Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/07/2013
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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2-CHICO MENDES
CARTAS DA FLORESTA
CARTAS DA FLORESTA
Chico Mendes - Cartas da Floresta
"Minha vida começou igual a de
todos os outros seringueiros: escravo submetido às ordens do patrão.
Comecei com nove anos de idade. Em vez de receber as lições do ABC,
aprendi a sangrar a seringueira." É assim, com narração em primeira
pessoa, que o documentário da TV Câmara "Chico Mendes, Cartas da
Floresta" revela um lado pouco conhecido do líder seringueiro que morreu
em defesa da Amazônia.
Cartas, bilhetes e entrevistas mostram
como Chico Mendes -- criado longe dos bancos da escola -- aprendeu a
ler, a escrever e se tornou o maior líder seringueiro que o Brasil já
conheceu. Além de testemunhar a luta dos seringueiros contra a pressão
do latifúndio e a devastação da floresta, os textos revelam detalhes de
como era o dia-a-dia de Chico Mendes.
A narração das cartas é
intercalada com depoimentos atuais, gravados pela TV Câmara na Reserva
Extrativista Chico Mendes, no Acre, 20 anos após o assassinato do líder
seringueiro. Participam do documentário o escritor e jornalista Zuenir
Ventura, a antropóloga Mary Allegretti, seringueiros, amigos e parentes
de Chico Mendes, entre eles as filhas Elenira e Ângela.
Com
direção de Dulce Queiroz e música de Victor Araújo, a produção mostra,
de forma delicada, como Chico Mendes conseguiu chamar a atenção do
Brasil e do mundo para a necessidade de se preservar a floresta, numa
época em que as preocupações com o meio ambiente não constavam da pauta
política. De sua luta resultou a criação das reservas extrativistas.
O
documentário foi premiado com o troféu Ancantarea Imperialis como o
Melhor Média-metragem no 4º Festival Internacional de Cinema
Socioambiental de Nova Friburgo/RJ - Fri Cine Ambiental 2010e recebeu
Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
em 2009.
Ficha técnica
Roteiro e Direção: Dulce Queiroz
Imagens: Marcos Feijó
Edição de Imagens: Joelson Maia e Ranivaldo Torres
Videografismo: Ernani Pelúcio
Produção: Pedro Henrique Sassi e Rita Andrade
Trilha Original: Alberto Valério
Coordenação de Longos Formatos - TV Câmara: Dulcídio Siqueira
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Diversas interpretações do "compromisso" anunciado
A proposta do Presidente da República de um "compromisso de salvação nacional" entre PSD, PS e CDS e eleições antecipadas a partir de junho de 2014 mereceu diversas interpretações das principais agências internacionais.
Enquanto a francesa AFP interpretou a comunicação ao país de Cavaco Silva como “a aprovação da remodelação da atual coligação” no poder, ao destacar a frase presidencial “o atual governo tem toda a autoridade para exercer as suas funções”, a sua congénere Efe indica que o chefe de Estado pediu um executivo de “salvação nacional”.
Na interpretação da AFP, “a decisão significa, por agora, a sobrevivência do governo de centro-direita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, após uma crise política que abalou os mercados mundiais devido aos receios de uma nova onda de instabilidade na periferia da zona euro com problemas de dívida”.
Após sublinhar que Cavaco Silva não aceitou a proposta de governo “apenas com a aliança conservadora no poder”, a agência noticiosa espanhola refere, por sua vez, que o chefe de Estado “apelou à situação de ‘emergência nacional’ em que se encontra o país para pedir aos dois partidos conservadores e aos socialistas que cheguem a um acordo de governo para cumprir o programa de resgate e convocar eleições antecipadas quando for concluído, em junho de 2014”.
Já a britânica Reuters salienta que Cavaco Silva pretende que os partidos da coligação no poder “obtenham um acordo com a oposição socialista sobre a realização de eleições após o fim do plano de resgate internacional ao país no próximo ano”.
A agência noticiosa frisa que o acordo tripartidário deverá incluir um calendário para a realização de eleições antecipadas, e salienta que a coligação governamental, que propôs uma remodelação governamental para terminar com a crise interna “permanece em funções com plenos poderes”.
Por sua vez, a norte-americana AP sublinha que o Presidente português “mantém a confiança na turbulenta coligação governamental e rejeitou os pedidos dos partidos da oposição para a convocação de eleições antecipadas”.
Já a também agência norte-americana Bloomberg destaca o alerta do Presidente de que novas eleições, no imediato, poderiam implicar um novo resgate, e quando falta menos de um ano para a conclusão do atual programa de assistência financeira.
O Presidente da República propôs hoje, numa comunicação ao país, um "compromisso de salvação nacional" entre PSD, PS e CDS que permita cumprir o programa de ajuda externa e que esse acordo preveja eleições antecipadas a partir de junho de 2014.
Cavaco Silva considerou também “extremamente negativo para o interesse nacional" a realização imediata de eleições legislativas antecipadas.
A declaração do Chefe de Estado surgiu depois de ter ouvido todos os partidos com representação parlamentar e com os parceiros sociais e na sequência do pedido de demissão apresentado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, no dia 02 de julho.
* O sr. Presidente Silva foi sempre uma pessoa de claridade ambígua, o mais cómodo é não o ouvir mas ficar de pé atrás com o que pretende fazer.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Juiz apela às marcas para
não destruir roupa contrafeita
Um juiz do Tribunal de Braga apelou hoje à "sensibilidade" das marcas de
roupa e de calçado para permitirem que o material contrafeito
apreendido seja distribuído "por quem precisa", em vez de ser destruído,
como normalmente acontece.
"Mete
dó, sobretudo na época de crise que atravessamos, ver tanta roupa e
tanto calçado serem destruídos, quando há tanta gente que deles
precisa", afirmou Emídio Rocha Peixoto.
Hoje mesmo, o Tribunal de
Braga entregou a uma instituição de acolhimento de rapazes do concelho
três pares de sapatos, três pares de calças e dois polos que tinham sido
apreendidos em 2008, numa operação da Autoridade de Segurança Alimentar
e económica (ASAE).
Todo aquele material, contrafeito, era da
mesma marca, a única que autorizou o tribunal a entregar roupa e calçado
a uma instituição, depois de previamente retirados os falsos símbolos
identificativos.
Mas naquela operação, realizada em Ferreiros,
Braga, a ASAE apreendeu mais de 70 pares de calças, 10 casacos, 21 pares
de calçado, 28 t-shirts e cinco calções, material de diversas marcas e
avaliado em quase 5000 euros.
"À exceção do material hoje
entregue, todo o outro vai ser destruído, porque as marcas em questão
não deixaram que fosse entregue a quem precisa", referiu Emídio Peixoto.
O
material está armazenado num compartimento do tribunal e deverá ser
destruído, em breve, à tesourada, num trabalho que será desenvolvido
pelo próprio juiz e por outros funcionários judiciais.
"Confesso que mete dó", reiterou.
Mesmo assim, o material destruído será reciclado, numa fábrica de tapetes de Vila Nova de Famalicão.
"Não
se perde tudo, é verdade, mas penso que a roupa e o calçado seriam
muito mais úteis se fossem entregues a quem precisa", disse ainda.
Emídio
Peixoto apenas se recorda de uma outra vez, há mais de cinco anos, em
que o Tribunal de Braga foi autorizado a oferecer material apreendido a
uma instituição.
"Lanço um apelo, forte, à sensibilidade dos
responsáveis das marcas para se evitar a destruição de roupa e calçado.
Quando se fala em relógios, óculos ou malas, a questão é completamente
diferente, porque não estamos a falar de bens essenciais. Agora, quando
estão em causa umas calças ou uns sapatos, tudo muda de figura",
rematou.
* Quem não compreende a sensibilidade deste juíz, mas as marcas têm também o seu património a defender, é possível que haja solução, desejamo-lo.
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HOJE NO
"RECORD"
Guardiola:
«Barcelona ultrapassou os limites»
Pep Guardiola foi esta quinta-feira muito duro para com a postura de
Sandro Rosell, presidente do Barcelona, durante a última temporada,
garantindo que nunca lhe deu o descanso que havia pedido.
“Durante
o último ano estive a 6 mil km de distância e só pedi ao presidente que
me deixasse tranquilo. Não conseguiu fazer isso. Não cumpriu com a sua
palavra. O que se passou este ano ultrapassou os limites. Utilizar a
doença de Tito Vilanova para me causar danos é algo que nunca irei
esquecer”, frisou o novo técnico do Bayern Munique.
“Vi Tito
em Nova Iorque e se não o vi mais vezes é porque não foi possível. Mas
não por minha culpa. Dizer que eu não quero que as coisas corram bem a
um colega que tanta ajuda me deu é de muito mau gosto e não esperava que
acontecesse”, atirou.
Guardiola abordou ainda toda a polémica
em torno da ida de Neymar para o Barcelona e recusou ter dito ao pai de
Neymar que Tito Vilanova não iria conseguir que o craque brasileiro
rendesse ao lado de Messi.
“Faz três anos que falei com o
Neymar porque Rosell pediu-me para tentar convencê-lo a ir para
Barcelona. Quando me tornei treinador do Bayern quis saber da situação
do jogador, se já havia sido mesmo contratado, e organizei uma reunião
com o pai dele. Em cinco minutos percebi que queria ir para o Barcelona.
Sempre lhe recomendei ir para o Barcelona e nunca toquei no nome de
Tito”, explicou.
* O futebol é um campo de calúnias...
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PAULO MARCELO
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IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
09/07/13
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Um governo
irrevogável?
Uma semana alucinante cheia de demissões, cartas, crises e negociações. Pelo sonho é que vamos, dizia o poeta, mas depois de tudo o que vimos podemos dizer que pelo susto é que vamos.
O risco de um segundo resgate levou-nos a perceber que quem se "lixava" com a crise não era a "‘troika'" mas éramos nós.
A
última semana mostra como a situação do país continua precária.
Bastaram duas cartas de demissão para os juros dispararem, um ‘crash' na
bolsa e um novo resgate ficar eminente. Por mais que nos custe, estamos
a meio caminho do ajustamento. Apesar dos efeitos positivos das
reformas serem ainda tímidos (os últimos dados da OCDE mostram uma
subida sustentável da atividade económica em Portugal, há pelo menos um
ano), olhar para trás pode deitar tudo a perder. Sempre com a Grécia ao
dobrar da esquina.
A semana alucinante mostra que os portugueses valorizam a
estabilidade e não querem eleições antecipadas. Para além das sondagens,
é curioso ver que a esperada vaga de fundo pela dissolução do
Parlamento se reduziu à extrema esquerda, deixando António José Seguro
subir o tom ("a situação é intolerável"), mas a falar sózinho. Talvez
por uma espécie de complexo-de-bancarrota, mas é um facto que poucas
foram as vozes de peso na área socialista a pedir eleições antecipadas. A
excepção foi Jorge Sampaio que parece ter um quid pro quo com a
natureza parlamentar do regime.
A falta de uma alternativa sólida à esquerda ajudou acalmar os ânimos
dos que já vislumbravam o apocalipse do regime. Entre os comentadores, a
euforia eleitoral foi dando lugar, à medida que os juros disparavam, a
elogios à responsabilidade e sentido de estado do primeiro-ministro.
Quem não tem dinheiro não tem vícios, diz o povo. Não é que a
democracia seja um vício, pelo contrário, mas convenhamos que enquanto
dependermos do dinheiro dos outros, há que ter juízo e substituir as
palavras "crise política" por outras duas palavras de que gostamos
menos: estabilidade e austeridade.
Mas terá este governo "refundado" força para equilibrar as contas e
reformar o Estado? Ou será tão revogável como outras coisas tristemente
famosas?
Esta é a pergunta a que Cavaco Silva terá de responder esta semana.
Se é inegável que o peso político do partido minoritário da coligação
sai reforçado, não é menos verdade que a imagem pública de Passos Coelho
sai reforçada. E que Paulo Portas se ridicularizou perante o eleitorado
com a pirueta da sua demissão (ir)revogável.
Mais do que casos ou nomes, termino com uma frase de que gosto cada
vez mais. Foi dita por alguém que sabia do que falava - Eleanor
Roosevelt - primeira dama americana entre 1933 e 1945: ‘Great minds
discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss
people'. Espero que este novo governo não se esqueça disso se quiser ser
admirado pelos portugueses.
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
09/07/13
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Recorde europeu de voo em asa delta entre o Fundão e Madrid
O recorde europeu de distância em asa delta foi batido, esta semana, num
voo que partiu da rampa da Serra da Gardunha, no Fundão, e se estendeu
até ao sul de Madrid, em Espanha, num total de 370 quilómetros.
O novo recordista é um estudante universitário espanhol,
Blay Júnior, com 24 anos, que pratica asa delta desde os 15 anos,
anunciou, esta quinta-feira, a Câmara do Fundão e a Federação de
Portuguesa de Voo Livre.
No voo em que conseguiu bater o maior "recorde registado a nível europeu", o jovem percorreu uma distância de 370 quilómetros.
O máximo conseguido anteriormente tinha sido de 324 quilómetros, também alcançados por um espanhol.
A maior distância pessoal de Blay Júnior estava registada nos 321 quilómetros.
Voo "começou de forma complicada"
Na terça-feira e, num voo que "começou de forma complicada" e sem deixar
antever o feito, Blay Júnior partiu do Fundão e só aterrou em
Almuradiel (Ciudad Real), a sul de Madrid. Tinham passado oito horas e
12 minutos.
GARDUNHA |
"Quando comecei, pensei que era impossível fazer um voo muito longo. As
condições térmicas e o vento estavam fracos e não permitiam alcançar
grande altitude, nem velocidade. Não conseguia planar muito", contou
Blay Júnior.
O novo recordista recorda que nas primeiras quatro horas de voo fez
apenas 140 quilómetros e que, ao fim dos primeiros 80 quilómetros, na
zona de Idanha-a-Nova, chegou a estar a menos de 70 metros de distância
do solo.
Pensou em aterrar, mas conseguiu voltar a subir. Passados 50 quilómetros
já tinha alcançado 3800 metros de altitude. Aos 190 quilómetros de
distância, Blay Júnior percebeu que "afinal era possível".
Continuou no ar, até que foi novamente traído pelas más condições
climatéricas, que se verificavam na zona de Madrid, onde acabou por
aterrar.
Objetivo: "alcançar os 500 quilómetros"
Peripécias que o jovem praticante de asa delta pretende repetir noutros
voos, para os quais assume como objetivo "alcançar os 500 quilómetros de
distância".
"Se conseguimos tudo isto num dia mau, imaginei o que não se poderá
fazer num dia bom", concluiu o desportista, que não poupa elogios à
Rampa Serra da Gardunha, recentemente requalificada.
Ricardo Costa, representante da Federação de Voo Livre, também garante
que esta rampa tem as "melhores condições possíveis" para voos de
distância e montanha em asa delta.
"É a última plataforma virada ao vento dominante, quadrantes norte e
oeste, antes de na direção em que sopram esses ventos haver grandes
planícies que proporcionam boas térmicas e boas aterragens", afirmou.
A Câmara do Fundão, que em parceria com a Federação, organizou, no final
de junho, o campeonato português de asa delta, espera que "este novo
recorde contribua para aliciar mais praticantes", referiu o
vice-presidente Miguel Gavinhos. Em junho, estiveram no Fundão 25
praticantes.
* O homem sempre quiz ter asas...
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Tribunal de Contas avisa que viabilidade da Carris pode estar em risco
Relatório de auditoria à empresa pública recomenda
que Governo promova, juntamente com o IGCP uma solução que resolva a
situação de endividamento da Carris.
“Os custos financeiros suportados pela
Carris ameaçam a sustentabilidade financeira da empresa”, conclui o
relatório de auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao desempenho da
empresa de transporte público de Lisboa nos últimos anos, divulgado esta
quinta-feira.
O documento chama a atenção para o agravamento dos custos financeiros
da empresa, que se reflectiu no valor contabilizado em 2011, de 51
milhões de euros. “Isto traduziu-se num agravamento significativo face
aos anos anteriores, quando o seu montante atingiu 30 e 32 milhões de
euros para 2010 e 2009”, sublinha o TdC, para quem “a dificuldade de
refinanciar a dívida de longo prazo vencida, assim como as perdas
avultadas nos contratos de swap, estiveram na base deste aumento dos
gastos de financiamento em 68,8%”.
Para a entidade presidida por Guilherme d’ Oliveira Martins, mesmo
com uma situação positiva nos resultados operacionais, “o enquadramento
financeiro irá continuar a agravar-se se entretanto não forem tomadas
medidas de saneamento financeiro”. Os custos financeiros suportados pela
Carris representaram, em 2011, 63% das vendas e serviços prestados pela
empresa.
Por essa razão, o TdC avisa que “sem uma solução para a situação de
endividamento em que a empresa se encontra, não é certo que seja
possível a actividade da empresa ter viabilidade no futuro” até porque
“a indemnização compensatória dada pelo Estado tem tendência a diminuir,
como aconteceu em 2012, ano em que decresceu 63%.
Na “auditoria ao desempenho de empresas públicas – Carris”, o
tribunal conclui, relativamente ao serviço prestado, que o número de
passageiros transportados pela Carris aumentou ligeiramente no período
2006/2010, tendo em 2011 ocorrido uma inversão, com os “passageiros com
título pago” diminuído 5,9%.Desta forma, sublinha que a taxa de ocupação
dos veículos cresceu em 2011, atingindo 21,3%, “o que indicia um melhor
aproveitamento dos veículos disponíveis”.
Quanto ao contrato de gestão, o relatório aponta que os objectivos
propostos no contrato de gestão que vigou no triénio 2009/2011 não
contemplaram nem a melhoria da operação da empresa nem a grave situação
financeira e de endividamento em que a empresa se encontrava na altura.
No entanto, acrescenta, contemplava a possibilidade de os
administradores obterem remuneração variável.
“Nem sempre a posição do Estado, como accionista das empresas
públicas, tem sido coerente. Assim, os objectivos assinados em 2009 no
contrato de gestão, para os três anos seguintes, foram ultrapassados por
outros que foram impostos de forma avulsa, sem que o contrato de gestão
fosse revisto, tornando-os por vezes até, conflituantes”, diz o
tribunal.
Em seu entender, os objectivos estabelecidos no contrato de gestão
“têm vindo a ser globalmente cumpridos”, tendo no ano de 2011 sido
“largamente superados, atingindo uma taxa de concretização de 129,23%”.
No capítulo dedicado às medidas de controlo e racionalização de
custos, a auditoria conclui que na última década, a empresa tem
atravessado um período de forte redução nas despesas salariais, passando
de um gasto de 124,5 milhões de euros, em 2002, para 83,5 milhões em
2010.
Diz ainda o TdC que “na sequência das restrições impostas ao
endividamento, a Carris tem vindo a controlar o seu crescimento, que se
cifrou em 6,94% e 2,99% em 2010 e 2011, cumprindo deste modo os
objectivos preconizados no PEC 2010-2013”. No entanto, refere, “desta
situação decorreu a estagnação do plano de investimentos da empresa,
nomeadamente na sua frota de autocarros, e terá estado na origem do
incumprimento dos objectivos do contrato de gestão referentes ao ‘prazo
médio de pagamentos’ e ‘plano de investimentos’.
Por outro lado, refere o relatório, entre 2003 e 2010, os montantes
atribuídos pelo Estado em indemnizações compensatórias aumentaram 36%,
de 39 para 51 milhões de euros. Em 2011, as compensações financeiras
atribuídas pelo Estado ascenderam a 53 milhões de euros, enquanto em
2009 e 2010 foram no valor de 51 milhões de euros.
O TdC critica que o valor a atribuir sob a forma de indemnizações
compensatórias “continua a não se encontrar devidamente contratualizado,
sendo atribuído de acordo com uma negociação entre as várias tutelas e
as respectivas empresas em cada ano, carecendo de um processo
transparente e devidamente justificado, o que provoca incerteza e cria a
impossibilidade de um efectivo planeamento financeiro a longo prazo por
parte das empresas”.
A entidade liderada por Oliveira Martins recomenda ao Governo, em
particular aos ministros das Finanças e responsável pelo sector dos
transportes, que “contratualize com os administradores da empresa
objectivos de gestão ambiciosos, que reflictam objectivos de melhoria da
operação da empresa, mas realistas, atento à grave situação financeira e
económica do país”. Por essa razão, considera que “não pode deixar de
estar contemplada a necessidade de contrariar a grave situação de
endividamento em que a empresa se encontra”
Recomenda ainda que o Executivo promova, juntamente com o IGCP uma
solução que resolva a situação de endividamento da empresa e que
prepare, também com esta entidade, “uma estratégia de negociação com as
entidades financeiras envolvidas que permita resolver, ainda que
parcialmente, os elevados encargos incorridos com os contratos de swap
negociados pela empresa”.
Um processo que está em curso e que já resultou na liquidação de
dezenas de contratos nas empresas pública e que, no caso da empresa de
transporte público de Lisboa, culminou na demissão do seu presidente.
À administração da Carris, o TdC reclama que garanta a diminuição
mais acelerada do prazo médio de pagamentos, que consolide as reduções
de gastos com o pessoal efectuadas nos anos recentes e que em futuras
revisões dos Acordos de Empresa “pondere a alteração dos complementos
remuneratórios pagos aos trabalhadores da empresa, focalizando-os
naqueles que contribuam para um aumento da produtividade e na qualidade
do desempenho”.
* E não há apuramento de responsabilidades para este caos, ou a gente importante envolvida é muita??
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HOJE NO
"DESTAK"
Divída desceu mil milhões e passivo diminuiu pela primeira vez desde 2006
A dívida global dos municípios desceu mil milhões de euros nos últimos dois anos, que também registaram a primeira decida do passivo no setor autárquico desde 2006, revelam as conclusões do estudo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011/2012, apresentadas hoje.
O anuário, divulgado em Lisboa, realça que as transferências do Estado ainda são a principal forma de sobrevivência financeira da generalidade dos municípios, seguidas dos impostos e taxas cobradas e só depois a venda de bens e serviços pelas câmaras.
Em 2012, as transferências do Estado diminuíram 7%, mas, em contrapartida, as verbas provenientes de fundos comunitários aumentaram 11,8% (70,8 milhões de euros) em comparação com 2011.
* Os gestores municipais viram-se na obrigação de não desbaratar dinheiro e há muitos que deveriam ir para a rua.
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HOJE NO
"i"
Empresários de Leiria admitem
pagar propinas aos melhores
alunos do politécnico
O acordo prevê, para além da formação em contexto empresarial, acções de responsabilidade conjuntas que possam beneficiar estudantes, docentes e empresas, aproximando o meio académico à realidade industrial
O presidente da Nerlei – Associação Empresarial da Região de Leiria
disse hoje à agência Lusa que os empresários da região querem premiar os
melhores alunos do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), admitindo o
pagamento das respetivas propinas.
“É um incentivo para os
melhores alunos virem para a região, até porque as boas escolas fazem
bons alunos, mas também é verdade que os bons alunos fazem as escolas
melhores”, sustentou Jorge Santos.
O responsável pela associação
empresarial adiantou que, “neste momento difícil, é do interesse comum
do IPL e dos empresários incentivar e atrair alunos”, razão pela qual
estão a ser estudadas formas de “distinguir os melhores alunos, seja
através de bolsas, pagamento de propinas, comparticipação de custos ou
prémios anuais”.
Hoje à noite, o IPL, a Nerlei e a Cefamol –
Associação nacional da Industria de Moldes assinam um protocolo de
cooperação com efeitos já a partir do próximo ano letivo.
O acordo
prevê, para além da formação em contexto empresarial, ações de
responsabilidade conjuntas que possam beneficiar estudantes, docentes e
empresas, aproximando o meio académico à realidade industrial.
“O
protocolo sistematiza, entre muitas outras ações, visitas de estudo por
parte dos estudantes logo no primeiro ano, estágios curriculares, mas
também extracurriculares, no verão, que permitam um conhecimento mais
aprofundado do mercado de trabalho, assim como a realização de projetos
comuns”, enumerou o diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTG) do IPL.
Luís Távora salientou “um dos objetivos importantes
que constam do protocolo e que passa por trazer empresas e entidades
empregadoras para a realidade formativa do meio académico”.
O
acordo de cooperação entre as três entidades é hoje assinado durante um
jantar-debate que terá lugar na ESTG e que se destina a promover a
interação entre o tecido empresarial e o meio académico.
* Isto é uma acção empreendedora e tem o dedo do ministro que Portas quer despedir, Álvaro Santos Pereira, ainda nos vamos lembrar dele se se for embora.
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HOJE NO
"A BOLA"
Bruma foi alvo de tentativa de
rapto e avançou com pedido
de nulidade do contrato
Cátio Baldé, tutor e representante de Bruma, denunciou uma tentativa de rapto ao jogador na noite de quarta-feira, alegadamente perpetrada por elementos da claque Juventude Leonina.
«Ontem à noite houve uma tentativa
de rapto do Bruma por parte da Juve Leo no hotel onde ele reside. Está
registada a queixa e disseram que foi a mando de alguém do Sporting»,
indicou Baldé, em declarações à Antena 1.
«É um assunto muito grave, desagradável e levou a este desfecho. Isto é o resultado, provavelmente, da intransigência e da teimosia» do Sporting, referiu, adiantando que, «em acordo com o jogador», o advogado Bebiano Gomes já solicitou a nulidade do contrato do internacional português com os leões.
«O advogado disse-me que, em acordo com o jogador, avançou com o pedido de nulidade do contrato depois de ter pareceres e opiniões unânimes, tendo comunicado a decisão ontem [quarta-feira] à noite», relatou Cátio Baldé.
[Os dirigentes do Sporting] Pensavam que iam estar hoje com o atleta sozinho na Academia, e fazer tudo e mais alguma coisa. O advogado tinha este trunfo na manga e acabou por lançá-lo», concluiu.
«É um assunto muito grave, desagradável e levou a este desfecho. Isto é o resultado, provavelmente, da intransigência e da teimosia» do Sporting, referiu, adiantando que, «em acordo com o jogador», o advogado Bebiano Gomes já solicitou a nulidade do contrato do internacional português com os leões.
«O advogado disse-me que, em acordo com o jogador, avançou com o pedido de nulidade do contrato depois de ter pareceres e opiniões unânimes, tendo comunicado a decisão ontem [quarta-feira] à noite», relatou Cátio Baldé.
[Os dirigentes do Sporting] Pensavam que iam estar hoje com o atleta sozinho na Academia, e fazer tudo e mais alguma coisa. O advogado tinha este trunfo na manga e acabou por lançá-lo», concluiu.
* Quando as pessoas são tratadas como gado...
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Sistema de identificação pessoal
através da íris em expansão
Há cada vez mais institutos por todo o mundo a substituírem os cartões de identificação tradicionais por scanners de íris, o que se prende principalmente com razões de segurança.
A Universidade de Winthrop na Carolina do Sul, nos Estados Unidos,
está a testar um sistema de identificação pessoal através da íris
ocular. A tecnologia será implementada pela primeira vez neste Verão
durante a recepção aos novos estudantes. Cada aluno teve os seus olhos
scanneados ao mesmo tempo que recebia o seu cartão de identificação em
Junho.
“O scan da íris
ocular possui um nível elevado de rigor e precisão, e não precisamos de
tocar em nada”, adiantou James Hammod, director do Departamento de
Tecnologia e Informação da Universidade de Winthrop, à CNN.
A
Blinkspot, empresa especializada na produção de sistemas de
identificação, é a responsável pela adaptação deste projecto aos
autocarros escolares. Quando os alunos do ensino básico entram no
veículo, só têm que dirigir o olhar para o scanner (que se
assemelha a um par de binóculos).
O leitor ocular apitará se estiverem
no autocarro correcto e buzinará caso se encontrem no transporte errado.
Para além disso, os pais têm ao seu dispor uma aplicação para telemóvel
que lhes permite saber onde os seus filhos estão. Sempre que as
crianças entram ou saem dos autocarros, os encarregados de educação
recebem um mail ou uma mensagem com uma fotografia do aluno, assim como
um mapa com a sinalização da paragem do autocarro, com a respectiva data
e hora.
Muitos especialistas da indústria acreditam que este
sistema estará disponível em muitos aeroportos e bancos já a partir do
próximo ano. Em vez de introduzirmos o nosso código secreto, poderemos
aceder ao multibanco com um simples pestanejar dos olhos.
* Parece-nos não ser a melhor invenção do mundo, é uma tecologia criada para combater a espionagem industrial mas também pode ser utilizada para potenciar atitudes xenófobas do poder instalado, seja qual for a instituição.
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