26/02/2018

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
A empresa que paga 240 euros aos
 funcionários para dormirem bem

Seguradora norte-americana está a aplicar um programa que remunera os funcionários por noites em que dormem sete horas ou mais.

Até 300 dólares (243 euros) por ano. Este é o valor que a seguradora norte-americana Aetna paga aos funcionários para dormirem bem durante a noite. 
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A preocupação da empresa sobre o impacto da falta de sono no rendimento dos seus funcionários levou à criação de um programa que os recompensa se tiverem menos de sete horas de bom sono por noite.

Quem participa no programa pode ganhar 25 dólares por cada 20 noites em que podem dormir sete ou mais horas, com um limite de 300 dólares por ano. 

A iniciativa foi criada em 2009 e, só nos últimos três anos, mais de 15 mil dos 25 mil funcionários aderiram a este plano de incentivo. Os funcionários podem registar o seu sono de forma automática, utilizando um sensor que se conecta com os computadores da Aetna ou, em alternativa, podem anotar manualmente quanto dormem em cada noite. Kay Mooney, vice-presidente da seguradora, diz que o projeto do sono é “uma das várias condutas saudáveis que queremos que os nossos funcionários tenham”. Os trabalhadores também recebem fundos adicionais se praticarem exercício. 

A Aetna acredita que os seus trabalhadores são honestos quanto ao número de horas de sono que têm em cada noite. Questionada sobre se está preocupada que os funcionários possam embolsar dinheiro sem ter as referidas horas de sono, diz apenas que “isso não nos preocupa. Confiamos nos nossos funcionários”. 

 Este compromisso surge depois de vários estudos terem concluído que não dormir o suficiente pode afetar significativamente a capacidade de desempenhar bem as funções no local de trabalho. Só nos Estados Unidos um trabalhador perde por ano 11,3 dias de trabalho, ou mais de dois mil dólares, em produtividade, devido a carências de sono, segundo dados de 2011.

Feitas as contas, isto significa uma perda média anual de mais de 63 milhões de dólares para a economia norte-americana.

* Nos USA não há só pistoleiros, há também cabecinhas pensadoras.

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