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Hospitais privados apostam no turismo de saúde
Cirurgias plástica e ortopédica eleitas para atrair ingleses ao Algarve.
Unidades de Lisboa querem ser referência no estrangeiro
Cinco dias num hotel de cinco estrelas, para duas pessoas, com uma cirurgia plástica para aumentar o peito incluída: 5378 euros. É esta a oferta do grupo hospitais privados HPP. O objectivo é competir no mercado das "férias cirúrgicas", nas suas unidades no Algarve. O turismo de saúde é um mercado em que os europeus já gastam mais de 8 mil milhões de euros a nível europeu, mas tem pesos-pesados como o Brasil, Índia e Tailândia a liderar a nível global e Espanha e Holanda na Europa.
Outras unidades privadas, como o grupo Espírito Santo Saúde, estão a apostar na especializa-ção em determinas áreas, como a oncologia, para captar doentes na Europa.
Até porque, com a recém-anunciada mobilidade dos europeus
no acesso aos cuidados nos países da UE, a concorrência vai aumentar.
A aposta do grupo HPP é no turismo de saúde no Algarve: lançaram recentemente uma página na Internet onde os potenciais turistas/doentes podem escolher o procedimento, a equipa médica e também o hotel onde querem ficar. "A ideia surgiu porque alguns dos nossos clientes no Algarve são estrangeiros que passam cá parte do ano. E depois há o passa apalavra. Resolvemos aproveitar isso. Actualmente, 20% das pessoas que atendemos no Algarve são de outras nacionalidades", diz o administrador Paulo Neves. E nos últimos seis meses, desde que abriram o site, tiveram um aumento de 116% no peso de estrangeiros, embora não revelem valores, "por motivos de concorrência".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bancos são obrigados a revelar ao fisco juros das poupanças
As instituições bancárias vão ser obrigadas a revelar todos os anos quais os juros relativos a poupanças pagos a cada cliente. Governo acaba com parte do sigilo bancário.
A medida obriga ainda os bancos a executarem a lista relativamente aos rendimentos de 2009, avança o Jornal de Negócios. Segundo o jornal, estão em causa os depósitos bancários, os certificados de aforro, fundos de investimento ou seguros.
Segundo os especialistas ouvidos pelo Jornal de Negócios, a medida é ilegal. Os fiscalistas dizem que o governo está a fazer um desfalque nas regras do sigilo que protegem a informação bancária dos cidadãos. Isto porque, segundo os fiscalistas,
este tipo de alterações não pode ser feita por decreto-lei – saída directamente do governo -,
mas sim através de uma lei que passe pelo crivo da Assembleia da República.
Manuel Faustino, especialista em IRS, diz que os dados que as Finanças estão a exigir aos bancos estão protegidos pela lei do sigilo bancário: “Os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias não se enquadram nas condições estabelecidas na Lei Geral Tributária” e acrescenta que “legislar sobre o sigilo bancário é uma competência da Assembleia da República, não pode ser feito por decreto-lei.”
Opinião partilhada pelo advogado Pedro Amorim que diz que esta decisão representa uma “devassa da vida dos cidadãos.”
"i"
Crianças são quem tem maior risco de pobreza
Uma em cada cinco crianças portugueses vive numa família com rendimento abaixo do limiar de pobreza, o que faz das crianças até aos 17 anos o grupo com maior risco de pobreza em Portugal. Os números dizem que 23,5% das crianças correm esse perigo.
O indicador de risco de pobreza infantil em Portugal tinha vindo a baixar paulatinamente nos últimos quatro anos, mas em 2008 – ano a que respeitam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) – houve uma inflexão da trajectória e o
risco de pobreza subiu para um valor acima do que se registava em 2005 (23,2%).
Se em 2007 o risco de pobreza infantil estava nos 20,8% , em 2008
passou a atingir 23,5% das crianças e adolescentes.
“Um enorme retrocesso”, admite, ao JN, Amélia Bastos, professora no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e que tem em mãos um estudo que visa apontar medidas de combate à pobreza infantil em Portugal, a apresentar na primeira quinzena de Novembro.
Segundo a investigadora, “é ao nível da pobreza infantil que se nota um menor impacto das políticas sociais”, o que pode indiciar que são insuficientes ou desadequadas.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Abre os olhos, Portugal
São muitas coincidências: quatro árbitros que falam castelhano a dirigir os jogos lusos. Não há juízes europeus no Mundial para um jogo entre europeus?
E se a candidatura Espanha-Portugal der o estouro?
Até pode ser que não aconteça nada, até pode ser que o jogo não tenha casos e que o vencedor seja mesmo o melhor, ou o mais feliz, até pode ser que a visão antes do Espanha-Portugal nada tenha de fantasmagórica, mas que há muitas coincidências, lá isso há.
E porque desde antanho sempre se ouviu dizer que de Espanha
nem bons ventos nem bons casamentos,
porque não Portugal ficar de pé atrás e estar de olhos bem abertos para não ser torpedeado?
É indiscutível o potencial futebolístico da Espanha, mas será Portugal assim um parente tão pobre ao lado do seu vizinho, pelo menos nos domínios do futebol? É evidente que não, mesmo aceitando-se que os espanhóis são os campeões da Europa e que o facto de a Selecção Nacional estar no 3.º lugar do ranking mundial contar muito pouco. Só conta pelo potencial da equipa, porque ao nível das outras questões em que o futebol se movimenta, tem poder e decide, o nosso país,
lamentavelmente, deve estar para aí no 300.º posto.
Tudo isto porquê? Porque não pode passar despercebido o facto de o quarto jogo da Selecção Nacional no Mundial ir ser dirigido por mais um juiz que domina o castelhano.
"A BOLA"
O mês tem mais dias do que dinheiro e o futuro continuará a ser igual
Estudo da Tese coordenado pelo ISCTE revela que quase um terço das famílias portuguesas vive num limbo. Dizem que estão "em stand-by", mas já entraram numa curva descendente.
São gente vulgar. Não estão classificados oficialmente como pobres, a maioria ainda não perdeu o emprego, têm filhos a cargo e uma dificuldade comum em conseguir chegar ao fim do mês sem percalços de maior. Um estudo da Tese - Associação para o Desenvolvimento, que será hoje apresentado em Lisboa, mostra quem são e como vivem estas "famílias-sanduíche" - uma noção aplicada a agregados que beneficiam de "demasiados recursos para aceder a prestações sociais", mas que experimentam particulares dificuldades" em conseguir responder às despesas usuais.
Os adultos que integram estes agregados ganham por mês entre 379 e 799 euros - estão por isso acima do limar da pobreza, uma linha que separa quem ganha mais ou menos do que 60 por cento do rendimento médio - e representam 31 por cento dos agregados residentes em Portugal. Outros 20,1 por cento estão classificados como pobres
"PÚBLICO"
Cadeias à beira da sobrelotação
O aumento do número de reclusos verificado nos últimos meses deixou o sistema prisional à beira da ruptura. As cadeias só têm capacidade para mais 380 presos e o ambiente tem vindo a degradar-se, com a entrada de pessoas cada vez mais jovens e de grupos criminosos organizados.
Para fazer face a estas mudanças conjunturais, os guardas prisionais pediram ontem, em Matosinhos, a contratação de mais efectivos e o reconhecimento do
Corpo da Guarda Prisional como órgão de polícia criminal.
"As cadeias estão próximo do limite máximo e, nos últimos sete anos, entraram apenas 78 novos guardas", disse ao CM o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves.
Em 2007, quando foi feita a revisão do Código de Processo Penal (CPP), estavam nas prisões 11 587 reclusos. A alteração permitiu uma redução significativa da população prisional, mas por pouco tempo. Os dados actuais, relativos a 15 de Junho, demonstram que o número de presos (11 538) voltou a aumentar. E que a taxa de ocupação é agora de 95,5 por cento.
"CORREIO DA MANHÃ"
Menos apoio social, cultura e obras: o preço da crise nas autarquias
As 308 autarquias do País vão ter de viver este ano com menos 100 milhões de euros. A tesourada no orçamento foi decidida recentemente pelo Governo e é uma forma de pôr o poder local a contribuir para o esforço de redução do défice de 9,4% para os 7,3% do PIB.
Mas para a maioria dos autarcas, esta solidariedade forçada a que se viram obrigados vai ter consequências: menos festas populares, menos oferta cultural, menos investimento público e menos assistência social.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Supermercados não aumentam preços
Boas notícias para quem faz compras no Lidl, Intermarché e E. Leclerc: os preços vão manter-se inalteráveis, apesar de o IVA subir um ponto percentual a partir do próximo dia 1 de julho.
Ouvidos pela agência Lusa, os porta-vozes das cadeias de supermercados explicaram o motivo das suas posições. "Perante a situação difícil que o país atravessa, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os portugueses", disse uma responsável da cadeia alemã Lidl. A mesma justificação é dada também pelo Intermarché, do grupo Os Mosqueteiros, que sublinha ter o "intuito de melhorar a economia doméstica".
A medida tomada pelas superfícies comerciais já foi criticada pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL). "O facto de o Lidl ter anunciado que ia agir dessa forma, está a ser usado como argumento pelas restantes cadeias de distribuição para dizer que não poderiam ter uma posição competitiva diferente", afirmou o secretário-geral da ANIL, Pedro Pimentel.
Por seu lado, os grupos Auchan (que detém o Jumbo e o Pão de Açúcar), Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Modelo e Continente) assumem que apenas vão manter o compromisso com os seus clientes de "ter os melhores preços".
"RECORD"
Cirurgias plástica e ortopédica eleitas para atrair ingleses ao Algarve.
Unidades de Lisboa querem ser referência no estrangeiro
Cinco dias num hotel de cinco estrelas, para duas pessoas, com uma cirurgia plástica para aumentar o peito incluída: 5378 euros. É esta a oferta do grupo hospitais privados HPP. O objectivo é competir no mercado das "férias cirúrgicas", nas suas unidades no Algarve. O turismo de saúde é um mercado em que os europeus já gastam mais de 8 mil milhões de euros a nível europeu, mas tem pesos-pesados como o Brasil, Índia e Tailândia a liderar a nível global e Espanha e Holanda na Europa.
Outras unidades privadas, como o grupo Espírito Santo Saúde, estão a apostar na especializa-ção em determinas áreas, como a oncologia, para captar doentes na Europa.
Até porque, com a recém-anunciada mobilidade dos europeus
no acesso aos cuidados nos países da UE, a concorrência vai aumentar.
A aposta do grupo HPP é no turismo de saúde no Algarve: lançaram recentemente uma página na Internet onde os potenciais turistas/doentes podem escolher o procedimento, a equipa médica e também o hotel onde querem ficar. "A ideia surgiu porque alguns dos nossos clientes no Algarve são estrangeiros que passam cá parte do ano. E depois há o passa apalavra. Resolvemos aproveitar isso. Actualmente, 20% das pessoas que atendemos no Algarve são de outras nacionalidades", diz o administrador Paulo Neves. E nos últimos seis meses, desde que abriram o site, tiveram um aumento de 116% no peso de estrangeiros, embora não revelem valores, "por motivos de concorrência".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bancos são obrigados a revelar ao fisco juros das poupanças
As instituições bancárias vão ser obrigadas a revelar todos os anos quais os juros relativos a poupanças pagos a cada cliente. Governo acaba com parte do sigilo bancário.
A medida obriga ainda os bancos a executarem a lista relativamente aos rendimentos de 2009, avança o Jornal de Negócios. Segundo o jornal, estão em causa os depósitos bancários, os certificados de aforro, fundos de investimento ou seguros.
Segundo os especialistas ouvidos pelo Jornal de Negócios, a medida é ilegal. Os fiscalistas dizem que o governo está a fazer um desfalque nas regras do sigilo que protegem a informação bancária dos cidadãos. Isto porque, segundo os fiscalistas,
este tipo de alterações não pode ser feita por decreto-lei – saída directamente do governo -,
mas sim através de uma lei que passe pelo crivo da Assembleia da República.
Manuel Faustino, especialista em IRS, diz que os dados que as Finanças estão a exigir aos bancos estão protegidos pela lei do sigilo bancário: “Os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias não se enquadram nas condições estabelecidas na Lei Geral Tributária” e acrescenta que “legislar sobre o sigilo bancário é uma competência da Assembleia da República, não pode ser feito por decreto-lei.”
Opinião partilhada pelo advogado Pedro Amorim que diz que esta decisão representa uma “devassa da vida dos cidadãos.”
"i"
Crianças são quem tem maior risco de pobreza
Uma em cada cinco crianças portugueses vive numa família com rendimento abaixo do limiar de pobreza, o que faz das crianças até aos 17 anos o grupo com maior risco de pobreza em Portugal. Os números dizem que 23,5% das crianças correm esse perigo.
O indicador de risco de pobreza infantil em Portugal tinha vindo a baixar paulatinamente nos últimos quatro anos, mas em 2008 – ano a que respeitam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) – houve uma inflexão da trajectória e o
risco de pobreza subiu para um valor acima do que se registava em 2005 (23,2%).
Se em 2007 o risco de pobreza infantil estava nos 20,8% , em 2008
passou a atingir 23,5% das crianças e adolescentes.
“Um enorme retrocesso”, admite, ao JN, Amélia Bastos, professora no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e que tem em mãos um estudo que visa apontar medidas de combate à pobreza infantil em Portugal, a apresentar na primeira quinzena de Novembro.
Segundo a investigadora, “é ao nível da pobreza infantil que se nota um menor impacto das políticas sociais”, o que pode indiciar que são insuficientes ou desadequadas.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Abre os olhos, Portugal
São muitas coincidências: quatro árbitros que falam castelhano a dirigir os jogos lusos. Não há juízes europeus no Mundial para um jogo entre europeus?
E se a candidatura Espanha-Portugal der o estouro?
Até pode ser que não aconteça nada, até pode ser que o jogo não tenha casos e que o vencedor seja mesmo o melhor, ou o mais feliz, até pode ser que a visão antes do Espanha-Portugal nada tenha de fantasmagórica, mas que há muitas coincidências, lá isso há.
E porque desde antanho sempre se ouviu dizer que de Espanha
nem bons ventos nem bons casamentos,
porque não Portugal ficar de pé atrás e estar de olhos bem abertos para não ser torpedeado?
É indiscutível o potencial futebolístico da Espanha, mas será Portugal assim um parente tão pobre ao lado do seu vizinho, pelo menos nos domínios do futebol? É evidente que não, mesmo aceitando-se que os espanhóis são os campeões da Europa e que o facto de a Selecção Nacional estar no 3.º lugar do ranking mundial contar muito pouco. Só conta pelo potencial da equipa, porque ao nível das outras questões em que o futebol se movimenta, tem poder e decide, o nosso país,
lamentavelmente, deve estar para aí no 300.º posto.
Tudo isto porquê? Porque não pode passar despercebido o facto de o quarto jogo da Selecção Nacional no Mundial ir ser dirigido por mais um juiz que domina o castelhano.
"A BOLA"
O mês tem mais dias do que dinheiro e o futuro continuará a ser igual
Estudo da Tese coordenado pelo ISCTE revela que quase um terço das famílias portuguesas vive num limbo. Dizem que estão "em stand-by", mas já entraram numa curva descendente.
São gente vulgar. Não estão classificados oficialmente como pobres, a maioria ainda não perdeu o emprego, têm filhos a cargo e uma dificuldade comum em conseguir chegar ao fim do mês sem percalços de maior. Um estudo da Tese - Associação para o Desenvolvimento, que será hoje apresentado em Lisboa, mostra quem são e como vivem estas "famílias-sanduíche" - uma noção aplicada a agregados que beneficiam de "demasiados recursos para aceder a prestações sociais", mas que experimentam particulares dificuldades" em conseguir responder às despesas usuais.
Os adultos que integram estes agregados ganham por mês entre 379 e 799 euros - estão por isso acima do limar da pobreza, uma linha que separa quem ganha mais ou menos do que 60 por cento do rendimento médio - e representam 31 por cento dos agregados residentes em Portugal. Outros 20,1 por cento estão classificados como pobres
"PÚBLICO"
Cadeias à beira da sobrelotação
O aumento do número de reclusos verificado nos últimos meses deixou o sistema prisional à beira da ruptura. As cadeias só têm capacidade para mais 380 presos e o ambiente tem vindo a degradar-se, com a entrada de pessoas cada vez mais jovens e de grupos criminosos organizados.
Para fazer face a estas mudanças conjunturais, os guardas prisionais pediram ontem, em Matosinhos, a contratação de mais efectivos e o reconhecimento do
Corpo da Guarda Prisional como órgão de polícia criminal.
"As cadeias estão próximo do limite máximo e, nos últimos sete anos, entraram apenas 78 novos guardas", disse ao CM o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves.
Em 2007, quando foi feita a revisão do Código de Processo Penal (CPP), estavam nas prisões 11 587 reclusos. A alteração permitiu uma redução significativa da população prisional, mas por pouco tempo. Os dados actuais, relativos a 15 de Junho, demonstram que o número de presos (11 538) voltou a aumentar. E que a taxa de ocupação é agora de 95,5 por cento.
"CORREIO DA MANHÃ"
Menos apoio social, cultura e obras: o preço da crise nas autarquias
As 308 autarquias do País vão ter de viver este ano com menos 100 milhões de euros. A tesourada no orçamento foi decidida recentemente pelo Governo e é uma forma de pôr o poder local a contribuir para o esforço de redução do défice de 9,4% para os 7,3% do PIB.
Mas para a maioria dos autarcas, esta solidariedade forçada a que se viram obrigados vai ter consequências: menos festas populares, menos oferta cultural, menos investimento público e menos assistência social.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Supermercados não aumentam preços
Boas notícias para quem faz compras no Lidl, Intermarché e E. Leclerc: os preços vão manter-se inalteráveis, apesar de o IVA subir um ponto percentual a partir do próximo dia 1 de julho.
Ouvidos pela agência Lusa, os porta-vozes das cadeias de supermercados explicaram o motivo das suas posições. "Perante a situação difícil que o país atravessa, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os portugueses", disse uma responsável da cadeia alemã Lidl. A mesma justificação é dada também pelo Intermarché, do grupo Os Mosqueteiros, que sublinha ter o "intuito de melhorar a economia doméstica".
A medida tomada pelas superfícies comerciais já foi criticada pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL). "O facto de o Lidl ter anunciado que ia agir dessa forma, está a ser usado como argumento pelas restantes cadeias de distribuição para dizer que não poderiam ter uma posição competitiva diferente", afirmou o secretário-geral da ANIL, Pedro Pimentel.
Por seu lado, os grupos Auchan (que detém o Jumbo e o Pão de Açúcar), Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Modelo e Continente) assumem que apenas vão manter o compromisso com os seus clientes de "ter os melhores preços".
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