28/04/2010

TENHA UM BOM DIA


Doenças de trabalho levaram 132 pessoas à morte, em 2008, a que se somaram, no mesmo ano, 120 mortes por acidente. Ou seja, pelo menos 252 pessoas perderam a vida por causa do trabalho. Hoje, quarta-feira, é o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho.
Os dados foram ontem revelados pela UGT, com base nas últimas estatísticas do Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais: há dois anos, registaram-se pelo menos 132 mortes causadas directamente por doenças profissionais, tendo sido certificados 4841 casos em todo o país - mil dos quais no distrito do Porto. A essas, somam-se 120 mortes por acidente de trabalho.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

A Unidade Nacional da Polícia Judiciária que investiga os crimes económicos acredita que a criação da empresa municipal SATU – que tem como objecto um sistema de transporte urbano em Paço de Arcos, Oeiras – poderá indiciar os crimes de tráfico de influências e participação económica em negócio.
A mesma empresa tem estado sob fortes críticas, depois de o prejuízo, no ano passado, ter ultrapassado os três milhões de euros.
Actualmente, a linha tem apenas um único troço que liga Paço de Arcos ao Centro Comercial Oeiras Parque.A SATU, gerida em parceria entre a Câmara de Oeiras e a Teixeira&Duarte, foi alvo de buscas da Polícia Judiciária e foram apreendidos diversos documentos. O mesmo aconteceu na construtora que detém 49% do capital.
"CORREIO DA MANHÃ"

O Metropolitano de Lisboa encontra-se em "falência técnica", enfrentando, "à semelhança" das outras "empresas públicas prestadoras de serviço público de transporte urbano", uma situação económico-financeira "degradada" e "défices de exploração", revela uma auditoria divulgada hoje pelo Tribunal de Contas.
A degradação das contas tem causas diversas. Uma delas é o facto de se encontrarem "por realizar 30,1 milhões de euros referentes ao aumento do capital estatutário [da empresa], não obstante de já terem decorrido mais de sete anos após a determinação legal" desse aumento, refere o relatório.
"PÚBLICO"

A bolsa nacional afunda 5,28%, pressionada essencialmente pelo sector da banca, depois de os bancos portugueses terem visto o seu “rating” ser reduzido na sequência da degradação da qualidade da dívida da República, pela Standard & Poor’s.
O índice principal negoceia nos 6.774,64 pontos, com todas as cotadas que o constituem a negociarem em território negativo. Entre as acções que constituem o índice português, nove perdem mais de 9% e 11 renovaram mínimos. As principais praças europeias descem cerca de 0,5%.
Por cá, a cotada que mais pressiona é o BCO, que deprecia 12,67% para 0,586 cêntimos, depois de ter chega a descer mais de 17%. O BPI recua 10,13% para 1,50 euros e o BES desce 7,5% para 2,997 euros e é o único dos bancos portugueses que não chegou a descer mais de 10%. Os três bancos estão a negociar em mínimos.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Só 130 das 441 creches previstas pelo Governo desde 2006 foram construídas. Ou seja, apenas 30% daquelas já aprovadas. O Estado vai apoiar com 82 milhões de euros um investimento de 125 milhões, mas a cobertura de estabelecimentos no País continua muito aquém do desejado, diz a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) e a Associação de Profissionais de Educação e de Infância (APEI).
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

A Organização Internacional do Trabalho alerta para o facto de o stress estar na origem de 50 a 60 por cento do total de dias de trabalho perdidos, nos casos em que o motivo da doença está relacionado com a profissão.
«Tudo isso representa um custo que pode ser considerável do ponto de vista do sofrimento humano e do peso económico que este [o stress] representa para o indivíduo e para sociedade», lê-se no relatório preparado para assinalar o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho – esta quarta-feira –, que a Renascença cita.
"A BOLA"

Os autarcas que tenham recebido remunerações na Metro do Porto após Janeiro de 2007 poderão ter de devolver os montantes recebidos. O Ministério das Finanças já enviou à empresa, este mês, uma carta em que solicita expressamente a devolução de cerca de 33 mil euros recebidos por Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar. Mas a ordem, apurou o i, não se limita ao caso do major, pedindo-se à Metro do Porto que identifique situações análogas e proceda de idêntica forma com outros eleitos locais que tenham acumulado remunerações enquanto autarcas e membros de órgãos sociais da Metro do Porto. Face a diferentes interpretações jurídicas suscitadas pela lei, não é de descartar que o caso possa acabar nos tribunais.
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