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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/01/2018
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HOJE NO
"DESTAK"
Zero fala em manipulação de dados
Associação ambientalista acusou ontem o Governo de manipular os dados relativos aos resíduos urbanos.
A associação Zero acusou ontem o executivo liderado por António Costa de manipular os dados dos resíduos urbanos, declarando como recicladas quase 270 mil toneladas que foram para aterros, recebendo assim mais dinheiro e apresentando um melhor desempenho.
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Em comunicado, a Zero refere que cruzou números da reciclagem que pediu à APA - Agência Portuguesa do Ambiente, na dependência do Ministério do Ambiente, com os totais de resíduos urbanos no Relatório de Estado do Ambiente de 2017: de acordo com a comparação, a APA declarou como recicladas 1,29 milhões de toneladas de resíduos urbanos em 2016, mas o total declarado pelos Sistemas de Gestão de resíduos Urbanos indica uma reciclagem total de 1,03 milhões de toneladas.
«Trata-se obviamente de uma manipulação grosseira dos dados da reciclagem que visa aumentar artificialmente a taxa de reciclagem com base numa realidade fictícia que infelizmente está muito desfasada da realidade que se encontra no terreno», acusa a associação.
A Zero salienta que «essas 268 709 toneladas que a APA considera como recicladas foram enviadas para aterro ou incineração e que, por isso, pagaram Taxa de Gestão de Resíduos ao Ministério do Ambiente». Além de receber esse dinheiro, a tutela pôde apresentar melhor desempenho ambiental, mas a Zero lembra que esta diferença significa 8% a menos na taxa de reciclagem oficial: 38%.
* A "ZERO" é uma associação idónea!
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HOJE NO
"i"
Governo anuncia 600 milhões de euros
.para financiar projetos na economia azul
.até ao final da legislatura
.para financiar projetos na economia azul
.até ao final da legislatura
A garantia foi dada pela ministra do Mar, durante a apresentação do estudo Leme-Barometro PwC da Economia do Mar
O Fundo Azul terá uma dotação de 54 milhões de euros e pretende apoiar o financiamento das actividades emergentes assim como apoiar o financiamento da inovação e do aumento da intensidade tecnológica ligada a este setor.
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Já a partir do segundo semestre do ano vai ser lançado o programa EEA Grants com uma dotação de 44,5 milhões de euros para financiamento de novos projectos empresariais e de investigação científica inovadores e sustentáveis.
Ao mesmo tempo, o Executivo disponibiliza o programa Operacional Mar 2020 destinado ao sector das pescas e aquacultura com uma verba de 500 milhões de euros.
Em relação a este último programa, a ministra esclarece que já foram transferidos 52 milhões de euros para as empresas do setor, em especial para as empresas de transformação, congelados, conservas e aquicultura.
* A notícia é boa, mas por enquanto é só notícia.
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HOJE NO
"A BOLA"
Inês Henriques e Miguel Oliveira
.distinguidos como Atletas do Ano
.distinguidos como Atletas do Ano
Inês
Henriques e Miguel Oliveira foram os protagonistas da 22.ª Gala da
Confederação do Desporto de Portugal, recebendo os troféus de Atletas do
Ano, em femininos e masculinos, no Casino Estoril, em ano de
comemoração dos 25 anos do organismo presidido por Carlos Cardoso.
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O
pugilista invisual Jorge Pina recebeu o Prémio de Ética do Desporto do
IPDJ e, a fechar a gala, o Prémio Alto Prestígio foi atribuído a Nuno
Vilarinho, dirigente da Confederação e da Federação de Automobilismo e
Karting, e Vicente Moura (que já se ausentara da sala), antigo
desportista e presidente do Comité Olímpico, pelo apoio dado à criação
da Confederação, há 25 anos.
Vencedores e finalistas
Atleta feminina do ano
Inês Henriques (Atletismo)
Teresa Portela (Canoagem)
Cláudia Santos (Pessoas com Def.)
Cláudia Neto (Futebol)
Joana Schenker (Surf)
Atleta masculino do ano
Miguel Oliveira (Motociclismo)
Nélson Évora (Atletismo)
Fernando Pimenta (Canoagem)
Ricardinho (Futsal)
Frederico Morais (Surf)
Treinador do ano
Hélio Lucas (Canoagem)
Hugo Canela (Andebol)
Jorge Miguel (Atletismo)
Equipa Técnica (Surf)
Lino Barruncho (Triatlo)
Jovem promessa
Bruno Fernandes (Futebol)
Evelise Veiga (Atletismo)
Sérgio Maciel (Canoagem)
Maria Martins (Ciclismo)
Vasco Vilaça (Triatlo)
Equipa do ano
Benfica (Triatlo)
Sporting (Atletismo)
Seleção A feminina (Futebol)
Seleção sub-20 (Hóquei em patins)
Seleção Nacional (Ténis de Mesa)
Prémio Alto Prestígio
Nuno Vilarinho (Dirigente da Confederação)
Vicente Moura (Ex-presidente do Comité Olímpico de Portugal)
Vencedores e finalistas
Atleta feminina do ano
Inês Henriques (Atletismo)
Teresa Portela (Canoagem)
Cláudia Santos (Pessoas com Def.)
Cláudia Neto (Futebol)
Joana Schenker (Surf)
Atleta masculino do ano
Miguel Oliveira (Motociclismo)
Nélson Évora (Atletismo)
Fernando Pimenta (Canoagem)
Ricardinho (Futsal)
Frederico Morais (Surf)
Treinador do ano
Hélio Lucas (Canoagem)
Hugo Canela (Andebol)
Jorge Miguel (Atletismo)
Equipa Técnica (Surf)
Lino Barruncho (Triatlo)
Jovem promessa
Bruno Fernandes (Futebol)
Evelise Veiga (Atletismo)
Sérgio Maciel (Canoagem)
Maria Martins (Ciclismo)
Vasco Vilaça (Triatlo)
Equipa do ano
Benfica (Triatlo)
Sporting (Atletismo)
Seleção A feminina (Futebol)
Seleção sub-20 (Hóquei em patins)
Seleção Nacional (Ténis de Mesa)
Prémio Alto Prestígio
Nuno Vilarinho (Dirigente da Confederação)
Vicente Moura (Ex-presidente do Comité Olímpico de Portugal)
* Parabéns aos distinguidos, o sacrifício e o trabalho valeram a pena.
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MANUEL SÉRGIO
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Carta Aberta ao
Senhor Doutor
IN "A BOLA"
14/01/18
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Carta Aberta ao
Doutor António Damásio
Senhor Doutor
Sou
um idoso de 84 anos de idade e levo quase 60 anos de vida a escrever
sobre o Desporto e a fazer do Desporto (o fenómeno cultural de maior
magia no mundo contemporâneo) um pretexto para pensar a Ciência e a
Filosofia. O facto de manifestar pelo Senhor Doutor uma particular
simpatia resulta da sua síntese Ciência-Filosofia, patente em todas as
suas obras, como atualmente bem poucos o sabem fazer - síntese de
flagrante atualidade que, sem rejeitar a metodologia objetivante da
corrente empirista, acentua também que o empirismo não pode ser o
paradigma exclusivo das ciências humanas. A sua simpatia por Espinoza, o
qual parte da certeza que só existe uma substância única e infinita
(que o mesmo é dizer: possui uma infinidade de atributos) significa,
para si, o reconhecimento dos limites do racionalismo, em Descartes, com
especial relevo para o dualismo antropológico. Em Espinoza, a
substância infinita e única é Deus ou, se quisermos, a própria Natureza,
ou seja, o Deus de Espinoza é inteiramente imanente, não aflora n’Ele
um assomo sequer de transcendência. Há um aforismo de S.Tomás de Aquino
que poderá recordar-se, neste passo: “operari sequitur esse” (o operar
segue o ser). Ora, no seu último livro, A Estranha Ordem Das Coisas
(Temas e Debates, Círculo dos Leitores, 2017) é nos sentimentos que
encontraremos a causa das causas da evolução humana - nos sentimentos e
na homeostasia, já que “os sentimentos, como colaboradores da
homeostasia, são os catalisadores das respostas que deram origem às
culturas humanas” (p. 44). Entendo agora por que respondeu assim à
entrevista do Expresso, de 28 de Outubro p.p.: “Deixei de me
chamar um neurocientista. Sou um biologista interessado na mente e no
cérebro”. E acrescenta, na mesma entrevista: “Isto faz parte das muitas
coisas que mudaram com este livro. O primado da biologia”.
Mas
primado da biologia, porquê? Porque, na expansão da mente humana, parece
necessário estudar, antes do mais, “os objetos e os acontecimentos no
mundo, em torno do nosso organismo, presentes de facto ou recuperados
pela memória, e os objetos e os acontecimentos do mundo interior”. E
ainda: “Em primeiro lugar, os principais dispositivos sensoriais com que
o mundo em redor e no interior de um organismo interagem com o sistema
nervoso. Em segundo lugar, os dispositivos que continuamente reagem de
forma emotiva à presença mental de qualquer objeto e acontecimento. A
reação emotiva consiste na alteração do rumo da vida, no interior antigo
dos organismos. Estes dispositivos são conhecidos como impulsos,
motivações e emoções” (pp. 125/126). Mas o António Damásio, com a
paciência narrativa de um criador, chega a um ponto em que se assume
como um biólogo de invulgar talento e escreve: “A unidade básica para a
criação das mentes é a imagem, seja ela a imagem de uma coisa, do que
uma coisa faz, ou do que a coisa nos leva a sentir; ou a imagem daquilo
que pensamos da coisa; ou as imagens das palavras que traduzem cada uma
destas possibilidades ou o seu conjunto” (p. 134). Mas “as imagens estão
de tal modo desesperadas pela companhia do afeto que até aquelas que
são elas próprias um sentimento podem ser acompanhadas por outros
sentimentos (…). Não há ser, no sentido restrito do termo, sem uma
experiência mental espontânea da vida, um sentimento de existência (…). A
completa ausência de sentimentos implicaria a suspensão do ser, mas até
uma ausência menos radical dos sentimentos comprometeria a natureza
humana” (p. 147). E a sua penetrante investigação (e ensaio?) não nos
deixa sem uma definição de sentimentos: “os sentimentos são a
experiência de determinados aspetos do estado da vida num organismo”
(p.151).
Na página 169, o António Damásio tenta aprofundar a
noção de sentimentos: “Para compreender a origem e a construção dos
sentimentos e para avaliar a sua contribuição para a mente humana, é
necessário inseri-los no panorama da homeostasia (…). A homeostasia
eficaz, ou mesmo ótima, exprime-se como bem-estar e até alegria; por
outro lado, a felicidade causada pelo amor e pela amizade contribui para
uma homeostasia mais eficiente e promove a saúde (…). Curiosamente, o
custo homeostático de uma doença física pode ativar o mesmo eixo
hipotalâmico-pituitário e causar a libertação de dinorfina, uma molécula
que conduz à tristeza e à depressão”. Não sei se, neste passo, não me é
lícito invocar o auxílio do Edgar Morin, ao sublinhar que o sapiens é demens
também: “é um ser de uma afetividade intensa e instável (…), um ser
apreciador da vida, ébrio, estático, violento, terno, um ser invadido
pelo imaginário, um ser que sabe da morte e não pode acreditar nela, um
ser que segrega o mito e a magia (…). Somos constrangidos a ver que o homo sapiens é homo demens (Le Paradigme Perdu,
pp. 28/29). Esta problemática da sapiência e da demência, da ordem e da
desordem, do mito e da magia decorre da hipercomplexidade do cérebro,
da hipercomplexidade que o ser humano é. Mas eu tenho de voltar ao seu
livro (onde se nota, confesso, uma implacável exigência de perfeição):
“Se não houver distância entre corpo e cérebro, se corpo e cérebro
interagirem e formarem uma unidade organísmica, então o sentimento não é
uma percepção do estado corporal no sentido convencional do termo. A
dualidade sujeito-objeto, ou percetor-perceção, deixa de existir. Ao seu
invés, relativamente a esta parte do processo, encontramos unidade. O sentimento é o aspeto mental dessa unidade (p. 180). Se bem penso, remato assim este parágrafo: se tudo é sistema e portanto um todo organizado, a unidade é inevitável…
Escreve
o Doutor António Damásio : “O dualismo arraigado que teve início em
Atenas, que teve Descartes como patrono, que resistiu aos ataques de
Espinoza e que tem sido ferozmente explorado pelas ciências
informáticas, é uma posição que o tempo vai abandonar impiedosamente “.
No entanto, “aumentar o conhecimento da biologia, desde as moléculas aos
sistemas, reforça o projeto humanista” (p. 331). Sou, “minimus inter
pares”, um seu discípulo. E só através das suas belas, densas e
ressonantes páginas, já que não sou biólogo. No entanto, já há bem 50
anos, que me distanciei do dualismo antropológico cartesiano e, anos
depois, cheguei mesmo a erguer um corte epistemológico, que arrostou
sempre com a ameaça de uma solidão crescente, em relação ao treino
desportivo e à educação física desses anos idos… por sofrerem de
cartesianismo desmesurado! Mas, após a leitura do seu magnífico livro,
que eu voltarei a ler, o mais depressa possível, permita-me deixar-lhe
as seguintes interrogações de um estudioso da filosofia e da
epistemologia: São os nossos genes, ou os nossos sentimentos, que dão
mais vida à nossa vida? Não tenho dúvidas que somos bios antes de sermos logos,
mas não é verdade que o Padre Teilhard de Chardin já dizia o mesmo, sem
o rigor do conhecimento biomédico do Doutor António Damásio? Acredita
que a história da evolução é uma ascensão, desde o biológico até à
inteligência-consciência? Cito de cor uma frase de Assim falava Zaratustra,
de Nietzsche: “sou inteiramente corpo e mais nada”. Ressoa esta frase
nas conclusões científicas a que já chegou? O desporto pode
considerar-se uma tecnologia do corpo, ao lado de outras, pois que se
pensa que a eficácia é, hoje, a principal fonte de progresso? Para mim,
não há jogos, há pessoas que jogam. A ética radica na biologia?
Atualmente, na alta competição, ninguém pratica desporto para ter saúde,
pratica-o porque tem saúde. Não é verdade que este desporto reproduz e
multiplica as taras da cultura dominante?
Senhor Doutor António
Damásio, já li, em língua portuguesa, todos os seus livros, que o mesmo é
dizer: devo-lhe muito! Tenho diante de mim o livro de Lévinas, En découvrant l’existence avec Husserl e Heidegger:
“A consciência, mais que totalidade é totalização”. É verdade: tudo é
processo. E quem o estudou, como eu, fica intelectualmente outro, embora
as minhas inúmeras limitações. Se observarmos o que se produz, no
âmbito da filosofia analítica, sobre o “MInd-Body Problem”, constata que
algumas das suas teses já há muito se conhecem, na filosofia, mas… sem o
seu rigor científico! Sou em crer, no entanto, que a linguagem da
biologia não abrange a complexidade do ser humano, o qual faz uso
preferencial da linguagem do sentido. É impossível uma integral
objetividade do ser humano. A ciência não é uma certeza, mas uma “ideia
reguladora” (expressão que aprendi com o filósofo brasileiro Hilton
Japiassu). Creia-me, por isso, o seu admirador muito grato.
* Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto
IN "A BOLA"
14/01/18
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cego de 85 anos morre aos poucos na
.Avenida da Liberdade em Lisboa
.Avenida da Liberdade em Lisboa
Cego, com uma hérnia enorme numa virilha,
que praticamente o impede de andar, e roupa coberta de urina. É assim
que vive há anos um homem, de 85 anos, em plena Avenida da Liberdade, no
coração de Lisboa. Já foi levado para hospitais, mas volta sempre às
escadas do cinema São Jorge. "És o diabo! Deixem-me morrer", são as
palavras que recebe quem tentar uma aproximação.
Enrique,
de nacionalidade espanhola, está sujo, magro e quase não se mexe. Um
grupo de amigos tenta junto das entidades competentes ajuda para este
homem, cujo abrigo fica exatamente em frente às mais caras lojas do
país, como a Louis Vuitton e a Prada.
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Sónia
Buisel, que fundou o grupo "Bora Láaa-Inspiração em Ação", para apoiar
pessoas sem abrigo, não esconde a sua revolta, depois de bater a várias
portas, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) à própria
assessoria da presidência da República. "As respostas são todas iguais.
Dizem-me que é ele que quer viver na rua", desabafa, indignada, ao JN.
Destaca que não aceita estes argumentos, quando é notório para todos que
Enrique "está doente e sofre de grave demência". Ao JN, a Santa Casa de
Misericórdia de Lisboa admitiu conhecer o caso e garantiu já ter feito
diversas tentativas de resolução. "Podemos assegurar que já foram
realizadas várias diligências e intervenções de técnicos da Ação Social e
Saúde para o retirar da situação de sem abrigo", adianta fonte da
assessoria de imprensa, sublinhando que, apesar dos esforços já feitos,
"as propostas de intervenção têm sido rejeitadas pelo próprio".
Acrescenta ainda que "mais de 20 instituições que têm intervenção na
cidade de Lisboa com a população sem abrigo têm conhecimento do caso do
senhor Enrique".
Grita que quer morrer
Sónia
Buisel recusa estes argumentos e lembra que o idoso foi há meses levado
para o hospital e chegou a estar na zona residencial do Júlio de Matos
onde "ficou muito bem tratado", mas acabou por voltar para a rua. "O
Enrique tem 85 anos, desistiu dele há muito tempo. Uma pessoa que grita
que quer morrer não está com as suas faculdades", aponta.
Vasco
Morgado, presidente da Junta de Freguesia de Santo António, refere ao
JN que já tentou também uma intervenção, mas esbarrou igualmente na
falta de legislação. "Tentamos ajudar, mas não existe uma lei que
permita retirar uma pessoa da rua. O homem é sozinho, não se deixa
tratar e os serviços do Estado divorciam-se do caso", destaca.
O
autarca garante que nos casos em que os idosos aceitam ajuda, a Junta
tem vários meios e consegue alojamentos em lares e outros apoios. "Em
casos como estes, seria preciso uma figura jurídica qualquer que
atestasse que o senhor não está capaz e permitisse uma intervenção",
sustenta.
Sónia Buisel e os amigos não
escondem a revolta e garantem que vão continuar a lutar para defender o
homem, que, indiferente aos transeuntes, dorme na avenida que fervilha
de gente carregada de sacos de lojas de luxo.
*- Oh sr. presidente então este infeliz não tem direito a um abraço?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Filhos do antigo embaixador do Iraque
.acusados de tentativa de homicídio
.acusados de tentativa de homicídio
O Ministério Público (MP) deduziu
acusação contra os filhos do antigo embaixador iraquiano em Portugal por
tentativa de homicídio de um jovem, em agosto de 2016, em Ponte de Sor,
no distrito de Portalegre.
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QUASE ASSASSINOS |
A
acusação foi divulgada na página da Internet do Departamento de
Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, sem identificar os arguidos,
mas fontes judiciais confirmaram hoje à agência Lusa que são os filhos
do antigo embaixador do Iraque em Portugal.
“Em
inquérito cuja investigação correu termos no DIAP de Évora, o
Ministério Público deduziu acusação para julgamento por tribunal
coletivo contra dois arguidos, imputando-lhes a prática de um crime
homicídio na forma tentada”, pode ler-se no comunicado.
As
mesmas fontes judiciais explicaram à Lusa que o processo de
investigação foi encerrado e que foi proferido o despacho de acusação,
aguardando-se que os arguidos sejam notificados.
O
caso aconteceu a 17 de agosto de 2016, quando o jovem Rúben Cavaco foi
espancado em Ponte de Sor pelos filhos do embaixador do Iraque em
Portugal, Haider e Ridha, gémeos que tinham na altura 17 anos.
O
jovem sofreu múltiplas fraturas, tendo sido transferido no mesmo dia do
centro de saúde local para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e
chegou mesmo a estar em coma induzido. Acabou por ter alta hospitalar no
início de setembro de 2016.
* Temos pena de Ruben Cavaco, aprendeu muito novo que o dinheiro compra quase tudo.
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“O que se espera para este ano é um upgrade daquilo que já existe, potencialmente uma nova versão do iPhone SE”, diz ao Dinheiro Vivo Francisco Jerónimo, diretor europeu de pesquisa para dispositivos móveis da IDC. O analista espera que o iPhone 9, ou o modelo que sucederá ao 8, inclua reconhecimento facial FaceID, que agora é um exclusivo do iPhone X. Considera também possível que esta funcionalidade seja alargada ao iPad Pro e ao MacBook Pro topo de gama.
O que Francisco Jerónimo não acredita é num iPad mais barato. “O mercado de tablets não está a crescer significativamente. Não me parece que haverá grandes investimentos, porque eles têm o portfólio consolidado.
” Correm ainda rumores de que a Apple pretende aumentar o tamanho dos ecrãs dos novos iPhones, de 4,7 e 5,5 para 5,8, 6,1 e 6,5 polegadas, mas os analistas pensam ser muito cedo para fazer esse tipo de projeções.
Brian Blau, vice-presidente de pesquisa de tecnologias pessoais na Gartner, foca-se naquilo que já se sabe que será lançado: o altifalante inteligente. “Penso que o adiamento no lançamento do produto poderá não ter muito impacto se olharmos para o valor de longo prazo”, acredita Blau. Ainda assim, o analista frisa que a Apple perdeu uma boa oportunidade comercial tanto na época natalícia como na feira tecnológica CES 2018, que decorreu em Las Vegas na semana passada.
Embora a Apple nunca tenha presença direta nestes eventos, há sempre marcas terceiras que promovem acessórios e integração com os seus produtos. Foi precisamente isso que aconteceu com o Echo da Amazon e o Home da Google, os dois principais produtos com estas características que estão no mercado.
No entanto, nem tudo poderá ser mau. “A Apple pode vir a beneficiar se conseguir lançar o produto sem a distração das compras natalícias, fazendo uma campanha mais focada já que estamos numa altura do ano sem grandes anúncios de tecnologia, fora do CES e do MWC”, acredita a mesma fonte.
O dilema do iPhone
A IDC projeta que a Apple aumente a sua quota de mercado global de 14,8% para 15,4% no segmento de smartphones. Os números mais interessantes estão, no entanto, na gama de preços acima de 600 dólares: aqui, a marca irá consolidar a sua liderança, subindo de 75% para 76% de quota mundial.
“A questão principal para a Apple é como é que vai diferenciar as versões seguintes destes telefones”, afirma Francisco Jerónimo. A marca conseguiu isso com o iPhone X, que teve vendas “bastante interessantes”, mas há um problema significativo a surgir no horizonte.
“As vendas do iPhone 8 não estavam a correr bem porque muita gente estava à espera do iPhone X”, refere o analista. O novo smartphone esgotou quando foi lançado, mas muitos consumidores consideraram nessa altura que não valia a pena pagar o acréscimo de preço e acabaram por comprar um 8.
Este ano, a IDC calcula que o preço médio dos smartphones Apple cresça em torno de 3%, e aí está o problema. “Isso vai levar a que o tempo médio de utilização do telefone seja maior”, analisa Jerónimo. “Já se começa a notar com as últimas versões do iPhone que as pessoas continuam a manter os telefones por mais tempo – porque gastam muito dinheiro e porque não há uma razão objetiva forte que leve a uma substituição nos dois anos seguintes.”
Ou seja, as vendas em termos de unidades vão cair, e por isso a Apple irá passar a focar-se nas receitas e preço médio. “O mercado está com uma taxa de penetração bastante elevada e se não houver uma proposta forte de valor mais tardiamente as pessoas renovarão.”
E o mercado português?
A Apple tem 12,5% do mercado nacional de smartphones e essa quota vai manter-se estável, variando entre os 12,5% e os 13%, durante os próximos quatro anos. Em termos de unidades, o crescimento este ano deverá ser de mil a dois mil iPhones a mais que no ano passado. “O iPhone X vendeu bem em Portugal, mas estamos a falar de unidades muito pequenas”, indica Jerónimo. No mundo, espera-se que a Apple aumente as vendas em 2,7 milhões de iPhones, o que se reflete num crescimento pouco expressivo.
Qual é a saída?
O que muitos analistas acreditam que é o futuro dos telefones centra-se na inteligência artificial. Hoje, o utilizador solicita um comando e o telefone executa. No futuro, o telefone vai prever e executar ações antes de o utilizador as pedir. É a aplicação de algoritmos de machine learning e deep learning que tornará o telemóvel num dispositivo verdadeiramente inteligente. “A Apple tornou isso evidente quando lançou o FaceID e a True Depth Camera, que têm algoritmos de machine learning bastante avançados. O que eles lançaram é bastante promissor”, considera Francisco Jerónimo. A Apple introduziu o chipset A11 Bionic, que permite esses processos de machine learning no telefone, e a expectativa é de que se veja o seu impacto em mais funcionalidades este ano.
Isto estará ligado ao HomePod, o altifalante com o qual o utilizador vai interagir através do assistente virtual Siri. “O atraso do lançamento não se deveu a razões só técnicas, deveu-se a uma razão estratégica de perceber como é que se vão conseguir diferenciar”, avisa Francisco Jerónimo. “Lançar um smart speaker com Siri que faz exatamente a mesma coisa que o iPhone não faz muita diferença”, sublinha. Por outro lado, a Apple terá de convencer utilizadores que já têm um Amazon Echo ou um Google Home a comprar um HomePod – sendo a Amazon domina largamente, com 70% do mercado norte-americano.
“O smart speaker apenas para responder a questões tem pouca utilidade”, diz o analista. “A grande vantagem é quando se começam a conectar com outros produtos em casa e permitem controlá-los.” A IDC acredita que a Apple está a trabalhar com fabricantes, desde luzes a televisões a frigoríficos, para que possam integrar as suas soluções no HomePod. Essa é uma das maiores expectativas para a marca em 2018.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Há um fenómeno que ameaça
o crescimento do iPhone
O que esperar da Apple em 2018? Além das novidades do iPhone a marca prepara o lançamento dos novos produtos HomePod e AirPower.
Os números do trimestre natalício ainda não
foram fechados, mas já se sabe que a Apple teve bons resultados com as
vendas dos vários iPhones, em especial o X, e deverá crescer na maioria
dos indicadores. A empresa nunca confirma rumores nem avança informações
sobre produtos com meses de antecedência, o que não impede o mercado de
tentar adivinhar continuamente o que se vai passar. E neste momento não
é muito difícil prever o que a marca liderada por Tim Cook tem previsto
para 2018.
Novos produtos
Eis do que se fala neste momento: dois ou três novos iPhones, um
refrescamento da linha de iPads (incluindo talvez uma versão low- cost
do tablet), um novo Apple Watch com capacidade de medir glicose no
sangue e monitor cardíaco, portáteis Mac renovados, um ultra Mac Pro e
uma nova versão dos auscultadores sem fios AirPods.
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Ao certo, sabe-se que chegará finalmente o
altifalante com Siri HomePod. Este novo aparelho foi revelado em
setembro de 2017 e devia ter sido lançado a tempo do Natal, mas a Apple
atrasou a chegada às lojas devido a melhorias técnicas que queria fazer.
Espera-se também por uma data concreta para a comercialização do
AirPower, um tapete para carregamento wireless dos produtos Apple que
foi oficialmente apresentado no ano passado.
“O que se espera para este ano é um upgrade daquilo que já existe, potencialmente uma nova versão do iPhone SE”, diz ao Dinheiro Vivo Francisco Jerónimo, diretor europeu de pesquisa para dispositivos móveis da IDC. O analista espera que o iPhone 9, ou o modelo que sucederá ao 8, inclua reconhecimento facial FaceID, que agora é um exclusivo do iPhone X. Considera também possível que esta funcionalidade seja alargada ao iPad Pro e ao MacBook Pro topo de gama.
O que Francisco Jerónimo não acredita é num iPad mais barato. “O mercado de tablets não está a crescer significativamente. Não me parece que haverá grandes investimentos, porque eles têm o portfólio consolidado.
” Correm ainda rumores de que a Apple pretende aumentar o tamanho dos ecrãs dos novos iPhones, de 4,7 e 5,5 para 5,8, 6,1 e 6,5 polegadas, mas os analistas pensam ser muito cedo para fazer esse tipo de projeções.
Brian Blau, vice-presidente de pesquisa de tecnologias pessoais na Gartner, foca-se naquilo que já se sabe que será lançado: o altifalante inteligente. “Penso que o adiamento no lançamento do produto poderá não ter muito impacto se olharmos para o valor de longo prazo”, acredita Blau. Ainda assim, o analista frisa que a Apple perdeu uma boa oportunidade comercial tanto na época natalícia como na feira tecnológica CES 2018, que decorreu em Las Vegas na semana passada.
Embora a Apple nunca tenha presença direta nestes eventos, há sempre marcas terceiras que promovem acessórios e integração com os seus produtos. Foi precisamente isso que aconteceu com o Echo da Amazon e o Home da Google, os dois principais produtos com estas características que estão no mercado.
No entanto, nem tudo poderá ser mau. “A Apple pode vir a beneficiar se conseguir lançar o produto sem a distração das compras natalícias, fazendo uma campanha mais focada já que estamos numa altura do ano sem grandes anúncios de tecnologia, fora do CES e do MWC”, acredita a mesma fonte.
O dilema do iPhone
A IDC projeta que a Apple aumente a sua quota de mercado global de 14,8% para 15,4% no segmento de smartphones. Os números mais interessantes estão, no entanto, na gama de preços acima de 600 dólares: aqui, a marca irá consolidar a sua liderança, subindo de 75% para 76% de quota mundial.
“A questão principal para a Apple é como é que vai diferenciar as versões seguintes destes telefones”, afirma Francisco Jerónimo. A marca conseguiu isso com o iPhone X, que teve vendas “bastante interessantes”, mas há um problema significativo a surgir no horizonte.
“As vendas do iPhone 8 não estavam a correr bem porque muita gente estava à espera do iPhone X”, refere o analista. O novo smartphone esgotou quando foi lançado, mas muitos consumidores consideraram nessa altura que não valia a pena pagar o acréscimo de preço e acabaram por comprar um 8.
Este ano, a IDC calcula que o preço médio dos smartphones Apple cresça em torno de 3%, e aí está o problema. “Isso vai levar a que o tempo médio de utilização do telefone seja maior”, analisa Jerónimo. “Já se começa a notar com as últimas versões do iPhone que as pessoas continuam a manter os telefones por mais tempo – porque gastam muito dinheiro e porque não há uma razão objetiva forte que leve a uma substituição nos dois anos seguintes.”
Ou seja, as vendas em termos de unidades vão cair, e por isso a Apple irá passar a focar-se nas receitas e preço médio. “O mercado está com uma taxa de penetração bastante elevada e se não houver uma proposta forte de valor mais tardiamente as pessoas renovarão.”
E o mercado português?
A Apple tem 12,5% do mercado nacional de smartphones e essa quota vai manter-se estável, variando entre os 12,5% e os 13%, durante os próximos quatro anos. Em termos de unidades, o crescimento este ano deverá ser de mil a dois mil iPhones a mais que no ano passado. “O iPhone X vendeu bem em Portugal, mas estamos a falar de unidades muito pequenas”, indica Jerónimo. No mundo, espera-se que a Apple aumente as vendas em 2,7 milhões de iPhones, o que se reflete num crescimento pouco expressivo.
Qual é a saída?
O que muitos analistas acreditam que é o futuro dos telefones centra-se na inteligência artificial. Hoje, o utilizador solicita um comando e o telefone executa. No futuro, o telefone vai prever e executar ações antes de o utilizador as pedir. É a aplicação de algoritmos de machine learning e deep learning que tornará o telemóvel num dispositivo verdadeiramente inteligente. “A Apple tornou isso evidente quando lançou o FaceID e a True Depth Camera, que têm algoritmos de machine learning bastante avançados. O que eles lançaram é bastante promissor”, considera Francisco Jerónimo. A Apple introduziu o chipset A11 Bionic, que permite esses processos de machine learning no telefone, e a expectativa é de que se veja o seu impacto em mais funcionalidades este ano.
Isto estará ligado ao HomePod, o altifalante com o qual o utilizador vai interagir através do assistente virtual Siri. “O atraso do lançamento não se deveu a razões só técnicas, deveu-se a uma razão estratégica de perceber como é que se vão conseguir diferenciar”, avisa Francisco Jerónimo. “Lançar um smart speaker com Siri que faz exatamente a mesma coisa que o iPhone não faz muita diferença”, sublinha. Por outro lado, a Apple terá de convencer utilizadores que já têm um Amazon Echo ou um Google Home a comprar um HomePod – sendo a Amazon domina largamente, com 70% do mercado norte-americano.
“O smart speaker apenas para responder a questões tem pouca utilidade”, diz o analista. “A grande vantagem é quando se começam a conectar com outros produtos em casa e permitem controlá-los.” A IDC acredita que a Apple está a trabalhar com fabricantes, desde luzes a televisões a frigoríficos, para que possam integrar as suas soluções no HomePod. Essa é uma das maiores expectativas para a marca em 2018.
* O 'fenómeno' ameaça sobretudo o ser humano.
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20.OS MESTRES
DO DINHEIRO
Como uma série de 1996 está tão actual, à parte algumas afirmações "datadas", tudo o resto ensina-nos a compreender o espírito da Troika, a economia de Trump, os capitalismos russo e chinês.
FONTE: lucas84doc
FONTE: lucas84doc
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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