Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/04/2016
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1.A DESPORTIVA NUDEZ
A revista ESPN convidou desportistas de nível mundial para uma sessão de fotografia de nudez plena posando na modalidade em que são especialistas, um belo efeito.
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Entre a revista e a TV
“Homem de talentos”
A escrita e as canções
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Morreu Francisco Nicholson,
um inovador na revista e na televisão
O ator, dramaturgo e argumentista Francisco Nicholson morreu esta
segunda-feira, disse à agência Lusa fonte da família. Nome fundamental
do teatro e da televisão portuguesas, construiu carreira também entre o
cinema e a música. Morreu em casa, aos 77 anos.
Francisco
Nicholson começou a fazer teatro aos 14 anos, no antigo Liceu Camões,
sob direção do encenador e poeta António Manuel Couto Viana, a convite
do qual veio a pertencer ao Grupo da Mocidade, que integrou com, entre
outros, Rui Mendes, Morais e Castro, Catarina Avelar e Mário Pereira.
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Até aos 21 anos esteve entre os palcos, os estudos e a marinha
mercante. Só depois se dedicou ao teatro de corpo inteiro. Recordou
esses tempos em entrevista à revista Sábado, em 2014: “Naquela altura
ninguém queria. Os meus pais exigiram que eu tirasse um curso. Quando
tivesse 21 anos podia seguir o que quisesse. De maneira que fui para a
Marinha Mercante, tirei o curso de pilotagem e embarquei. Aos 19 anos,
era oficial e dava ordens aos marinheiros barbudos, mas não podia ter
autoridade sobre mim.”
Estudou em Paris, frequentando a Academia Charles Dullin, do Théatre
Nacional Populaire, privando com grandes nomes do teatro francês, como
Jean Vilar, Georges Wilson, Gerard Philipe. Regressou a Portugal em 1960
e passou pelo Conservatório mas só durante três meses — abandonou
depois de um desentendimento com uma colega. Estreou-se como
profissional no Teatro Gerifalto, com a peça “Misterioso até Mais Não”,
um espetáculo infantil que o próprio Nicholson escreveu.
A
Companhia Nacional de Teatro e o Teatro Estúdio de Lisboa foram alguns
dos palcos por onde passou e onde interpretou obras de Strindberg,
Kleist ou Bernard Shaw. Foi ainda um dos atores que inaugurou o Teatro
Villaret, fundado por Raul Solnado. “O Inspector Geral”, de Nicolau
Gogol, esteve no Villaret em 1965 e tinha Nicholson como um dos nomes do
elenco.
Entre a revista e a TV
A revista foi uma das principais áreas de trabalho de Francisco
Nicholson, com o ABC, no Parque Mayer, como palco privilegiado das suas
interpretações e criações. Em “Bikini” teve o espaço que precisava para
se mostrar enquanto artista que ocupava todos os lugares: autor,
encenador e ator. Contracenou com Ivone Silva, Irene Cruz, Manuela Maria
ou João Maria Tudela. “É o Fim da Macacada”, “Tudo a Nu” (a revista que
tinha em cena no 25 de abril de 1974) ou “Não Batam Mais no Zezinho”
(escrita com Henrique Santana, Mário Zambujal, Rogério Bracinha e
Augusto Fraga) foram outras das peças que levou ao Parque Mayer e que
mais sucesso lhe deram.
Foi um dos responsáveis pela cooperativa teatral Teatro Adoque, a
mesma onde trabalhou a bailarina Magda Cardoso, que seria mulher de
Nicholson. Pelo Adoque passou gente como José Raposo, Maria Vieira,
Virgílio Castelo, Ana Bola, Henrique Viana e também António Feio. “Vai
de Em@il a Pior” (2011), revista que escreveu para o Teatro Maria
Vitória, com produção de Hélder Costa, e foi um dos seus últimos
trabalhos.
Foi também figura importante das primeiras décadas da televisão
portuguesa. Em 1964 fez parte de “Riso e Ritmo”, enquanto ator mas
também assinando a autoria e cumprindo as funções de produtor. Neste
programa trabalhou em conjunto com Armando Cortez e Luis Andrade, num
formato inovador para o humor televisivo da época.
Já no “Canto
Alegre”, outra série de humor transmitida em 1988, contracenou com
Marina Mota, António Montez, Magda Cardoso, Vera Mónica, Fernando
Mendes, Vieira de Almeida, Carlos Ivo, José Raposo e Maria João Abreu,
entre outros.
O papel de diretor em televisão desempenhou-o em
diferentes ocasiões mas ficaria também na história como autor de
novelas, especialmente a primeira do género produzida em Portugal, “Vila
Faia”, em 1982, que criou em conjunto com o colega de profissão e amigo
Nicolau Breyner, Thilo Krassman e Nuno Teixeira. Outras novelas, como
“Origens”, “Cinzas”, “Os Lobos” ou “O Olhar da Serpente” contaram também
com a assinatura de Nicholson.
“Homem de talentos”
Em declarações à RTP, o ator e encenador Rui Mendes, lamentou a morte
“Chico Nicholson”. “Conheci-o talvez com os meus 12, 13 ou catorze anos
no Liceu Camões, onde começámos a fazer teatro”, recorda. “Depois fomos
para o teatro do Gerifalto com o António Manuel Couto Viana, que foi o
nosso primeiro diretor e encenador. E aí o Nicholson já começava a
escrever. Escreveu duas ou três peças de teatro infantil.”
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Rui
Mendes descreveu-o como “um homem com imensos talentos, que escreveu as
melhores novelas que se fizeram neste país”. Referiu-se ainda a “O Olhar
da Serpente”, da SIC (2002-2003), como “uma excelente novela”.
“O
Nicholson com o Mário Alberto e outros atores foram responsáveis pela
renovação da revista portuguesa no ABC e depois no Teatro Adoque, a
partir de 1974, 75”, lembrou Rui Mendes: “Era um homem de imenso
talento. E tenho dito que ele era melhor argumentista do que ator. Foi
das pessoas que melhor escreveu revista, melhor escreveu telenovela
neste país, enquanto foi vivo, enquanto pôde, enquanto teve saúde. É com
muita tristeza que eu recebo a notícia da morte de mais um irmão para
se juntar ao Nicolau, ao Henrique Viana, ao Solnado e a tantos outros.”
“A
minha memória do Francisco Nicholson é muito forte e muito particular”,
confessou esta terça-feira Virgílio Castelo, também à RTP. “Estreei-me
com ele. E tive a sorte de encontrar um homem que era muito completo,
representava, dirigia, escrevia poemas de canções, fazia programas de
rádio.”Era um homem muito eclético”, disse o ator, que ainda classificou
Francisco Nicholson como “artista completo, um homem que fazia tudo e
grande parte das coisas fazia muito”.
Virgílio Castelo aponta
também a revista como uma das “grandes paixões” de Nicholson. Lembra-o
como “inovador, sobretudo a partir de 72-73”, também aproveitando
“alguma abertura de Marcelo Caetano” em relação aos textos. “A seguir ao
25 de abril, ele e o Mário Alberto, que era um grande cenógrafo e
artista plástico, inventaram uma companhia de teatro de revista [Adoque]
completamente independente do sistema, onde eu me estreei.” Recorda
dias num teatro “sem qualidade física”, um verdadeiro “barracão, como
nós lhe chamávamos”. Castelo recordou que era “o miúdo da companhia”:
“Fiquei com o Francisco e passei três anos a viver com ele,
praticamente. A beber dele grande parte daquilo que aprendi.”
Sobre
Nicholson enquanto escritor, Virgílio Castelo diz que Nicholson era
“brilhante”: “A dirigir e a escrever tinha uma eficácia muito maior do
que a representar.” Acrescentou, na mesma declaração: “Acho que ele
nunca foi dirigido. Como tinha aquela autoridade toda e com o prestígio
que tinha, talvez nunca tenha sido dirigido por ninguém suficiente forte
que pudesse extrair dele o que ele tinha lá dentro, como ator.”
À
agência Lusa, o escritor Mário Zambujal recordou Francisco Nicholson
como “uma pessoa rara, de uma grande educação, de um talento enorme, com
muito sentido de humor e muita graça”. Afirmou ainda tratar-se de um
homem “cheio de talento”, que fez coisas “muito interessantes também no
teatro musical” e que era “muito respeitado” por todos com quem
trabalhou.
A escrita e as canções
Ainda entre os palcos e a televisão, foi um dos autores do tema
“Oração”, com que António Calvário ganhou a primeira edição do Grande
Prémio TV da Canção. A música foi, aliás, outra das suas áreas de
trabalho, muitas vezes participando em concursos e festivais, com o da
Figueira da Foz, que ganhou em duas ocasiões, e até nas Marchas de
Lisboa, onde foi distinguido como autor em três edições.
Em 2014 estreou-se nos romances, ao lançar Os Mortos não dão Autógrafos
(Esfera dos Livros). Dizia nessa altura, na mesma entrevista à Sábado:
“É uma aventura que me rejuvenesce. Agora só me faltava ganhar o prémio
revelação. Há 50 anos já tinha amigos poetas a dizerem-me para fazer um
romance.”
Nasceu a 26 de junho de 1938. O pai, inglês (John Francis Quintela
Nicholson), foi um dos responsáveis pela Automática Elétrica Portuguesa.
A mãe (Maria Alice de Vasconcelos Marques) foi doméstica até começar a
trabalhar também no teatro, depois da morte do pai de Francisco
Nicholson — foi nessa altura que trabalhou em guarda-roupas, nos
bastidores.
Adepto do Belenenses, Nicholson vivia em Brejos de
Azeitão, onde escreveu o seu livro. Foi distinguido com a Medalha de
Ouro da Cidade de Lisboa e com o Prémio Beatriz Costa. Pai da atriz
Sofia Nicholson, o ator era casado com a bailarina e também atriz Magda
Cardoso.
Nos últimos anos, o estado de saúde de Francisco
Nicholson, doente hepático, agravou-se. Fez dois transplantes de fígado,
o último em 2011. Recentemente voltou a piorar e esteve novamente
internado no hospital Curry Cabral.
As cerimónias fúnebres do ator
e encenador começam quarta-feira, na Basílica da Estrela. O funeral
parte no dia seguinte, pelas 10h00, para o Crematório do Cemitério do
Alto São João.
* A cultura portuguesa enviuvou.
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O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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IX-OLHO DE
3- KOM OMBO
HÓRUS
3- KOM OMBO
O PORTAL DA
LIBERDADE
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu
objectivo
principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência
dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos
sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes
eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos
imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.
A
série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A.
Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino
baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua
própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo.
Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao
longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser
instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia transformar
num super-homem, um sábio imortal.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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Através
de uma série de experiências, os investigadores obtiveram um vislumbre
de como o composto psicadélico afeta a atividade cerebral. A equipa
administrou LSD (dietilamida do ácido lisérgico) em 20 voluntários
saudáveis num centro de pesquisa especializado e usaram várias técnicas
para observar como o LSD altera a forma como o cérebro funciona.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Fotografaram o efeito do LSD
no cérebro humano
Um grupo de cientistas conseguiu pela primeira vez observar como a famosa droga sintética afeta o cérebro humano
Um grupo de cientistas do Imperial College de Londres conseguiu pela primeira vez observar como o LSD afeta o cérebro humano, noticia o site especializado Science Daily.
Credit: Image courtesy of Imperial College London |
Os
resultados do estudo revelam o que acontece no cérebro quando as
pessoas experienciam as alucinações visuais complexas associadas ao
composto e o efeito que a luz pode ter quando o indivíduo se encontra
sobre o efeito do alucinogénico.
Sob
condições normais, a informação dos olhos é processada numa parte do
cérebro situado na parte de trás da cabeça (córtex visual) no entanto,
quando os voluntários tomaram LSD muitas outras áreas cerebrais
adicionais contribuíram para o processamento visual. Além disso, também
foi possível observar o que acontece no cérebro quando as pessoas
relatam uma mudança fundamental na qualidade da sua consciência sob LSD.
O
líder do projeto, Robin Carhart-Harris, do Departamento de Medicina do
Imperial College e líder da pesquisa, foram observadas "mudanças
cerebrais sob o efeito do LSD que sugeriam que os nosso voluntários
estavam a ver com os olhos fechados e apesar de estarem a ver coisas da
sua imaginação em vez do mundo real, muito mais áreas do cérebro estavam
a contribuir para o processamento visual sob LSD".
O
doutor salientou ainda que "os nossos cérebros tornam-se mais restritos
e compartimentados à medida que nos desenvolvemos desde a infância até à
idade adultas podem tornar-se mais focados e rígidos no que diz
respeito ao pensamento à medida que amadurecemos. Em certa forma, o
cérebro sob o efeito deste alucinogénico assemelha-se ao estado dos
nossos cérebros quando éramos crianças.
Além
destas descobertas os cientistas observaram numa outra pesquisa que
ouvir música quando se está a tomar LSD desencadeia mudanças
interessantes na sinalização do cérebro associadas às visões de olhos
fechados e faz com que uma parte do cérebro receba mais informações do
que as outras.
O programa de
investigação de Beckley espera que estes resultados abram caminhos para
que estes compostos possam ser utilizados um dia para tratar distúrbios
psiquiátricos.
* A ciência é imprescindível.
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VI-CIDADES
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VI-CIDADES
PERDIDAS
1- POMPEIA
À SOMBRA DO VESÚVIO
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Depois de "CIDADES OCULTAS" iniciamos neste horário e etiqueta "PEIDA
URBANA" a série "CIDADES PERDIDAS", histórias fabulosas que vai gostar
de ver e ouvir. Obrigado por nos visitar.
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HOJE NO
"RECORD".
Zidane: «Cristiano Ronaldo
é um jogador especial»
Zinedine Zidane, treinador do Real Madrid, mostrou-se esta terça-feira
naturalmente rendido à qualidade de Cristiano Ronaldo, autor dos três
golos que valeram a qualificação merengue para as meias-finais da Liga
dos Campeões.
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"O Cristiano é um jogador especial. Sabemos que
todos fizeram um jogo fenomenal, mas ele faz a diferença. Marca três
golos quando a equipa precisa e por isso é especial", admitiu o técnico
dos blancos.
O francês explicou ainda a razão pela qual não fez
substituições até ao minuto 83. "Não é fácil fazer substituições num
jogo em que estás a fazer quase tudo bem. Estou muito orgulhooso de tudo
o que fizeram e daquilo que jogaram".
* Ronaldo um portento, desejamos que o Benfica elimine o Bayern.
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"O Doutor " - NUNO RAMOS DE ALMEIDA
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IN "i"
11/04/16
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Em defesa das minorias:
os milionários
Ao longo da história, só houve um grupo tão
perseguido como os ricos o são hoje em dia: os judeus na Alemanha nazi.
Por coincidência, também estes eram perseguidos pelo esquerdalho do
Hitler, apenas por serem ricos.
Imagine que decidiu criar cãezinhos machos, digamos
rottweilers, como profissão. Arranjou uma moradia com um jardim de
perder a vista e 12 irmãos rottweilers vivem aí felizes. Certo dia,
entra um senhor pelo seu jardim adentro que diz que é da milícia urbana e
informa que, dos 12 rottweilers que possui, seis têm de ser
distribuídos indiscriminadamente pelos vizinhos. É a lei. Não deve ser
fácil para si. Aqueles bichinhos adoráveis foram criados, alimentados e
acarinhados por si. Fazem parte de uma família unida e que não deve ser
separada. Para onde irão? Será que vão colocá-los em apartamentos, sem
quaisquer condições de vida? Vivemos num país dominado pela
esquerdalhada, será que vão ser comidos como é habitual no país modelo
da esquerda, a Coreia do Norte? Vai deixar partir de bom grado algo que
lhe deu tanto trabalho a construir?
Imagine agora que, sabendo que a
qualquer momento vai entrar o senhor da milícia urbana pelo seu jardim
adentro, se consegue precaver. Ouviu falar de um refúgio onde pode
esconder os cãezinhos, para que metade deles não lhe sejam sonegados. Em
princípio, ouviu falar dessa hipótese por outro amigo que, por acaso,
cria cadelinhas rottweiler e está disposto a emprestar--lhas, de modo a
que consiga continuar a multiplicar a sua família canina. Em princípio,
se for boa pessoa, recorrerá a este refúgio.
Os problemas não terminam por aqui. O refúgio ainda está perto de sua
casa e os cães, que têm uma moralidade baixa e um âmago pecaminoso
altíssimo, reproduzem-se como coelhos, ao ponto de o refúgio começar a
ficar infestado de cachorrinhos. A clandestinidade do refúgio começa a
ser posta em causa. Não pode voltar com eles para casa porque o monstro
da milícia quer roubar-lhe metade. E é aqui que tem de recorrer a um
especialista em salvamentos caninos. Uma espécie de Dr. César Millan,
mas em mais humano. Ele vai aconselhá-lo a ganhar coragem, a ter muita
força e a despachar a família de cãezinhos para outro país onde não
existam milícias maldosas. É o paraíso dos cachorros, um país que
podemos designar com o diminutivo de Pan.
O que lhe parece? Se os cãezinhos fossem seus, não faria tudo por
tudo para que ficassem a salvo, fosse onde fosse? Ou teria estômago para
se despedir de metade deles e perder-lhes o rasto, sob pena de se
tornarem refugiados ou algo pior? Não prefere uma história que termine
com a união de uma família, ao som da Dra. Céline Dion em versão pan
pipes? Não tenho dúvidas que sim.
Isto é precisamente o que está a acontecer com os Panama Papers. Não é
mais do que um caso de discriminação contra a maior minoria do mundo:
os ricos. E é, acima de tudo, um caso que assenta as suas bases num
pecado mortal: a inveja.
A diferença é que, no caso dos Panama Papers, não estamos a falar de
cachorrinhos. Estamos a falar de algo mais precioso: o dinheiro. É muito
fácil criticar os ricos por não pagarem impostos.
A questão é que os ricos trabalharam não só para ganharem esse
dinheiro, mas também para pagar sistemas que lhes permitam salvaguardar
esse dinheiro. Vamos mesmo tratar os elementos mais valiosos da nossa
sociedade, pelo que produzem e pela riqueza que criam, como se fossem
marginais e fazê-los sentirem-se mal pelo seu sucesso? Quem nunca teve
um milhão de euros na conta não sabe a angústia que é pensar que uma boa
parte deles vão ser desperdiçados por um Estado despesista que prefere
ajudar parasitas em vez de acarinhar quem trabalha. É terrível para um
rico passar por uma pastelaria cheia de subsidiodependentes a tomarem o
pequeno-almoço, sabendo que é o dinheiro do trabalho dele que está a
pagar aqueles croissants e aquelas meias-de-leite. É desumano.
Ao longo da história, só houve um grupo tão perseguido como os ricos o
são hoje em dia: os judeus na Alemanha nazi. Por coincidência, também
estes eram perseguidos pelo esquerdalho do Hitler, apenas por serem
ricos. Não deixemos que a história se repita. Não deixemos que os fatos
Hugo Boss sejam a nova Estrela de David.
O melhor comentador da atualidade
IN "i"
11/04/16
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministra defende que animais
deixem de ser "coisas"
A
ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, defendeu esta terça-feira a
mudança da qualificação jurídica dos animais, considerados "coisas" no
Código Civil para uma definição intermédia "entre a coisa e o ser
humano".
Francisca Van Dunem
falava aos jornalistas à margem da conferência sobre a lei da
criminalização de maus tratos a animais, organizada pelo partido PAN -
Pessoas, Animais, Natureza e que decorre na Assembleia da República.
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Para
a ministra, que reconheceu alguma oportunidade na mudança de algumas
questões na lei que entrou em vigor há 18 meses, o mais premente seria
uma mudança ao nível do Código Civil, nomeadamente no que diz respeito à
qualificação jurídica dos animais.
Segundo Francisca Van Dunem, o caminho
passa por os animais deixarem de ser uma coisa, obtendo-se uma
classificação "entre uma coisa e um ser humano, que é onde se situam os
animais".
Já em relação a mudanças no
Código Penal, a ministra disse ser preferível um amadurecimento do
mesmo, já que "é relativamente recente".
Durante
a sua intervenção, a qual abriu os trabalhos da conferência, a ministra
afirmou que "o regime jurídico atualmente em vigor consente
aperfeiçoamentos e amplitudes que, uma vez consensualizadas, podem
implicar alterações legislativas, não só ao nível da tutela penal, mas
também do próprio regime civil substantivo".
Sublinhando
que, apesar do ainda muito curto período de vigência desta
criminalização, foram já registados 1.498 inquéritos em 2015, no que diz
respeito a crimes contra animais de companhia, Francisca Van Dunem
reconheceu que a taxa de acusação é ainda relativamente insuficiente:
6,9 por cento, quando a média de taxa de acusação costuma situar-se
entre os 12 e os 13 por cento.
Na
conferência, o deputado André Silva (PAN) anunciou que ainda durante
esta semana darão entrada no parlamento três projetos de lei.
A
alteração do estatuto jurídico do animal, no sentido de deixar de ser
considerado uma "coisa" no Código Civil e mudanças no Código Penal em
relação à criminalização dos maus tratos são duas das propostas a
apresentar.
O PAN pretende ainda que os animais de companhia possam entrar em estabelecimentos comerciais.
Sobre
estas propostas, a ministra da Justiça começou por dizer aos
jornalistas que "a lei precisaria de um maior amadurecimento, ao nível
da sua aplicação", mas afirmou que se o parlamento entender avançar com
alterações, o Ministério da Justiça pronunciar-se-á, se a isso for
chamado.
"É comum reconhecermos que
muitos animais são dotados de uma vida mental consciente. Sentem prazer e
sentem dor. Têm diversos tipos de experiências sensoriais, são capazes
de sentir medo, ter fúria ou alegria, agem segundo memória, desejos e
intenções", disse ainda Francisca Van Dunem na conferência.
A
ministra terminou com uma citação do filósofo moral e do direito Jeremy
Bentham: "Não importa se [os animais] são incapazes ou não de pensar, o
que importa é que são efetivamente capazes de sofrer".
* Temos um respeito enorme pela senhora ministra da Justiça, concordamos com o que disse apesar de sabermos que neste país ainda há pessoas que são tratadas como "coisas", apesar de o anterior governo ter exportado portugueses como se fossem tremoços, apesar de um ex-ministro do seu governo ter tratado a Democracia como uma coisa que se pode esbofetear.
"Animal" é quando a nós o correcto termo jurídico, embora existam animais muito melhores que pessoas.
Repetimos, admiramos a ministra da Justiça de Portugal.
* Temos um respeito enorme pela senhora ministra da Justiça, concordamos com o que disse apesar de sabermos que neste país ainda há pessoas que são tratadas como "coisas", apesar de o anterior governo ter exportado portugueses como se fossem tremoços, apesar de um ex-ministro do seu governo ter tratado a Democracia como uma coisa que se pode esbofetear.
"Animal" é quando a nós o correcto termo jurídico, embora existam animais muito melhores que pessoas.
Repetimos, admiramos a ministra da Justiça de Portugal.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Investidores estão a pedir 8%
para voltar a emprestar à Argentina
Quinze anos depois, Buenos Aires voltou aos
mercados e já recebeu as primeiras manifestações de interesse. Juro
reclamado pelos investidores rondará os 8%.
Depois de ter estado década e meia
arredada dos mercados obrigacionistas, a Argentina recebeu nesta semana
as primeiras demonstrações de interesse em ordens de compra de títulos
de dívida emitidos pelo seu Tesouro. A "yield", ou taxa de
rendibilidade, reclamada pelos investidores oscilará entre 8% e 8,25%
nas obrigações com maturidade a dez anos, noticia o Financial Times.
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INVESTIDORES E ARGENTINA |
O apetite dos investidores está a ser testado pelo ministro das
Finanças Luis Caputo no âmbito de um "roadshow" por praças
norte-americanas, preparado por três dos maiores bancos do mundo: o Deutsche Bank (cuja sede na Argentina foi dirigida pelo próprio Caputo), o HSBC, o JPMorgan e o Santander.
A
ronda pelos investidores norte-americanos terminará nesta sexta-feira
e, ainda segundo o FT, as demonstrações de interesse tenderão a superar
os 12,5 mil milhões de dólares que Buenos Aires quer levantar nos
mercados para pagar dívidas do passado que levaram as autoridades do
país a optar por declarar "default", ou incumprimento.
Em 2001, a Argentina deixou por pagar mais de 80 mil milhões de
dólares, o maior "calote" soberano registado até então. O governo do
recém-eleito presidente Mauricio Macri (na foto) quer agora tentar
fechar acordos com vários grupos de detentores de obrigações argentinas.
Em Fevereiro, chegou a entendimento com um grupo de "hedge funds"
(fundos especializados em aplicações de maior risco) liderado pela
Elliott Management, o que abriu caminho para o retorno do país aos
mercados internacionais de dívida. No termos desse entendimento, a
Argentina pagará aos credores 4,65 mil milhões de dólares até esta
quinta-feira, 14 de Abril – prazo que dificilmente cumprirá. Um novo
encontro entre as partes está marcado para esta quarta-feira,13 de
Abril, Nova York.
Mauricio Macri foi eleito presidente da Argentina
no final de Novembro de 2015. E a sua eleição colocou um ponto final a
12 anos de presidência do clã Kirchner e uma viragem radical na condução
do país. A 31 de Março, o Senado argentino deu luz verde ao pagamento aos credores estrangeiros. As leis que o impediam vigoravam há 15 anos.
* Argentina prepara-se para ser imolada, a páscoa já passou mas é páscoa sempre que os abutres quiserem.
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HOJE NO
"DESTAK"
Guterres diz que comunidade internacional falha
na proteção contra terrorismo
O candidato a secretário-geral das Nações Unidas António Guterres defendeu hoje que a comunidade internacional está a falhar na prevenção e resolução de conflitos e na proteção global contra o terrorismo, durante a sua audição na sede da organização.
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"Se há algo em que a comunidade internacional está a falhar, é na prevenção e resolução de conflitos, e na proteção da segurança global contra terrorismo. É por isso que eu acredito que precisamos de um impulso na diplomacia para a paz", afirmou o antigo primeiro-ministro português, no início da sua audição pública na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
Numa intervenção de cerca de dez minutos, em que falou de improviso e em inglês, francês e espanhol, Guterres defendeu que "a liderança dos Estados-membros é essencial" e deu o exemplo recente da "iniciativa liderada pelos Estados Unidos e pela Federação Rússia" para alcançar um cessar-fogo na Síria.
* Desejamos que seja o próximo Secretário-geral da ONU.
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