COREIA
DO NORTE
FORÇA BRUTA
A Coreia do Norte é desde há décadas governada por uma família de ferozes ditadores que ao sucederem-se perpetuam a escravatura, a miséria e tudo o que de mais sórdido se possa imaginar.
O curtíssimo vídeo revela um estado militarista/estalinista, pois quem veste uma farda está um degrau acima da exclusão social. Um país pobre com agricultura medieval mas com dinheiro para manter um exército fortemente armado para evitar qualquer sublevação.
Os norte-coreanos que conseguiram fugir do país contam horrores.
CULTO DA PERSONALIDADE
O governo norte-coreano exerce um rígido controle sobre muitos
aspectos da cultura da nação, e este controle é usado para perpetuar o culto à personalidade em volta da figura de Kim Il-sung, e, em menor medida, Kim Jong-il.
Enquanto visitava a Coreia do Norte em 1979, o jornalista Bradley
Martin notou que quase toda música, arte e escultura que ele observou
glorificavam o "Grande Líder" Kim Il-sung, cujo culto à personalidade
foi então estendido à seu filho, o "Líder Querido" Kim Jong-il. A música No Motherland Without You,
cantada pelo Coro do Exército Norte-Coreano, foi criado especialmente
para Kim Jong-Il e é uma das músicas mais populares do país. Kim Il-sung
é ainda oficialmente reverenciado como o "Presidente Eterno" da nação.
Diversos locais da Coreia do Norte são nomeados para Kim Il-sung,
incluindo: a Universidade Kim Il-sung, o Estádio Kim Il-sung, e a Praça
Kim Il-sung. Desertores foram citados como terem dito que as escolas
norte-coreanas endeusam tanto pai quanto filho. Kim Il-sung rejeitou a noção que ele criou um culto envolta de si e acusou aqueles que sugeriam isto de "facciosista".
Críticos afirmam que Kim Jong-il é o centro de um elaborado culto à
personalidade, herdado de seu pai, o fundador do país, Kim Il-sung. Ele é
frequentemente o centro das atenções ao longo da vida na Coreia do
Norte. Sua data de aniversário é um dos mais importantes feriados
públicos em todo o país. Em seu 60º aniversário (baseado na data de
nascimento oficial), celebrações em massa ocorreram em toda a nação.
O culto à personalidade de Kim Jong-il, embora significante, é não tão
extensivo quanto ao de seu pai. Em 2004, alguns de seus retratos
oficiais foram retirados de prédios públicos.
Por um ponto de vista, o culto à personalidade de Kim Jong Il existe
apenas por respeito à Kim Il-sung ou por medo de punição caso não se
prestassem homenagens. A mídia de fora da Coreia do Norte geralmente apoiam este ponto de vista, enquanto fontes do governo norte-coreano alegam que isto é apenas um culto a um verdadeiro herói.
DIREITOS HUMANOS
Múltiplas organizações internacionais de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, acusam a Coreia do Norte de ter um dos piores registros de direitos humanos de qualquer nação. O norte-coreanos tem sido referidos como "algumas das pessoas mais
brutalizadas do mundo" pela Human Rights Watch, devido às severas
restrições às suas liberdades políticas e econômicas.[Desertores norte-coreanos testemunharam a existência de campos de
concentração com uma estimativa de 150 000 a 200 000 presos (cerca de
0,85% da população), e reportaram torturas, fome, estupros,
assassinatos, experimentos médicos desumanos, trabalhos, e abortos
forçados.[
Prisioneiros políticos condenados e suas famílias são enviados para
estes campos, onde são proibidos de casar-se, cultivar seu próprio
alimento, e é cortada a comunicação externa.
O sistema alterou-se ligeiramente no final dos anos 1990, quando o
crescimento vegetativo tornou-se muito baixo. Em muitos casos, onde a
pena foi de facto, substituída por punições menos severas. O
suborno tornou-se prevalente em todo o país. No entanto, muitos
norte-coreanos, agora, ilegalmente, usam vestimentas de origem
sul-coreana, ouvem à música deles, assistem suas fitas de vídeo e
recebem suas transmissões.
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