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107-ARTE ARRISCADA
IROHA
Interpretação:
Coldeyes
Produção:
La quarta corda
Vídeo:
Davide Baldini
Até as flores coloridas e perfumadas estão condenadas a espalharem-se.
Quem em nosso mundo é imutável?
Hoje eu cruzei as montanhas profundas da existência evanescente
Não terei sonhos superficiais nem ficarei confuso.
Este poema provavelmente foi escrito na era Heian (794-1185) e foi atribuído a Kūkai, o monge budista fundador da escola Shingon.
A primeira aparição neste texto é em 1079, no Konkōmyōsaishōkyō Ongi ("Leituras do Sutra da Luz Dourada"). Foi escrito usando caracteres man'yōgana, uma forma antiga de escrita japonesa, em linhas de cinco ou sete caracteres (um número típico de sílabas na poesia japonesa).
Este poema é um pangram, porque contém cada caractere do silabário japonês, incluindo ss sílabas não mais utilizados "nós" e "wi" e excluindo o caractere "n".
Na versão mais antiga, nos personagens de Man'yō-gana, a última sílaba de cada linha, lida em sequência, revela uma frase oculta que significa "morrer sem fazer mal". Isso pode ser um elogio a Kūkai, apoiando a noção de que o poema foi escrito após a morte de Kūkai.
As frases deste poema são muito enigmáticas e refletem a idéia de "mujo", a impermanência de tudo, um conceito fundamental do budismo.
FONTE: La quarta corda
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Até as flores coloridas e perfumadas estão condenadas a espalharem-se.
Quem em nosso mundo é imutável?
Hoje eu cruzei as montanhas profundas da existência evanescente
Não terei sonhos superficiais nem ficarei confuso.
Este poema provavelmente foi escrito na era Heian (794-1185) e foi atribuído a Kūkai, o monge budista fundador da escola Shingon.
A primeira aparição neste texto é em 1079, no Konkōmyōsaishōkyō Ongi ("Leituras do Sutra da Luz Dourada"). Foi escrito usando caracteres man'yōgana, uma forma antiga de escrita japonesa, em linhas de cinco ou sete caracteres (um número típico de sílabas na poesia japonesa).
Este poema é um pangram, porque contém cada caractere do silabário japonês, incluindo ss sílabas não mais utilizados "nós" e "wi" e excluindo o caractere "n".
Na versão mais antiga, nos personagens de Man'yō-gana, a última sílaba de cada linha, lida em sequência, revela uma frase oculta que significa "morrer sem fazer mal". Isso pode ser um elogio a Kūkai, apoiando a noção de que o poema foi escrito após a morte de Kūkai.
As frases deste poema são muito enigmáticas e refletem a idéia de "mujo", a impermanência de tudo, um conceito fundamental do budismo.
FONTE:
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