que nos outros países é usado. Parece-nos que terá de acontecer", disse a ministra, em Lisboa, à margem da cerimónia de lançamento da discussão. Uma taxa seria "uma forma de incentivar que terrenos urbanos não estejam parados à espera de mais oferta".
Nem a actual Lei dos Solos, que é de 1976, nem a legislação subsequente sobre o ordenamento do território foram capazes de travar a especulação imobiliária e a desordem na ocupação do solo em Portugal. Terrenos são facilmente valorizados por planos ou projectos públicos. "E os proprietários, que nada fizeram para esta valorização, apropriam-se destas mais-valias", afirmou Dulce Pássaro.
Em outros casos, ocorre o contrário: normas e planos desvalorizam propriedades, por limitarem o seu uso. "Terá de haver um instrumento financeiro de compensação que dê justeza às várias utilizações do solo", afirmou Dulce Pássaro. "Este fundo financeiro terá de ser suprido por parte das mais-valias que resultam também de investimentos públicos que beneficiam terrenos privados", completou.
"PÚBLICO"

o País real
Revolver o lixo em busca de comida
Passam poucos minutos das 20 horas quando os funcionários de um supermercado, na Baixa de Coimbra, põem na rua caixotes do lixo com sobras de comida. Ainda não viraram costas e já há pessoas a revolvê-los para matar a fome. De dia, à vista de quem passa. "Não tenho trabalho", diz ao JN, em tom de justificação, um jovem romeno, de 23 anos, com três filhos. Bananas, maçãs, fiambre, 
por vezes frango, eis o que leva dali.
Como ele, há mais pessoas a procurar alimentos no lixo, imigrantes e portugueses, garante. Não é preciso estar especialmente atento para ver gente retirar sacos dos contentores até encontrar peças de fruta, 
croissants ou bolos embalados.
Maria (chamemos-lhe assim) está de passagem e aproveita para levar uns bocados de leitão - para os cães, sublinha. Diz que é frequente ver pessoas tirar restos de comida dos contentores, mas para si mesmas. 
“Quem tem fome tem de comer, nem que seja do lixo”, observa.
Jorge Alves, presidente da Direcção Nacional da Associação Integrar, com sede em Coimbra, conhece o cenário, presenciou-o. “Acho que é desespero, já”, explica, frisando que as equipas de rua da Integrar estão atentas e em processo de abordagem a essas pessoas - que podem ter entre 18 e 80 anos -, com o intuito de as apoiar e encaminhar para espaços como a Cozinha Económica.
De acordo com Jorge Alves, “tem-se notado um aumento muito grande do número de pessoas à procura de comida em contentores do lixo”, em Coimbra. Em especial, na Baixa, junto de supermercados, ao anoitecer, quando “há menos circulação e não são tão visíveis”. 
Nota-se, sobretudo, desde o final do ano passado.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

fica a miséria mais cara

Leite e carne mais caros
O ministro da Agricultura, António Serrano, disse ontem, em Bruxelas, que a subida dos preços de alimentos como leite, pão e carne será inevitável se o preço dos cereais continuar a subir. Serrano defendeu a intervenção da Comissão Europeia no mercado internacional dos cereais.
"É uma inevitabilidade a subida de preços de produtos alimentares junto dos consumidores se continuar a aumentar o dos cereais", disse o ministro no final de uma reunião com os seus homólogos dos 27. Em Bruxelas, o ministro português da Agricultura deixou um apelo. "A Comissão Europeia poderá fazer alguma intervenção no mercado dos cereais disponibilizando stocks para fazer baixar os preços", disse António Serrano.
José Campos Oliveira, presidente dos Produtores de Leite e Carne (Leicar), saudou a iniciativa do ministro. "O pedido para a intervenção no mercado dos cereais justifica-se, e o Governo tem o dever de defender os interesses dos produtores nacionais", disse ao Correio da Manhã. O responsável da Leicar salientou que na Europa os maiores produtores são a Alemanha, a França e a Espanha, e que aqueles países podem disponibilizar stocks.
José Campos Oliveira alertou ainda para o risco de os produtores de leite e de carne estarem à beira da falência.
"CORREIO DA MANHÃ"

parabéns pelo exemplo de trabalho
Dragões celebram 117 anos
O FC Porto celebra hoje 117 anos de existência e a data será devidamente assinalada pelo clube, logo pela manhã, com uma cerimónia no Estádio do Dragão, onde, às 9.30 horas, será hasteado o estandarte portista 
junto à entrada principal do recinto.
Mais tarde, pelas 11 horas, os altos responsáveis do clube vão reunir-se novamente numa missa em memória de dirigentes, treinadores, atletas e associados já falecidos. Como é habitual, a Igreja das Antas será o local deste evento religioso, a que deverá comparecer, como sempre, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa.
O 117.º aniversário dos dragões coincide com o dia da viagem da equipa principal do futebol dos azuis e brancos para a Bulgária, onde há jogo depois de amanhã, frente ao CSKA. O programa das festas é mais sucinto, mas a Direcção aproveitará bem a manhã para assinalar esta data obrigatória no calendário do clube.
"A BOLA"

bons negócios
Banca paga mais de 40 milhões 
para "guardar" dinheiro da PT
A banca deverá pagar 42 milhões de euros líquidos à Portugal Telecom por ficar com a guarda dos 4,5 mil milhões de euros que a operadora recebeu ontem da Telefónica, pela venda da sua posição na brasileira Vivo. Um valor correspondente à remuneração de uma aplicação a prazo e que, quando estão em causa várias centenas de milhões de euros, poderá ser equivalente à soma da euribor 
mais um "spread" em redor dos dois pontos percentuais, 
apurou o Negócios junto de fontes financeiras.
Os cálculos realizados pelo Negócios partem do pressuposto de que 
a maior parte do valor já recebido, 2,5 mil milhões de euros, 
permanecerá aplicado na banca por um período de seis meses.
Tendo em conta a cotação de ontem da euribor a seis meses acrescida de um "spread" de 2 pontos percentuais (totalizando 3,138%), esta fatia do cheque pode render 39,23 milhões de euros brutos em juros. Quanto aos restantes dois mil milhões, partiu-se do princípio que permanecerão depositados até ao final do ano, altura em que a PT poderá ter de pagar a primeira tranche do investimento a realizar na operadora móvel brasileira Oi. Se for remunerada a uma taxa igual à euribor a três meses mais um "spread" de 2 pontos percentuais (o que perfaz 2,879%), o juro bruto desta aplicação será de quase 14,4 milhões.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

lixarem-nos é inevitável

Aumentar impostos ou cortar salários. 
Uma coisa ou outra é inevitável
Os economistas portugueses consideram inevitável uma de duas medidas para fazer descer o défice para 4,6% do PIB em 2011: aumento da carga fiscal ou cortes nos salários da Função Pública. Com a OCDE a recomendar um aumento de impostos e o governo a preparar uma subida do IVA para 23%, aceitando o congelamento salarial, um dos dois caminhos parece ser incontornável.
Os impostos foram o motivo da ruptura das negociações entre o governo e o PSD, com os sociais-democratas a recusarem um novo aumento da carga fiscal para o próximo ano. No entanto, alguns economistas têm apontado o aumento do IVA como uma necessidade em 2011 para fazer face ao ano mais exigente no que diz respeito à redução do défice. "Temo que possa ser uma inevitabilidade mexer no IVA", afirma ao i Miguel Beleza, ex-ministro das Finanças do governo de Cavaco Silva. "Não concordo com o aumento, mas percebo que seja 
muito difícil cumprir a meta do défice sem ele."
Uma opinião partilhada por Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI. "É muito difícil cumprir as metas sem aumentar os impostos e, neste momento, o aumento do IVA é o mais provável", explicou. João Amaral Tomaz, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais concorda. "A aplicação exclusiva de medidas pelo lado da despesa não chega. É preciso fazer alguma coisa do lado da receita".
O governo tem sustentado a sua argumentação precisamente nesta ideia de que cortar na despesa não chega para atingir os objectivos. Na semana passada, o ministro das Finanças perguntou mesmo ao PSD: "Digam onde podemos cortar 4500 milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?", defendendo a necessidade de receitas adicionais.
"A ideia de que os impostos não podem aumentar nem um cêntimo é desastrosa. É preciso alguma flexibilidade, mas é bom que não aumentem muito", afirmou o antigo ministro das Finanças José da Silva Lopes, à margem da apresentação do relatório da OCDE.
"i"

porque não fazem a cimeira no Afeganistão?
Estado gasta cinco milhões 
sem concurso para a PSP
As autoridades estão a levar muito a sério as ameaças 
à Cimeira da NATO em Novembro e reforçaram o equipamento à PSP.
O Ministério da Administração Interna (MAI) autorizou um reforço extraordinário do orçamento da PSP, no valor de cerca de cinco milhões de euros, para a aquisição de vário equipamento e material de ordem pública que vai ser usado na segurança da Cimeira da NATO, a 19 e 20 de Novembro.
A PSP será a entidade que se responsabilizará pela segurança do local do encontro, o Parque das Nações, onde vão estar presentes os principais líderes mundiais, incluindo o presidente norte-americano Barak Obama.
A Direcção Nacional da PSP tinha elaborado uma lista do equipamento que entendia ser necessário para assegurar a operação, mas só na semana passada foi dada luz verde pelo MAI. Ao que o DN apurou a verba foi "sacada" ao Governo Civil de Lisboa e as compras vão ser feitas por ajuste directo. Segundo explicou uma fonte da PSP, nestes casos o código da contratação pública permite esta fórmula, pois trata-se de "material crítico, de segurança, isento de concurso público". Neste caso, outra fundamentação possível para o ajuste directo, a urgência, não seria aceite pelo Tribunal de Contas, uma vez que a data da realização
da Cimeira é conhecida há mais de um ano. 
De qualquer forma, as contratações ainda carecem de ser verificadas pelo TC.
Os cinco milhões vão servir para comprar vário material de ordem pública, incluindo seis veículos antimotim, blindados, norte- -americanos. Estas viaturas servem para transportar e distribuir as equipas de intervenção para as chamadas "zonas quentes" de alteração de ordem pública. Têm capacidade para seis pessoas totalmente equipadas. São antibomba, antifogo, antiminas e são as utilizadas pelos militares norte-americanos e ingleses no Iraque. "A PSP deve ser a única polícia urbana da Europa que não tem estes veículos, essenciais para proteger as equipas policiais que se querem colocar num qualquer incidente de ordem pública, como um motim, ou uma manifestação violenta", explicou ao DN 
um oficial da PSP que está envolvido neste processo.
Além destes blindados, está também a ser comprado material de segurança mais sensível (de informação e contra-informação, bloqueio de telemóveis, etc.) e de protecção policial, como escudos, viseiras, capacetes, gás-pimenta, gás lacrimogéneo, barreiras de protecção para vedar toda a zona do Parque das Nações, estruturas móveis para montar check points de controlo de acessos.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

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