Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/06/2012
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HOJE NO
"DESTAK"
Crise favorece delito sem arrependimento
Observatório de Fraudes
Um especialista do Observatório de Economia e Gestão de Fraudes diz que os portugueses mais afetados pelas medidas de austeridade tendem a achar-se moralmente legitimados para cometerem pequenos delitos económicos.
É um raciocínio do tipo "sou um injustiçado e, se estou a fazer isto, tenho razões para tal", refere à agência Lusa José António Moreira, um dos membros deste observatório do Porto.
Dito de outra forma: "O Estado rouba-nos, tira-nos os impostos. Portanto [ao cometer delitos económicos], não estamos a fazer mais do que tentar recuperar uma parte daquilo que nos tiraram".
* Eis uma maneira ardilosa de "interpretar" o pequeno delito económico.
Aqui vai a nossa versão: "Os políticos que nos têm governado desbarataram o dinheiro dos impostos, contraíram dívidas para assegurar a boa vida dos amigalhaços da banca e os grandes empresários, não são responsabilizados pelas falcatruas cometidas e a nós cortam reformas, salários, transformam ilicitamente vias-rápidas em auto-estradas para nos assaltarem com pórticos, atiram-nos para a miséria e desemprego, os sacanas também têm de pagar a crise.
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HOJE NO
"i"
D. Januário ganha 4400 euros por mês, mas diz que “trabalha de graça”
O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, ganha uma pensão de 3687 euros e um suplemento de condição militar de 737, totalizando 4424 euros por mês.
Além do valor monetário, o bispo ainda tem direito a regalias, como gabinete de apoio, carro com motorista e telemóvel. Contudo, afirma trabalhar de graça, avançou o "Correio da Manhã". D.Januário, pensionista da Caixa-Geral de Aposentações, reformou-se em 2009, com patente de major-general, após 23 anos de actividade. Segundo o próprio, trabalhou mais do que o normal, até aos 70 anos, e está reformado militarmente há cinco anos. Como tal, afirma estar a trabalhar de graça há quatro. No que diz respeito às regalias diz não as utilizar “por uma questão de justiça”.
Lembre-se que há dois dias, D. Januário teceu duras críticas a Passos Coelho, comparando o seu discurso ao de “uma certa pessoa” que governava há 50 anos. Em Fevereiro do próximo ano, faz 75 anos e passará a bispo emérito, altura que será substituído. Garante, no entanto, que as suas declarações incómodas sobre o governo nada têm a ver com a aproximação da data.
* Não discutimos a reforma nem o seu valor, somos um país com mais generais que índios...
Além do valor monetário, o bispo ainda tem direito a regalias, como gabinete de apoio, carro com motorista e telemóvel. Contudo, afirma trabalhar de graça, avançou o "Correio da Manhã". D.Januário, pensionista da Caixa-Geral de Aposentações, reformou-se em 2009, com patente de major-general, após 23 anos de actividade. Segundo o próprio, trabalhou mais do que o normal, até aos 70 anos, e está reformado militarmente há cinco anos. Como tal, afirma estar a trabalhar de graça há quatro. No que diz respeito às regalias diz não as utilizar “por uma questão de justiça”.
Lembre-se que há dois dias, D. Januário teceu duras críticas a Passos Coelho, comparando o seu discurso ao de “uma certa pessoa” que governava há 50 anos. Em Fevereiro do próximo ano, faz 75 anos e passará a bispo emérito, altura que será substituído. Garante, no entanto, que as suas declarações incómodas sobre o governo nada têm a ver com a aproximação da data.
* Não discutimos a reforma nem o seu valor, somos um país com mais generais que índios...
Imoral é que após e com apenas 23 anos de trabalho esteja reformado.Vale apenas ser "ministro" da igreja.
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5.2-A IGREJA CATÓLICA
CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO
O SISTEMA UNIVERSITÁRIO
Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental.
NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção
M
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HOJE NO
"A BOLA"
«Sou português e estarei com a minha Seleção» – Mourinho
O treinador do Real Madrid, José Mourinho, revelou que estará nos estádios do Europeu a apoiar a Seleção Nacional e os restantes jogadores que fazem parte do seu plantel.
«Sou português e estarei com a minha Seleção, mas também vou apoiar os meus restantes jogadores», afirmou Mourinho, em declarações ao «site» oficial do Real Madrid.
O treinador português também irá assistir ao jogo entre a Espanha e Itália: «Penso que é um dever para mim estar ao lado dos meus jogadores num momento especial para eles. Desejo sorte a todos».
* "IPSIS VERBIS"
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PEDRO MARQUES LOPES
Secretas e siameses
1-Temos passado os últimos meses a ouvir toda a gente e mais alguma a explicar o quão importantes são os serviços de informação do Estado, vulgo serviços secretos, para a preservação do Estado de direito e para a defesa do País de inimigos internos e externos.
Não serão necessárias grandes explicações para que se perceba que os serviços secretos podem ter--se transformado em muitas coisas, menos em organizações em que os cidadãos possam confiar e a que reconheçam qualquer tipo de papel na defesa do Estado de direito e da sua segurança. Guerras internas, devassa da vida particular de cidadãos sem qualquer tipo de justificação, promiscuidade entre interesses privados e interesse público, indivíduos que hoje trabalham nos serviços de informações e amanhã vão para empresas privadas executar o mesmo tipo de actividade, informações produzidas por esses serviços que são enviadas a amigos seleccionados. Não há outra maneira de descrever a situação: uma autêntica rebaldaria.
Num Estado de direito, e pela sua natureza sensível, o controle e a fiscalização destes serviços devem ser rigorosos. Pelos vistos, não é assim. Foram os jornais que denunciaram as várias situações. O primeiro-ministro e o secretário- -geral de Informações foram indo a reboque das denúncias dos media, dando início a sindicâncias que pouco ou nada revelaram, e à tardia, mas inevitável, queixa ao Ministério Público. As investigações internas pouco ou nada revelaram e mal saiu a acusação do Ministério Público, vários meses depois, dois agentes foram imediata- mente afastados. Estamos conversados quanto à qualidade ou à vontade dos investigadores internos...
O facto é que o primeiro-ministro foi desvalorizando o que parece evidente para toda a gente: o colapso dos serviços de informação.
Na sequência de mais notícias sobre novos eventuais problemas, Passos Coelho anunciou a sua ida ao Parlamento para falar das secretas. Muitos terão pensado que o primeiro-ministro ia anunciar uma grande remodelação dos serviços secretos, um plano para reforçar a fiscalização, uma iniciativa legislativa que tudo mudasse. Pois, enganaram-se. Nem nova lei nem apoio às várias propostas dos partidos da oposição. Apenas a enunciação de princípios vagos. Convém, segundo o primeiro-ministro, não tomar a nuvem por Juno. Os serviços secretos serão assim, digo eu, a deusa, que, assim sendo, está de boa saúde, e os gigantescos problemas dos ditos serviços serão apenas meras nuvens.
Já teria sido suficientemente mau o primeiro-ministro ir à Assembleia da República falar sobre as secretas e nada ter para propor, o pior foi termos percebido que a sua ida tinha apenas um objectivo: fazer a defesa de Miguel Relvas.
2- Miguel Relvas teve uma reunião de trabalho em que também estava Jorge Silva Carvalho. Bebeu um café com o ex-director do SIED. Encontrou-o num jantar de aniversário dum amigo comum. Ficamos a saber que a relação entre os dois não era meramente superficial - ninguém manda listas a sugerir nomes para cargos importantes por dá cá aquela palha, ou troca e reenvia mensagens. Miguel Relvas devia ter-se perguntado porque estaria a receber clippings com origem nos serviços secretos - por muito inócuos que fossem - e tomado providências.
Nada disto teria, de facto, muita relevância. Não há ninguém que não se tenha cruzado por diversas razões profissionais ou outras e mesmo criado relações de amizade com pessoas que mais tarde se revelam pouco merecedoras da nossa confiança. Se tudo isto é normal, para que foi Miguel Relvas mentir e omitir, da primeira vez, à comissão parlamentar? Pior, o ministro foi mudando a sua versão da verdade à medida que as notícias iam saindo nos jornais. Por que diabo tentou com tanto afã ocultar a relação com Silva Carvalho?
Um ministro mentir e omitir ao Parlamento é muito grave, mas Passos Coelho não achará, afinal, o mesmo. E defendendo Relvas como defendeu, garantiu que nada mais existe ou existiu de comprometedor entre este e Silva Carvalho. A ver vamos.
Relvas ficou mais forte, mas Passos Coelho ficou mais fraco: é que agora está dependente de tudo o que possa acontecer a Miguel Relvas.
3- Passos Coelho não tem dúvidas: Miguel Relvas não chantageou, por interposta pessoa, uma jornalista do Público. Tudo não passou, portanto, duma enorme conspiração. É a única explicação plausível, se assim não fosse Relvas já não estaria no Governo.
Mais uma vez, o primeiro-ministro fica à mercê do seu número dois. Ou melhor: quem será, de facto, o número um?
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/06/12
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Maioria chumba
baixa do IVA na restauração
baixa do IVA na restauração
O PSD e o CDS chumbaram esta sexta-feira três projectos da oposição sobre a reposição do IVA na restauração para 13%.
Na bancada centrista, o deputado Artur Rego anunciou declaração de voto sobre os projectos do PS, PCP e BE. No PSD, Mendes Bota também apresentou declaração de voto em nome dos deputados eleitos pelo círculo do Algarve.
Durante o debate, PS, PCP e BE argumentaram com a urgência em fazer baixar o IVA do sector pelas consequências desastrosas que se têm feito sentir na economia, designadamente no desemprego.
Virgílio Macedo, do PSD, apelidou as propostas de “populistas” e justificou a medida ao aumento do IVA para 23% com a necessidade de cumprir metas estabelecidas pela troika. Ao encerramento de restaurantes denunciado pela oposição, o deputado social-democrata contrapôs que “foram criados outros estabelecimentos”. Já Hélder Amaral, do CDS, afastou-se deste argumento e lembrou que o Governo socialista também aumentou o IVA um ponto percentual em Maio 2010 com a justificação de que era uma medida necessária. O deputado recordou também que o PEC4 proposto pelos socialistas – e cujo chumbo fez cair o Governo de Sócrates – previa o aumento do IVA na restauração para 23 por cento. “Diga lá onde vai buscar a receita?”, perguntou Hélder Amaral, dirigindo-se à deputada do PS Hortense Martins.
A resposta foi pronta. “Desde logo ao subsídio de desemprego, senhor deputado”, respondeu a socialista.
PCP, BE e PEV argumentaram que o aumento do IVA tem contribuído para as falências no sector, o aumento o desemprego e logo uma diminuição das receitas do IVA. “Qual é a parte que os senhores não compreenderam na estupidez da medida? Estou convencida de que compreenderam e o deputado do PSD disse que servia para cumprir o memorando da troika”, afirmou Catarina Martins do BE.
* Os deputados dos partidos da oposição não são bonzinhos e estão também ao serviço dos seus interesses de grupo tal como os da maioria, porém às vezes parece que defendem o povo..
O deputado orangina Vírgilio Macedo é mais um militante seguidista do caudilho Miguel Relvas e por conseguinte também mente parecendo que fala verdade.
O "ilustre" parlamentar que apresente duas listas, a dos restaurantes que fecharam portas e o número de desempregados que o encerramento provocou, e a dos restaurantes que abriram e o número de postos de trabalho que criaram, a falácia tem perna tão curta como a mentira.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Sete em cada dez empresários consideram os políticos corruptos
Estudo internacional mostra que os empresários portugueses têm a classe política em má conta.
Sete em cada dez empresários portugueses consideram que os partidos políticos são corruptos ou extremamente corruptos. Este é um dos indicadores divulgados no último relatório da Transparência Internacional, o "Dinheiro, Política e Poder: Riscos de Corrupção na Europa" que destaca Portugal - a par da Grécia e da Espanha - como sendo um país onde a má prática, a ineficiência e a corrupção não são suficientemente controladas e punidas.
Mas a má imagem dos políticos portugueses no que toca a corrupção não se fica por aqui. Este estudo - que analisa as práticas anticorrupção em 142 países a nível mundial, dos quais 25 europeus, em 2011 - coloca Portugal na 50ª posição do ‘ranking' da conduta ética e na relação entre os políticos e os empresários, sendo a Dinamarca o país que ocupa a primeira posição da tabela.
Indicadores que surpreendem alguns dos empresários ouvidos pelo Diário Económico, como o administrador não executivo da Sociedade Central de Cervejas, Alberto da Ponte, que se diz "espantado" com este resultado e com a opinião dos empresários em relação aos políticos. Isto porque, diz o gestor que "já viu pior" e sublinha que está "entre os 29% que não vê os políticos como corruptos".
PAULO MORAIS NA LUTA CONTA A CORRUPÇÃO |
* O sr. Alberto da Ponte ou tem cataratas ou come com os políticos na mesma manjedoria e por isso está a ser benevolente.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Empresa portuguesa desenvolve
. controlador de asas de helicóptero
A empresa portuguesa Active Space Technologies (AST) vai desenvolver, com o apoio da Comissão Europeia, um sistema para controlo e monitorização de asas de helicóptero, que trará ganhos ecológicos e diminuição de custos em combustíveis e de manutenção.
O projecto, que agora se vai iniciar, com a duração de 32 meses, envolve um montante de 300 mil euros e prevê o desenvolvimento de um "atuador" de asa (pá) de helicóptero, ao qual a empresa instalada em Coimbra pretende ainda adicionar um sistema de comunicação 'wireless' (sem fios).
O atuador visa diminuir a rotação da asa (pá) assegurando um idêntico, ou superior, desempenho do helicóptero. Em consequência haverá uma diminuição do consumo de combustível, dos gastos de manutenção e uma redução do ruído e vibração.
Ricardo Patrício, responsável técnico da empresa, explicou à agência Lusa que com a diminuição das rotações se ampliam os intervalos de manutenção e se prolonga o tempo de vida do rotor das pás, dispositivo que representa um valor superior a um terço do custo do helicóptero.
"A incorporação de atuadores (flap) em asas abarca uma série de desafios, em particular relacionados com o reduzido espaço disponível, com a concentração de tensões, propagação de fissuras provocadas pelas elevadas cargas em operação, explicou.
O balanceamento de massas, acrescentou, "com enormes acelerações, a distribuição da temperatura, as deformações termoelásticas, com "roteamento" da cablagem" e a incorporação do sistema de comunicações são outros dos grandes desafios ao projecto.
Pretendendo ir além do âmbito do projecto que vai desenvolver, em parceria com a Comissão Europeia e a Agusta Westland (fabricante europeu de helicópteros), a Active Space Technologies vai incorporar conhecimento em que tem apostado, de sensores e tecnologias que permitam a monitorização automática de componentes críticos.
"Introduzindo a monitorização contínua podem relaxar-se os intervalos de inspecção, reduzindo os custos da operação", sublinha Ricardo Patrício.
Realça que a sua empresa atua no mercado aeroespacial desde 2004, e sempre esteve focada no desenho e concepção de sistemas electromecânicos para ambientes hostis, com competências de engenharia mecânica (estudos térmicos, estruturais, maquinação de precisão) e em engenharia electrónica (sistemas e controlo, electrónica e comunicação 'wireless').
A Active Space Technologies vai desenhar e desenvolver, fabricar e testar um sistema "gurney flap". Esse atuador será incorporado numa asa e testada a sua funcionalidade.
"Paralelamente, vamos implementar as nossas competências relativas aos nossos sistemas 'wireless' e dotar a asa de comunicação 'wireless' de modo a reduzir o número de canais de comunicação necessários na asa".
Seguidamente a fabricante de helicópteros Agusta Westland testa o sistema em várias asas num túnel de vento.
Aprovado o protótipo em testes, será fabricado o modelo para experiências reais em helicópteros.
Se os resultados obtiverem sucesso, poderão ser incorporados em helicópteros mediante a certificação das autoridades aeroportuárias.
A AST foi fundada em 2004 por Ricardo Patrício e Bruno Carvalho, após um estágio na Agência Espacial Europeia. No primeiro ano facturaram apenas 15 mil euros. As encomendas asseguradas para o corrente ano ultrapassam já os 1,2 milhões de euros. Mais de 90 por cento das receitas provém de clientes europeus.
Com sede em Coimbra, possui já um centro técnico na Alemanha e uma representação comercial na Holanda.
* Mas que boa notícia, sem espiões, pressões ou outros corruptos cabr_es!!!
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Insolvências possíveis sem via judicial
O Governo aprovou um diploma que permite às empresas em dificuldades financeiras a possibilidade de chegar a acordo com os credores sem recurso à via judicial, e de terem acompanhamento do IAPMEI durante todo o processo.
EM OUTUBRO 2011 |
Designada de Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial – SIREVE, esta medida insere-se no Programa Revitalizar e prevê a redução dos prazos de conclusão dos processos negociais entre as empresas e os credores para um máximo de quatro meses, criando mecanismos de proteção das partes enquanto o processo não estiver concluído.
Com a aprovação deste diploma, quarta feira, o Governo pretende privilegiar a Conciliação Extrajudicial no processo de viabilização de empresas em dificuldade, em detrimento do recurso à via judicial, e garantir maior eficácia. Estes processos serão formalizados através de uma plataforma eletrónica, que servirá de suporte logístico.
* Medida Inteligente
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CANCRO
DA MAMA
Em 2008, em S. Paulo, génios da criatividade promoveram esta expo de sensiblização para um drama que atinge principalmente as mulheres. É de tirar o chapéu
Enviado por jornaldagazeta
em 17/02/2008
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Multas a pais de alunos faltosos
são 'presente envenenado'
O presidente da Confederação de Pais disse hoje à Lusa que a medida governamental que prevê multar os pais dos alunos faltosos é um "presente envenenado" para as escolas já que se trata de matéria para os tribunais de menores.
"As contraordenações são um presente envenenado que é enviado às escolas. A complexidade do processo vai certamente fazer o que aconteceu nos Açores.
Nenhuma escola irá deitar mão as contraordenações", assinalou o responsável da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).
No documento, estabelece-se que os pais ou encarregados de educação assumem a responsabilidade se os seus filhos faltarem sem justificação às aulas, se não forem à escola quando são chamados ou se os filhos ou educandos faltarem às atividades de recuperação -- determinadas pela escola quando se ultrapassa o limite de faltas -- ou atividades comunitárias ordenadas como medidas disciplinares.
"Tenho confiança que a Assembleia da República não deixará de olhar para este diploma e não deixará de analisar a experiência de um ano de um diploma semelhante nos Açores", sublinhou Albino Almeida.
Para Albino Almeida, o facto de os pais dos alunos faltosos poderem ser punidos com coimas que podem ir dos 13 aos 79 euros, é uma matéria "dos tribunais de menores" e não pode ser atribuída às escolas.
O presidente da CONFAP considera igualmente que "a uma família que já está numa situação desesperada em termos económicos e sociais, pouco importam as penalizações".
"Num momento em que muitas famílias não têm dinheiro para comprar manuais e materiais escolares, transformar um miúdo que vai para a sala de aula sem material escolar numa falta de presença é, desde logo, de uma insensibilidade social atroz", disse Albino Almeida, comentando outra das propostas do novo Estatuto do Aluno.
Albino Almeida assinalou igualmente que o "preâmbulo desta lei é muito mau".
"Faz uma análise muito negativa dos jovens, do ambiente das escolas e portanto significa que há uma ideia preconcebida dos jovens e das escolas que não corresponde à realidade", sublinhou.
* As escolas são instituições onde se ensina, onde se socializa onde as crianças devem crescer em harmonia. Os professores não são polícias para passar multas!!! Casos destes competem ao tribunal de família.
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HOJE NO
"RECORD"
Van Bommel:
«Cânticos racistas são uma vergonha»
Mark van Bommel mostrou-se indignado com os cânticos racistas de que alguns jogadores holandeses foram alvo durante o treino de quinta-feira, classificando-os como "uma vergonha".
A situação ocorreu durante os trabalhos de final de dia da seleção holandesa, realizados no Stadion Miejski, em Cracóvia, apenas horas depois de uma visita ao antigo campo de concentração de Auschwitz.
"É uma vergonha sermos confrontados com esta situação, especialmente depois de voltarmos de Auschwitz", disse Van Bommel.
"Vamos levar o caso à UEFA e se voltar a acontecer em jogo falaremos com o árbitro para lhe pedir que nos retire de campo", avisou o médio holandês.
"Têm de estar atentos. Se ouvirem, e fizerem de conta que não ouviram, é ainda pior", considerou.
* O racismo é obra do dinheiro
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cientistas criaram fígado humano
a partir de células estaminais
Investigadores japoneses criaram um fígado humano a partir de células estaminais, um feito que eleva as esperanças de criação artificial de órgãos para os que necessitam de transplantes.
CARCINOMA HEPÁTICO |
A equipa de cientistas, liderada pelo professor Hideki Taniguchi da Universidade de Yokohama, transplantou células estaminais (iPS) no corpo de um rato, onde cresceu um fígado humano pequeno, com cinco milímetros, mas que funciona, de acordo com o diário japonês "Yomiuri Shimbun".
HEPATITE |
Esta descoberta abre a porta à criação artificial de órgãos humanos, algo considerado importante perante a falta de doadores para transplantes.
* A ciência ao serviço do ser humano
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Um planeta não chega
A Terra leva um ano e meio para repor recursos consumidos anualmente
Pressão demográfica | Até 2050 a população mundial crescerá para os 9 mil milhões de pessoas.
Os seres humanos consomem, a cada ano, um montante de recursos naturais 50% superior ao que a Terra pode produzir de forma sustentável nesse mesmo período. Os dados são do World Wild Forum (WWF).
De acordo com o relatório Living Planet, a Terra leva um ano e meio a repor todos os recursos que a população mundial consome a cada ano.
Para muitos ambientalistas, a cimeira Rio+20, que será realizada no Brasil em Junho, é uma oportunidade para os países proporem melhorias para proteger a natureza e o nosso futuro.
Nas quatro últimas décadas, a humanidade testemunhou um crescimento e uma prosperidade sem precedentes. Entretanto, a economia mundial triplicou e a população cresceu até aos 7 mil milhões. Esta evolução foi acompanhada pelo aumento da poluição ambiental, crescimento do efeito de estufa e degradação dos recursos naturais.
O actual modelo de crescimento e a má gestão dos recursos naturais pode, em última instância, minar o desenvolvimento humano. Algo tem de mudar.
O relatório Perspectivas Ambientais da OCDE para 2050 coloca a questão: "O que acontecerá nas próximas quatro décadas?" Baseado em modelos conjuntos da OCDE e da Netherlands Environmental Assessment Agency (Agência de Avaliação Ambiental da Holanda), esta perspectiva lança um olhar até ao ano 2050 para descobrir o que a evolução prevista da demografia e da economia pode representar para o ambiente, se o mundo não adoptar políticas verdes mais ambiciosas.
Em 2050, espera-se que a população da Terra aumente até aos 9 mil milhões e que a economia mundial cresça quase quatro vezes.
A procura de energia e recursos naturais será cada vez maior.
As projecções apontam para quase 70% da população mundial a viver em zonas urbanas em 2050, ampliando ameaças como a poluição atmosférica, o congestionamento de tráfego e a gestão deficiente de resíduos.
As projecções indicam um abrandamento das taxas médias de crescimento do PIB na China e na Índia. Mas em África podem-se verificar taxas de mais elevadas entre 2030 e 2050.
Nos países da OCDE prevê-se que, em 2050, a população com mais de 65 anos de idade suba dos 15% actuais para mais de 25%s.
Na China e a Índia também se prevê um envelhecimento, enquanto se espera um rápido aumento das populações jovens noutras partes do mundo, principalmente em África. Estas mudanças demográficas, em conjunto com padrões de vida mais elevados, implicam maior consumo e exigência de recursos, o que terá consequências significativas para o ambiente. Uma economia mundial quatro vezes maior superior à actual irá consumir mais 80% de energia em 2050. Sem políticas mais eficazes, a parcela de energias fósseis no paradigma energético manter-se-á em cerca de 85%.
As economias emergentes do Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul (os "BRIICS") serão as principais utilizadoras de energia.
Para alimentar uma população em crescimento, deverá expandir-se o uso da terra para fins agrícolas na próxima década, embora a um ritmo em abrandamento.
No cenário de Referência do estudo da OCDE, as pressões do crescimento demográfico e de elevação dos padrões de vida sobre o ambiente ultrapassarão os progressos na redução da poluição e na eficiência da gestão dos recursos. Por isso prevê-se a degradação e erosão contínuas do capital do ambiente natural até 2050, com o risco de ocorrerem alterações irreversíveis que podem colocar em risco dois séculos de melhoria dos padrões de qualidade de vida.
Agir agora é ambiental e economicamente racional.
Por isso o relatório da OCDE sugere que, se os países actuarem agora, há uma probabilidade - embora em recessão - de as emissões globais de gases com efeito de estufa atingirem o pico em 2020, limitando o aumento da temperatura média mundial a 2 ºC. Aconselha também a fixação de um preço global do carbono, o que poderia baixar em quase 70% as emissões em 2050. Isto iria abrandar o crescimento económico anual em 0,2 pontos percentuais, em média, com custos aproximados de 5,5% do PIB em 2050.
O preço será pouco relevante se o compararmos com os custos da inactividade, que algumas estimativas indicam poderem ascender a 14% do consumo médio per capita mundial. O melhor mesmo é a humanidade começar agora. Como apela a comissária Europeia do Clima, Connie Hedegaard, "usemos a próxima cimeira Rio+20 como pontapé de saída para a transição global para o modelo de crescimento sustentável no século XXI que o mundo tanto necessita".
Mudanças no planeta
- Até 2050 é provável que ocorram alterações climáticas mais perturbadoras, com o aumento da emissão de gases com efeito de estufa (GEE) da ordem dos 50%, principalmente devido ao crescimento de 70% das emissões de CO2 associadas ao consumo energético.
- Haverá aumento de 3 a 5 ºC na temperatura média global até ao fim do século, o que ultrapassa o objectivo internacionalmente acordado de o limitar a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais.
- Continuará a perda de biodiversidade, principalmente na Ásia, Europa e África Austral.
- De acordo com o estudo Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade, a perda de biodiversidade e dos benefícios dos serviços dos ecossistemas, associados à perda global de florestas, por exemplo, tem um valor estimado entre 2 e 5 mil milhões de dólares por ano.
- Aumento de 55% das exigências globais de água até 2050, devido à procura crescente por parte actividade fabril (+400%), geração termo-eléctrica (+140%) e consumo doméstico (+130%).
- Em algumas cidades, particularmente na Ásia, as concentrações de poluição atmosférica já ultrapassam largamente os níveis de segurança definidos pela Organização Mundial de Saúde.
- Devido às suas populações envelhecidas e urbanizadas, os países da OCDE tendem a ter uma das taxas mais elevadas de mortes prematuras provocadas pelo ozono troposférico, com apenas a Índia à frente.
* Um planeta não chega, é verdade, mas sobra um espaço imenso para a corrupção, para a fome e para a exploração humana.
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