04/05/2010

TENHA UM BOM DIA


Em tempo de crise para o sector financeiro, os quatro maiores bancos privados a operar no mercado nacional lucraram 392 milhões de euros no primeiros trimestre, menos 2% do que em igual período de 2009. O BES foi o único banco que viu os lucros crescerem.
Numa altura em que os mercados financeiros atravessam uma situação pouco favorável, marcada, sobretudo, pela especulação, pelo aumento dos juros da dívida portuguesa e pela queda recente das bolsas europeias, o sector bancário, na sua maioria, está a assistir a uma queda dos lucros. Nos primeiros três meses de 2009, o resultado líquido do BES, BCP, BPI e Santander tinha sido de 399,7 milhões; este ano caiu para 391,9 milhões, menos 2%. Mesmo assim, por dia, cada banco ganhou 4,35 milhões de euros.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Nas semanas que antecederam a intervenção no Banco Privado Português (BPP), o Banco de Portugal ignorou os sinais de irregularidades nas contas trimestrais que lhe foram entregues pela instituição.
Os dados que então chegaram ao supervisor bancário mostravam que, num curto espaço de tempo, o passivo do banco então liderado por João Rendeiro tinha mais do que duplicado.
A situação, a par de outras, levou a Privado Holding (PH), dona da instituição financeira, a recusar a aprovação das contas de 2008 do BPP e a solicitar explicações à gestão provisória indicada pelo Banco de Portugal.
"PÚBLICO"

SAD PORTISTA CONTUNDENTE SOBRE INCIDENTES NO DRAGÃO
Os dragões acusam as águias de não terem "dimensão moral" e associam os encarnados a vários casos, entre os quais "a morte de um espectador numa final da Taça de Portugal" e o "ataque a uma equipa de hóquei em patins, que deixou um atleta do FC Porto em coma". E concluem que "não faz sentido que dirigentes ou 'papagaios' falem sobre segurança", referindo-se ainda a "virgens ofendidas"
"RECORD"

Os grandes projectos de obras públicas deverão criar perto de 63 mil postos de trabalhos, até 2015, entre concessões rodoviárias, alta velocidade ferroviária, aeroporto e barragens, segundo as estimativas do Governo. E que, na hipótese de tudo parar, ficariam em risco. O Executivo escusa-se, no entanto, a avançar quanto custaria recuar, perante os apelos à reavaliação dos projectos, quer pelo Presidente da República quer pela oposição, face à complexa situação económica. Segundo o DN apurou, esse cálculo, pura e simplesmente, não existe. Mas uma coisa é certa: esta é a maior frente de obras que o País vive desde sempre.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

O Estado recebeu, em Abril, 3.943 pedidos de aposentação de funcionários públicos. O Ministério das Finanças sublinha que este valor reflecte uma quebra para menos de metade em relação aos 8.666 pedidos recebidos em Março, mas não divulga dados que permitam analisar a evolução homóloga.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Revolta em Vila do Conde. Invocando um número limitado de bilhetes para o jogo com o Benfica, a Direcção do Rio Ave impôs surpreendentes regras para a venda dos mil ingressos cedidos pelas águias. Além de apenas serem vendidos a sócios, aos 22 euros fixados para cada entrada foi acrescida a obrigatoriedade de comprar material na loja dos vila-condenses, no valor de 18 euros. Feitas as contas, um bilhete ficará em 40 euros. A indignação instalou-se e houve até quem apresentasse queixa à polícia.
"A BOLA"

Os dois mil milhões de euros que Portugal vai emprestar à Grécia pressupõem que a factura a pagar por cada família será de 534 euros. As contas foram feitas pela agência Reuters, com base em dados do Eurostat (a agência europeia responsável pelas estatísticas) e colocam os portugueses no fundo da tabela dos 15 países que serão chamados a prestar ajuda de emergência ao estado grego.
Cada família portuguesa vai pagar menos 29, 5 euros do que os alemães. Os mais sacrificados serão os luxemburgueses. Cada agregado familiar terá de contribuir com 1265 euros para salvar a economia helénica.
"CORREIO DA MANHA"

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