Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/06/2016
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ShaoLan Hsueh
O zodíaco chinês
Um quarto da população mundial dá bastante importância ao zodíaco chinês. Mesmo que você não acredite, seria bom saber como ele funciona, afirma a tecnóloga e empreendedora ShaoLan Hsueh.
Nesta palestra divertida e esclarecedora, ShaoLan compartilha algumas dicas para entender essa tradição milenar e explica como ela supostamente influencia a personalidade, a carreira, as perspectivas de casamento, assim como o que determinado ano nos reserva.
Mas, afinal, o que o seu signo diz a seu respeito?
.ROSÁLIA AMORIM
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IN "DINHEIRO VIVO"
23/06/16
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O 'presentismo' sem resultados
Rolf Schroemgens, fundador da Trivago, não
podia ser mais direto: relacionar diretamente a produtividade com as
horas de trabalho é um “completo absurdo”.
Afirmou-o numa entrevista recente ao
Observador e defende que nos “devíamos livrar da ideia de fazer do tempo
de trabalho um indicador da produtividade.”
Não basta dizer ‘sim chefe, estou cá‘ para
ser líder do ranking da produtividade da empresa.
Quantos colegas de trabalho já conhecemos que eram os primeiros a chegar
e os últimos a sair, mas que levavam três horas e meia a almoçar e que,
no final da semana, pouco ou nenhum trabalho tinham para apresentar?
Difícil contá-los pelos dedos de uma mão, não é?
Rolf Schroemgens afirma que a forma como se ligam as horas de trabalho à produtividade é errada e que a ideia de que “se estivermos a trabalhar nove horas, em vez de oito, estamos a ser 10% ou 11% mais produtivos, já não faz sentido para a maioria dos trabalhos que temos hoje”. Se queremos ser mais produtivos temos de trabalhar à séria e totalmente focados durante o tempo que dedicamos às tarefas profissionais.
Rolf Schroemgens afirma que a forma como se ligam as horas de trabalho à produtividade é errada e que a ideia de que “se estivermos a trabalhar nove horas, em vez de oito, estamos a ser 10% ou 11% mais produtivos, já não faz sentido para a maioria dos trabalhos que temos hoje”. Se queremos ser mais produtivos temos de trabalhar à séria e totalmente focados durante o tempo que dedicamos às tarefas profissionais.
Podemos sempre inspirar-nos em alguns dos
melhores do mundo, ou seja nos ‘Cristianos Ronaldos’ das empresas e da
gestão, em vez de perdermos tempo a reinventar a roda.
Ora vejamos: Jack Dorsey, cofundador do Twitter, diz que a maneira que
descobriu que resulta com ele passar por “tematizar os dias”, ou seja
organiza a semana por assuntos, num dia trata um assunto que toca várias
áreas em vez de chegar a meio da semana farto de insistir num tema e
sem conclusão.
Outro caso de sucesso, Elon Musk, o fundador da Space X e da Tesla Motors, um dos empreendedores com maior sucesso da atualidade e cujo conselho passa por trabalhar “em multitasking” e “comunicar por email”. Poupa tempo e toca todas as frentes. “Sou muito bom em emails”, diz Elon Musk.
Outro caso de sucesso, Elon Musk, o fundador da Space X e da Tesla Motors, um dos empreendedores com maior sucesso da atualidade e cujo conselho passa por trabalhar “em multitasking” e “comunicar por email”. Poupa tempo e toca todas as frentes. “Sou muito bom em emails”, diz Elon Musk.
Estabeleça metas alcançáveis e cumpra-as.
No final de dia releia a check list. Se tudo estiver feito a cada dia
que passa – e não pode ser demasiado benevolente com a quantidade de
tarefas que se atribuiu a si próprio – certamente que está no bom
caminho para a melhoria continua da produtividade.
Tal como exigimos ao mundo da política: “menos promessas e mais ação!”
A AUTORA
Sou jornalista há mais de 20 anos. Desde
abril de 2015 sou Diretora Executiva da Media Rumo (revista de economia
Rumo, jornais Mercado e Vanguarda), que é parceira estratégica da Global
Media Group. Fui Coordenadora de Economia do Jornal Expresso, Editora e
Coordenadora-Geral da Revista Exame e, em simultâneo, comentadora do
Jornal de Economia da SIC Notícias, de 2005 a 2015. Fui Coordenadora da
Revista Única do jornal Expresso, Coordenadora da revista Intelligent
Life/The Economist e Editora-Chefe da revista VOCÊ SA. Antes, fui
jornalista e pivô de informação na Rádio Comercial. Sou autora do livro
“O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher” (PrimeBooks, três
edições), fui co-autora de “O Livro do Bem-Estar” com Rosa Lobato de
Faria (Edimpresa) e fundadora e autora do blogue “Executivos Sem
Gravata”, no site do Expresso. Sou licenciada em Relações Internacionais
(Universidade Lusíada de Lisboa) e com formações diversas em Economia e
Jornalismo pelo INSEAD, FLAD, Cenjor, Euronext Lisbon e Nova Business
School. Sou frequentemente convidada como oradora e moderadora de
conferências. E adoro contar boas histórias de vida, carreira, gestão e
liderança.
IN "DINHEIRO VIVO"
23/06/16
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MUSEU DE IMAGENS
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MUSEU DE IMAGENS
DO INCONSCIENTE
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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VII-VISITA GUIADA
MUSEU
SOARES DOS REIS/3
PORTO
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Fernando Santos:
«Dificilmente alguém ganha a Portugal»
Fernando Santos voltou este domingo a apontar à conquista do Campeonato
da Europa, dizendo que não vê nenhuma equipa superior à sua e que,
dificilmente Portugal sairá derrotado na prova."A minha convição está
marcada desde o principio.
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Os meus objetivos não mudaram nada, eu nunca
estive eufórico com a presunção de que sou melhor do que os outros. Não
acredito é que haja melhores do que nós. Sei que dificilmente alguém
ganha a Portugal. Depois fazemos contas", afirmou o técnico aos
jornalistas.Em todo o caso, Santos recusou que a euforia vista entre os
adeptos chegue ao balneário: "Não temos nenhuma euforia. Os adeptos.
isso é normal. Quando ganhámos à Estónia por 7-0 era uma euforia
desmedida; depois empatámos três vezes e já tínhamos ido ao fundo; agora
voltámos a uma euforia desmedida. Mas a equipa está completamente imune
a isso. Vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para vencer o jogo.
A euforia não consegue passar para dentro. Eles sabem que temos de
fazer aquilo e isso dá-me confiança, como sempre disse".Ainda sobre a
festa dos adeptos, o selecionador lembrou que a mudança do estado de
espírito é uma característica dos portugueses: "Somos sempre assim: ou
somos os melhores do Mundo e os outros não valem nada, ou então nunca
valorizamos o que fazemos. Temos sempre o fato do coitadinho ou do
armandinho, que é sempre a andar".
* Alguém que ponha travões na fanfarronice deste senhor, dos quatro jogos que a selecção fez nunca foi a melhor equipa em campo.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Eleições em Espanha:
A confusão do costume
Seis meses depois das últimas eleições, os espanhóis voltam às urnas para tentar resolver o impasse de governo em que o país mergulhou, mas o imbróglio pode manter-se, pois qualquer um dos quatro candidatos continua com aspirações a poder ser primeiro-ministro. Preparados para o grande jogo das coligações?
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Um
galego de direita, isolado mas muito resistente, que volta a pôr em
jogo o poder que ainda mantém. Um madrileno socialista, com ar de
modelo, que vive sob a ameaça do afundamento do mais histórico dos
partidos políticos espanhóis. Outro madrileno mais de esquerda que, com o
seu rabo de cavalo a presidir ao seu estudado desalinho e as suas
provetas de laboratório politológico, ameaça virar de pernas para o ar o
tabuleiro espanhol. E um catalão, de imagem responsável, também nascido
da alquimia da mercadotecnia, como um produto desenhado para servir de
antídoto centrista ao candidato do rabo de cavalo. Com estes respetivos
perfis, Mariano Rajoy (Partido Popular, PP), Pedro Sánchez (Partido
Socialista Operário Espanhol, PSOE), Pablo Iglesias (Unidos Podemos, UP)
e Albert Rivera (Ciudadanos, C’s) enfrentam as eleições mais originais
que Espanha já viu, desde 15 de junho de 1977, as primeiras depois de
quase 40 anos de ditadura de Franco.
As eleições de 26 de junho de 2016 (26-J, como escrevem os espanhóis) são únicas porque nunca se tinham realizado tão cedo, apenas seis meses depois das falhadas de 20 de dezembro. Houve legislaturas curtas, como a Constituinte, de menos de dois anos, ou a última de Felipe González, que não chegou a três anos, mas nunca houve uma como a última, que quase nem começou, pois o Congresso dos Deputados não conseguiu levar a cabo a sua primeira e mais relevante missão, a de nomear o presidente do Governo, o que desembocou na sua dissolução automática, assinada pelo rei Filipe VI, que assiste no início do seu reinado, como testemunha impotente, ao inédito bloqueio institucional.
São também umas eleições singulares porque o cenário está mais em aberto que nunca. Segundo as sondagens, o próximo chefe de governo tanto pode voltar a ser Mariano Rajoy como outro candidato do PP ainda não identificado, mas também Pablo Iglesias ou, inclusive, Pedro Sánchez, ainda que as opções deste último pareçam mais remotas, o que se liga a outra das grandes novidades que o ato eleitoral do 26-J oferece a priori: o ocaso do decano dos partidos espanhóis, o PSOE, fundado em 1979 por outro Pablo Iglesias. Desde 1977, o PS espanhol tem sido a única formação que esteve sempre nos dois primeiros lugares, fazendo binómio primeiro com a UCD, o partido de Adolfo Suárez, e depois, a partir de 1982, com a Aliança Popular, rebatizada em 1989 como Partido Popular. Todas as sondagens coincidem em que desta vez o PSOE vai ser terceiro em votos e provavelmente também em lugares.
Sem vontade de dar força a Pedro Sánchez, situando-o num nível mais elevado que o resto dos candidatos e com vontade de alimentar a bipolarização com Iglesias, Rajoy aceitou desta vez medir forças com os candidatos da UP e do C’s, juntamente com o do PSOE. A expectativa que o debate gerou acabou por ser maior do que o seu conteúdo, que foi pobre. Mas o mais relevante foi que estabeleceu um novo terreno de jogo, com quatro candidatos a primeiro-ministro, plenamente reconhecidos como tal pelos seus rivais, enquanto desapareciam da cena mediática os partidos nacionalistas da Catalunha e do País Basco, que no passado foram vitais em diversas ocasiões para formar governo e cujo concurso, no entanto, também continuava a ser relevante no sudoku sem solução que saiu das urnas.
Os primeiros minutos do duelo televisivo serviram para constatar que entre os líderes nada se mexeu em relação ao bloqueio que levou à repetição das eleições. Diante da pergunta sobre o que fariam para evitar um terceiro ato eleitoral consecutivo, Iglesias sublinhou que o PSOE tem de escolher entre pactuar com o PP ou com ele, ainda que em dezembro o Podemos e os socialistas só alcançavam a maioria se incluíssem o independentismo catalão, a cujo apoio Sánchez renunciou porque o obrigaria a negociar o referendo de autodeterminação da Catalunha. Rivera advogou a favor dos pactos para fazer mudanças, isto é para substituir Rajoy, se o entendimento fosse com o PP, ou para apoiar Pedro Sánchez, como tentou em março, pese a que o PSOE e o Ciudadanos não tinham maioria. Sánchez reiterou a sua disposição de ser presidente do Governo, mesmo que para tanto necessite, pelo menos, de ficar em segundo e formar a maioria que não conseguiu aglutinar há três meses. E Rajoy voltou a ser uma pedra. Em lugar de apostar na negociação com os rivais que, no mínimo, pedem a sua cabeça, convidou-os a deixá-lo governar se, como tudo indica, voltar a ser o mais votado, ainda que lhe faltem uns 50 lugares ou mais para ter os 176 que lhe dariam a maioria.
A recusa de Rajoy foi o único veredito claro do ato eleitoral de 20 de dezembro, pois os espanhóis não só lhe retiraram a maioria absoluta que lhe tinham dado em 2011, como além disso o deixaram sem opções para formar governo. Para evitar que o Ciudadanos pedisse a sua cabeça, a fim de tentar investir outro candidato do Partido Popular, a 22 de janeiro, Rajoy renunciou a tomar posse, iludindo assim a encomenda do rei. Depois, foi Sánchez que tomou a missão de formar governo, mas só conseguiu o apoio de um Rivera que aproveitou para fazer de centrista. O líder do PSOE transformou-se assim no primeiro candidato a primeiro-ministro que, com a Constituição vigente, falha a formação de um governo. Mas ganhou o direito a apresentar-se de novo às eleições. A manobra de Rajoy também salvou Sánchez, de maneira que os dois grandes partidos mantêm nestas eleições os seus fracos candidatos.
A única mudança no tabuleiro chegou vinda do laboratório da Facultade de Ciências Políticas da Universidade Complutense, de onde provêm Iglesias e os outros fundadores do Podemos. Estes politólogos desenharam uma coligação com a Izquierda Unida (IU), a marca eleitoral do Partido Comunista de Espanha que, em dezembro, se manteve a custo no Congresso dos Deputados, com dois assentos. Com 3,7% dos votos, a IU obteve apenas 0,6% dos deputados, castigada por um sistema eleitoral desenhado para favorecer o bipartidismo, enquanto que o Podemos e os seus aliados quase contornavam as penalizações ao alcançarem 20,7% e o Ciudadanos, com 13,9%, sofria-as mas não numa medida tão elevada quanto a Izquierda Unida. Ao somar a IU à sua coligação, os partidários de Iglesias alteraram o resultado de 20 de dezembro, pois teriam conseguido 85 lugares, mais 14 do que tiveram o Podemos e a Izquierda Unida, em separado, enquanto que o PP baixaria de 123 para 116, o PSOE, de 90 para 88 e o Ciudadanos, de 40 para 36. São variações que se devem à divisão dos deputados com o método de Hondt no peculiar sistema eleitoral espanhol que, com os seus 52 círculos num parlamento de apenas 350 lugares, introduz consideráveis distorções na proporcionalidade.
Se em dezembro a chave residia em haver uma maioria de deputados do PP e do Ciudadanos, que no final não se concretizou, agora, no meio da queda dos Ciudadanos e da ameaça de uma maior abstenção, a questão parece radicar em se Unidos Podemos e o PSOE a conseguem. Se existir essa maioria de centro-esquerda, os socialistas ficarão perante um dilema quase impossível: tanto podem deixar governar o PP, como parece querer a maioria dos poderes fácticos internos, como se pactuam com o Podemos, como poderá desejar uma maioria dos seus eleitores. Mariano Rajoy acredita que, com a independência destas somas, o PSOE se veja obrigado a claudicar perante ele, sobretudo se ficar em terceiro. Pedro Sánchez sonha com uma carambola que o mantenha na segunda posição e obrigue o Podemos a fazê-lo primeiro-ministro. Pablo Iglesias aspira a conseguir o sorpasso e a forçar o PSOE a pô-lo à frente do governo. Albert Rivera tenta erigir-se em árbitro da situação, para abrir una etapa distinta com um novo inquilino na Moncloa, colocado por ele. E pelo meio podem aparecer outra vez os partidos nacionalistas. É a nova política espanhola, que tem ainda muito da velha.
* Hombre, conho!....
As eleições de 26 de junho de 2016 (26-J, como escrevem os espanhóis) são únicas porque nunca se tinham realizado tão cedo, apenas seis meses depois das falhadas de 20 de dezembro. Houve legislaturas curtas, como a Constituinte, de menos de dois anos, ou a última de Felipe González, que não chegou a três anos, mas nunca houve uma como a última, que quase nem começou, pois o Congresso dos Deputados não conseguiu levar a cabo a sua primeira e mais relevante missão, a de nomear o presidente do Governo, o que desembocou na sua dissolução automática, assinada pelo rei Filipe VI, que assiste no início do seu reinado, como testemunha impotente, ao inédito bloqueio institucional.
São também umas eleições singulares porque o cenário está mais em aberto que nunca. Segundo as sondagens, o próximo chefe de governo tanto pode voltar a ser Mariano Rajoy como outro candidato do PP ainda não identificado, mas também Pablo Iglesias ou, inclusive, Pedro Sánchez, ainda que as opções deste último pareçam mais remotas, o que se liga a outra das grandes novidades que o ato eleitoral do 26-J oferece a priori: o ocaso do decano dos partidos espanhóis, o PSOE, fundado em 1979 por outro Pablo Iglesias. Desde 1977, o PS espanhol tem sido a única formação que esteve sempre nos dois primeiros lugares, fazendo binómio primeiro com a UCD, o partido de Adolfo Suárez, e depois, a partir de 1982, com a Aliança Popular, rebatizada em 1989 como Partido Popular. Todas as sondagens coincidem em que desta vez o PSOE vai ser terceiro em votos e provavelmente também em lugares.
Novo terreno de jogo
Nada é como dantes, como confirmou o insólito debate eleitoral organizado pela Academia da Televisão a 13 de junho. Foi o primeiro a quatro, entre os líderes dos principais partidos. Na não muito rica história de duelos televisivos eleitorais espanhóis o habitual era que se defrontassem os aspirantes do PP e do PSOE, ou que não houvesse o frente a frente devido à recusa de um deles em participar. Na campanha do 20 de dezembro estes hábitos começaram a mudar, pois houve o debate tradicional, entre Rajoy e Sánchez, e outros dois que integravam os candidatos dos chamados partidos emergentes, Iglesias e Rivera, juntamente com Sánchez. Num deles, Rajoy deixou a sua cadeira vazia e no outro enviou a vice-presidente Soraya Saénz de Santamaría.Sem vontade de dar força a Pedro Sánchez, situando-o num nível mais elevado que o resto dos candidatos e com vontade de alimentar a bipolarização com Iglesias, Rajoy aceitou desta vez medir forças com os candidatos da UP e do C’s, juntamente com o do PSOE. A expectativa que o debate gerou acabou por ser maior do que o seu conteúdo, que foi pobre. Mas o mais relevante foi que estabeleceu um novo terreno de jogo, com quatro candidatos a primeiro-ministro, plenamente reconhecidos como tal pelos seus rivais, enquanto desapareciam da cena mediática os partidos nacionalistas da Catalunha e do País Basco, que no passado foram vitais em diversas ocasiões para formar governo e cujo concurso, no entanto, também continuava a ser relevante no sudoku sem solução que saiu das urnas.
Os primeiros minutos do duelo televisivo serviram para constatar que entre os líderes nada se mexeu em relação ao bloqueio que levou à repetição das eleições. Diante da pergunta sobre o que fariam para evitar um terceiro ato eleitoral consecutivo, Iglesias sublinhou que o PSOE tem de escolher entre pactuar com o PP ou com ele, ainda que em dezembro o Podemos e os socialistas só alcançavam a maioria se incluíssem o independentismo catalão, a cujo apoio Sánchez renunciou porque o obrigaria a negociar o referendo de autodeterminação da Catalunha. Rivera advogou a favor dos pactos para fazer mudanças, isto é para substituir Rajoy, se o entendimento fosse com o PP, ou para apoiar Pedro Sánchez, como tentou em março, pese a que o PSOE e o Ciudadanos não tinham maioria. Sánchez reiterou a sua disposição de ser presidente do Governo, mesmo que para tanto necessite, pelo menos, de ficar em segundo e formar a maioria que não conseguiu aglutinar há três meses. E Rajoy voltou a ser uma pedra. Em lugar de apostar na negociação com os rivais que, no mínimo, pedem a sua cabeça, convidou-os a deixá-lo governar se, como tudo indica, voltar a ser o mais votado, ainda que lhe faltem uns 50 lugares ou mais para ter os 176 que lhe dariam a maioria.
A recusa de Rajoy foi o único veredito claro do ato eleitoral de 20 de dezembro, pois os espanhóis não só lhe retiraram a maioria absoluta que lhe tinham dado em 2011, como além disso o deixaram sem opções para formar governo. Para evitar que o Ciudadanos pedisse a sua cabeça, a fim de tentar investir outro candidato do Partido Popular, a 22 de janeiro, Rajoy renunciou a tomar posse, iludindo assim a encomenda do rei. Depois, foi Sánchez que tomou a missão de formar governo, mas só conseguiu o apoio de um Rivera que aproveitou para fazer de centrista. O líder do PSOE transformou-se assim no primeiro candidato a primeiro-ministro que, com a Constituição vigente, falha a formação de um governo. Mas ganhou o direito a apresentar-se de novo às eleições. A manobra de Rajoy também salvou Sánchez, de maneira que os dois grandes partidos mantêm nestas eleições os seus fracos candidatos.
A única mudança no tabuleiro chegou vinda do laboratório da Facultade de Ciências Políticas da Universidade Complutense, de onde provêm Iglesias e os outros fundadores do Podemos. Estes politólogos desenharam uma coligação com a Izquierda Unida (IU), a marca eleitoral do Partido Comunista de Espanha que, em dezembro, se manteve a custo no Congresso dos Deputados, com dois assentos. Com 3,7% dos votos, a IU obteve apenas 0,6% dos deputados, castigada por um sistema eleitoral desenhado para favorecer o bipartidismo, enquanto que o Podemos e os seus aliados quase contornavam as penalizações ao alcançarem 20,7% e o Ciudadanos, com 13,9%, sofria-as mas não numa medida tão elevada quanto a Izquierda Unida. Ao somar a IU à sua coligação, os partidários de Iglesias alteraram o resultado de 20 de dezembro, pois teriam conseguido 85 lugares, mais 14 do que tiveram o Podemos e a Izquierda Unida, em separado, enquanto que o PP baixaria de 123 para 116, o PSOE, de 90 para 88 e o Ciudadanos, de 40 para 36. São variações que se devem à divisão dos deputados com o método de Hondt no peculiar sistema eleitoral espanhol que, com os seus 52 círculos num parlamento de apenas 350 lugares, introduz consideráveis distorções na proporcionalidade.
Solução à esquerda
Ao integrar a IU na sua aliança, o Podemos já teria ultrapassado o número de votos do PSOE em dezembro, de 24,4% contra 22%, ainda que tivesse ficado com menos três deputados do que os socialistas. Assim, Iglesias teria obtido, em teoria e em votos, o famoso sorpasso (adiantamento em italiano), uma das palavras-chave desta campanha. Além disso, a coligação Unidos Podemos tem efeitos adicionais, pois contribui para mitigar o traço conservador do sistema eleitoral espanhol que, ao atribuir um mínimo de dois deputados a cada província, dá mais valor ao voto rural, favorável à direita. Em dezembro, a soma do PSOE, Podemos e Izquierda Unida superou a do PP e do Ciudadanos em 933 316 votos, mas conseguiu menos dois deputados, sobretudo pelo castigo que a IU sofreu, que só elegeu deputados na província de Madrid e deitou para o lixo mais de 700 mil votos no resto de Espanha. O Congresso parece agora que vai escorar-se mais no centro-esquerda, ainda que não se saiba em que medida, pois a divisão em 52 círculos dificulta muito as estimativas de deputados nas sondagens.Se em dezembro a chave residia em haver uma maioria de deputados do PP e do Ciudadanos, que no final não se concretizou, agora, no meio da queda dos Ciudadanos e da ameaça de uma maior abstenção, a questão parece radicar em se Unidos Podemos e o PSOE a conseguem. Se existir essa maioria de centro-esquerda, os socialistas ficarão perante um dilema quase impossível: tanto podem deixar governar o PP, como parece querer a maioria dos poderes fácticos internos, como se pactuam com o Podemos, como poderá desejar uma maioria dos seus eleitores. Mariano Rajoy acredita que, com a independência destas somas, o PSOE se veja obrigado a claudicar perante ele, sobretudo se ficar em terceiro. Pedro Sánchez sonha com uma carambola que o mantenha na segunda posição e obrigue o Podemos a fazê-lo primeiro-ministro. Pablo Iglesias aspira a conseguir o sorpasso e a forçar o PSOE a pô-lo à frente do governo. Albert Rivera tenta erigir-se em árbitro da situação, para abrir una etapa distinta com um novo inquilino na Moncloa, colocado por ele. E pelo meio podem aparecer outra vez os partidos nacionalistas. É a nova política espanhola, que tem ainda muito da velha.
* Hombre, conho!....
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Acidentes com aeronaves: sabe quantas pessoas morreram nos últimos seis anos?
Nos últimos seis anos o Gabinete de Prevenção e Investigação de
Acidentes com Aeronaves (GPIAA) registou 159 acidentes ou incidentes,
dos quais resultaram 34 mortes. Segundo os dados divulgados por este
organismo na sua página oficial, a maioria dos casos ainda estão em
investigação – apenas 63 foram concluídos.
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Ontem mesmo foi divulgado o
relatório final referente a um acidente que ocorreu a 7 de julho de 2010
no campo de voo de Valdonas, em Tomar. Na manhã desse dia, um ultraleve
proveniente de Santarém despenhou-se junto deste campo de voo, com dois
pilotos a bordo que faziam um voo de adaptação ao reconhecimento de
fogos. Ao tentar a aterragem, um piloto menos experiente sentiu que não
conseguia fazê-lo e tentou tornar a levantar voo, mas o cumprimento da
pista não foi suficiente e acabaram por se precipitar numa vinha, sem
sofrer lesões mas destruindo o aparelho. Os peritos concluíram que, se
tivessem tentado a aterragem em vez de levantar voo, o acidente poderia
ter sido evitado.
Ontem o GPIAA ainda não tinha feito qualquer nota oficial na sua
página sobre o acidente de domingo. O SOL tentou perceber com este
organismo, tutelado pelo Ministério do Planeamento e das
Infraestruturas, que tipo de investigações foram desencadeadas e também o
que justifica a aparente demora na resolução dos casos. Até à hora de
fecho desta edição não foi possível obter resposta.
Em 2015, foram registados 29 incidentes com aeronaves, dos quais
resultaram oito mortes. Até ontem, nenhum caso referente ao ano passado
estava concluído. O primeiro acidente com vítimas mortais ocorreu a 3 de
janeiro em Tomar, quando um ultraleve embateu numa pista. A 6 de
fevereiro, um acidente também com um ultraleve durante uma descolagem na
Azambuja vitimou os dois ocupantes. Em maio, uma falha nos flaps terá
levado ao despenhamento de um MCR 4S-2002 na zona de Água Longa, Santo
Tirso. Os ocupantes foram encontrados já sem vida. Em julho, a queda de
uma asa delta com motor na zona da praia da Mira vitimou um dos
ocupantes. Na altura o piloto, que teve morte no local, fez uma manobra
abrupta para evitar embater nos banhistas no areal. A 20 de Setembro, a
queda de um ultraleve que participava num encontro aéreo no campo de voo
de Valdonas, em Tomar, vitimou os dois ocupantes.
Este ano, até à data, o último incidente registado o GPIAA data de 8
de junho (uma aterragem de emergência de um Airbus A320 no aeroporto de
Lisboa) e não havia até ao momento vítimas mortais nem feridos. Já tinha
havido contudo um acidente fatal para um paraquedista, que caiu no
aeródromo de Palmeira, em Braga, quando praticava paraquedismo de
ascensão (puxado por uma viatura).
* Os pilotos regra geral são pessoas de muito rigor, mas....
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Síndrome visual de computadores
já afeta milhões
Doença provocada pelas novas tecnologias manifesta-se por cansaço ocular, ardor nos olhos ou visão desfocada. Pode afetar 25% de quem está mais de três horas diárias frente a um monitor
O computador mudou o olhar sobre o mundo
e está a mudar a nossa visão. O monitor encurtou as distâncias e a
proximidade torna cada vez mais difícil ao homem ver bem. Ter a sensação
de cansaço ocular, visão desfocada ou dores de cabeça não são apenas
queixas comuns ao fim de várias horas de olhos postos num ecrã. São
sintomas de uma nova doença oftalmológica: a síndrome visual de
computador.
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O problema de saúde emergente atinge, em média, 20% a 25% das pessoas que todos os dias passam mais de três horas seguidas a olhar para um monitor ou ecrã, seja de computador, telemóvel ou tablet. “Com a crescente utilização, e em todas as idades, este é um problema epidémico. Tem vindo a aumentar de forma exponencial e pode tornar-se um problema de saúde pública”, alerta a presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Maria João Quadrado. Atualmente 75% das atividades do dia a dia implicam utilizar um computador.
Estudos internacionais estimam que 70 milhões de trabalhadores em todo o mundo estão em risco de sofrer este tipo de lesão ocular ou mesmo outra mais grave e que este número vai continuar a crescer. “As pessoas olham para ecrãs quando precisam e quando não precisam, aumentando o risco”, explica a especialista.
Em Portugal, não há números sobre a população afetada. No entanto, as queixas típicas da síndrome visual de computador surgem com frequência perante os oftalmologistas, que veem nos olhos vermelhos e na irritação ocular apresentada pelos doentes os sinais clínicos que identificam o problema de saúde. “Diariamente trato pessoas com os sintomas associados a esta síndrome, como sensação de cansaço ocular, ardência, visão desfocada ou dupla, dores de cabeça, no pescoço, nos ombros...”, garante António Magalhães, presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos.
Menopausa, infância e velhice aumentam riscos
Os efeitos negativos são comuns a todos os utilizadores assíduos de dispositivos informáticos, mas os que têm uma saúde mais frágil são, também por isso, mais vulneráveis. “As crianças e os idosos estão em maior risco de desenvolver queixas. As crianças porque têm pouco autocontrolo na utilização, por negligenciarem os sintomas e porque a ergonomia das condições de utilização raramente estão desenhadas para elas”, explica António Magalhães. Além disso, têm “tendência para se aproximarem demasiado do monitor por períodos longos”.
Entre a população idosa, o risco também é mais elevado, no caso devido “à deterioração da qualidade e da facilidade de lubrificação da superfície ocular”, acrescenta o especialista da Ordem dos Médicos. E avisa ainda que “as mulheres após a menopausa constituem um grupo de risco muito particular”, assim como os utilizadores de lentes de contacto. Estudos a nível mundial apuraram que a prevalência de sintomas é de 16,9% entre quem tem lentes e de 9,9% entre quem não necessita de as utilizar.
A síndrome surge muitas vezes associada a dores de cabeça, ainda assim os neurologistas não valorizam o sintoma. “É uma matéria deste século, mas que não nos ocupa muito”, diz o presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, José Barros. “Fala-se muito de dores de cabeça mas são inespecíficas e a sua prevalência é idêntica à das cefaleias primárias (enxaqueca e cefaleia de tensão). Isto é, cerca de 30% dos adultos têm cefaleias crónicas recorrentes, com ou sem exposição a tecnologias.”
A comunidade médica — que “conhece o problema como entidade clínica bem definida desde 2005, com base num artigo publicado no Survey of Ophthalmology”, diz António Magalhães — consegue, para já, prevenir e tratar. A utilização dos equipamentos deve ser feita nas melhores condições possíveis, por exemplo com monitores de qualidade e devidamente posicionados, um espaço envolvente com ar pouco seco, sem ventiladores ou pó de papel, ou ainda sem luz intensa e constante.
E claro, fazendo pausas. “Os oftalmologistas recomendam a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, parar 20 segundos e olhar para alguma coisa a 20 pés (cerca de seis metros)”, adianta Maria João Quadrado.
“Trata-se de um problema que está em crescimento acelerado, resultante da evolução tecnológica e da mudança de paradigma no trabalho, em todo o caso é possível prevenir ou pelo menos minorar”, afirma o responsável da Ordem, António Magalhães. E receita: “O primeiro passo é o reconhecimento da doença pelos doentes e pelos médicos, que passa por campanhas de informação.”
Gerações futuras vão perder visão
A síndrome visual de computador até pode ser tratada, mas será difícil, se não mesmo impossível, apagar os males já infligidos pelo domínio da tecnologia no mundo moderno. “As nossas crianças brincam cada vez menos na rua e mais nos computadores, ficando menos expostas à luz solar e à visão ao longe, e a miopia está a aumentar. Vê-se mais ao perto e a falta de sol reduz a produção de dopamina, essencial para evitar o aumento axial do globo ocular: o tamanho normal é de 22 a 23 centímetros e um míope tem 24 ou até mais de 25”, explica Maria João Quadrado. A médica alerta: “As novas gerações vão ver pior do que as anteriores.”
* Não são necessários alarmismos, Portugal tem muitos e bons profissionais de saúde, não fazemos publicidade a ninguém mas estamos dispostos a ajudar. Se estiver interessado contacte-nos para "apxxdxdocorreio@gmail.com" e indicaremos o clínico que com muita seriedade tentará resolver o seu problema de saúde.
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O problema de saúde emergente atinge, em média, 20% a 25% das pessoas que todos os dias passam mais de três horas seguidas a olhar para um monitor ou ecrã, seja de computador, telemóvel ou tablet. “Com a crescente utilização, e em todas as idades, este é um problema epidémico. Tem vindo a aumentar de forma exponencial e pode tornar-se um problema de saúde pública”, alerta a presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Maria João Quadrado. Atualmente 75% das atividades do dia a dia implicam utilizar um computador.
Estudos internacionais estimam que 70 milhões de trabalhadores em todo o mundo estão em risco de sofrer este tipo de lesão ocular ou mesmo outra mais grave e que este número vai continuar a crescer. “As pessoas olham para ecrãs quando precisam e quando não precisam, aumentando o risco”, explica a especialista.
Em Portugal, não há números sobre a população afetada. No entanto, as queixas típicas da síndrome visual de computador surgem com frequência perante os oftalmologistas, que veem nos olhos vermelhos e na irritação ocular apresentada pelos doentes os sinais clínicos que identificam o problema de saúde. “Diariamente trato pessoas com os sintomas associados a esta síndrome, como sensação de cansaço ocular, ardência, visão desfocada ou dupla, dores de cabeça, no pescoço, nos ombros...”, garante António Magalhães, presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos.
Menopausa, infância e velhice aumentam riscos
Os efeitos negativos são comuns a todos os utilizadores assíduos de dispositivos informáticos, mas os que têm uma saúde mais frágil são, também por isso, mais vulneráveis. “As crianças e os idosos estão em maior risco de desenvolver queixas. As crianças porque têm pouco autocontrolo na utilização, por negligenciarem os sintomas e porque a ergonomia das condições de utilização raramente estão desenhadas para elas”, explica António Magalhães. Além disso, têm “tendência para se aproximarem demasiado do monitor por períodos longos”.
Entre a população idosa, o risco também é mais elevado, no caso devido “à deterioração da qualidade e da facilidade de lubrificação da superfície ocular”, acrescenta o especialista da Ordem dos Médicos. E avisa ainda que “as mulheres após a menopausa constituem um grupo de risco muito particular”, assim como os utilizadores de lentes de contacto. Estudos a nível mundial apuraram que a prevalência de sintomas é de 16,9% entre quem tem lentes e de 9,9% entre quem não necessita de as utilizar.
A síndrome surge muitas vezes associada a dores de cabeça, ainda assim os neurologistas não valorizam o sintoma. “É uma matéria deste século, mas que não nos ocupa muito”, diz o presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, José Barros. “Fala-se muito de dores de cabeça mas são inespecíficas e a sua prevalência é idêntica à das cefaleias primárias (enxaqueca e cefaleia de tensão). Isto é, cerca de 30% dos adultos têm cefaleias crónicas recorrentes, com ou sem exposição a tecnologias.”
A comunidade médica — que “conhece o problema como entidade clínica bem definida desde 2005, com base num artigo publicado no Survey of Ophthalmology”, diz António Magalhães — consegue, para já, prevenir e tratar. A utilização dos equipamentos deve ser feita nas melhores condições possíveis, por exemplo com monitores de qualidade e devidamente posicionados, um espaço envolvente com ar pouco seco, sem ventiladores ou pó de papel, ou ainda sem luz intensa e constante.
E claro, fazendo pausas. “Os oftalmologistas recomendam a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, parar 20 segundos e olhar para alguma coisa a 20 pés (cerca de seis metros)”, adianta Maria João Quadrado.
“Trata-se de um problema que está em crescimento acelerado, resultante da evolução tecnológica e da mudança de paradigma no trabalho, em todo o caso é possível prevenir ou pelo menos minorar”, afirma o responsável da Ordem, António Magalhães. E receita: “O primeiro passo é o reconhecimento da doença pelos doentes e pelos médicos, que passa por campanhas de informação.”
Gerações futuras vão perder visão
A síndrome visual de computador até pode ser tratada, mas será difícil, se não mesmo impossível, apagar os males já infligidos pelo domínio da tecnologia no mundo moderno. “As nossas crianças brincam cada vez menos na rua e mais nos computadores, ficando menos expostas à luz solar e à visão ao longe, e a miopia está a aumentar. Vê-se mais ao perto e a falta de sol reduz a produção de dopamina, essencial para evitar o aumento axial do globo ocular: o tamanho normal é de 22 a 23 centímetros e um míope tem 24 ou até mais de 25”, explica Maria João Quadrado. A médica alerta: “As novas gerações vão ver pior do que as anteriores.”
* Não são necessários alarmismos, Portugal tem muitos e bons profissionais de saúde, não fazemos publicidade a ninguém mas estamos dispostos a ajudar. Se estiver interessado contacte-nos para "apxxdxdocorreio@gmail.com" e indicaremos o clínico que com muita seriedade tentará resolver o seu problema de saúde.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Marcas.
As novas regras para fintar
o algoritmo do Facebook
Na conferência de vídeo online VidCon, uma empresa especialista na rede social desvendou o que fazer para recuperar o alcance perdido pelas marcas.
Mark Zuckerberg está em guerra com o
YouTube. E com o Google. E com o Snapchat. O algoritmo do Facebook é a
sua arma, e é por isso que muitas marcas e personalidades com páginas
oficiais na rede social começaram a sentir que perderam poder nos
últimos tempos. Não, a audiência não deixou de gostar das suas
publicações. O Facebook é que pode não gostar de onde elas vêm.
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“Neste momento, o Facebook e o YouTube
estão em guerra, e não estou a brincar quando digo que é uma guerra. Se
puser links do YouTube no Facebook, não vai ter qualquer alcance
orgânico”, revelou Gavin McGarry, CEO da Jumpwire Media, numa sessão que
deixou muita gente de queixo caído na VidCon. Foi um momento quase
caricato: na maior conferência mundial de vídeo online, que é dominado
pelo YouTube, um especialista em envolvimento de marcas recomendou que
toda a gente evite partilhar vídeos do YouTube no Facebook.
A sessão foi uma espécie de aula em como
desmontar o algoritmo do Facebook e aumentar o alcance orgânico das
páginas das marcas, isto é, o alcance que uma publicação tem sem o
recurso a anúncios pagos.
Se não se deve publicar vídeos do YouTube, o que fazer? Algumas marcas
estão a carregar os vídeos na plataforma detida pela Google, embebem
numa publicação do blogue e depois partilham esse link no Facebook. “Mas
Mark Zuckerberg penaliza quem sai da sua plataforma, fortemente.
Procure outras páginas que têm o vídeo”, reforça.
Publicar com smartphones
É provavelmente algo que muitas marcas não fazem, mas tem resultados
estrondosos. McGarry recomenda que algumas das publicações diárias sejam
feitas diretamente através de um smartphone – não de um computador ou
um iPad. “Tirámos muitos dos nossos clientes do desktop e pusemo-los a
publicarem através do smartphone, e vimos 5% a 6% de aumento no alcance
orgânico”, refere a executiva. “Porquê? Porque o Facebook seleciona
pessoas reais que estão a fazer coisas normais.” Quando se usa o
desktop, o algoritmo percebe que se trata de uma agência.”Publique umas
duas vezes por dia,, por exemplo, uma foto que foi tirada com o
smartphone.” É desaconselhado o uso de fotografias de agência, tipo
stock photos, porque o algoritmo peneira a rede à procura destas fotos e
despromovem essas publicações.
Usar emojis e errar na gramática
Sim, isto é um conselho a sério: a Jumpwire Media descobriu que as
publicações que incluem emojis e alguns erros gramaticais conseguem
maior alcance orgânico, porque é isso que as pessoas “normais” fazem, e o
que o algoritmo quer é impulsionar estes conteúdos.
Vídeo ao vivo
O mínimo para ver resultados com os vídeos ao vivo, Facebook Live, é
transmitir durante pelo menos 15 minutos. E pode fazer videos
diariamente; a gigante instalou os seus próprios servidores para vídeos e
as celebridades que transmitem durante uma hora estão a ter bons
resultados.
O responsável também aconselhou a optar por vídeos quadrados, porque
carregam mais depressa e têm melhor aspeto nos smartphones, que é onde
toda a gente está a ver vídeos por estes dias.
Frequência das publicações
Lembra-se de quando toda a gente avisava para as overdoses de
publicações no Facebook? Esqueça isso. O algoritmo está diferente e
essas publicações não serão mostradas a todos os seguidores. McGarry diz
que o mínimo é publicar uma vez a cada duas horas.
O CEO da Jumpwire Media está neste momento a escrever um livro sobre
como aumentar o envolvimento e o alcance dos fãs, não apenas no Facebook
mas também no Snapchat – que este ano mais que tomou de assalto a
VidCon. Mark Suster, “angel” e partner da Upfront Ventures, disse mesmo
que esta será a grande plataforma do futuro. Mas só se Mark Zuckerberg –
que tentou comprar a rede social por 3 mil milhões há três anos – não o
puder evitar.
* NÓS NÃO QUEREMOS NADA COM O facebbok
* NÓS NÃO QUEREMOS NADA COM O facebbok
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ESTE MÊS
NA
"PCGUIA"
IBM apresenta robô NAO
pela primeira vez em Portugal
A IBM apresentou esta semana em Portugal o NAO, um pequeno robô
humanóide com as capacidades cognitivas do IBM Watson incorporadas, que
lhe permite manter uma conversa em linguagem natural.
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Os cerca de 350 participantes da Conferência IBM BusinessConnect 2016
puderam conhecê-lo e comprovar ao vivo as vantagens que estes sistemas,
que aprendem (e não esquecem), podem oferecer às indústrias e empresas.
O IBM Watson é a plataforma cognitiva da IBM, que representa uma nova
era da computação onde os sistemas têm a capacidade de entender o mundo
da mesma forma que os seres humanos o fazem – através dos sentidos, da
aprendizagem e da experiência.
Recentemente a IBM juntou-se à cadeia de hotéis Hilton Worldwide para
um projecto-piloto com o NAO que, neste caso em particular, recebeu o
nome de Connie. O pequeno robô desempenha o papel de concierge, dando
aos hóspedes recomendações sobre as atracções e locais turísticos mais
próximos, restaurantes e características do hotel, respondendo às suas
questões de forma informativa.
Através da combinação das APIs do IBM Watson – Dialog, Speech to
Text, Text to Speech e Natural Language Classifier – o Connie trabalha
lado a lado com a equipa que está na recepção do hotel para ajudar a
personalizar a experiência do cliente.
* Tecnologia do incrível.
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OTELO SARAIVA
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923
Senso d'hoje
OTELO SARAIVA
DE CARVALHO
CAPITÃO DE ABRIL
“SOBRE RAMALHO EANES"
«Agarrou-se firmemente à Constituição da República, promulgada por Costa
Gomes (abril de 1976). Nada do que era diploma legal (do Governo ou do
Parlamento) passava sem o crivo da constitucionalidade. Tudo tinha de
observar o rigor constitucional. Foi, no exercício do cargo, um homem de
grande imparcialidade»
«Eanes tinha ganho um grande prestígio enquanto comandante das operações que
culminaram com o 25 de Novembro (apontado como o momento do
restabelecimento da ordem nas Forças Armadas), ascendendo a chefe do
Estado Maior do Exército, graduado em general de quatro estrelas»
«O Eanes foi também o homem indicado pelo Grupo dos Nove (que integrava
nove conselheiros da Revolução: Vasco Lourenço, Canto e Castro, Victor
Crespo, Costa Neves, Melo Antunes, Victor Alves, Franco Charais, Pezarat
Correia, Sousa e Castro). Era um grupo com grande peso na instituição e
na política. Foi a partir dele que se estancou a revolução popular em
marcha, impondo um regresso ao programa político original do Movimento
das Forças Armadas, que apontava para a implantação da democracia e
liberdade»
«Eanes, como Presidente, manteve depois vários confrontos com o então
primeiro-ministro Mário Soares, que por vezes tentava exceder a
Constituição».
«Nunca excedeu as suas funções»: «A forma
como exerceu o cargo fez dele um excelente Presidente. Granjeou um
prestígio muito grande, alcançou muito mérito. Foi o primeiro Presidente
eleito democraticamente após o 25 de Abril. Podia ter tido maior
audácia. Mas nunca tomou decisões além daquilo que a Constituição
permitia. Acredito que tivesse outros sonhos, mas resguardou-se sempre
no texto constitucional. Orgulho-me de ser amigo de um militar com o
perfil de Eanes»
«Não me esqueço de ter dado o meu voto a Eanes, apesar de também ser
candidato. Eanes estava num confronto direto com um outro general,
Soares Carneiro, um homem com um perfil político maligno. Toda a
esquerda votou Eanes. Uma vez reeleito, repetiu, de novo, um excelente
mandato»
* Excertos de entrevista ao jornal "SOL"
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Elenco:
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35-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VII-SECOND LIFE
Estreia Nacional dia 29 de Janeiro de 2009
Sinopse:
Nicholas (Piotr Adamczyk) comemora o seu 40º aniversário na sua casa de campo algures no Alentejo, com Sara (Lúcia Moniz) sua mulher há 8 anos, na companhia de dois casais amigos e uma jovem e sensual actriz, Raquel (Liliana Santos). Nicholas tem tudo o que sempre desejou e vive uma vida desafogada.
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Ficha Técnica:
Realização: Alexandre Valente e Miguel Gaudêncio
Argumento: Alexandre Valente
Produtor: Alexandre Valente
Ano: 2009 Género: Drama
Nicholas (Piotr Adamczyk) comemora o seu 40º aniversário na sua casa de campo algures no Alentejo, com Sara (Lúcia Moniz) sua mulher há 8 anos, na companhia de dois casais amigos e uma jovem e sensual actriz, Raquel (Liliana Santos). Nicholas tem tudo o que sempre desejou e vive uma vida desafogada.
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Ficha Técnica:
Realização: Alexandre Valente e Miguel Gaudêncio
Argumento: Alexandre Valente
Produtor: Alexandre Valente
Ano: 2009 Género: Drama
Elenco:
Piotr Adamczyk (Nicholas)
Lúcia Moniz (Sara)
Paulo Pires (Pepe)
Fátima Lopes (Marta)
Pedro Lima (Luca)
Sandra Cóias (Liza)
Liliana Santos (Raquel)
Tiago Rodrigues (João)
Sofia Grilo (Ana)
Cláudia Vieira (Cláudia)
Nicolau Breyner (D. Francesco)
Pêpê Rapazote (GNR)
Rita Andrade (Hospedeira de Terra)
Luís Filipe Borges (Inspector 1)
José Carlos Malato (Inspector 2)
José Wallenstein (Psicanalista)
Ana Padrão (Florista)
Ricardo Pereira (Assistant Director)
Ruy de Carvalho (Guido)
Luís Figo (Film Director)
Lúcia Moniz (Sara)
Paulo Pires (Pepe)
Fátima Lopes (Marta)
Pedro Lima (Luca)
Sandra Cóias (Liza)
Liliana Santos (Raquel)
Tiago Rodrigues (João)
Sofia Grilo (Ana)
Cláudia Vieira (Cláudia)
Nicolau Breyner (D. Francesco)
Pêpê Rapazote (GNR)
Rita Andrade (Hospedeira de Terra)
Luís Filipe Borges (Inspector 1)
José Carlos Malato (Inspector 2)
José Wallenstein (Psicanalista)
Ana Padrão (Florista)
Ricardo Pereira (Assistant Director)
Ruy de Carvalho (Guido)
Luís Figo (Film Director)
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