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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/10/2016
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FONTE: NOEL SF
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I-PEDRAS QUE FALAM
3-TERRAS COM NOME
A
RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra
a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos
geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº
Geólogo João Baptista Pereira Silva.
FONTE: NOEL SF
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Oded Shoseyov
Aproveitando os superpoderes
ocultos
da natureza
O que podemos obter quando combinamos os materiais mais fortes do mundo das plantas com as mais elásticas do reino dos insetos?
Materiais que possam transformar... tudo.
O nanobiotecnólogo Oded Shoseyov apresenta exemplos de materiais surpreendentes encontrados na natureza, desde pulgas de gato para sequoias, e mostra as maneiras criativas que a sua equipe utiliza para os aplicar em tudo, desde tênis esportivos para implantes médicos.
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Materiais que possam transformar... tudo.
O nanobiotecnólogo Oded Shoseyov apresenta exemplos de materiais surpreendentes encontrados na natureza, desde pulgas de gato para sequoias, e mostra as maneiras criativas que a sua equipe utiliza para os aplicar em tudo, desde tênis esportivos para implantes médicos.
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FERNANDA CÂNCIO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/10/16
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Táxis uber alles?
Anteontem apanhei um táxi. Conduzia-o um
imigrante de leste, jovem, simpático e correto. Faz aquilo há menos de
um ano, para um patrão com vários carros. Teve de tirar o curso de
habilitação - ou seja, investiu cerca de 500 euros - mas, ao contrário
do que asseveram os representantes dos taxistas ser obrigatório, não tem
contrato. Recebe 35% do valor marcado no taxímetro, dinheiro na mão.
Não passa recibos, não desconta para a Segurança Social nem paga
impostos. E assevera que grande parte dos motoristas estão nas mesmas
circunstâncias.
Não faço ideia se a
última frase é verdadeira. Mas, o que é grave, não creio que alguém
saiba - a começar pelas autoridades. Ou pelo PCP, o partido que neste
processo tem estado mais claramente do lado das reivindicações do setor,
alegando ser a Uber símbolo da economia informal e da desregulação. E
tem razão no que respeita à Uber. Mas e os táxis, como é? Cumprem as
leis? Ninguém diria: biscateiros, faturas passadas apenas a pedido e de
má vontade, carros a cair aos bocados e imundos, condutores
malcheirosos, intoxicados, mal educados, agressivos, ladrões - já se viu
de tudo. E agora, na segunda-feira, um dia inteiro de bloqueio de um
aeroporto e de agressões e insultos em direto. São estes os heróis da
classe operária, sério?
Não; não se
trata, como vi escrito por muita gente estimável, de serem antipáticos e
não se saberem defender - ou, como também li, de pertencerem ao povo,
como se ser do povo significasse ser delinquente, machista e homofóbico.
Trata-se, isso sim, de estarem muito longe de constituir um modelo de
respeito pelos valores que supostamente representam. Haverá no setor
quem cumpre as regras, claro, como há taxistas cordatos, honestos,
asseados e que são os primeiros a desdenhar os que o não são (e a serem
por estes prejudicados). Mas qual será a percentagem de fuga ao fisco? E
de trabalho ao negro? E em que é que isso se distingue, na prática, da
desregulação protagonizada pelas Ubers?
Haver
muitas regras e não serem cumpridas porque ninguém as faz cumprir ou
haver poucas ou nenhumas: nenhuma das opções é aceitável, nenhuma é
justa. O Estado serve para mais do que aprovar leis. Tem de garantir que
são cumpridas. E se por essa razão é escandaloso que o secretário de
Estado da tutela diga (na RTP) que não tem de ter opinião sobre se a
Uber e Cabify estão ilegais "porque isso é com os tribunais", é
igualmente escandaloso que se permita há décadas a desobediência do
setor de táxi às exigências legais, incluindo a do respeito pelos
direitos dos trabalhadores - e dos clientes, que também são gente. O
capitalismo selvagem e a roubalheira devem ser denunciados e combatidos
quer usem boné e unha do dedo mindinho comprida quer não tenham rosto.
Como a violência gratuita e o sexismo devem ser condenados - e punidos -
venham de onde vierem. Sob pena de se concluir que todos os princípios
são instrumentais.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/10/16
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XI-VISITA GUIADA
IDANHA-A-VELHA/3
BEIRA BAIXA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
OE2017:
Alunos do privado fora
dos manuais gratuitos
O governo vai distribuir gratuitamente os manuais escolares para os alunos do 1º ao 4º ano mas apenas para os alunos da escola pública.
Tal como o i tinha avançado, a medida avança já em Setembro de 2017
mas o governo decidiu deixar de fora todos os alunos que frequentam o
ensino privado, ao contrário do que aconteceu este ano letivo.
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Na proposta de Lei do Orçamento a que o i teve acesso, lê-se que “é
prosseguido o regime de gratuitidade dos manuais no início do ano letivo
de 2017/2018, a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede
pública”.
A proposta do PCP - que permitiu a distribuição gratuita dos manuais
escolares a 80 mil alunos do 1º ano este ano lectivo - incluía os
alunos das escolas privadas. “São distribuídos gratuitamente os manuais
escolares a todos os estudantes do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino
básico”, lê-se no artigo 127º da lei do Orçamento do Estado para 2016.
A exclusão dos alunos do privado foi a forma que o governo terá
encontrado de acelerar a distribuição gratuita dos manuais, já que a
medida estava dependente das verbas transferidas pelas Finanças para a
Educação.
A mesma proposta da lei mantém a responsabilidade no Ministério da
Educação para definir as regras da distribuição e devolução dos manuais
escolares, que “podem ser reutilizados na mesma escola ou em qualquer
outra escola” que tenha adotado os mesmos manuais escolares.
* Nada temos contra as crianças que frequentam o ensino privado mas os seus papás "queques" estavam a ser beneficiados por uma oferta gratuita do ensino que hostilizam.
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HOJE NO
"EXPRESSO"
Chefs criam receitas
de combate ao cancro
Nunca foi tão estudada (e esteve tão demonstrada) a relação entre uma alimentação saudável, rica em leguminosas, e a prevenção do cancro. A pensar nisso, a Liga Portuguesa Contra o Cancro desafiou o chef José Avillez e Hernâni Ermida a criarem ementas para eles. Os chefs aceitaram
Assinala-se este domingo o Dia Mundial da Alimentação. E em 2016,
declarado Ano Internacional das Leguminosas, a Liga Portuguesa contra o
Cancro convidou alguns chefs da nossa praça para criarem receitas em que
essa componente estivesse presente. José Avillez e Hernâni Ermida
aceitaram o repto – e criaram, respetivamente, uma "Salada de
grão-de-bico com bacalhau" e um "Estufado de grão com espinafres e ovos
escalfados".
José Avillez explica porque decidiu contribuir:
“Aceitei colaborar com a Liga Portuguesa Contra o Cancro na divulgação
do Ano Internacional das Leguminosas pelo importante trabalho que esta
desenvolve e por ser relevante divulgar a importância de uma boa
alimentação. Infelizmente, hoje o cancro é uma doença presente em muitas
famílias. Na minha família houve alguns casos e também nas famílias de
algumas pessoas com quem trabalho. Acredito que a alimentação tem uma
função essencial no nosso bem-estar e saúde. Não sou extremista, mas sou
defensor de uma alimentação variada e equilibrada, preparada, sempre
que possível, com ingredientes de qualidade. Gosto muito das leguminosas
porque são alimentos muito nutritivos e versáteis.”
A ideia é
chamar a atenção para um facto cada vez mais difundido entre a
comunidade científica: a de que há alimentos que fazem diferença na
prevenção do cancro. Até no Código Europeu contra o Cancro, a 5ª
diretiva incentiva a ter "uma dieta saudável, rica em cereais, vegetais,
frutos e leguminosas como forma de prevenção da doença". Dos
variadíssimos estudos que estudam a relação entre cancro e alimentação,
um dos mais completos foi publicado em 2007, conjugando investigações de
referência a nível mundial, como o Fundo Mundial para a Investigação do
Cancro (WCRF) e Instituto Americano para a Investigação do Cancro
(AICR).
As conclusões são claras: apenas 5% a 10% dos cancros são
herdados diretamente, sendo a exposição a fatores ambientais muito mais
importante. E ter uma dieta e um estilo de vida saudáveis podem prevenir
os danos do nosso ADN.
Assim, está comprovado que uma dieta rica em fibras (que se encontram
nos cereais, raízes, tubérculos e frutas e legumes) protege do cancro
no intestino. "É provável que as frutas e vegetais protejam contra o
cancro da boca, garganta, esófago, pulmão e estômago." E está comprovado
que o caroteno (presente na cenoura), o licopeno (presente no tomate), a
vitamina C e B e o selénio (presente nos frutos secos, gema do ovo e
carne bovina) podem inibir a morte das células cancerosas.
Também parece
estar claro que o alho picado é muito positivo na prevenção do cancro
gástrico; os carotenóides no cancro da boca, garganta e pulmões, o
licopeno na prevenção do cancro da próstata; e a vitamina C no cancro do
esófago.
O livro "A Revolução Smartfood", da autoria de Eliana
Liotta, com a colaboração de dois médicos do Instituto Europeu de
Oncologia, Pier Giuseppe Pelicci e Lucilla Titta, elenca igualmente 10
alimentos-chave protectores de doenças oncológicas. São estes o alho, os
cereais integrais, as ervas aromáticas, a fruta fresca, os frutos
secos, as leguminosas, o azeite, os óleos de sementes, as sementes
oleaginosas e os produtos hortícolas.
Aqui fica a receita da salada de grão de bico com bacalhau que o chef Avillez criou para a Liga Portuguesa contra o Cancro:
Receita para 4 pessoas
Ingredientes:
150 g grão-de-bico seco (ou 500 g de grão-de-bico cozido)
750 g de postas de bacalhau demolhado
4 ovos cozidos
1 dente de alho pelado e sem gérmen
100 g cebola
100 ml azeite + azeite q.b. para a cozedura do grão-de-bico
30 ml vinagre
1 ramo de salsa (50 g)
1 folha de louro
Colorau q.b.
Sal marinho q.b.
Pimenta preta q.b.
Preparação:
Demolhe
os 150 g de grão durante cerca de 6 horas. Depois de demolhado, escorra
o grão e leve-o ao lume num tacho com água fria, um fio de azeite e
sal. Deixe cozer durante aproximadamente duas horas, até estar tenro.
Coloque
os ovos num tacho com água fria, leve ao lume e deixe que fervam
durante cerca de 7 a 8 minutos. Ao fim desse tempo, retire os ovos da
água quente e arrefeça em água fria, para os descascar.
Num tacho
com água, sal, um fio de azeite e uma folha de louro, coza o bacalhau
em lume brando. Quando as lascas começarem a soltar-se, retire da água,
desfie o bacalhau e reserve num pouco da água da cozedura.
Pique
finamente a salsa, a cebola e o alho, e misture com o bacalhau desfiado e
o grão cozido. Tempere com um pouco de sal marinho, pimenta preta moída
no momento, azeite e vinagre. Envolva bem e passe para uma taça de
servir. Finalize com os ovos cozidos cortados em gomos e, se gostar, um
pouco de colorau. Sirva tépido ou leve primeiro ao frio, caso prefira
uma salada mais fresca.
* Toda a gente devia saber que a saúde ou a doença entram pela boca.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Dois milhões de euros para estudos do
. sistema de mobilidade do Mondego
. sistema de mobilidade do Mondego
O Governo vai disponibilizar até dois milhões de euros para estudos sobre o sistema de mobilidade do Mondego
O Governo vai disponibilizar até dois
milhões de euros para estudos sobre o sistema de mobilidade do Mondego,
cujo projeto inicial prevê a instalação de um metropolitano de
superfície no Ramal da Lousã e em Coimbra.
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De acordo com a proposta de Orçamento de Estado para 2017 (OE2017), que
hoje foi entregue na Assembleia da República, será destinado um montante
não superior a dois milhões de euros para custear os estudos com vista à
concretização daquele projeto.
O Governo anunciou, em setembro, que até ao
final de janeiro de 2017, será apresentado um estudo com o objetivo de
apontar uma solução de mobilidade na região que foi servida pelo ramal
ferroviário da Lousã (encerrado em 2009 para dar início às obras para
implantação do novo meio de transporte) e na cidade de Coimbra.
“Até ao final de janeiro de 2017 serão apresentados os elementos relativos ao estudo já encomendado ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] e que tem como objetivo concretizar o primeiro estudo feito pelo LNEC e apontar clara e objetivamente aquilo que o laboratório nacional entende como solução de mobilidade” para esta zona, revelou então Luís Antunes, presidente da mesa da assembleia geral da Metro Mondego (MM), empresa responsável pelo projeto.
Luís Antunes, que também é presidente da Câmara da Lousã, falava aos jornalistas, em 06 de setembro, depois de ter participado numa assembleia geral da empresa, durante a qual o representante do acionista maioritário, que é o Estado, revelou a intenção de, deste modo, retomar o projeto.
O estudo deverá apresentar, ainda de acordo com Luís Antunes, “conclusões que permitam, de forma objetiva, apontar uma solução de mobilidade para esta região”, bem como o valor necessário “e outras condições técnicas para a implementação do projeto”.
Criada há 20 anos, com o objetivo instalar no ramal ferroviário da Lousã e na cidade de Coimbra uma rede de transportes públicos com base num metro ligeiro sobre carris, a sociedade MM é também integrada pelas câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
Na mesma altura, o Governo revelou, através de um comunicado, ter contratado um estudo ao LNEC para “a avaliação técnico-operacional e económico-financeira da introdução de um sistema de mobilidade do Mondego, entre os concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã”.
O documento, intitulado “Governo desbloqueia sistema de mobilidade do Mondego”, referia que o estudo vai, “entre outros aspetos, aprofundar as análises de custo-benefício já existentes e consolidar a estrutura de financiamento do projeto, com vista à sua candidatura a fundos europeus”.
Os resultados deste estudo irão ainda contribuir para “a definição do futuro modelo de gestão e concessão do sistema de mobilidade a implementar”, acrescentava a mesma nota.
* O ramal da Lousã serviu durante décadas milhões de pessoas, um iluminado pateta decidiu fechar a linha sem dar alternativa às populações que servia. Urge concretizar nova mobilidade.
“Até ao final de janeiro de 2017 serão apresentados os elementos relativos ao estudo já encomendado ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] e que tem como objetivo concretizar o primeiro estudo feito pelo LNEC e apontar clara e objetivamente aquilo que o laboratório nacional entende como solução de mobilidade” para esta zona, revelou então Luís Antunes, presidente da mesa da assembleia geral da Metro Mondego (MM), empresa responsável pelo projeto.
Luís Antunes, que também é presidente da Câmara da Lousã, falava aos jornalistas, em 06 de setembro, depois de ter participado numa assembleia geral da empresa, durante a qual o representante do acionista maioritário, que é o Estado, revelou a intenção de, deste modo, retomar o projeto.
O estudo deverá apresentar, ainda de acordo com Luís Antunes, “conclusões que permitam, de forma objetiva, apontar uma solução de mobilidade para esta região”, bem como o valor necessário “e outras condições técnicas para a implementação do projeto”.
Criada há 20 anos, com o objetivo instalar no ramal ferroviário da Lousã e na cidade de Coimbra uma rede de transportes públicos com base num metro ligeiro sobre carris, a sociedade MM é também integrada pelas câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
Na mesma altura, o Governo revelou, através de um comunicado, ter contratado um estudo ao LNEC para “a avaliação técnico-operacional e económico-financeira da introdução de um sistema de mobilidade do Mondego, entre os concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã”.
O documento, intitulado “Governo desbloqueia sistema de mobilidade do Mondego”, referia que o estudo vai, “entre outros aspetos, aprofundar as análises de custo-benefício já existentes e consolidar a estrutura de financiamento do projeto, com vista à sua candidatura a fundos europeus”.
Os resultados deste estudo irão ainda contribuir para “a definição do futuro modelo de gestão e concessão do sistema de mobilidade a implementar”, acrescentava a mesma nota.
* O ramal da Lousã serviu durante décadas milhões de pessoas, um iluminado pateta decidiu fechar a linha sem dar alternativa às populações que servia. Urge concretizar nova mobilidade.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Vensmile K8, o teclado maleável
que é um computador completo
A Vensmile apresentou um teclado de borracha maleável que se parece com tantos outros. A diferença? Este traz um PC completo integrado.
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Vai sempre precisar de o ligar a um
monitor, mas de resto, todos os componentes necessários estão integrados
no Vensmile K8. A empresa anunciou que este aparelho traz um touchpad,
processador Intel Atom X5 Z8300, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento
flash.
O dispositivo pode ser completamente dobrado e arrumado dentro de um bolso. Conte ainda com ligações HDMI, VGA, USB 2.0 e USB 3.0, Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11 b/g/n, porta jack 3,5 mm e slot para cartões microSD.
O K8 deve chegar aos mercados no final deste mês, com um preço recomendado de 200 dólares.
O dispositivo pode ser completamente dobrado e arrumado dentro de um bolso. Conte ainda com ligações HDMI, VGA, USB 2.0 e USB 3.0, Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11 b/g/n, porta jack 3,5 mm e slot para cartões microSD.
O K8 deve chegar aos mercados no final deste mês, com um preço recomendado de 200 dólares.
* Surpreendente o mundo da tecnologia.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Tem 11 anos, hidrocefalia
e está a caminho dos Grammy
Ele nem fazia ideia do que era um Grammy Latino. Quando lhe contaram
que existia uma possibilidade de receber a estatueta ficou mais ou menos
indiferente. Mas os pais explicaram-lhe e mal entendeu o que se
passava... ficou histérico: "Deu uns saltos tremendos, louco de
alegria", lembra a mãe Antónia Vega à revista SÁBADO.
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Adrián Martín Vega
tem 11 anos, é natural de Málaga e foi nomeado para os Grammy latinos
que acontecem no dia 16 de Novembro. Lleno de Vida (ou cheio de
vida), o seu álbum de estreia lançado este ano e já disco de ouro, está
nomeado para melhor álbum de pop tradicional – ao lado de outros
grandes nomes como Andrea Bocelli.
O rapaz ultrapassou a barreira da idade mas não só. Adrián nasceu com
hidrocefalia e uma má-formação nos braços. Quando ainda estava na
barriga da mãe, os médicos não acreditavam que sobrevivesse e o seu
crescimento foi repleto de dúvidas: será que vai andar? Será que alguma
vez vai falar, comunicar? Tudo acabou por acontecer, a seu tempo, mas
entre muitas intervenções médicas: Adrian foi sujeito a cerca de 15
operações nas mãos e à cabeça.
Tinha apenas um ano e meio quando começou a entoar melodias. A
primeira coisa que apanhou foram os "parabéns" mas logo começou a cantar
copla (música típica andaluza) com a avó. A música sempre fez parte do
ambiente familiar. O rapaz tem um irmão, Rafa e duas irmãs – Maria e
Sonia – todos mais velhos do que ele, mas é com Sonia que mais tem
partilhado o gosto pela música: juntos cantam flamenco e fizeram um
vídeo juntos, a cantar o tema Qué Bonito, de Rosario Flores, que já está a caminho dos sete milhões de visualizações.
Foram os vídeos caseiros, partilhados nas redes sociais, que ajudaram
o rapaz a dar o salto. Foi assim que chegou a castings e aos talent shows
espanhóis. O nervosismo era sempre muito, antes de subir ao palco mas,
uma vez lá, tudo desaparecia, continua a mãe. "É mesmo um artista."
A percussão e os duetos
Adrián dispara o seu objectivo em poucas palavras: "Gostava muito de
ser cantor profissional", diz à SÁBADO. O rapaz não só canta como tem um
talento especial para a percussão. Aprendeu sozinho, sem aulas de
música, e hoje não larga o cajón flamenco (uma caixa de madeira que
emite som) nem a bateria. Em casa passa horas a tocar e a experimentar
novos temas.
Nos dias que correm a sua agenda está cheia: todos
os dias, da parte da manhã, tem aulas numa escola de educação especial e
as tardes estão reservadas para as aulas de música. Quando tem um
concerto, os pais tentam marcá-lo no período de férias; no futuro, terá
que pedir autorização para faltar e ter mais aulas de apoio fora do
horário normal, explicam os pais.
Nada foi planeado. As oportunidades surgiram e a do álbum, Lleno de Vida,
foi mais uma: aí Adrián teve a oportunidade de gravar duetos com
reconhecidos cantores espanhóis, como Rosario Flores, India Martínez,
Coti, José Mercé, Estrella Morente, Niña Pastori e José Luis Perales.
"Sentiu-se muito importante, aumentou-lhe muito a auto-estima", continua
a mãe.
Na escola toda a gente o conhece, na rua também. Adrián
não percebe bem o que é isto da fama mas, entretanto, é preciso manter a
normalidade, lembram os pais. Não têm dúvidas que esta será a carreira
do filho mas, para já, é preciso "desfrutar de cada momento, cada dia." E
cantar por gosto. A família passou uns dias de férias em Lisboa onde
Adrián também cantou - desta vez, aprendeu o fado.
* Fantástica a existência de meninos como este.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Tecnologia portuguesa controla
100 milhões de passageiros por ano
Controlo de fronteiras por biometria facial é com eles. A Vision-Box, empresa de Carnaxide, foi a primeira a montar sistemas de controlo fronteiriço através de reconhecimento facial biométrico. Agora está presente em 150 países.
A empresa estava a testar um dos seus sistemas piloto de controlo
fronteiriço através de biometria no aeroporto de Faro, quando ali
aterrou um influente político britânico. Em princípio, viera só para
jogar golf no Algarve, mas passou pelo portal eletrónico (e-Gate) e
recusou-se a regressar ao seu país sem primeiro falar com os dirigentes
da empresa responsável pelo desenvolvimento daquela tecnologia.
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Ora,
a empresa tem o seu quartel-general em Carnaxide, nos arrabaldes de
Lisboa, e chama-se Vision Box. Aquela história contada pelo seu CEO,
Miguel Leitmann, à Bloomberg foi só o impulso para um voo em altura.
Portais e quiósques eletrónicos idênticos aos que estavam a ser testados
em Faro são agora usados nos aeroportos JFK, em Nova Iorque, e
Heathrow, Londres, além de outros 70 internacionais.
Tudo começou quando Leitmann e Bento Correia (chairman)
investigavam sistemas de vídeo-vigilância num laboratório do Estado
português e perceberam as potencialidades comerciais da tecnologia que
estavam a desenvolver. Em 2001, fundaram a Vision-Box, que acabou por se
envolver nos primeiros passaportes biométricos em Portugal. Mais tarde
desenvolveram os quiosques eletrónicos e os sistemas de portais que usam
reconhecimento biométrico facial que ajudam os viajantes a passarem
rapidamente através dos serviços de imigração e alfândega.
De
forma simplificada, o sistema, que agiliza o fluxo de passageiros,
funciona assim: em vez de um controlo de passaportes tradicional,
responsável por longas filas, o passageiro dirige-se a um dos portais
eletrónicos e só passa se o seu passaporte for autêntico e se ele for
realmente o titular do documento, o controlo passa a ser feito do
controlo biométrico facial.
A Vision-Box foi, segundo a própria start up
lisboeta, a primeira empresa a desenvolver um sistema de portais
eletrónicos baseados no reconhecimento facial por biometria. Atualmente,
reclama ter instalado em todo o mundo 1.200 sistemas de controlo de
fronteiras e e gestão de fluxo de passageiros nas fronteiras terrestres,
marítimas e aéreas de 150 países, autenticando anualmente 100 milhões
de passageiros.
Detentora de vários prémios nacionais e
internacionais, a empresa contava em 2015 com cerca de 200 empregados,
tendo registado uma faturação de cerca € 28 milhões.
* Portugal a brilhar
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TEXTO: "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 16/12/14
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A ARTE DA DENÚNCIA
Chama-se Luis Quiles, é um artista espanhol, e sem medo utiliza a paixão
pela arte para criticar a sociedade. No fundo, "desenha para
denunciar".
Com nome artistítico de Gunsmithcat, Luis Quiles, marca a diferença pela forma como retrata a sociedade contemporânea nos seus trabalhos. Com sarcasmo, frieza e sem rodeios, Gunsmithcat, denuncia temas como a prostituição, a homofobia, a exploração, a fome, as drogas e as redes sociais.
Numa entrevista ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano,
o artista diz que "a tecnologia mudou a forma como comunicamos. Não
quer isto dizer que seja pior do que no passado. É simplesmente
diferente. Por um lado, com a Internet, é mais simples. Por outro, é
também mais fácil de nos isolarmos da realidade".
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Quanto às críticas, Luis Quiles diz que apesar de haver pessoas que agradeçam e que valorizem o trabalho que faz, e como o faz, há também "quem não concorde e que o escreva publicamente". Contudo, "é difícil silenciarem-me".
Para o futuro, o artista espanhol está a pensar recorrer ao crowdfunding (angariar fundos para o projecto através da Internet) para publicar um artbook com todo o seu trabalho. Até lá, vai continuar a "desenhar e denunciar".
TEXTO: "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 16/12/14
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FONTE: EURONEWS
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1035
Senso d'hoje
ISABELLE
GILLETE-FAYE
SOCIÓLOGA FRANCESA
“Cada vaga migratória
obriga a uma reflexão sobre
os direitos das mulheres"
Não falamos de algo distante no tempo e no espaço: o
casamento forçado e a mutilação genital feminina acontecem um pouco por
toda a Europa. É quase impossível apresentar números exatos sobre a
ocorrência destes fenómenos, uma vez que costumam suceder no maior dos
segredos, no seio das próprias famílias. No entanto, as estimativas
indicam, por exemplo, que há cerca de 500 mil mulheres na União Europeia
que terão sido vítimas de excisão. O Insiders falou com Isabelle Gillette-Faye, socióloga francesa e responsável pelo Grupo de Abolição das Mutilações Sexuais Femininas e Casamentos Forçados .
FONTE: EURONEWS
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