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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/09/2017
VI~MEGA FÁBRICAS 4- CAMARO
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VI~MEGA FÁBRICAS
4- CAMARO
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Miradouro na Ponte 25 de Abril
abre na quarta-feira
Um miradouro
junto ao tabuleiro por onde circulam os carros na Ponte 25 de Abril, a
80 metros de altura, junto ao pilar 7, abre na quarta-feira, permitindo
uma vista privilegiada de Lisboa até à outra margem.
O
Experiência Pilar 7 -- Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, na
Avenida da Índia, abre ao público no Dia Mundial do Turismo e partiu de
uma ideia da Infraestruturas de Portugal (IP), aquando dos 50 anos da
Ponte 25 de Abril, comemorados no ano passado.
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À semelhança do
que já acontece noutras pontes do mundo, como a Golden Gate Bridge, em
São Francisco (Estados Unidos da América (EUA), a Harbour Bridge, em
Sydney (Austrália), e a Tower Bridge, em Londres (Reino Unido), o
objetivo é "poder explicar e tornar acessível às pessoas como é a
história [da ponte], qual o objetivo, como funciona, como é por dentro",
disse hoje o diretor-geral do Turismo de Lisboa, Vítor Costa.
Antes de chegar ao miradouro,
com chão e paredes de vidro, a visita começa numa sala onde está a
maquete original da infraestrutura, a que se segue uma espera pela
subida num primeiro elevador na Sala dos Trabalhadores, onde, numa
homenagem aos que construíram a ponte, são projetados, a 360º, quatro
pequenos filmes que mostram a construção e intervenções na ponte sobre o
Tejo.
A visita passa ainda por uma sala com espelhos, para dar a
ilusão de profundidade do pilar, e por um passadiço com vista para a
zona ribeirinha, que vai até a um outro elevador panorâmico. Este levará
o visitante até à altura do tabuleiro rodoviário, a cerca de 80 metros.
"O
ponto que se destaca é o elevador, que permite experiências
interessantes. Há todo um centro de interpretação dentro do pilar da
ponte, onde as pessoas podem saber as técnicas utilizadas, ver pequenos
filmes da época da construção, como é que os operários fizeram a ponte",
explicou Vítor Costa, numa apresentação para a imprensa.
Após a
descida está disponível um simulador que permite ao visitante
acompanhar, através de realidade virtual, uma equipa de manutenção da
ponte.
"Dá mesmo a sensação de que estamos lá", salientou o responsável.
O
projeto custou 5,3 milhões de euros, assegurados parcialmente pela taxa
turística que é cobrada aos turistas que visitam Lisboa.
O equipamento vai ser gerido pela Associação de Turismo de Lisboa por um período de 15 anos e espera 150 mil visitantes anuais.
Os
bilhetes variam entre os quatro euros (estudantes, seniores ou por
pessoa em grupos de 10 ou mais visitantes) e os seis euros. Para
crianças até aos cinco anos é de graça.
A sessão de realidade virtual custa 1,5 euros.
O centro está aberto entre as 10:00 e as 20:00 de maio a setembro e entre as 10:00 e as 18:00 entre outubro e abril.
* Já estamos na fila para entrar.
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ONTEM NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Projeto que estuda o discurso dos políticos ganha Prémio de Investigação
No valor de 25 mil euros e atribuído todos os anos, os Prémios de Investigação Colaborativa visam projetos que envolvam várias faculdades da Nova
– Que margem de manobra têm realmente os
políticos, hoje em dia, na tomada de decisões? Que desculpas ou
justificações apresentam para as medidas que aprovam? Como recebem os
cidadãos o discurso dos políticos? É a estas três perguntas que procura
responder um projeto em que participam estudiosos da Universidade Nova
de Lisboa (UNL) de três áreas distintas: Ciência Política, Filosofia e
Computação. Uma cooperação que conquistou este ano o Prémio de
Investigação Colaborativa Santander Totta/Nova, quando este festeja já o
seu 1o.º aniversário.
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“Os decisores políticos estão muito mais constrangidos hoje do que há 30 anos”, garante Catherine Moury, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da UNL, referindo-se às pressões modernas a que estão sujeitos estes líderes, como sejam a globalização, os mercados financeiros ou o facto de pertencerem a organizações supranacionais do estilo da União Europeia. Moury é apenas um dos três nomes que assinam o projeto A Política dos constrangimentos: Estratégias discursivas num jogo a três níveis. A seu lado, também como investigadores principais, estão Dima Mohammed, do Instituto de Filosofia da Nova, e João Leite do LINCS (Laboratory for Computer Science and Informatics) da mesma universidade.
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“Os decisores políticos estão muito mais constrangidos hoje do que há 30 anos”, garante Catherine Moury, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da UNL, referindo-se às pressões modernas a que estão sujeitos estes líderes, como sejam a globalização, os mercados financeiros ou o facto de pertencerem a organizações supranacionais do estilo da União Europeia. Moury é apenas um dos três nomes que assinam o projeto A Política dos constrangimentos: Estratégias discursivas num jogo a três níveis. A seu lado, também como investigadores principais, estão Dima Mohammed, do Instituto de Filosofia da Nova, e João Leite do LINCS (Laboratory for Computer Science and Informatics) da mesma universidade.
Ao juntarem forças, os três investigadores
conseguiram estudar a mesma questão – as estratégias de discurso
político – sob um prisma tripartido entre a ciência política, a
filosofia e as ciências da computação. Uma multidisciplinaridade que
permitiu desenvolver uma metodologia inovadora que analisa o discurso
argumentativo tanto qualitativa como quantitativamente.
Segundo Catherine Moury, o que o seu projeto fez foi tentar perceber até que ponto, no momento da tomada de decisões, os políticos se sentem (ou não) constrangidos e quando e porquê é que isso acontece.
O segundo ponto analisado é a forma como os políticos comunicam à opinião pública a margem de manobra que apreendem ter na tomada de decisões. “Será que, em alguns casos, exageram os constrangimentos sentidos para fazer passar medidas impopulares, dizendo que a culpa é da Europa? Ou, ao contrário, quando a Europa é impopular, minimizam, negam o constrangimento para não parecerem marionetas da União Europeia?”, interroga a investigadora como exemplo para melhor explicar o que está em causa no estudo.
Por fim, tentar perceber como é que os cidadão recebem os argumentos avançados pelos políticos é o terceiro e último objetivo do projeto, que na semana passada foi distinguido com o Prémio de Investigação Colaborativa de 2017. “O caráter inovador deste projeto é a colaboração interdisciplinar”, afirmou Catherine Moury, agradecendo pelo prémio recebido.
Atribuído todos os anos, o Prémio de Investigação Colaborativa Santander/Universidade NOVA de Lisboa, no valor de 25.000 euros, visa distinguir projetos de investigação a desenvolver por investigadores juniores desta universidade que envolvam, pelo menos, duas das unidades orgânicas da instituição.
* Fantástico!
Segundo Catherine Moury, o que o seu projeto fez foi tentar perceber até que ponto, no momento da tomada de decisões, os políticos se sentem (ou não) constrangidos e quando e porquê é que isso acontece.
O segundo ponto analisado é a forma como os políticos comunicam à opinião pública a margem de manobra que apreendem ter na tomada de decisões. “Será que, em alguns casos, exageram os constrangimentos sentidos para fazer passar medidas impopulares, dizendo que a culpa é da Europa? Ou, ao contrário, quando a Europa é impopular, minimizam, negam o constrangimento para não parecerem marionetas da União Europeia?”, interroga a investigadora como exemplo para melhor explicar o que está em causa no estudo.
Por fim, tentar perceber como é que os cidadão recebem os argumentos avançados pelos políticos é o terceiro e último objetivo do projeto, que na semana passada foi distinguido com o Prémio de Investigação Colaborativa de 2017. “O caráter inovador deste projeto é a colaboração interdisciplinar”, afirmou Catherine Moury, agradecendo pelo prémio recebido.
Atribuído todos os anos, o Prémio de Investigação Colaborativa Santander/Universidade NOVA de Lisboa, no valor de 25.000 euros, visa distinguir projetos de investigação a desenvolver por investigadores juniores desta universidade que envolvam, pelo menos, duas das unidades orgânicas da instituição.
* Fantástico!
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FONTE: Universo do Documentário
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I-ARMAS E TÁCTICAS
3-Rifle de Franco Atirador
FONTE: Universo do Documentário
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IN "WIKIPEDIA"
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HOJE NO
"DESTAK"
Cinemateca homenageia Delfim Santos com filme sobre crianças refugiadas
A Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, homenageia o filósofo, ensaísta e professor universitário Delfim Santos, na próxima segunda-feira, com a exibição do filme "Aldeia Branca", de Leopold Lindtberg, sobre crianças refugiadas, no contexto da II Guerra Mundial.
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A obra, uma coprodução anglo-suíça do início da década de 1950, tem como ponto de partida os Alpes, lugar onde se reúnem sobreviventes do conflito e uma história de amor entre dois instrutores do campo que acolhe crianças. Porém, o centro do drama prende-se com a instrumentalização das personagens, por parte dos poderes políticos - "e de quem sofreu com eles", escreve a Cinemateca - e com "as jovens vidas que se veem sem raízes", num continente ainda marcado pela "maior das feridas".
O filme "Aldeia Branca" foi selecionado para o Festival de Cannes, em 1953, estreado em Portugal um ano depois e faz parte do núcleo de ensaios de Delfim Santos dedicados ao cinema, que também integra a reflexão sobre títulos como "O Terceiro Homem", de Carol Reed, "The River", de Jean Renoir, "Umberto D.", de Vittorio De Sica, e "Anos Felizes", de William Wellman, entre outras produções.
* Delfim Pinto dos Santos (Porto, 1907 — Cascais, 1966) foi um filósofo, pedagogo, escritor e professor universitário português, autor de uma extensa obra abrangendo os géneros do tratado filosófico, do ensaio, do memorialismo, da oratória, da crítica (literária e alguma cinematográfica) e da crónica, difundida em numerosas publicações da imprensa periódica, científica, cultural e da especialidade.
Foi um dos pioneiros na adoção dos meios audiovisuais na Educação e
nessa qualidade foi convidado a presidir ao Conselho Pedagógico do
Instituto de Meios Audiovisuais de Ensino (IMAVE), organismo criado em
dezembro de 1964 pelo Ministério da Educação Nacional para dar início no
mês seguinte à Telescola, vigente até 2003. Este importante recurso de
educação à distância para as populações rurais era direcionado para o
então chamado 'Ciclo Preparatório.
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LUÍS MIGUEL FREITAS
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* Desconfiamos que é um muito bom professor.
IN "VISÃO"
19/09/17
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Carta aos jornalistas
Luis Miguel Freitas, professor e "ávido leitor da VISÃO", leu atentamente a carta da Diretora da revista VISÃO dirigida à classe,
e inspirou-se para escrever uma carta aos jornalistas. Um bem
conseguido "plágio" intencional que nos orgulhamos de publicar,
assinando por baixo.
Caros Jornalistas
Não se importam que vos trate por amigos, certo? É que não vejo melhor palavra. Com duas filhas e muitos amigos a viver neste país, sinto que são, também e além dos professores, uma espécie de companheiros de viagem. Escrevo-vos porque falar destes assuntos a ler as publicações e a ver as notícias dos jornais televisivos é complicado – vocês sabem, é mais ou menos como interromper alguém que vê um filme e perguntar “então mas esta não tinha morrido na temporada anterior?”. Isto dá muitos cidadãos angustiados e impacientes e muitos discursos idiotas sobre assuntos que não interessam nada.
E há tanto para falarmos, caros jornalistas, no arranque de mais um ano de trabalho em que a silly season “parece?” que ficou de novo para trás até julho do próximo ano. O regresso ao trabalho e às coisas sérias, este marco definitivo nas rotinas de tantas famílias portuguesas como a minha. Espero encontrar-vos bem, carregados de energia para mais uma espécie de missão impossível – tenho a noção que é quase isso que se pede aos jornalistas nos dias de hoje. Bem sei que muitos esperam que vocês façam todo o trabalho por eles: que informem, analisem, digiram e dêem a papinha feita em notícias, documentários e programas de comentário político e, sim, que também eduquem, que sejam exemplos, que inspirem, que mantenham a serenidade em toda e qualquer situação, e que ainda por cima se contentem felizes com pouco como recompensa. Não é fácil corresponder a tanta expectativa, eu sei. Mas alguns, poucos de vós, dão o vosso melhor e quase que chegam lá. Tiro-vos, honestamente, o chapéu.
Num ponto todos concordam – os jornalistas moldam nossas vidas e são eles o coração da democracia, na medida em que são a primeira linha da sua defesa. Um bom jornalista é guardado por um país, para a vida. Em muitas ocasiões, para sempre. Mas não se deixem vergar pelo peso da responsabilidade. Não cedam aos interesses económicos, defendam a verdade acima de tudo, tentem não perder a chama e a paixão de quem sabe que fazer serviço encomendado de propaganda e criação de factos alternativos não é aceitável. Mantenham aquela boa dose de decência. Aquilo a que se chama bom senso. Não repitam até à náusea a mesma frase sórdida nas reportagens e nos diretos. “esfaqueado 20 vezes, esfaqueado 20 vezes, esfaqueado vinte vezes” vezes vinte. Usem e abusem da sensibilidade e do respeito. Não façam diretos ao pé de cadáveres no enquadramento da imagem. Não perguntem, às pessoas, o óbvio dez vezes, porque se era óbvio no início continua a ser óbvio ao fim de dez vezes. Gustave Flaubert dizia que considerava como uma das felicidades da sua vida não escrever nos jornais; fazia mal ao seu bolso, mas bem à sua consciência. Provem que ele estava, pelo menos, um bocadinho errado! E, claro, não se deixem formatar. Os melhores jornalistas que temos são os que fogem do padrão.
Cada cidadão é um cidadão, não há fórmulas rígidas e infalíveis Não há os rurais e os urbanos, os do norte e os do sul. Se tivesse de vos pedir uma só coisa, seria que se dedicassem a salvaguardar o direito que todos eles têm de conhecer a verdade e ser informados com isenção. Façam-nos brilhar os olhos. Não nos façam sono. Não sejam o João pestana do sofá lá de casa antes de irmos dormir e levarmos os pesadelos que nos trazem repetidos vinte vezes. Oiçam-nos! Nós somos mesmo seres incríveis. Acreditem, não será tempo perdido. Se não o fizerem nunca mais nos vão agarrar.
Preocupem-se mais em estimular a curiosidade do que em debitar factos. Aqui que ninguém me ouve, quem me dera que pudessem esquecer a rigidez das redações e algumas das coisas que vos obrigam a fazer hoje em dia. Expliquem-nos porque é que alguns assuntos importam, e vamos querer conhecê-los melhor. Dizer meias verdades e mentir em pleno século XXI, é absolutamente anacrónico. Os factos desgarrados são dados adquiridos: estão aí à distância de uma pesquisa no Google. Mais do que dizer o que aconteceu, expliquem-nos porque aconteceu assim. Façam-nos pensar, despertem-nos a curiosidade, incentivem-nos a partir à aventura de viver em democracia. Informar é, também, a arte da assistência à descoberta.
Valorizem outras coisas que não o mal – venho a crer que importa afinal tão pouco na vida. Mais do que seres cheios de informação inútil cuja validade é de aproximadamente 60 segundos, ajudem a formar boas pessoas e adultos interessantes. Ensinem-lhes os valores da partilha, generosidade e vivência em sociedade. Quem comete o horror jamais deveria ter lugar numa abertura de jornal.
E, por favor, não nos menorizem – dêem-nos a máxima liberdade acompanhada de máxima responsabilidade. Todos temos, desde cedo, que perceber que a nossa vida implica trabalho, honradez e honestidade. Não valorizem o contrário.. Imponham-se, a vós próprios, regras ditadas por uma profunda consciência profissional. E, já agora, expliquem porque o fazem aos nossos políticos, que cada vez mais nos tratam como material de refugo e nos brindam com a sua crónica ausência.
Peço-vos, é verdade, uma combinação de talentos e competências que parece quase de alquimia. Mas isto não é mística: é bem possível e há quem o faça todos os dias por essas redacções do País. Bem-hajam.
Caros Jornalistas
Não se importam que vos trate por amigos, certo? É que não vejo melhor palavra. Com duas filhas e muitos amigos a viver neste país, sinto que são, também e além dos professores, uma espécie de companheiros de viagem. Escrevo-vos porque falar destes assuntos a ler as publicações e a ver as notícias dos jornais televisivos é complicado – vocês sabem, é mais ou menos como interromper alguém que vê um filme e perguntar “então mas esta não tinha morrido na temporada anterior?”. Isto dá muitos cidadãos angustiados e impacientes e muitos discursos idiotas sobre assuntos que não interessam nada.
E há tanto para falarmos, caros jornalistas, no arranque de mais um ano de trabalho em que a silly season “parece?” que ficou de novo para trás até julho do próximo ano. O regresso ao trabalho e às coisas sérias, este marco definitivo nas rotinas de tantas famílias portuguesas como a minha. Espero encontrar-vos bem, carregados de energia para mais uma espécie de missão impossível – tenho a noção que é quase isso que se pede aos jornalistas nos dias de hoje. Bem sei que muitos esperam que vocês façam todo o trabalho por eles: que informem, analisem, digiram e dêem a papinha feita em notícias, documentários e programas de comentário político e, sim, que também eduquem, que sejam exemplos, que inspirem, que mantenham a serenidade em toda e qualquer situação, e que ainda por cima se contentem felizes com pouco como recompensa. Não é fácil corresponder a tanta expectativa, eu sei. Mas alguns, poucos de vós, dão o vosso melhor e quase que chegam lá. Tiro-vos, honestamente, o chapéu.
Num ponto todos concordam – os jornalistas moldam nossas vidas e são eles o coração da democracia, na medida em que são a primeira linha da sua defesa. Um bom jornalista é guardado por um país, para a vida. Em muitas ocasiões, para sempre. Mas não se deixem vergar pelo peso da responsabilidade. Não cedam aos interesses económicos, defendam a verdade acima de tudo, tentem não perder a chama e a paixão de quem sabe que fazer serviço encomendado de propaganda e criação de factos alternativos não é aceitável. Mantenham aquela boa dose de decência. Aquilo a que se chama bom senso. Não repitam até à náusea a mesma frase sórdida nas reportagens e nos diretos. “esfaqueado 20 vezes, esfaqueado 20 vezes, esfaqueado vinte vezes” vezes vinte. Usem e abusem da sensibilidade e do respeito. Não façam diretos ao pé de cadáveres no enquadramento da imagem. Não perguntem, às pessoas, o óbvio dez vezes, porque se era óbvio no início continua a ser óbvio ao fim de dez vezes. Gustave Flaubert dizia que considerava como uma das felicidades da sua vida não escrever nos jornais; fazia mal ao seu bolso, mas bem à sua consciência. Provem que ele estava, pelo menos, um bocadinho errado! E, claro, não se deixem formatar. Os melhores jornalistas que temos são os que fogem do padrão.
Cada cidadão é um cidadão, não há fórmulas rígidas e infalíveis Não há os rurais e os urbanos, os do norte e os do sul. Se tivesse de vos pedir uma só coisa, seria que se dedicassem a salvaguardar o direito que todos eles têm de conhecer a verdade e ser informados com isenção. Façam-nos brilhar os olhos. Não nos façam sono. Não sejam o João pestana do sofá lá de casa antes de irmos dormir e levarmos os pesadelos que nos trazem repetidos vinte vezes. Oiçam-nos! Nós somos mesmo seres incríveis. Acreditem, não será tempo perdido. Se não o fizerem nunca mais nos vão agarrar.
Preocupem-se mais em estimular a curiosidade do que em debitar factos. Aqui que ninguém me ouve, quem me dera que pudessem esquecer a rigidez das redações e algumas das coisas que vos obrigam a fazer hoje em dia. Expliquem-nos porque é que alguns assuntos importam, e vamos querer conhecê-los melhor. Dizer meias verdades e mentir em pleno século XXI, é absolutamente anacrónico. Os factos desgarrados são dados adquiridos: estão aí à distância de uma pesquisa no Google. Mais do que dizer o que aconteceu, expliquem-nos porque aconteceu assim. Façam-nos pensar, despertem-nos a curiosidade, incentivem-nos a partir à aventura de viver em democracia. Informar é, também, a arte da assistência à descoberta.
Valorizem outras coisas que não o mal – venho a crer que importa afinal tão pouco na vida. Mais do que seres cheios de informação inútil cuja validade é de aproximadamente 60 segundos, ajudem a formar boas pessoas e adultos interessantes. Ensinem-lhes os valores da partilha, generosidade e vivência em sociedade. Quem comete o horror jamais deveria ter lugar numa abertura de jornal.
E, por favor, não nos menorizem – dêem-nos a máxima liberdade acompanhada de máxima responsabilidade. Todos temos, desde cedo, que perceber que a nossa vida implica trabalho, honradez e honestidade. Não valorizem o contrário.. Imponham-se, a vós próprios, regras ditadas por uma profunda consciência profissional. E, já agora, expliquem porque o fazem aos nossos políticos, que cada vez mais nos tratam como material de refugo e nos brindam com a sua crónica ausência.
Peço-vos, é verdade, uma combinação de talentos e competências que parece quase de alquimia. Mas isto não é mística: é bem possível e há quem o faça todos os dias por essas redacções do País. Bem-hajam.
* Desconfiamos que é um muito bom professor.
IN "VISÃO"
19/09/17
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HOJE NO
"i"
PIB revisto em alta e défice desce
O défice orçamental ficou em 1,9% no primeiro semestre de 2017 e o crescimento económico do segundo trimestre foi revisto em alta para os 3%.
O Instituto Nacional de Estatística revelou ontem que o défice nos primeiros seis meses ficou abaixo dos 2,1% do primeiro trimestre e dos 3,1% no primeiro semestre de 2016.
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"O saldo das AP situou-se em cerca de -1.017,2 milhões de euros no 2º trimestre de 2017, correspondente a -2,1% do PIB (-2,8% em igual período do ano anterior). No conjunto do 1º semestre de 2017, o saldo global das AP fixou-se em -1.794,4 milhões de euros, correspondendo a -1,9% do PIB (-3,1% do PIB em igual período do ano passado)", lê-se numa nota do INE.
O número fica acima da meta traçada pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, para o conjunto deste ano. O objectivo do governo para o final do ano é de 1,5% do PIB, uma meta que tem sido considerado atingível por análises internacionais uma vez que o crescimento da economia em 2017 deverá rondar os 2,5%, quando no Orçamento o governo previa apenas 1,8%.
Para já e no em relação ao segundo trimestre, o INE reviu em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 3%, por comparação com os primeiros três meses de 2016.
Esta é a segunda revisão em alta do crescimento económico. Em agosto, o organismo estatístico, numa estimativa rápida , havia revisto o crescimento económico de 2,8% para 2,9%, acima da maioria das previsões: 2,5%.
Em relação ao défice, o número divulgado não conta ainda com o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, que pode atingir 2,1% do PIB.
"Tendo em consideração a complexidade desta operação, o INE continua envolvido num processo de diálogo e de troca de informações com a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo em contas nacionais. Este processo terá como limite temporal março de 2018, quando o INE transmitir a 1ª notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017", lê-se na nota do INE.
Já o Eurostat disse esperar uma conclusão da discussão técnica “nas próximas semanas.”
* É desejável estarmos satisfeitos, eufóricos não.
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IX-HUMANIDADE
A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
3-AMÉRICA DO NORTE
PURITANOS NA NOVA INGLATERRA
CONTRA A COLONIZAÇÃO
MORTE ÀS BRUXAS DE SALÉM
CAÇADORES DO LUCRO
ARMAS DE FOGO-O DESIQUILÍBRIO
1-ÁSIA - SIBÉRIA
AS PELES - OS EVENKIS
MINI ERA DO GELO
* Neste vídeo da série, subdividido em 2 factos históricos, vão cruzar-se vários assuntos, em cada episódio encontra em subtítulo os items correspondentes.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Em crise está quem não ganha há muitos
.anos com grandes investimentos»
.anos com grandes investimentos»
- Rui Vitória
Na
antevisão ao duelo frente ao Paços de Ferreira, marcado para este
sábado no Estádio da Luz, Rui Vitória analisou o momento menos bom do
Benfica, que não vence há três jogos, e deixou uma bicada aos rivais
diretos.
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«Em crise está quem não ganha há muitos anos e quem faz
grandes investimentos e não ganha com eles. Temos de ter cautela em
relação a isto, o Benfica ganhou 12 dos últimos 16 títulos em Portugal, o
primeiro desta época também foi ganho por nós. O pior que podem fazer é
pensar que isto é uma crise. Uma fase aceito, agora uma crise...
Estamos a falar do tetracampeão.
- Há dois anos jogámos contra o super FC Porto e o super Sporting, ganhámos, o ano passado a mesma coisa... Não estou a agarrar-me ao passado, mas objetivamente todas as equipas passam por uma má fase e nós vamos ultrapassá-la.»
- Há dois anos jogámos contra o super FC Porto e o super Sporting, ganhámos, o ano passado a mesma coisa... Não estou a agarrar-me ao passado, mas objetivamente todas as equipas passam por uma má fase e nós vamos ultrapassá-la.»
* Como sportinguistas gostaríamos que o SLB estivesse em crise mas não está, como diz Rui Vitória é uma fase, os lideres dos SCP e FCP devem mostrar contenção.
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OSKORRI
AKURI BELTZA
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portugal não pode assinar tratado
contra armas nucleares
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defendeu esta
sexta-feira em Nova Iorque a decisão de não ratificar o tratado Contra
Armas Nucleares que foi assinado esta semana na ONU.
"Portugal
não pode ser membro da NATO, que é uma aliança nuclear, e ser
subscritor de um tratado que declara ilegais as armas nucleares.
Portugal não é membro de alianças ilegais", explicou o ministro.
Augusto
Santo Silva falava à Lusa no final da sua participação na Assembleia
Geral da ONU, durante a qual mais de 50 países assinaram o novo tratado.
O documento foi aprovado em julho, com o voto positivo de mais de 120
países.
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"É preciso fazer uma distinção
entre a não proliferação e a redução do armamento nuclear, e a sua
ilegalização. Portugal é parte do Tratado de Não Proliferação Nuclear,
tem acompanhado os seus esforços e os resultados, vê com muitas
preocupações o facto de países se terem tornado potências nucleares em
violação do tratado e vê, em particular, com muitíssimo preocupação este
processo em que está o regime norte-coreano", explicou o ministro.
Esse esforço de redução das armas
nucleares, defende o ministro, é diferente deste "movimento
protagonizado por quase dois terços dos estados membros das Nações
Unidas no sentido de declararem ilegais as armas nucleares."
"Esse
movimento não acompanhamos. Não quer dizer que o hostilizemos, pelo
contrário, vemos com interesse esse movimento, mas não podemos fazer
parte dele", defende.
Portugal segue assim o exemplo dos seus colegas da NATO, mas torna-se o único país da CPLP a não ratificar o documento.
"O
que nós, e os restantes membros da NATO, dizemos é que essa questão do
fim das armas nucleares será colocada a seu tempo. Neste momento, o que é
preciso é evitar a proliferação de armamento nuclear e, evidentemente,
que a NATO, enquanto aliança político militar, não está disponível para
abdicar unilateralmente de um dos seus instrumentos de dissuasão mais
importantes, que é a forca nuclear", concluiu.
Na
quarta-feira, A NATO lamentou a adoção, por parte da Organização das
Nações Unidas (ONU), do tratado que proíbe armas nucleares, afirmando
que este "ignora" a complexidade das ameaças à segurança global.
O
acordo "ignora a realidade do ambiente de segurança internacional, que é
cada vez mais complexo", dizem os 29 Estados-membros da NATO num
comunicado divulgado hoje.
Este é o
primeiro tratado global da ONU para proibir armas nucleares e foi votado
a 07 de julho deste ano, em Nova Iorque, tendo obtido 122 votos a
favor, mas forte oposição dos países com capacidade nuclear, que
boicotaram as negociações.
Para a
Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), "o mundo deve
permanecer unido face a ameaças crescentes", particularmente "a séria
ameaça representada pelo programa nuclear norte-coreano" e, acrescenta,
"este tratado não leva em conta esses desafios urgentes de segurança".
* A lógica do sr. ministro está certa por Portugal ser membro da NATO, a lógica das armas nucleares é a destruição total, logo a lógica da NATO contempla a hipótese da destruição total, sendo assim o sr. ministro ponderou a possibilidade de Portugal ser cúmplice numa lógica de destruição total. Fixe, nós acreditamos no Pai Natal.
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3- A HISTÓRIA
3- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS
Esta série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor histórico.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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10-TEATRO
FORA "D'ORAS"
IV-MALDITA
COCAÍNA
FONTE: ricardomoco
* "Maldita Cocaína" foi o espectáculo que Filipe La Féria estreou no
recém-remodelado Teatro Politeama, em 1993.
Escrito e encenado por Filipe La Féria, e com música do maestro Nuno
Feist, tratou-se do primeiro musical português plenamente original e
constituiu uma magnífica obra-prima a nível de criatividade, inovação e
qualidade.
Contou com um elenco de luxo, com verdadeiros monstros do espectáculo
português: Simone de Oliveira, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Ruy de
Carvalho, Manuela Maria, Varela Silva, Vera Mónica, Henrique Feist,
Wanda Stuart (a grande revelação deste musical), Fernando Heitor, José
Manuel Rosado, Helena Afonso, Camané, Joaquim Monchique, Manuel Coelho,
João Baião, ...
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