Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/06/2009
"HEY..."
enviado por ANTÓNIO CUNHA
15 - SENSIBILIDADES
HENRIQUE GRANADEIRO
1) ... fiquei de facto muito surpreendido com as duas intervenções da sra presidente do PSD.Primeiro c0m a sua preocupação da defesa dos accionistas da PT, pondo em causa o interesse dum negócio que não se fez e cujos termos não conhecia. Depois o receio de a PT poder vir a intervir na autonomia editorial de um grupo de comunicação social.
2)... já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo do PSD na LUSOMUNDO MÈDIA que levaram à minha demissão.
3) ...ainda está na memória de toda a gente a venda pelo Estado à P da rede fixa como forma de conter o défice público nos limites impostos por Bruxelas, sendo Manuela Ferreira Leite Ministra das Finanças.
NOTA - A venda desta rede à operadora não só foi muito contestada pela Comissão Europeia, como levantou uma polémica que ainda hoje motiva discussões no sector das telecomunicações. Tudo se passou em 2002, em pleno vale-tudo contra o défice. A PT teve de comprar a rede fixa ao Estado por 365 milhões de euros, numa operação que em conjunto com a concessão da CREL à Brisa, permitiu ao Estado e a Ferreira Leite respeitar os 3% do défice. No ano seguinte a opção da ministra para respeitar os 3% do défice foi a venda de 11 mil milhões de euros de dívidas fiscais por 1,75 mil milhões.
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PERGUNTA - MANUELA FERREIRA LEITE TEM COMO ENTRETENIMENTO LEVANTAR FALSAS QUESTÕES, ESQUECENDO-SE DE HABILIDADES PASSADAS?
CLARA FERREIRA ALVES
O meu cérebro loiro
por Clara Ferreira Alves, Publicado em 27 de Junho de 2009
Assim de repente não sei o que é que o meu cérebro tem de masculino. Usemos o cérebro para tentar saber. Este "usemos" é plural de majestade porque aqui estou só eu, com o meu cérebro com revestimento feminino. A verdade é que sou uma mulher embora uma vez um cavalheiro tenha tido a gentileza de me dizer: com essa cabeça e esse corpo vais ter problemas. Isto era um aviso amigo, nada de mais. Ele não exaltava o corpo, queria apenas dizer que eu tinha cérebro a mais para uma mulher e que uma mulher com cérebro a mais corre o risco de se meter em sarilhos.
Tinha sua excelência inteira razão, porque voltei a ouvir a frase mais vezes, repetida de outro modo, ou disfarçada de brincadeira. A menina pensa demais, a menina não pode ter lido tantos livros, a menina não pense que me dá ordens só porque... (preencher o espaço livre com a palavra que desejar), a menina está a entrar num terreno onde mandam os homens, tem a certeza de que quer fazer isto olhe que isto é coisa de homens, etc. etc. Eu adorava póquer. Um amigo escreveu uma vez (soberbamente) que as mulheres não sabiam jogar póquer. Numa noite de lerpa e póquer durante as férias perdeu 14 contos. Naquela altura, uma pipa de massa. A mulher dizia, vem embora, não vês que estão a ser esfolados? Éramos quatro. Três cavalheiros e eu. Todos pagaram a dívida de cavalheiro. Eu paguei as férias.
Quando era menina talvez estas frases me impressionassem, embora duvide. Hoje, recebo-as com carinho. A sobranceria masculina tem efeitos compensatórios e o meu cérebro feminino tornou--se (com os anos) um pouco mais masculino. Que quero eu dizer? A verdade é que odeio futebol excepto nas finais das copas e odeio carros. A mim ninguém me apanha a dizer, eh pá é verdade que esse motor tem X cavalos mas este carro é mais carro. Nunca soube o que era um carro mais carro e tive uma amiga que foi despedida por um namorado porque pôs os pés no tabliê numa ida para a praia. No tabliê do carro novo. Os pés sem sapatos. Coitada.
O meu cérebro ficou mais masculino porque se tornou imune à crítica, indiferente à hostilidade. E, se uma coisa define a masculinidade do cérebro é essa impermeabilidade feita de egocentrismo que faz com que todo o homem, mesmo o mais insignificante, se tome pela medida de todas as coisas. O cérebro do homem sabe o que faz, gere o mundo. O da mulher é (seria, seria) uma harpa onde se dedilham uns sentimentos e presságios. Algumas lágrimas. Eu detesto chorar, embora menos do que detesto futebol. E, já agora, adoro uma boa piada. Do género: O Pacheco é a loira do PSD. É mauzinho e tem graça. Nisto, sou um homem. Se fosse mulher achava ofensivo o modo como o Pacheco se ofendeu e as loiras não. E agora, peço desculpa, tenho de ir ao cabeleireiro aclarar o loiro. Do cabelo.
Jornalista e escritora
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29/06/2009
SEGREGAÇÃO RELIGIOSA - in "JORNAL DE NOTÍCIAS"
A igreja já retirou o vídeo do YouTube, mas este continua disponível em alguns sítios que fizeram cópias e o mantêm online.
Consulte o artigo completo em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/mundo/interior.aspx?content_id=1272422
FESTAS POPULARES 2009
produzido por EGEACEM
S. P E D R O
São Pedro | |
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São Pedro, por Peter Paul Rubens | |
Nascimento | no Século I a.C. em Betsaida, Galiléia |
Falecimento | aproximadamente 67 em Roma |
Venerado pela | Toda a Cristandade |
Principal templo | Basílica de São Pedro, Vaticano |
Festa litúrgica | 29 de junho |
Atribuições | duas chaves, cruz invertida, rede de pescador |
Padroeiro: | dos Papas e dos pescadores |
Pedro (século I a.C., Betsaida, Galiléia — cerca de 67 d.C., Roma) foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, como está escrito no Novo Testamento e, mais especificamente, nos quatro Evangelhos. São Pedro foi o primeiro Bispo de Roma, sendo por isso, considerado o primeiro Papa pela Igreja Católica.
Nome e importânciaSegundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na Segunda Epístola de Pedro, aparece ainda uma variante do seu nome original, Simeão. Cristo mudou seu nome para כיפא, Kepha, que em aramaico significa "pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado.
A mudança de seu nome por Jesus Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com Igreja Católica em Mt 16, 18, quando Jesus diz: "E eu te declaro: tu és Kepha e sobre esta kepha edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela." Jesus comparava comparava Simão à rocha.[4] Pedro foi o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo-lhe concedido o título de Príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa (um tanto anacronicamente, visto que tal designação só começaria a ser usada cerca de dois séculos mais tarde – Pedro foi o primeiro Bispo de Roma); essa circunstância é importante, pois daí provém a primazia do Papa sobre toda a Igreja Católica.
Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um homem chamado João.
Segundo o relato no Evangelho de São Lucas,[5] Pedro teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com São Tiago e João, seus sócios, concedeu-lhe o lugar na barca que foi afastada um pouco da margem.
No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que é um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornará "pescador de homens".
Nos Evangelhos Sinóticos o nome de Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, o que na interpretação da Igreja Católica Romana deixa transparecer um lugar de primazia sobre o Colégio Apostólico. Não se descarta que Pedro, assim como seu irmão André, antes de seguir Jesus, tenha sido discípulo de João Batista.
Outro dado interessante era a estreita amizade entre Pedro e João Evangelista, fato atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na Última Ceia, quando pergunta ao Mestre, através do Discípulo Amado, quem o haveria de trair ou quando ambos encontram o sepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos constatar na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de Jerusalém.
Segundo a tradição defendida pela Igreja Católica Romana, o apóstolo Pedro, depois de ter exercido o episcopado em Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma. Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria viajado até Roma e aí permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos pelo imperador Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio de Jerusalém. A Bíblia atesta que após esta reunião, Pedro ficou em Antioquia (como o seu companheiro de ministério, Paulo, afirma em sua carta aos gálatas. A tradição da Igreja Católica Romana afirma que depois de passar por várias cidades, Pedro haveria sido martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C. Desde a Reforma, teólogos e historiadores protestantes afirmaram que Pedro não teria ido a Roma, esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand Christian Baur da Escola Tübingen. Outros, como Heinrich Dressel, em 1872, declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em Antioquia. Hoje, porém os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e morreu em Roma. O historiador luterano Adolf Harnack afirmou, que as teses anteriores foram tendenciosas e prejudicaram o estudo sobre a vida de São Pedro em Roma. Sua vida continua sendo objeto de investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro no Vaticano, o qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação.
O Primado de Pedro segundo a Igreja Católica
Toda a primeira parte do Evangelho gira em torno da pergunta: quem é Jesus? Simão foi o primeiro dos discípulos a responder essa pergunta: Jesus é o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de Pedro.
Encontramos o relato do evento no Evangelho de São Mateus, 16:13-19: Jesus pergunta aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou eu?".
Simão Pedro, respondendo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus respondeu-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim Meu Pai que está nos céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja, e as portas do Hades nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 16:19).
O Evangelho de João, bem como o de Lucas, também falam a respeito do primado de Pedro dever ser exercido particularmente na ordem da Fé, e que Cristo o torna chefe: Jesus disse a Simão (Pedro): "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que estes? "Ele lhe respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Meus cordeiros". Segunda vez disse-lhe: "Simão filho de João, tu Me amas? - "Sim, Senhor”, disse ele, “tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta Minhas ovelhas". Pela terceira vez lhe disse: "Simão filho de João, tu Me amas? Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara “Tu Me amas?” e lhe disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Minhas ovelhas.
Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; Eu, porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres, confirma teus irmãos.
Mais do que em Mt 16, 17:19 esse texto é mais claro no que se refere ao primado que Cristo confere a Pedro no próprio seio dos apóstolos; um papel de direção na Fé.
o apóstolo Pedro - primeiro Bispo de Roma
A comunidade de Roma foi fundada e evangelizada pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada atualmente de Santa Sé pelos católicos) teve o primado sobre todas as outras comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo exercido até hoje pelo Bispo de Roma, assim como o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele, que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão de Pedro começou com São Lino (67) e, atualmente é exercida pelo papa Bento XVI.
Segundo essa visão, o próprio apóstolo Pedro atestou que exerceu o seu ministério em Roma ao concluir a sua primeira epístola: "A [Igreja] que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, meu filho.". Trata-se da Igreja de Roma. Assim também o interpretaram todos os autores desde a Antiguidade, como abaixo, como sendo a Roma Imperial (decadente). O termo não pode referir-se à Babilônia sobre o Eufrates, que jazia em ruínas ou à Nova Babilônia (Selêucia) sobre o rio Tigre, ou à Babilônia Egípcia cerca de Mênfis, tampouco a Jerusalém; deve, portanto referir-se a Roma, a única cidade que é chamada Babilônia pela antiga literatura Cristã.
Os historiadores atualmente acreditam que a tradição católica está correta, igualmente muitas tradições antigas corroboram com a versão de que Pedro esteve em Roma e que ali teria sido martirizado:
- Assim nos refere o bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):
- "Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente."
- Gaio, presbítero romano, em 199:
- "Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à Via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro."
Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: "Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja."
- Orígenes (185 - 253) responsável pela Escola catequética em Alexandria afirmou:
- "Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo"
- "Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo."
- "Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo." e ainda "Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado."
- "Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja."
- Formado como jurista Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte de Pedro em Roma:
- "A Igreja também dos romanos publica - isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas - que Clemente foi ordenado por Pedro."
- "Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!" - e falando da Igreja Romana, "onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor."
- "Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz."
- Eusébio (263-340 d.C.) Bispo de Cesáreia, escreveu muitas obras de teologia, exegese, apologética, mas a sua obra mais importante foi a História Eclesiástica, onde ele narra a história da Igreja das origens até 303. Refere-se ao ministério exercido por Pedro:
- "Pedro, de nacionalidade galiléia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade."
- Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância (também foi Bispo de Salamina e Metropolita do Chipre) fala da sucessão dos Bispos de Roma:
- "Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro."
- "Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou."
- Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago (norte da África), escreveu a obra "A Unidade da Igreja" (De Ecclesiae Unitate), onde diz:
- "A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.
- Santo Agostinho (354 - 430):
- "A Pedro sucedeu Lino."
wikipédia
28/06/2009
COMO VESTIR UM SOUTIEN
uma tarefa bem mais simples do que parece.
Não é preciso frequentar nenhuma acção de formação.
enviado por ANTÓNIO CUNHA
ABSOLUTAMENTE INSEPARÁVEIS
PAULA TEIXEIRA DA CRUZ
Nuvens
Não há dúvida de que as nuvens se adensam. O que vai ser disto, perguntam-me com frequência, num misto de cansaço e resignação. Isto, no caso, é o País, que muitos tratam por este País. Sair desta situação vai ser muito difícil.A Comissão Europeia incluiu Portugal no grupo de Países (de entre os 27) com menos margem orçamental para combater a crise. É mais uma má notícia que os últimos indicadores de emprego não aliviam, tratando-se, como se trata, nos meses de Verão, de emprego sazonal. O desejável post crise implica más notícias e um muito e novo óbvio apertar de cinto.
Com os processos eleitorais que se avizinham, era importante que, para lá da espuma da verve eleitoral, se discutissem verdadeiras alternativas para o País. Podíamos aprender e retirar as ilações e lições necessárias. Comecemos por abandonar os vícios. Saibamos estruturar de forma coerente e duradoura a sociedade que pudermos ter, muito para além da partidarite.
Para que fique para trás o desmantelamento selectivo do Sistema Judicial.
Para que fique para trás o facilitismo na educação, que só gera ignorância e homens e mulheres pouco qualificados, destinados a empobrecer. Para que fiquem para trás modelos de avaliação que transformam professores em burocratas, com prejuízo do ensino.
Para que fique para trás o aumento sucessivo de impostos, que apontam Portugal como o País onde a carga fiscal mais cresceu entre 2000 e 2007, empobrecendo pessoas e empresas.
Para que fique para trás o desnorte na realização de grandes investimentos, de que a OTA e o "jamais" de Alcochete são exemplos tristes. Pense-se e planifique-se antes de actuar, para não andarmos depois aos avanços e recuos.
Para que fique para trás o abandono da agricultura, da pesca e das indústrias ligadas ao mar.
Para que fique para trás o desmantelamento das poucas instituições de investigação que tínhamos, como é o caso do INETI.
Para que fique para trás o deslumbramento, a funcionalização e a arrogância do poder. Para que o poder da Administração Pública não condicione ninguém. Para que o parasitismo político com as suas metástases não corroa, no seu corrupio de interesses, a nossa sociedade. Para que a impunidade termine e a ética predomine.
E para que a aceitação e o respeito de todas as diferenças sejam uma prioridade numa cidadania madura e inclusiva.
E para que nós possamos ser, enfim, cidadãos empenhados, responsáveis, mas livres.
D. A F O N S O II
D. Afonso II Monarca de Portugal | |
D. Afonso II, rei de Portugal | |
Ordem: | 3.º Monarca de Portugal |
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Cognome(s): | O GORDO |
Início do Reinado: | 26 de Março de 1211 |
Término do Reinado: | 25 de Março de 1223 |
Aclamação: | Coimbra, 1223 |
Predecessor(a): | D. Sancho I |
Sucessor(a): | D. Sancho II |
Pai: | D. Sancho I, |
Mãe: | D.Dulce de Aragão |
Data de Nascimento: | 23 de Abril de 1185 |
Local de Nascimento: | Coimbra |
Data de Falecimento: | 25 de Março de 1223 |
Local de Falecimento: | Coimbra, Portugal |
Local de Enterro: | Mosteiro de Santa Maria, Alcobaça |
Consorte(s): | D. Urraca Infanta de Castela |
Príncipe Herdeiro: | Infante D.Sancho (filho) |
Dinastia: | Borgonha (Afonsina) |
D. Afonso II (cognominado O Gordo, O Crasso ou O Gafo, em virtude da doença que o teria afectado) terceiro rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 23 de Abril 1185 e morreu na mesma cidade a 25 de Março 1223. Contudo foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça. Afonso II era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, Dulce de Berenguer, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão. Afonso sucedeu ao seu pai em 1211.
Reinado
Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Sancha (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio, o que foi resolvido apenas com o confisco dos bens e exílio para Castela ou recolhimento a mosteiros das infantas.
O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Castela, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos Mouros a cidade de Alcácer do Sal, em 1217, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos.
Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.
Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
Descendência
- Por sua mulher, Urraca de Castela (1186-1220)
- Sancho II de Portugal (1207-1248)
- Afonso III de Portugal (1210-1279)
- Leonor, infanta de Portugal (1211-1231), casou com o rei Valdemar III da Dinamarca
- Fernando de Portugal, Senhor de Serpa (1217-1246), senhor de Serpa
- Vicente de Portugal (1219)
- Filhos naturais:
- João Afonso (m. 1234)
- Pedro Afonso (n. 1210)
«WIKIPÉDIA»
1 - ABADIA DE ALCOBAÇA
A Real Abadia de Alcobaça ou A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça foi uma senhoria clerical com um território de quase 500 km², situado entre a Serra dos Candeeiros e do Atlântico, abrangendo hoje em dia os concelhos da Nazaré e quase de Alcobaça, assim como a parte sul do concelho de Caldas da Rainha, tendo a sua sede no Mosteiro de Alcobaça. Estas áreas foram dotes concedidos por D. Afonso Henriques ao abade da cisterciense Bernardo de Claraval no ano de 1153. Ao longo de vários séculos, a abadia era um centro espiritual do país, tinha autonomia governamental e o seu abade era um dos mais altos conselheiros do rei. Segundo reza a lenda, aquando da Reconquista, D. Afonso Henriques prometera a Maria, mãe de Jesus, construir um mosteiro em sua homenagem, caso ele conseguisse conquistar aos mouros a importante fortaleza de Santarém. Em 1147, deu-se finalmente a vitória, levando D. Afonso Henriques a cumprir o prometido, oferecendo, em 1153, o território de Alcobaça ao Bernardo de Claraval. Estes eventos encontram-se documentados nos azulejos azuis das paredes da Sala dos Reis do Mosteiro que datam do século XVIII. Em 1178, os cistercienses iniciaram a construção do Mosteiro, tornando-se este um dos mais ricos e poderosos mosteiros da Ordem de Cister. Em 1833, os monges abandonaram-no, tornando-se este um local de atracção para os mais de 250.000 visitantes que anualmente o visitam.
O reconhecimento do novo rei pelo Papa
Após a importante vitória na Batalha de Ourique sobre os Mouros no ano de 1139, D. Afonso Henrquis autoproclamou-se Rei de Portugal e libertou-se da prestação de vassalagem ao rei de Castela, D. Afonso VII. Em 1143, D. Afonso VII de Castela reconheceu a independência de Portugal por meio de um representante do Papa. Mas era fundamental o reconhecimento da independência do estado português pelo Papa, o que levou D.Afonso Henriques a pedir auxílio a Bernardo de Claraval.[2] Enquanto abade e fundador da abadia cisterciense de Claraval, Bernardo de Claraval foi um dos clérigos mais influentes. Além disso no ano de 1145 foi eleito com Eugénio III o primeiro Papa cisterciense. Em 1144, D. Afonso Henriques concedeu aos Cistercienses a vila de Tarouca, no norte de Portugal. Quando em 1147, D.Afonso Henriques conquistou Lisboa, Sintra, Almada e Palmela aos mouros o reconhecimento da independência de Portugal tornara-se muito mais premente. Com a doação de Alcobaça em 1153, e ainda durante a vida de Bernardo de Claraval – tendo sido este o último Mosteiro que ele fundou antes da sua morte -, é provável que houvesse a intenção de lhe ligar especial importância. Contudo, o reconhecimento do Papa chegava somente no ano de 1179 através de uma bula do Papa Alexandre III. Na Sala dos Reis do Mosteiro encontra-se representada a coroação imaginária de D. Afonso Henriques por Bernardo de Claraval e pelo Papa Inocêncio II (1130--1143) num grupo de figuras de barro em tamanho real que datam do século XVIII.
1 - FRASE DE POLÍTICO
SE ME VIREM DANÇAR COM MULHER FEIA É PORQUE A CAMPANHA ELEITORAL JÁ COMEÇOU.
JUSCELINO KUBISCHEK DE OLIVEIRA
(EX PRESIDENTE DO BRASIL)
ADULTOS -CIRCULAR INTERNA
"It has been brought to our attention by several officials visiting our corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our Portuguese-speaking staff. Such behavior, in addition to violating our Policy, is highly unprofessional and offensive to both visitors and
colleagues. In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:
1) Words like merda, caralho, foda-se, porra or puta-que-o-pariu and other such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the discussion.
2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda-merda if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que-grande-cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb cagar are inappropriate in our environment.
3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances, will be referred to as filho-da-puta, cabrão, ó-grande-come-merda, or vaca-gorda-da-puta-que-a-pariu.
4) Lack of determination will not be referred to as falta-de-colhões or coisa-de-maricas and neither will persons who lack initiative as
picha-mole, corno, or mariconso.
5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred to as punheta-mental.
6) Do not say esse-cabrão-enche-a-porra-do-juízo if a person is persistent. When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma-foda.
In a similar way, do not use esse-gajo-está-fodido if colleague is going through a difficult situation. Furthermore, you must not say que-putedo when matters become complicated.
7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai-à-merda..
Do not ever substitute "May I help you" with que-porra-é-que-tu-queres??
When things get tough, an acceptable statement such as "we are going through a difficult time" should be used, rather than isto-está-tudo-fodido.
8) No salary increase shall ever be referred to as aumento-dum-cabrão.
9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o-no-cu. Just keep it clean and dispose of it properly. We hope you will keep these directions in mind.
Thank you.
27/06/2009
8 - R E C O L H A S
BATISTA BASTOS - José Sócrates continua o "animal feroz" que disse ser, ou é o "português suave" agora investido? O comoventíssimo problema tem queimado as meninges dos augustos comentadores da política nacional. .... Há duas semanas que esta gente tem agido sedundo os princípios dum pensamento feito de frivolidades e absurdos; e o próprio primeiro-ministro, tão reservado em assuntos realmente graves, não resistiu à tentação da irresponsabilidade e respondeu-lhes. Não há prova histórica da mudança"Eu sou o mesmo" e "não mudo de rumo". Parece um fado e, se calhar ~"chorai guitarras chorai" -, é o nosso próprio e redondo destino.(jornalista, escritor) «DN»
CARLOS ABREU AMORIM - Este fim de semana realizou-se uma auto designada "Marcha do Orgulho Gay". Ou seja, um grupo de cidadãos que afirma preferir uma dada opção sexual desfilou por Lisboa para informar os transeuntes que estão muito vaidosos por serem como são. Sempre estranhei o sentido estético de quem exibe tão ruidosamente as suas predilecções sexuais. Mas, como é evidente para quem tenha visto as imagens, a estética nada tem a ver com aquilo - a questão é meramente política. (jurista) «correio da manhã»
HELENA MATOS - ... na próxima campanha eleitoral, os partidos deviam deixar de fazer declarações de amor à escola e dizer o que pensam. (jornalista) «público»
LUÍSA CASTEL-BRANCO - Ninguém tem a capacidade de nos magoar como um filho. Não necessita sequer ser por actos, bastam as palavras e omissões. (jornalista) «destak»
26/06/2009
CONQUISTA FEMININA..................
CONQUISTA FEMININA...................
A repórter Glória Maria, da TV Globo, quando esteve no Afeganistão, há 10 anos, notou que as mulheres caminhavam sempre meio metro atrás dos seus maridos. Voltando lá agora, observou que elas tinham passado a caminhar pelo menos 5 metros à frente deles. Interessadíssima nessa mudança de comportamento, a jornalista imaginou que tal mudança de costumes deveria significar uma grande vitória feminina. Aproximou-se de uma das mulheres e disse, deslumbrada: -"Amiiiga! Que maravilhaaaaaaa! O que aconteceu aqui que fez com que se extinguisse aquele costume absurdo de a mulher caminhar atrás dos maridos e que, agora, caminham gloriosamente à frente deles?" E a mulher afegã respondeu: - "Minas terrestres."
enviado por HELAÇO
MARIO CRESPO
Milagre
2009-06-22
Esta coisa da humildade está a dar resultado. Os comentaristas comentam, os analistas analisam, os entrevistadores entrevistam e…nem uma palavra sobre o Freeport. O choque e espanto causado ao país pela súbita decisão do primeiro-ministro de passar a ser humilde ofuscou para planos remotos todas as outras questões definidoras de carácter em que ele está envolvido.
Que interessa o Freeport e Lopes da Mota, a licenciatura e as casas compradas a offshore, os primos e o DVD, quando temos em mão um prodígio que rivaliza com as aparições mais miraculosas? Sócrates teve agora a sua epifania. Foi preciso o pior resultado eleitoral na história do PS para a revelar, mas aí está. Morreu o Animal Feroz, viva o Animal Domesticado. Aleluia, que nasceu o novo homem, doce, cordato, simpático, sereno. "Hossana" grita o país em coro, maravilhado com o testemunho de humildade franciscana que agora transborda das suas comunicações e que, qual aura de beatitude, se está a alastrar, comunicando-se a fiéis e a infiéis, a jornalistas e políticos. Santos Silva, Silva Pereira e Luís Paixão Martins olham-no embevecidos e murmuram: "É tão humilde, não é?".
Do sector privado ao público, do gentio da fértil OTA aos nómadas de Alcochete, todos dão graças como no "Sermão da montanha"; "Bem-aventurados os mansos pois herdarão a terra" ouve-se em coro quando o povo sobressaltado vê que o Animal Feroz partiu e em seu lugar serpenteia a mansidão dialogante. Estava tudo previsto. Foi inspiração súbita que levou os técnicos da assessoria de imagem a ter o ímpeto de correr para o Antigo Testamento e parar, siderados, em Isaías 65:25 onde se lê claramente: "E o lobo e o cordeiro pastarão juntos (em longas entrevistas, subentende-se) e o leão comerá palha como o jumento e (subentende-se) não haverá mais cenas embaraçosas".
Nem no Parlamento. Nem à saída da Comissão Política. Nem quando o mais humilde dos repórteres abordar o novo José Sócrates e lhe perguntar se o haver mais um arguido no seu staff próximo é mau para ele, e o novo Sócrates, sorrindo docemente, responder: "Desculpe. Ser arguido é bom. Eu acho que todo o meu staff devia ser arguido." De facto, a diferença é tão abissal que já nem precisamos de eleições. Já mudámos de governante. Ou melhor ainda. O governante mudou-se a si mesmo. Acabou-se o vociferante Orlando Furioso de Ariosto, destruído em autocombustão purificadora entre frémitos coléricos no Parlamento e estertores catárticos em estúdios de TV. Ficou-nos o Orlando Enamorato de Boiardo, suave, sério, intenso e sempre, sempre, terno.
Como é que podemos cometer o sacrilégio de ir buscar as turvas águas do sapal de Alcochete para enlamear o renascimento? Os vendilhões já foram escorraçados do templo. Fica-nos a nova era e a nova imagem que vai ser construída por santos profetas milagreiros, que já produziram santos milagres em África, onde Santos, em poucos dias e alguns milhões de petrodólares e gemas de sangue, passou de ditador a santificado líder eleito. Se conseguiram fazer isto, convencendo os africanos junto ao Equador que era preciso usar um grosso cachecol de lã com as cores do MPLA em pleno Verão Austral, como é que não hão-de convencer os portugueses a quem a fé nunca faltou nesta terra de prodígios?
in "jornal de notícias"