Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/07/2018
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3-ENGENHO
COREOGRAFIA DE
Felix Rucket
O Balé Teatro Castro Alves é a companhia de dança oficial da Bahia, criada em 1º de abril de 1981, pelo Governo do Estado e mantida pela Fundação Cultural - unidade da Secretaria de Cultura. Desde a sua criação, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, apresentando coreógrafos como Victor Navarro, Lia Robatto, Antonio Carlos Cardoso, Carlos Moraes, Luis Arrieta, Oscar Arraiz, Guilherme Botelho, Tíndaro Silvano, Mario Nascimento, Ismael Ivo, Henrique Rodovalho e Claudio Bernardo, entre outros. Hoje, o BTCA conta com mais de 50 montagens em seu repertório, sendo uma presença destacada no cenário da dança nacional e internacional. A direção artística é de Antrifo Sanches.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Coronel Regina Mateus
será primeira mulher General
A
coronel Regina Mateus tomou esta segunda-feira posse como diretora do
Hospital das Forças Armadas, sendo a primeira mulher a assumir um cargo
de Oficial General nas Forças Armadas.
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A
coronel Regina Mateus assumirá o cargo mantendo o posto atual e "há-de
ser promovida", sendo a primeira mulher Oficial General nas Forças
Armadas, disse à Lusa fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas
(EMGFA).
Regina
Mateus, médica, substituiu o brigadeiro-general António Lopes Tomé na
direção do Hospital das Forças Armadas (HFAR). O capitão-de-mar-e-guerra
Manuel Ribeiro tomou posse como subdiretor do hospital, substituindo
Luís Santos Carvalho.
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A coronel Regina
Mateus nasceu em 1966, em Maputo. Frequentou o curso de Medicina na
Universidade de Coimbra, concluído em 1991. Entrou há 24 anos para a
Força Aérea, sendo a mais antiga coronel das Forças Armadas.
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Foi
colocada no antigo hospital da Força Aérea, atual HFAR, e tirou depois o
curso de medicina aeronáutica. Fez o internato complementar em Cirurgia
Geral e obteve o grau de assistente hospitalar em 2002.
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Em
2003 chefiou a equipa de saúde militar presente no exercício de
avaliação tática da NATO, em Ovar, e participou em várias missões da
Aliança Atlântica como "Avaliadora de Proteção da Força" em Portugal,
Grécia, Turquia e Espanha.
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Foi chefe do centro de Saúde da Base Aérea de Monte Real e o Centro de Medicina Aeronáutica da Força Aérea.
* À senhora futura general desejamos o maior sucesso.
* À senhora futura general desejamos o maior sucesso.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ministro da Defesa espera não
existirem demasiadas violações
do segredo de justiça
O
ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, reiterou esta segunda-feira que “não há
nada a assinalar” sobre a investigação ao roubo de material militar em
Tancos e disse esperar que não existam “demasiadas violações do segredo
de justiça”.
“Eu
até posso parecer, mas não sou da Polícia Judiciária e, portanto,
aquilo que eu tinha a dizer já o disse. É uma matéria que está em
segredo de justiça. Fui ao parlamento pela quarta, quinta ou sexta vez
sobre esta questão. Não havendo nada a assinalar, não há nada a
assinalar”, adiantou, em declarações aos jornalistas.
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Azeredo
Lopes falava à margem da cerimónia de atribuição da certificação da
base aérea das Lajes, na ilha Terceira, para a utilização
permanente pela aviação civil.
Questionado
sobre a possibilidade de existir material militar por recuperar, na
sequência do roubo que ocorreu em junho de 2017 em Tancos, o ministro
defendeu a necessidade de deixar decorrer a investigação.
“Deixemos
o que está em curso, que é a investigação criminal, seguir adiante e
oxalá – é a minha esperança – não haja demasiadas violações do segredo
de justiça”, frisou.
Na
semana passada, numa audição no parlamento, Azeredo Lopes afirmou que
não teve conhecimento da “alegada discrepância” quanto à recuperação do
material militar furtado em Tancos, acrescentando que aguardava
“calmamente” uma “aclaração” por parte do Ministério Público.
O
ministro foi questionado pelo deputado do PSD Pedro Roque, que se
referiu a notícias do jornal Expresso, dizendo que "continua a monte e à
solta" material furtado em Tancos, em junho do ano passado, que
"aparentemente todos julgavam" que tinha sido recuperado, já que em
outubro foi divulgado que o material foi encontrado "à exceção de
munições de 9 mm".
O
furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto
desativada - foi detetado em 28 de junho de 2017 durante uma ronda
móvel, pelas 16:30, por um sargento e um praça ao serviço do Regimento
de Engenharia 1.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e grande quantidade de munições.
Em
18 de outubro passado, a Polícia Judiciária Militar disse ter
recuperado, na zona da Chamusca, quase todo o material militar que tinha
sido furtado da base de Tancos no final de junho, à exceção das
munições de 9 milímetros.
Contudo,
entre o material encontrado, num campo aberto na Chamusca, num local a
21 quilómetros da base de Tancos, havia uma caixa com cem explosivos
pequenos, de 200 gramas, que não constava da relação inicial do que
tinha sido roubado, o que foi desvalorizado pelo Exército e atribuído a
falhas no inventário.
* Ao sr. ministro só convém o silêncio sobre qualquer matéria...
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Ryanair ameaça com despedimentos e redução de frota em resposta às greves
Para a companhia irlandesa esta será a medida a tomar, durante o programa de inverno, para responder às "greves desnecessárias" das "minorias".
O preço do combustível, as tarifas, os
custos com tripulação e os sucessivos conflitos laborais contribuíram
para uma redução de 20% nos lucros Ryanair, anunciados esta
segunda-feira. Mas nem por isso a tensão tende a acalmar. A companhia
irlandesa ameaça agora reduzir a frota e avançar com despedimentos caso
as greves continuem. A mensagem foi deixada na nota de apresentação de
resultados trimestrais.
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“Se estas folgas desnecessárias continuarem
a afetar a confiança dos clientes, dos preços e da rentabilidade em
determinados mercados nacionais, teremos que rever o nosso programa de
inverno, o que poderá levar a reduções de frota em algumas bases (…).
Não podemos permitir que os voos dos nossos clientes sejam
desnecessariamente interrompidos por uma pequena minoria”, lê-se no
comunicado enviado à imprensa.
E são esperadas mais greves no pico do verão. A companhia considera
estas greves “desnecessárias” e sublinha que não está preparada para
“ceder a pedidos que não são razoáveis e colocam em causa as baixas
tarifas e o modelo de negócio altamente eficiente”.
Os controladores aéreos franceses (que a Ryanair diz serem os “piores
infratores), estiveram em greve em 9 de 13 semanas, entre abril e junho,
levando ao cancelamento de milhares de voos. Só em Espanha foram
cancelados 400 voos, o que se estima ter afetado cerca de 75 mil
clientes.
Apesar disso a companhia aérea declarou que cerca de 85% dos
passageiros afetados já tinham a sua situação assegurada.
Os tripulantes de cabine espanhóis, belgas e portugueses continuam a
reivindicar melhores condições de trabalho e vão começar uma greve de
dois dias já esta quarta-feira.
* Moderno esclavagismo.
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GABRIEL MITHÁ RIBEIRO
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IN "OBSERVADOR"
22/07/18
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No deserto
chamado portugalidade
O que acontece é que os intelectuais quase não saem disto: os
pobres de espírito fazem e, nós, intelectuais, pensamos; eles são o
corpo e nós a mente. Não pode haver noção mais indigente de sociedade.
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Por circunstâncias fortuitas, algumas vezes fui relendo e outras
lendo e comentando livros de referência sobre a identidade portuguesa (Eduardo Lourenço, 1978; e José Gil, 2004). Encerro a série com A Obsessão da Portugalidade
(2017), de Onésimo Teotónio Almeida, a mais atualizada bússola para
quem se perder por tais caminhos. A componente de análise linguística
vale por si e justifica tratar-se de um livro de leitura obrigatória,
porém o sentido da abordagem histórica e social da portugalidade não sofre alterações considerando que o tema será sempre um núcleo chave da revitalização da cultura e identidade portuguesas.
O livro revela um raro ponto de equilíbrio entre o conhecimento detalhado do muito que se escreveu sobre a portugalidade e a lusofonia e
a abrangência dos que sabem sistematizar. Todavia, tais características
e o facto de o autor se filiar a uma linha de continuidade iniciada por
Eduardo Lourenço (1978) fazem do livro mais uma peça do estagnado meio
intelectual português.
Em jeito de preâmbulo, recorro ao crítico
literário António Guerreiro que considera que a atualidade resultou da
absorção da cultura das elites pela cultura de massas. Ao impor a
hegemonia de padrões culturais médios, aquela esvaziou o papel antes
desempenhado pela crítica cultural, a aferidora da qualidade da criação
intelectual. Daí que se vivam tempos de obesidade cultural porque
a indústria cultural multiplicou a quantidade do que produz, porém a
diversidade diminuiu. Mas não acompanho o crítico literário no detalhe
de se tratar de uma consequência da afirmação da cultura de massas, uma
vez que esta pode e deve integrar a crítica. O bloqueio reside, por
isso, na forma como as massas têm sido intelectualmente domesticadas
pelos sistemas de ensino e pela comunicação social [interpretação livre
da conferência de António Guerreiro realizada na Casa da Cerca, em
Almada, a 14.07.2018].
O diagnóstico do desaparecimento do espaço
público do lugar da crítica especializada e contundente se necessário em
áreas como a literatura, filosofia, música, cinema, teatro, pintura,
dança, entre outras, retrata a estagnação do pensamento, uma vez que a
vitalidade e qualidade deste situa-se nos antípodas do compadrio. E
foram nobres intenções que levaram à obesidade (aproprio-me do
termo de António Guerreiro) da pessoalização das relações no meio
intelectual e cultural em resultado de excessos de convívios em debates,
conferências, congressos, colóquios, seminários, almoços e jantares,
júris académicos e de concursos, espetáculos artísticos, partilha de
rubricas nos media, entre outras práticas que fazem com que quase todos
do meio se relacionem entre si. A consequência é o desaparecimento do
distanciamento pessoal sem o qual a crítica intelectual não sobrevive.
Onésimo Teotónio Almeida é um dos aprisionados nessa teia.
Numa
dimensão moderada, ela pode ser útil e, no limite, precaver tensões
sociais larvares. Porém, em sociedades estáveis que ultrapassaram o
patamar elementar da sobrevivência económica mas que não se conseguem
autonomizar da forte tutela do estado, o prolongamento no tempo do
exagero de tais hábitos torna-se propício ao pensamento único. Nesse
caso, é bem mais fácil ao campo cultural hegemónico no espaço público
afastar ou esterilizar todos os outros, absorvendo sem riscos outsiders residuais. E sem campos intelectuais concorrentes, a prosperidade das sociedades fica comprometida.
Apuradamente
fiel à tradição intelectual, é sintomática a forma como Onésimo
Teotónio Almeida gere a noção de pensamento. Limita-a ao culto da árvore
(e do quintal onde tem a sua) e ignora a floresta. A árvore corresponde
a estudos do pensamento de intelectuais de referência cujo valor é
indisputável (Onésimo e muitos que refere são exemplos), mas esse culto
vive fechado numa bolha literata muito própria, o círculo dos que tomam o
seu próprio pensamento individual como intérprete fiel do pensamento
das sociedades. É a esse nível que o valor do livro se esgota. Daí a
importância de se incluir a floresta. Os portugueses (como todas as
identidades coletivas) podem ser caracterizados por aquilo que os
intelectuais escrevem e dizem deles, mas acima de tudo os portugueses
têm de ser caracterizados por aquilo que os indivíduos comuns dizem de
si mesmos e da identidade coletiva de que são parte integrante. O que
acontece é que os intelectuais quase não saem disto: os pobres de espírito fazem e, nós, intelectuais, pensamos; eles são o corpo e nós a mente. Não pode haver noção mais indigente de sociedade.
O
respeito e a compreensão do pensamento coletivo (ou social) depende da
captação e interpretação sistemáticas ao longo do tempo de discursos de
senso comum – com tudo o que de subjetivo e de contraditório isso
comporta –, componente nuclear de identidades coletivas como ‘portugueses’,‘povo’, ‘nacionalidade’, ‘pobres’e
por aí adiante. Não ignoro os riscos de se elaborarem conhecimentos
sobre as sociedades tendo como matéria-prima por excelência a
subjetividade e heterogeneidade dos discursos de senso comum, mas a
alternativa não podem ser utopias que se insinuam credíveis, porém o seu
valor analítico é residual dadas as suas enormes fragilidades
empíricas.
Para deixar um esboço dos caminhos que (ainda) não se
percorreram, os que tiverem a ambição de captar com genuinidade a
realidade vivida sem descartarem a subjetividade intrínseca às
identidades coletivas e à condição humana, e ainda assim preservarem o
rigor analítico, devem suportar o conhecimento no senso comum
mantendo-se o mais próximo possível da atitude psicanalítica freudiana
de incentivar os discursos dos indivíduos comuns (entrevistados) em
associação livre para evitar condicionar o sentido dos mesmos. Em
sentido contrário, devem distanciar-se o mais possível da maiêutica
socrática, isto é, da condução do discurso dos indivíduos comuns no
sentido que o mestre (entrevistador) considera o desejável. Isso porque
as sociedades, tal como os indivíduos, pensam por si mesmas contra uma
tradição intelectual teimosamente avessa a sair da sua bolha
autocentrada e, quando o faz, mantém-se visceralmente socrática.
Como
é que se podem ter certezas mínimas sobre a relação das pessoas comuns
com a sua identidade coletiva e debater isso sem se ouvir e registar
sistematicamente os discursos de senso comum ao longo de uma dada época?
Como é que se podem ter certezas mínimas sobre o que os portugueses
comuns sentiram ou deixaram de sentir sobre a ditadura ou sobre a
democracia, no passado ou no presente, sem os ouvir na primeira pessoa
em cada uma das épocas? Como é que os intelectuais aceitam com tanta
leviandade que discursos de indivíduos (intelectuais) se confundam com
sentimentos coletivos (das pessoas comuns, a essência da portugalidade ou do povo)
ou que se transporte com tanta ligeireza sentimentos do tempo presente
(democracia) para o passado (ditadura)? Será que os literatos nunca se
apaixonaram ou acreditam mesmo que sempre amaram profundamente aquela
pessoa mesmo antes de a conhecerem, tal como os povos terão supostamente
sempre amado ou odiado um dado regime político ou um dado modo de vida
antes de o conhecerem ou antes de o viverem inserido num contexto
histórico distinto?
Não é de somenos acrescentar que, ao sintetizar o debate sobre a portugalidade,
Onésimo Teotónio Almeida fornece a lista dos donos de Portugal, um
número limitadíssimo de indivíduos que determinam a legitimidade do
pensamento do topo à base da pirâmide social. Tal como o caso dos banqueiros e respetivas instituições bancárias,
as figuras intelectuais tutelares resumem-se a Eduardo Lourenço
(filosofia), Boaventura de Sousa Santos (sociologia), José Saramago
(literatura), José Mattoso (história, embora neste caso a tradição gere
resistência), qualquer deles referido no livro. Poder-se-ia acrescentar
Sampaio da Nóvoa (ciências da educação), Álvaro Siza Vieira e Eduardo
Souto Moura (arquitetura) ou Júlio Pomar (pintura). Pouco mais. Todos
homogeneamente de esquerda que impuseram essa orientação às lógicas do
estado e demais instituições intelectuais e culturais que controlam a
vida social. Para além disso, a sociedade portuguesa ficou árida,
desértica, silenciada, humilhada.
Depois, segue-se uma miríade de
figuras intelectuais de segunda linha sem que nenhuma tivesse alguma vez
ousado romper com o campo das grandes figuras tutelares. Casos de José
Pacheco Pereira, José Gil (referido no livro com cuidados críticos
q.b.), Fernando Rosas, Miguel Sousa Tavares, Lídia Jorge, Pedro Mexia,
Francisco Louçã, Maria Teresa Horta, entre muitos mais. Claro que as
minhas escolhas são seletivas. Contudo, será irrealista admitir que o
solitário Jaime Nogueira Pinto (que demorou bem mais de uma década a
legitimar-se no espaço público), o autónomo Vasco Pulido Valente e mais
um ou outro conseguem contrariar a torrente.
Na base da pirâmide,
além do sem-número dos decisivos pequenos agentes estratégicos dos
sistemas de pensamento único (professores, jornalistas, empresários,
atores, desportistas, diretores de serviço, escritores, poetas,
investigadores, etc.) constate-se, por exemplo, a raridade (no passado
recente) ou a inexistência (hoje) de músicos da dita cultura de massas
que rompem com o sentido do discurso tutelar. Carlos do Carmo, Sérgio
Godinho, Jorge Palma, Xutos & Pontapés, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso,
Trovante, Capicua, etc., etc., etc., nunca passaram da versão cantada
da liturgia revelada nos livros e obras dos profetas (con)sagrados.
Veja-se se se tolera a um qualquer estudante numa sala de aula recôndita
que se desvie da nova Cartilha Maternal.
Enfim, Portugal
democrático é um sufoco mono intelectual e monocultural que o Estado
Novo apenas imaginou. Na génese do fenómeno está o recalcamento
terceiro-mundista, sistemático, opressivo, agressivo da figura histórica
de Salazar cujo poder, como o de todos os regimes do passado e do
presente, oscilou entre o negativo e positivo. Forçar a que se reduzam a posteriori os
seus significados a uma só tendência é o cúmulo da adulteração da
verdade histórica. Vivemos o que em tempos se escreveu e disse da noite das trevas da idade média, hoje comprovadíssima manifestação de ignorância.
Não
vou avançar muito mais no que a Salazar diz respeito para não perder a
minha carta de alforria no país das mais amplas liberdades.
IN "OBSERVADOR"
22/07/18
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HOJE NO
"DESTAK"
DGS alerta que surtos de sarampo constituem risco para Portugal
A Direção-Geral de Saúde (DGS) alertou hoje que a ocorrência de surtos de sarampo em vários países da Europa, América, África e Ásia constitui um risco de importação de casos da doença para Portugal, salientando a importância da vacinação.
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Em comunicado, assinado por Diogo Cruz, subdiretor-geral da Saúde, o organismo refere também que devido ao período de férias, existe uma maior circulação de viajantes, salientando a importância da vacinação antes de deslocações para países ou regiões onde ocorrem surtos de sarampo.
"Recomenda-se que, preferencialmente quatro a seis semanas antes da viagem, verifique o seu Boletim Individual de Saúde (Boletim de Vacinas) e, se necessário, vacine-se e vacine os seus familiares", refere o documento.
* Deixemo-nos de armar em "espertos", sigamos os conselhos da DGS.
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II-A Casa e a Cidade
2.O sentido do Bairro
Estando, todos nós, mergulhados em arquitetura (boa ou má, não há
construção que não tenha a sua arquitetura); sendo a arquitetura uma das
disciplinas em que os portugueses mais têm marcado pontos
internacionalmente; sendo a arquitetura uma das atividades que mais
polémica gera no espaço público é particularmente relevante a produção
da série A CASA E A CIDADE. Uma encomenda da RTP2, com a Parceria da
Ordem dos Arquitetos, à Produtora Pop Filmes. Em seis episódios, de 30
minutos cada um, são tratados seis temas nevrálgicos que explicam, de
forma simples e direta, as implicações da arquitetura nas nossas vidas e
as implicações dos nossos valores e comportamentos na arquitetura. A
partir de uma ideia original da Professora de Arquitetura Ana Tostões e
com o acompanhamento científico dos arquitetos Ricardo Carvalho e Nuno
Grande, que desenharam os guiões e escolheram o elenco de entrevistados,
Graça Castanheira realiza uma série inteligente e inteligível, elegante
e pedagógica.
Publicado a 04/11/2013 no "youtube"
NR: Para mais fácil visionamento decidiu a redacção do blogue dividir cada episódio em duas partes.
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O braço de ferro entre os professores e o
governo parece não ter fim e a entrevista do ministro das Finanças veio
aquecer ainda mais os ânimos. Dois dias antes da reunião da comissão
técnica, que vai refazer as contas ao custo da contabilização do tempo
de serviço dos professores, Mário Centeno deixou recados: o
reconhecimento da totalidade tempo de serviço congelado dos docentes não
está prevista. .
“As regras são as que hoje existem e foram aquelas que foram
estabelecidas em 2011, 2012, 2013 até 2017”, ou seja, nas carreiras da
função pública em que a progressão tem como base o tempo de serviço, não
é tido em conta o período de congelamento, frisa Mário Centeno, numa
entrevista ao “Público”, em jeito de aviso aos partidos que apoiam a
solução de governo (PCP e BE) e aos sindicatos.
O braço direito de Costa aproveitou ainda a entrevista ao “Público” para frisar que o Orçamento do Estado para 2019 “é para todos os portugueses” e que “não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afeta todos, só por causa” da contabilização do tempo de serviço dos professores.
Também o “Correio da Manhã” diz que o ministro das Finanças “já manifestou de forma categórica a sua oposição à cedência às pretensões dos professores”. Isto porque, diz ainda o mesmo jornal, receia que os trabalhadores das outras carreiras da Função Pública venham reclamar, posteriormente, a contabilização do tempo de serviço congelado. Isto num cenário em que o governo reconheceu todo o tempo de serviço aos técnicos e assistentes operacionais da Função Pública (carreiras gerais).
Em causa estão nove anos, quatro meses e dois dias que os professores exigem ver tidos em conta para efeitos de progressão com respetivo acerto salarial. Mas o governo alega que não há verbas disponíveis para a medida e diz que só a contabilização de sete anos do tempo de serviço congelado representa uma despesa de 600 milhões de euros. E este é o argumento usado pelo executivo, que se mostra disponível para reconhecer aos docentes apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado. O cenário levou os professores a atrasar o final do ano letivo com greve às avaliações desde 5 de junho e que ainda está em curso, terminando a 31 de julho.
O braço de ferro está em curso desde novembro do ano passado e, na altura, o PS conseguiu aprovar o OE/2018, depois de entregar uma proposta de alteração ao documento onde se lê que o tempo de serviço congelado seria alvo de discussão negocial com os sindicatos para “definir o prazo e o modo para a sua concretização, tendo em conta a sustentabilidade e compatibilização com os recursos disponíveis”.
A chuva de críticas
Os recados do ministro das Finanças foram alvo de uma chuva de críticas tanto dos partidos da geringonça como dos professores que os classificam como “provocação”, com declarações “inoportunas e injustas”.
A Federação Nacional de Educação (FNE) lembrou mesmo ao i que se o governo não atender às reivindicações dos professores, “não está fora de hipótese” o agendamento de uma nova vaga de protestos no início do próximo ano letivo, além dos que já estão marcados para o primeiro dia de aulas (17 de setembro) e para quatro dias da semana de 5 de outubro, quando se assinala o Dia Mundial do Professor.
Também o secretário geral da Fenprof, Mário Nogueira, avisou que Mário Centeno tem de ter mais respeito por quem trabalha, neste caso pelos professores”.
Perante este cenário, será difícil que António Costa cumpra a meta de fechar as negociações e chegar a acordo com os professores no início de setembro.
E tanto o PCP como o Bloco de Esquerda também já avisaram que o descongelamento das carreiras dos professores é um assunto que diz respeito ao Orçamento do Estado deste ano e que o impasse tem de ser ultrapasso com o cumprimento do que foi decidido na altura, ou seja, que o tempo de serviço tem de ser contabilizado.
Está marcada para amanhã a primeira reunião da comissão técnica - composta por técnicos dos sindicatos e do governo - que vai refazer as contas à contabilização do tempo de serviço, sendo apurado vários cenários de faseamento da medida ao longo dos próximos anos.
Será com as novas contas em cima da mesa que em setembro o governo vai regressar às negociações com os sindicatos.
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HOJE NO
"i"
Centeno diz que contar o tempo de serviço dos professores não está previsto
Dois dias antes da reunião da comissão técnica
que vai refazer contas da totalidade do tempo de serviço congelado aos
professores, o ministro das Finanças deixou vários recados aos
sindicatos e ao PCP e BE frisando que o OE/2019 é “para todos os
professores” e que “tem de ser sustentável”
O braço direito de Costa aproveitou ainda a entrevista ao “Público” para frisar que o Orçamento do Estado para 2019 “é para todos os portugueses” e que “não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afeta todos, só por causa” da contabilização do tempo de serviço dos professores.
Também o “Correio da Manhã” diz que o ministro das Finanças “já manifestou de forma categórica a sua oposição à cedência às pretensões dos professores”. Isto porque, diz ainda o mesmo jornal, receia que os trabalhadores das outras carreiras da Função Pública venham reclamar, posteriormente, a contabilização do tempo de serviço congelado. Isto num cenário em que o governo reconheceu todo o tempo de serviço aos técnicos e assistentes operacionais da Função Pública (carreiras gerais).
Em causa estão nove anos, quatro meses e dois dias que os professores exigem ver tidos em conta para efeitos de progressão com respetivo acerto salarial. Mas o governo alega que não há verbas disponíveis para a medida e diz que só a contabilização de sete anos do tempo de serviço congelado representa uma despesa de 600 milhões de euros. E este é o argumento usado pelo executivo, que se mostra disponível para reconhecer aos docentes apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado. O cenário levou os professores a atrasar o final do ano letivo com greve às avaliações desde 5 de junho e que ainda está em curso, terminando a 31 de julho.
O braço de ferro está em curso desde novembro do ano passado e, na altura, o PS conseguiu aprovar o OE/2018, depois de entregar uma proposta de alteração ao documento onde se lê que o tempo de serviço congelado seria alvo de discussão negocial com os sindicatos para “definir o prazo e o modo para a sua concretização, tendo em conta a sustentabilidade e compatibilização com os recursos disponíveis”.
A chuva de críticas
Os recados do ministro das Finanças foram alvo de uma chuva de críticas tanto dos partidos da geringonça como dos professores que os classificam como “provocação”, com declarações “inoportunas e injustas”.
A Federação Nacional de Educação (FNE) lembrou mesmo ao i que se o governo não atender às reivindicações dos professores, “não está fora de hipótese” o agendamento de uma nova vaga de protestos no início do próximo ano letivo, além dos que já estão marcados para o primeiro dia de aulas (17 de setembro) e para quatro dias da semana de 5 de outubro, quando se assinala o Dia Mundial do Professor.
Também o secretário geral da Fenprof, Mário Nogueira, avisou que Mário Centeno tem de ter mais respeito por quem trabalha, neste caso pelos professores”.
Perante este cenário, será difícil que António Costa cumpra a meta de fechar as negociações e chegar a acordo com os professores no início de setembro.
E tanto o PCP como o Bloco de Esquerda também já avisaram que o descongelamento das carreiras dos professores é um assunto que diz respeito ao Orçamento do Estado deste ano e que o impasse tem de ser ultrapasso com o cumprimento do que foi decidido na altura, ou seja, que o tempo de serviço tem de ser contabilizado.
Está marcada para amanhã a primeira reunião da comissão técnica - composta por técnicos dos sindicatos e do governo - que vai refazer as contas à contabilização do tempo de serviço, sendo apurado vários cenários de faseamento da medida ao longo dos próximos anos.
Será com as novas contas em cima da mesa que em setembro o governo vai regressar às negociações com os sindicatos.
* A conversa dos ministros deste governo está gasta e sebosa. Nunca os orçamentos de Estado foram elaborados para todos os portugueses senão não teriam havido injecções brutais de dinheiro em bancos geridos por vigaristas e que pesadamente contribuem para a falência técnica de Portugal.
Os portugueses tiveram uma vaga esperança no governo de António Costa, mas só conseguiu ser um poucachinho menos pior que o de Coelho/Portas.
Confessamos que este governo é tão inconseguido como o anterior.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
BILHAR
Portugal vence Suíça (2-0) no Europeu
A
Seleção Feminina de Portugal, composta por Sara Rocha (Académica de
Coimbra) e Vânia Oliveira Franco (FC Porto), garantiu na manhã desta
segunda-feira o apuramento para a 2.ª ronda dos Campeonatos da Europa de
Pool, ao vencer a congénere da Suíça por 2-0, em Eindhoven, Holanda,
palco da prova, que se iniciou no dia 19 e irá concluir-se apenas no dia
31.
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Sara Rocha venceu Yini Gaspar na Bola 9 por 7-2 e
Vânia Oliveira Franco bateu Claudia vn Rohr na Bola 8, por 6-5, para
carimbar o passaporte para a próxima eliminatória do Euro, a jogar na
sexta-feira, dia 27 do corrente mês, às 9 horas em Lisboa, ante
adversário ainda por apurar (ainda estão em curso alguns encontros da
1.ª ronda).
Da manhã fica
também a informação que a Seleção de Seniores (mais de 40 anos) –
Henrique Correira (Snooker Club Lisboa), Manuel Pereira (Académica de
Coimbra) e Sérgio Silva (AB Gaia) terá como adversário na próxima ronda a
Polónia, que venceu a Dinamarca por 2-1: o jogo é na próxima
quinta-feira, dia 26, quando forem 8 horas em Lisboa, à mesma hora a que
a Seleção de Absolutos Masculinos, constituída por Miguel Silva
(Academia de Bilhar Miguel Silva), Bruno Sousa (Académica de Coimbra) e
João Grilo (Sporting) enfrentará a Dinamarca.
E à mesa, no
jogo que prende as atenções esta segunda-feira, desde as 11 horas em
Portugal, está já Henrique Correia, de 52 anos, medalha de ouro no
concurso de Straight Pool, frente ao húngaro Csaba Nagy, nos quartos de
final do concurso de Seniores da disciplina de Bola 10, que poderá dar
ao atleta de Viana do Castelo garantia, desde já, de segunda medalha nos
Europeus, que decorrem nas 60 mesas montadas no NH Hotel da cidade
holandesa: não há jogo de terceiro e quarto lugares, há duas medalhas de
bronze, e a presença nas meias-finais garante (pelo menos) o terceiro
lugar!
* Trabalhadoras, mau grado o apoio mínimo que o Estado dá a muitas modalidades, umas valentes.
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FONTE: Fórum Oceano
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Portugal bem português
III-Regresso ao Mar/5
1-A Pesca Longínqua e
a Indústria do Bacalhau
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: Fórum Oceano
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135-NO GINÁSIO
[Exercícios de Baixo Impacto]
Emagrecer e Tonificar o Corpo/1
COM PROFESSOR DJAN ANDRADE
* Importante é não parar. Dividimos estes 20 minutos de cultura física em 2 partes por considerarmos uma "dose" adequada para quem não tem muito fôlego. Claro que o professor Djan Andrade teve o máximo cuidado no vídeo que elaborou. Se ao fim dos 2 episódios achar que tem forças para o exercício completo vá em frente.
FONTE: EXERCÍCIO EM CASA
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