25/11/2013

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HOJE NO
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BCE pediu a banqueiros portugueses
 que façam a "sua parte" para 
passarem nos testes

Os presidentes dos principais bancos reuniram-se hoje em Frankfurt com o presidente do BCE, Mario Draghi, tendo a instituição pedido aos bancos para fazerem a “sua parte” para passarem na avaliação de ativos e nos testes de 'stress'. 


Segundo disse à Lusa o porta-voz do Banco Central Europeu (BCE), esta reunião - em que estiveram presentes os presidentes da Caixa Geral de Depósitos, José de Matos, do BCP, Nuno Amado, do BPI, Fernando Ulrich, e do BES, Ricardo Salgado - foi “puramente informativa” e serviu para “explicar os preparativos para a supervisão única e a avaliação completa” ao balanço dos bancos que a instituição vai levar a cabo. 

“As reuniões foram construtivas e o BCE enfatizou que, para que o processo seja bem sucedido, os bancos têm de fazer a sua parte e prover o necessário apoio”, disse à Lusa a mesma fonte.
O porta-voz confirmou ainda que o presidente do BCE, Mario Draghi, esteve presente no encontro, assim como um representante do Banco de Portugal, que terá sido o vice-governador Pedro Duarte Neves. 

Além dos bancos portugueses, na terceira e última das três reuniões entre os responsáveis do BCE e os bancos europeus que este vai avaliar durante um ano estiveram também presentes instituições financeiras da Áustria, Itália, Letónia, Holanda, Eslovénia e Eslováquia. 

Estas reuniões serviram para os bancos conhecerem os detalhes da avaliação de ativos e dos testes de ‘stress’ a que o BCE os vai sujeitar até outubro do próximo ano, antes de assumir a supervisão bancária única, um dos mecanismos da futura União Bancária. 

A avaliação do BCE aos principais bancos da zona euro será composta por três fases: uma análise à qualidade do balanço dos ativos dos bancos (à data de 31 de dezembro deste ano), uma análise dos principais riscos que se colocam a cada entidade (liquidez, alavancagem ou financiamento) e testes de ‘stress'. 

O BCE ainda não divulgou os cenários de tensão a que os bancos serão sujeitos nos testes de resistência, como degradação da economia e exposição à dívida pública, o que só acontecerá no fim de janeiro, mas já informou que vai exigir um mínimo de 8% do rácio de capital ‘core tier 1' (segundo os critérios de Basileia III). 

Nos últimos anos, a Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês) levou a cabo vários testes de ‘stress’, tendo sido criticada por não ter detetado falhas em bancos que viriam a dar problemas e a precisar de ajuda, caso do irlandês Anglo Irish Bank. 

Agora, o BCE quer dar credibilidade a estes exercícios e fortalecer o balanço dos bancos da zona euro antes de assumir a sua supervisão direta.
Entre os quase 130 bancos incluídos nesta avaliação do BCE, 24 são alemães, 16 de Espanha e 15 de Itália. 

* Os banqueiros portugueses sempre fizeram muito bem a sua parte em detrimento dos clientes, basta ver as comissões que cobram. Quanto aos testes deviam levar um arrepio, porque nunca houve nenhum banqueiro que em Portugal estivesse contra o poder político desde que a banca foi privatizada.

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