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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/05/2015
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HOJE NO
"ABOLA"
"ABOLA"
Taekwondo
Júlio Ferreira
foi quinto classificado nos Mundiais
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O português Júlio Ferreira conquistou esta
quarta-feira o quinto lugar nos Mundiais de taekwondo, disputados em
Chelyabinsk, na Rússia, na categoria de -74 kg.
O jovem atleta de 20 anos, que já conseguiu nove presenças no pódio ao longo desta época, foi eliminado por um adversário do Mali por 5-9, tendo arrecadado 25,92 pontos para o ranking mundial e olímpico ao longo da prova.
O jovem atleta de 20 anos, que já conseguiu nove presenças no pódio ao longo desta época, foi eliminado por um adversário do Mali por 5-9, tendo arrecadado 25,92 pontos para o ranking mundial e olímpico ao longo da prova.
* Um quase anónimo MUITO VALENTE, parabéns.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Estudo detecta metais pesados
. prejudiciais à saúde em pellets
. sem certificação
. prejudiciais à saúde em pellets
. sem certificação
Zinco, chumbo, ferro e arsénio são alguns dos metais pesados descobertos nos materiais à venda no mercado nacional
Um estudo da Universidade de Aveiro hoje divulgado
detetou metais pesados prejudiciais à saúde em pellets para aquecimento,
sem certificação, que estão à venda no mercado nacional.
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Zinco, chumbo, ferro e arsénio são alguns dos metais pesados
descobertos em alguns tipos de pellets disponíveis no mercado, que a
equipa de investigação atribui à utilização, como matéria-prima, de
resíduos de madeiras provenientes da indústria mobiliária e da
construção civil, que contêm colas e tintas ou que foram tratadas com
biocidas para evitar a infestação.
Sem legislação que regulamente o fabrico deste biocombustível e,
principalmente, que proíba o uso de metais pesados na sua composição, as
pellets fabricadas em Portugal, face ao preço elevado dos combustíveis
tradicionais, são cada vez mais utilizadas em recuperadores de calor
doméstico.
"É fundamental a adoção por todos os estados membros [da União
Europeia], à semelhança do que já fizeram, por exemplo, a Dinamarca, a
Suiça, a Áustria ou a Alemanha, de normas que restrinjam a utilização de
determinadas matérias-primas no fabrico de pellets", conclui Célia
Alves, a investigadora que liderou a investigação.
A equipa do Centro de estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA
queimou quatro tipos de pellets, um dos quais certificado pelo selo de
qualidade EN-Plus, da responsabilidade da Associação Nacional de Pellets
Energéticos de Biomassa (ANPEB) e que garante que o biocombustível,
ligeiramente mais caro, é feito apenas com madeira sem casca e sujeito a
testes físicos e químicos.
"Enquanto os pellets certificados pela ANPEB cumprem os limites de
emissão em vigor em países onde a certificação dos equipamentos de
combustão e dos biocombustíveis é exigida, e não se detetam metais nas
partículas emitidas, os restantes três tipos superaram os limites de
emissão e as partículas revelaram a presença de metais pesados", aponta
Célia Alves.
Entre as pellets sem o selo EN-Plus queimadas pelos investigadores do
CESAM, vários metais pesados, tais como zinco, chumbo, ferro e arsénio,
foram encontrados nas partículas emitidas, sendo "o arsénio o mais
perigoso, em termos de saúde pública, já que a intoxicação aguda
provocada pela inalação daquele metal "provoca sérios problemas
digestivos, hepáticos, renais, cardíacos e encefálicos que evoluem
rapidamente".
A exposição crónica a doses baixas de arsénio pode mesmo conduzir ao aparecimento de cancro.
* Podemos inferir que o governo ao não regulamentar a produção deste biocombustível, comete crime por negligência contra a saúde pública. Num verdadeiro "Estado de Direito" seria assim.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Papa reconhece oficialmente
Estado palestiniano
Acordo poderá ser assinado durante a visita do presidente palestiniano, no próximo fim-de-semana, ao Vaticano.
O Vaticano reconheceu, oficialmente, o Estado
palestiniano.
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O acordo de princípio, finalizado ontem, poderá ser
assinado já este fim-de-semana, durante a visita do presidente
palestiniano, Mahmoud Abbas, por ocasião da canonização de dois
religiosos palestinianos.
O documento exprime o apoio do Vaticano a uma solução da "questão
palestiniana e do conflito entre israelitas e palestinianos no quadro da
fórmula de dois Estados", explicou Monsenhor Antoine Camilleri, chefe
da delegação da Santa Sé, numa entrevista ao diário do Vaticano, o
"Osservatore Romano".
"Sim, é o reconhecimento da existência do Estado", acrescentou, para
que não restassem dúvidas, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
O documento contém igualmente um acordo sobre o estatuto e as actividades da Igreja Católica nos territórios palestinianos.
O Vaticano utilizou, pela primeira vez, em Fevereiro de 2013, a
expressão "Estado palestiniano", na sequência da admissão, em Novembro
de 2012, da Palestina como Estado observador na ONU, mas este acordo de
princípio marca uma evolução da sua posição sobre a questão.
* Vale mais tarde do que nunca.
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HELENA MATOS
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IN "OBSERVADOR"
10/05/15
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Eleições no reino unido
A verdade (ilustrada)
a que temos direito
Nos jornais reina a hipocrisia e quando a realidade não é compatível com
a ideologia omite-se. Mete-se em letras pequeninas. Arruma-se num
cantinho. Faz-se quase de conta que afinal não aconteceu nada
Estas primeiras páginas do PÚBLICO e do Jornal de Notícias do dia 8 de
Maio – um dia após as eleições britânicas – são uma eloquente introdução
ao jornalismo português. Onde estão os resultados?
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Em Portugal as redacções são de esquerda, facto em si mesmo nem bom
nem mau e que nada tem de original. O problema, ou melhor dizendo o
nosso problema, é que essa pertença traduz-se num fenómeno do domínio do
paranormal pois só o esoterismo consegue explicar que tendo as
redacções como propósito fazer notícias e dependendo o seu sucesso da
sua capacidade para as produzir acabem a esconder notícias relevantes
simplesmente porque elas põem em causa a sua narrativa prévia sobre o
mundo. Uma narrativa que garante que os partidos que cabem no espectro
do progressismo (seja isso o que for!) são invariavelmente os vencedores
e que se tal não acontece essa anormalidade só se explica por
chapeladas, manipulação ou obscurantismo dos eleitores. E assim, como a
maior parte das nossas redacções está convicta de que nenhum povo poderá
votar num partido que além de se dizer conservador defende a
austeridade, a derrota de Cameron foi dada como certa. Como tal não
aconteceu, apesar de todas as certezas prévias dos enviados especiais,
só resta escondê-lo.
Pelo mundo fora há quem proteste. Há quem dê conta da sua fúria como
fez o Daily Mirror que naquela que considero a melhor capa sobre o
resultado destas eleições britânicas, clama contra o que considera serem
mais cinco amaldiçoados anos de governo de Cameron
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Pode ou não concordar-se com a posição do Daily Mirror mas a capa é
indiscutivelmente boa. Contudo em Portugal nunca se faria uma capa
destas. Nós somos todos oficialmente neutros. E confundimos esses estado
de sonsismo a que chamamos neutralidade com rigor e independência.
Ninguém toma posição a favor ou contra. (Curiosamente, uma das raras
vezes que um meio de comunicação tomou posição – a Rádio Renascença
aquando do referendo ao aborto – a sua cobertura jornalística foi não só
rigorosa como equilibrada.) Na prática a hipocrisia reina e quando a
realidade não é compatível com a ideologia omite-se. Mete-se em letras
pequeninas. Arruma-se num cantinho. Faz-se quase de conta que afinal não
aconteceu nada.
Estas primeiras páginas do Jornal de Notícias e do PÚBLICO tornam-se
ainda mais eloquentes quando colocadas ao lado daquelas que essas mesmas
publicações dedicaram há bem poucos meses à vitória do Syriza. Esse
exercício de comparação foi feito pelo blogue Insurgente (que também englobou o Diário de Notícias). O resultado fala por si.
A incapacidade de noticiar o que não cabe no enquadramento ideológico
que os rege é uma característica que tem acompanhado os jornalistas
portugueses na democracia. Livres do exame prévio é como se continuassem
previamente a ter a certeza do que vai acontecer, do que devem escrever
e dizer.
Para a História e memória dessa sobranceria iluminada dos jornalistas
logo no nascimentos da democracia ficou aquela reportagem da RTP
aquando das eleições de 1975 em que, na fase da apologia do voto em
branco, para “todos os que não saibam em quem votar”, o jornalista
pergunta no Minho a uma mulher vestida de negro (símbolo para qualquer
jornalista do Portugal rural e atrasado que naturalmente não sabia em
quem votar) se ela sabia o “que é uma Assembleia Constituinte?” Ao que a
mulher respondeu prontamente com outra pergunta:“E o senhor sabe o que é
um almude?”
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A resposta definitiva chega na pergunta seguinte: “Então porque vai
votar?” pergunta com algum paternalismo o jornalista. Sem perder mais
tempo ela diz: “Pelo futuro de Portugal”. A reportagem acabou ali.
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O lápis azul da censura do Estado Novo passou automaticamente a lápis
mental rosa, às vezes vermelho na democracia. Graças a ele os
jornalistas portugueses deitaram fora a oportunidade de fazer algumas
daquelas que podiam ter sido as suas melhores reportagens. Veja-se o
caso dos retornados. Só depois de milhares e milhares de pessoas terem
fugido e dos seus caixotes começarem a atravancar os portos é que vemos
os primeiros retornados nos jornais. Mas daí até entrevistá-los foi um
passo que demorou frequentemente anos. E mesmo assim com os jornalistas a
fazerem enquadramentos vários sobre se eram retornados ressentidos ou
não ressentidos, se tinham sido exploradores ou explorados,
colonialistas ou vítimas do colonialismo. Mais, de Angola e Moçambique,
entre Julho de 1974 e meados de 1975, foram expulsos pelas autoridades
militares portuguesas vários jornalistas e líderes políticos acusados de
“agressão ideológica” sem que tal perturbasse em Lisboa a classe que
até 25 de Abril de 1974 se mostrara tão sensível às prepotências do
poder.
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Em boa verdade se tivesse de escolher um lema para ilustrar o
pensamento dominante em muitas redacções optaria pelo slogan do
desaparecido O Diário, jornal afecto ao PCP que se anunciava como
trazendo “a verdade a que temos direito”. De facto O Diário dava aos
seus leitores a verdade a que os comunistas achavam que eles tinham
direito. Como os leitores achavam aquela verdade muito especial ou por
assim dizer pequenina, O Diário foi perdendo leitores e não resistiu ao
desmoronar do mundo comunista: fechou abruptamente em Junho de 1990.
Ironia das ironias, como nesse ano os feriados se colaram ao
fim-de-semana o seu desaparecimento quase só se percebeu uma semana
depois e, perante a indiferença geral, os seus trabalhadores foram
despedidos ao abrigo das alterações à lei laboral levadas a cabo pelo
então primeiro-ministro Cavaco Silva que o mesmo PCP acusava dos crimes
mais nefandos por causa de querer instituir no país o despedimento
colectivo.
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O Diário fechou mas o conceito de “verdade a que temos direito” esse
manteve-se. E nem é na política que causa maior dano este circunscrever
das notícias à verdade a que os leitores têm direito na óptica do
pensamento avançado das redacções. Afinal há sempre um dia em que os
resultados eleitorais desmontam essas certezas. E ao contrário do que se
possa pensar nem sempre os líderes amados pelas redacções acabam
beneficiados por esse fervor. Veja-se o caso de António Costa que levado
em ombros pelas redacções como o líder que seria capaz de fazer o PS
descolar nas sondagens está agora com uma imagem de perdedor porque não
consegue obter os resultados que a boa imprensa associava
automaticamente ao seu nome.
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Mas como disse não é no noticiário político que este vigorar da
“verdade a que temos direito” tem mais impacto. É sim nas notícias sobre
o quotidiano e naqueles temas que se tornam causas que essa “verdade a
que temos direito” se torna na verdade indiscutível. Assuntos como o
aquecimento global, racismo, igualdade, insegurança tornam-se no
pretexto para a divulgação de um pensamento único em que nem se admite o
simples acto de discordar.
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Podia dar centenas de exemplos daquilo a que nos conduziu esta
“verdade a que temos direito” levada ao extremo. Mas vamos ficar por
outra imagem. Esta reproduzida na página 10 do Diário de Notícias de 6
de Outubro de 2013. Era acompanhada de uma pequena legenda onde se lia
“Homenagem aos Bravos da Rotunda. Sargentos. Os “Nove Bravos da
Rotunda” foram ontem homenageados numa iniciativa do jornal O Sargento,
na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa. Acampados na praça de 4 para 5
de outubro de 1910, decidiram ali continuar, numa “ação determinante”
para o êxito da revolução”.
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Mas
se repararmos bem na imagem lá ao fundo desfilam vários manifestantes. O
que quereriam? A legenda desta foto não o diz. Nem eles são referidos
em parte alguma dessa edição do jornal. Nem dos outros jornais. Alguns
blogues deram conta da sua estranheza mas o assunto não mereceu qualquer
destaque.
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Aliás segundo um dos participantes nessa manifestação mediaticamente
invisível, José Ribeiro e Castro, à excepção da Lusa e da Rádio
Renascença não houve qualquer outra referência àquela manifestação que
vemos ao fundo nesta fotografia. Como foi isto possível? Foi possível
porque aquela manifestação não cabia no conceito de verdade a que temos
direito: aqueles manifestantes desfilavam contra o aborto e a verdade a
que temos direito só nos dá o direito a sermos informados sobre
manifestações a favor do aborto.
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Esta fotografia é um símbolo do jornalismo a que temos direito em
Portugal: o repórter fotográfico saiu da redacção do Diário de Notícias,
que por sinal ficava mesmo ao lado, e foi fazer a foto da homenagem aos
revoltosos de 1910. De entre as fotos que fez seleccionou-se a melhor.
Na redacção alguém fez uma legenda a explicar o que faziam aquelas vinte
ou trinta pessoas ao pé da estátua do Marquês de Pombal. Lá ao fundo
passava uma manifestação. Reunia centenas de pessoas: 500 para a Lusa,
mais de mil para os organizadores. Mas sobre ela caía o manto da
invisibilidade da verdade a que temos direito.
IN "OBSERVADOR"
10/05/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Coreia do Norte executou
ministro da Defesa
O ministro da Defesa da Coreia do Norte Hyon Yong-Chol foi executado a 30 de abril por fogo antiaéreo por deslealdade e desrespeito ao líder Kim Jong-un, revelaram esta quarta-feira os serviços secretos da Coreia do Sul.
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Centenas de funcionários assistiram, segundo o Governo da Coreia do Sul, à execução de Hyon Yong-Chol conforme foi revelado por Han Ki-Beom, vice-diretor da agência de Informações de Seul, a uma comissão parlamentar e noticiado pela agência Yonhap. Hyon Yong-Chol, nomeado para o cargo de ministro das Forças Armadas há menos de um ano, foi, aparentemente, detetado a dormir em eventos militares formais e terá desrespeitado Kim Jong-un em várias ocasiões, acrescenta a Yonhap.
A execução com baterias antiaéreas é um método destinado a altos funcionários com o regime de Pyongyang a pretender fazer desses casos exemplos para as restante hierarquia do país.
* Democraticamente pulverizado.
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71.O MELHOR
DA ARTE
06.GRANDES PINTORES
PORTUGUESES
PAULA REGO
IGUALDADE DE GÉNERO/4
Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935 em Lisboa.
Oriunda de uma família republicana e liberal.Paula Rego tem ligações
às culturas inglesa e francesa, iniciou seus estudos no Colégio
Integrado Monte Maior, seguindo para a St. Julian's School em Carcavelos
onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura.
Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora
do Portugal Salazarista dos anos 50 partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956.
Conheceu
o pintor Victor Willing (1950-1999), com quem se casou em 1959. Entre
1959 e 1962 viveu na Ericeira. Numa ida a Londres, conheceu o pintor
Jean Dubuffet, referência determinante na sua criação artística,
usualmente definida como Arte bruta. Ao longo da década de 1960 assina
exposições colectivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao
expôr individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de
Belas-Artes de Lisboa.
Na
década de 1970, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da
Ericeira e radica-se em Londres. Torna-se bolsista da Fundação Calouste
Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis, em 1975, e figura
com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910
(1978), dominado pelas colagens. Volta à pintura, mais livre e mais
directa, retratando o mundo intimista e infantil, inspirado em dados
reais ou imaginários, com figuras de um teatro de crianças de Victor
Willing (o macaco, o leão e o urso), interpretando as histórias que
Paula inventa.
A obra literária de George Orwell inspira-a no painel Muro dos Proles (1984), com mais de seis metros de comprimento, onde estabelece um paralelismo com as figuras de Hieronymus Bosch.
Dá uma viragem radical na sua obra com a série da menina e do cão. A
figura feminina assume claramente a liderança na acção, enquanto o cão é
subjugado e acarinhado. A menina faz de mãe, de amiga, de enfermeira e
de amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras
posteriores. Tecnicamente as figuras ganham volume, o espaço ganha
solidez e autonomia, a perspectiva cenográfica está montada. Em 1987,
Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que
faltava para a divulgação internacional.
A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a Irmã, A Partida, A Família ou A Dança,
de 1988. A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um ateliê
no museu e pintar várias obras inspiradas na colecção. Desse período
destaca-se Tempo – Passado e Presente (1990-1991).
Em 1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas.
Impõe a sua consciência cívica em Aborto (1997-1999), numa crítica ao resultado do primeiro referendo a essa matéria, realizado em Portugal em 1997.
Inaugura, a 18 de Setembro de 2009, a sua Casa das Histórias Paula Rego,
em Cascais, que nasce com o intuito de acolher e promover a divulgação e
estudo da sua obra, e cuja entidade responsável é a Fundação Paula
Rego.
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WIKIPÉDIA
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Cuidado com os medicamentos para
a febre que dá às crianças
As novas orientações da associação de pediatras norte-americanos desaconselham dar paracetamol ou ibuprofeno a crianças com febre se as temperaturas não forem elevadas
Estarão os pais a abusar dos medicamentos para baixar a febre ?
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Um grupo de pediatras norte-americanos, citado pelo The Telegraph,
avisa que o hábito de dar antipiréticos às crianças ao menor sinal de
febre pode ter efeitos negativos. E um dos mais preocupantes será o
risco de overdoses acidentais. Cerca de metade dos pais estão a dar a
dose errada, de acordo com um estudo citado pelo jornal britânico.
A
associação norte-americana de pediatras emitiu novas linhas de
orientação sobre o uso de medicamentos que têm como princípio ativo o
paracetamol e o ibuprofeno. Em Portugal, as marcas mais conhecidas são o
Benuron e o Brufen, produtos que são vendidos sem receita médica.
A American Academy of Pediatrics avisa que uma temperatura
elevada é muitas vezes a forma de o corpo combater uma infeção. Dar
medicamentos para baixar a temperatura pode, na verdade, prolongar a
doença da criança. Os autores do guia consideram ainda que os médicos
são muito rápidos a receitarem antipiréticos. Os pediatras recomendam
com frequência aos pais que dêem doses alternadas de paracetamol e
ibuprofeno, com o objetivo de minimizar o risco de efeitos secundárias.
Também
o National Institute for Health and Clinical Excellence (Nice)
recomenda no seu guia que os medicamentos só devem ser dados quando as
crianças se sentem mal ou aparentam incómodo. Apesar de desaconselhar o
uso rotineiro destes medicamentos, o Nice admite que a administração
dupla pode ser equacionada se o organismo da criança não responder a
apenas uma destas substâncias ativas.
O Telegraph lembra ainda
que, segundo o British National Formulary, que é consultado pelos
pediatras, o limite diário deve ser quatro doses de paracetamol e a
mesma quantidade de ibuprofen.
* Automedicação e pais armados em médicos são um perigo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Primeiro-ministro do Luxemburgo
vai casar-se com o namorado
A cerimónia está marcada para sexta-feira. Xavier Bettel e Gauthier Destenay estão juntos desde 2010.
Declaradamente
homossexual, o primeiro-ministro do Luxemburgo vai casar-se com o
companheiro, Gauthier Destenay, na próxima sexta-feira.
A cerimónia será privada e o casal terá recusado a presença de fotógrafos da imprensa. "Ele não quer pôr a vida privada na esfera pública e negou os pedidos de revistas de celebridades para cobrir o evento", afirmaram fontes à agência AFP.
Antigo presidente da Câmara do Luxemburgo, Xavier Bettel é desde dezembro de 2013, quando sucedeu a Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo. Prometeu ser uma força modernizadora do país, onde a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo é recente: foi aprovada há cerca de um ano e entrou em vigor no início de 2015.
O Luxemburgo é, segundo a AFP, o único país onde tanto o primeiro-ministro como o vice-primeiro-ministro, Etienne Schneider, são homossexuais.
* Este assunto só é notícia nas nossas páginas porque a homofobia mete-nos nojo.
FELICIDADES E LONGA VIDA AOS NOIVOS!
A cerimónia será privada e o casal terá recusado a presença de fotógrafos da imprensa. "Ele não quer pôr a vida privada na esfera pública e negou os pedidos de revistas de celebridades para cobrir o evento", afirmaram fontes à agência AFP.
Antigo presidente da Câmara do Luxemburgo, Xavier Bettel é desde dezembro de 2013, quando sucedeu a Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo. Prometeu ser uma força modernizadora do país, onde a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo é recente: foi aprovada há cerca de um ano e entrou em vigor no início de 2015.
O Luxemburgo é, segundo a AFP, o único país onde tanto o primeiro-ministro como o vice-primeiro-ministro, Etienne Schneider, são homossexuais.
* Este assunto só é notícia nas nossas páginas porque a homofobia mete-nos nojo.
FELICIDADES E LONGA VIDA AOS NOIVOS!
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Blatter teme entrar nos Estados Unidos
. devido a investigação do FBI
. devido a investigação do FBI
ESPN REVELA MEDO DO PRESIDENTE DA FIFA
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Segundo revela o programa "E:60", do canal
televisivo norte-americano ESPN, Joseph Blatter não quer entrar nos
Estados Unidos nos próximos tempos, devido a uma investigação levada a
cabo pelo FBI, que tem a FIFA como alvo principal.
Ainda
de acordo com o mesmo programa, a investigação está a ter a cooperação
de um antigo dirigente da FIFA, de nacionalidade norte-americana.
* Quem tem cú tem medo e o de Blatter eventualmente federá a vigarices.
* Quem tem cú tem medo e o de Blatter eventualmente federá a vigarices.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Identificadas oito pessoas no
caso de jovem agredido
A PSP da Figueira da Foz identificou no período de 24 horas oito agressores do jovem que aparece num vídeo, divulgado na terça-feira, a ser agredido por duas raparigas, naquela cidade.
Destes oito, quatro são maiores de 16 anos e serão alvo de procedimento
criminal, enquanto os restantes, menores de 16 anos, verão os processos a
correr no tribunal de Família e Menores, disse à agência Lusa fonte
policial.
A
mesma fonte disse à Lusa que os agressores maiores de 16 anos estão
indiciados dos crimes de sequestro e ofensa à integridade física, entre
outros.
COBARDOLAS
De acordo com a mesma fonte,
a principal agressora tem 15 anos, e a outra rapariga e um rapaz que
também aparecem como agressores no vídeo já são maiores de 16 anos.
Na
terça-feira à noite, na sequência da divulgação do vídeo no Facebook,
pelo menos dois progenitores de duas das envolvidas no vídeo
deslocaram-se voluntariamente à PSP para denunciar os factos.
Os pais e o agredido estiveram estiveram esta quarta-feira nas instalações da PSP, onde formalizaram o procedimento criminal.
O
Ministério Público (MP) abriu um inquérito tutelar educativo aos
agressores menores de 16 anos no caso ocorrido na Figueira da Foz e,
quanto aos maiores de 16 anos, está a investigar as agressões e
divulgação das imagens.
A Procuradoria-Geral da República adiantou
à agência Lusa que "existe um inquérito tutelar educativo no Ministério
Público da Figueira da Foz", quanto aos agressores menores de 16 anos, e
que "foi também apresentada no Ministério Público, do Departamento de
Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca de Coimbra, uma
participação, relativamente aos maiores de 16 anos, pelas agressões e
pela divulgação das imagens, encontrando-se a mesma "em investigação".
O
vídeo já foi visualizado por quase dois milhões de pessoas, cerca de 24
horas após a sua divulgação, e suscitou centenas de insultos e
comentários de repúdio.
* Quem são os pais que educam estes "cabrõeszolas" para cometer actos da mais vergonhosa cobardia?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Bruxelas identifica riscos de um desvio significativo no défice português
A Comissão Europeia considera que as medidas
apresentadas pelo Governo português para 2016 são insuficientes,
identificando riscos de “um desvio significativo” face aos objectivos de
médio prazo.
"Medidas de melhoria do saldo
[orçamental] que apoiem as metas de défice a partir de 2016 não foram
suficientemente especificadas e parecem ter uma dimensão insuficiente",
pode ler-se no documento de recomendações da Comissão Europeia a
Portugal, no âmbito do Semestre Europeu. "Portanto, parece haver o
risco de um desvio significativo em relação ao ajustamento necessário
para cumprir o objectivo de médio prazo em 2016 e mais medidas
estruturais podem ser necessárias."
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Algumas linhas antes, Bruxelas já tinha sublinhado que as suas
previsões não apontam para uma correcção "duradoura" do défice excessivo
do Estado português, embora note que esse objectivo ainda está ao
alcance do Governo. Os técnicos comunitários estão a referir-se à
divergência existente entre as previsões do Executivo PSD/CDS-PP, que
espera um défice de 2,7% do PIB, enquanto a Comissão antecipa que ele
continue acima do limiar de 3%.
"Tendo por base a avaliação do Programa de Estabilidade
[apresentado pelo Governo] e as previsões de Primavera da Comissão, o
Conselho é da opinião que existe o risco de Portugal não cumprir as
condições do Pacto de Estabilidade e Crescimento", pode ler-se no
documento publicado hoje.
Esta avaliação parece contradizer as declarações de ontem do
vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, que disse
existir "um certo espaço de manobra para alterar as medidas temporárias
introduzidas durante a crise". Citado pela Lusa, Dombrovskis disse que,
em geral, há espaço para começar a trabalhar nisso [reposição de
salários]. Quanto a isso não há grande divergência".
Sustentabilidade da Segurança Social
No mesmo documento relativo ao Semestre Europeu, os técnicos da
Comissão recomendam ao Governo que melhore a sustentabilidade de médio
prazo do sistema de pensões, que aplique a lei de controlo da despesa,
garanta a sustentabilidade financeira das empresas públicas e torne a
administração fiscal mais eficiente.
Outra preocupação para Bruxelas é a dívida das empresas, nomeadamente
o nível de malparado. Daí pedir que se melhor "a eficiência das
ferramentas de reestruturação de dívida para empresas viáveis, ao
introduzir incentivos para que bancos e devedores interajam em processos
de reestruturação mais cedo".
* Os ministros deste governo querem tapar o sol com uma peneira e pensam que conseguem.
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