Diogo Freitas do Amaral | |
Primeiro-ministro de Portugal | |
Mandato: | 4 de dezembro de 1980 - 9 de janeiro de 1981 |
Precedido por: | Francisco Sá Carneiro |
Sucedido por: | Francisco Pinto Balsemão |
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Nascimento: | 21 de Julho de 1941 (68 anos) Póvoa de Varzim, Portugal |
Primeira-dama: | Maria José Salgado Sarmento de Matos |
Partido: | Partido do Centro Democrático Social (CDS) |
Profissão: | professor universitário e político |
Diogo Pinto de Freitas do Amaral (Póvoa de Varzim, 21 de Julho de 1941) é um político e professor universitário português.
É filho de Duarte Pinto de Carvalho Freitas do Amaral e de Maria Filomena de Campos Trocado.
Ingressou aos dezoito anos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde viria a fazer carreira. Em 1963 licenciou-se em Direito, em 1964 diplomou-se no Curso Complementar de Ciências Político-Económicas e, em 1967 doutorou-se em Ciências Jurídico-Políticas. Foi Assistente e Professor de Direito Administrativo, obtendo a Cátedra em 1984. Foi cinco vezes eleito presidente do Conselho Científico. Em 1996 esteve entre os fundadores da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde passou a ensinar e chegou a presidir à Comissão Instaladora, de 1996 a 1999. No dia 22 de Maio de 2007 leccionou, no grande auditório da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, a sua última aula, subordinada ao tema «Alterações do Direito Administrativo nos últimos 50 anos».
Após a Revolução dos Cravos envolveu-se na fundação do Partido do Centro Democrático Social, tornando-se presidente da Comissão Política Nacional até 1982 e, de novo, entre 1988 e 1991.
Entre 1974 e 1986 esteve activamente empenhado na vida política portuguesa em defesa da Democracia Cristã, exercendo o cargo de deputado à Assembleia da República, entre 1975 e 1983 e, novamente, de 1992 a 1993. Com a vitória da Aliança Democrática nas eleições legislativas de 1980, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro-Ministro do VI Governo Constitucional. Após a morte de Francisco Sá Carneiro, no acidente de Camarate, assume funções como Primeiro-Ministro (interino) do mesmo Governo, durante um mês. Integrou o VIII Governo Constitucional, como Ministro da Defesa Nacional. Candidato presidencial nas eleições de 1986, obteve o apoio do PSD e do seu CDS, atingindo 48,8% dos votos, próximos, mas insuficientes, face ao resultado obtido pelo socialista Mário Soares.
Foi presidente da Assembleia-Geral das Nações Unidas na 50ª sessão (1995).
Retirado nos últimos tempos da vida política activa, e declarando-se independente, a sua escolha como Ministro dos Negócios Estrangeiros do XVII Governo Constitucional (formado pelo PS) causou surpresa em Março de 2005. Contestou a polémica opção da administração norte-americana de George W. Bush ao invadir o Iraque, à revelia da Organização das Nações Unidas, posição criticada pelo centro-direita (PSD) e direita (CDS-PP), que tinham apoiado o conflito. Abandonou o cargo em Junho de 2006, por razões clínicas.
Escreveu uma biografia do rei Dom Afonso Henriques.
É casado com Maria José Salgado Sarmento de Matos, licenciada em Filosofia e têm quatro filhos.
Resultados eleitorais
Eleições presidenciais de 1986
Primeira volta - 26 de Janeiro de 1986
Candidato | votos | % | ||||
Freitas do Amaral | 2.629.597 |
| ||||
Mário Soares | 1.443.683 |
| ||||
Salgado Zenha | 1.185.867 |
| ||||
Maria de Lurdes Pintasilgo | 418.961 |
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[editar] Segunda volta - 16 de Fevereiro de 1986
Candidato | votos | % | ||||
Freitas do Amaral | 2.872.064 |
| ||||
Mário Soares | 3.010.756 |
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WIKIPÉDIA
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