21/03/2010

JOÃO CANTO E CASTRO

João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior (Lisboa, 19 de Maio de 1862 - Lisboa, 14 de Março de 1934) foi oficial da Marinha e quinto Presidente da República Portuguesa, entre 16 de Dezembro de 1918 e 5 de Outubro de 1919.

Frequentou o Colégio Luso-Britânico e a Real Escola Naval. Foi oficial da Armada, percorrendo todo o Império Português, atingindo o posto de almirante.

Casou em 1892 com Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manoel Torres de Aboim, também de Lisboa, de quem teve três filhos, deixando geração até hoje.

Em 1892, foi nomeado governador de Moçambique. Em 1908, foi deputado.

No início da República, dirigiu a Escola de Alunos Marinheiros, em Leixões, e chefiou o Departamento Marítimo do Norte. Em 1915, dirigiu a Escola Prática de Artilharia Naval. No governo de Sidónio Pais foi nomeado director dos Serviços do Estado-Maior Naval e secretário de Estado da Marinha.

Tomou posse como ministro da Marinha, a pedido de Sidónio Pais, a 9 de Setembro de 1918, tendo-lhe sucedido depois do atentado que vitimou o ditador.

Durante o seu mandato sucederam-se duas tentativas de revolução. A primeira, em Santarém, em Dezembro de 1918, foi liderada pelos republicanos Cunha Leal e Álvaro de Castro. A segunda, em Janeiro de 1919, de cariz monárquico, liderada por Paiva Couceiro, que, por algum tempo manteve a "Monarquia do Norte" fez ressaltar a sua posição sui generis: sendo monárquico, como Presidente da República, reprimiu violentamente um movimento daqueles com quem partilhava convicções.

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