Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/01/2013
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APRESENTANDO
PORTUGAL1956
Em 1956 a NATO ou OTAN produziu filmes revelando características dos paíse que na altura constituíam a Aliança Atlântica.
Eis o que disseram de nós...
Eis o que disseram de nós...
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PEDRO SOUSA CARVALHO
O sorriso de Carlos Moedas
É triste que a discussão sobre a reforma do Estado e sobre o relatório do FMI esteja reduzida ao sorriso de Carlos Moedas, ao esgar de Passos Coelho, ao franzir do sobrolho de António José Seguro ou ao morder da língua de Paulo Portas.
É triste que a discussão sobre a reforma do Estado e sobre o relatório do FMI esteja reduzida ao sorriso de Carlos Moedas, ao esgar de Passos Coelho, ao franzir do sobrolho de António José Seguro ou ao morder da língua de Paulo Portas.
A divulgação do relatório do FMI está a provocar uma onda de indignação, até do lado do PSD, e ontem o presidente da Câmara de Cascais e dirigente social-democrata, Carlos Carreiras, veio marcar o nível da discussão: "Eu, enquanto social-democrata, não gostei de ver um secretário de Estado de um Governo liderado pelo meu partido... e confesso que, do ponto de vista simbólico, também me chocou porque havia um sorriso nos lábios".
Carlos Moedas, que é um tecnocrata, se calhar ficou embevecido e deslumbrado com tantos números, gráficos e tabelas do relatório do FMI.
E se o relatório trouxesse uma folha de Excel anexada e um simulador ‘online' seria um portento e um prodígio. Mas a fisionomia de Moedas pouco interessa aos portugueses que estão assustados com o que aí vem. O que interessa é que Moedas tem razão pelo menos numa coisa: o relatório do FMI, independentemente de algumas omissões e um ou outro dado desactualizado, é um autêntico compêndio sobre como se pode cortar nas despesas do Estado e serve para aquilo que foi feito, para lançar a discussão sobre a reforma do Estado.
O erro de Moedas, que para político tem pouco jeito, foi não ter explicado de forma clara aos portugueses que a catrefada de medidas propostas pelo FMI não é para ser executada na íntegra. Aliás, se somarmos o impacto de todos as propostas do FMI chegaríamos a um corte de despesa exorbitante de cerca de dez mil milhões de euros, quando o Governo já disse que a intenção é apresentar à ‘troika' um plano de redução permanente de despesa de quatro mil milhões de euros.
O segundo erro do Governo neste processo - este de Passos Coelho e não de Carlos Moedas - foi o de ainda não ter explicado aos portugueses por que razão quer cortar quatro mil milhões. Por que não oito mil milhões? Por que não dois euros ou cinco cêntimos?
E a explicação é relativamente simples: todas as medidas de monta que o Governo tomou até agora para cortar o défice são medidas temporárias e que, se somadas, vão dar, mais coisa, menos coisa, quatro mil milhões de euros: a sobretaxa de IRS, a taxa adicional de solidariedade, o corte dos salários na Função Pública, a Contribuição Extraordinária de Solidariedade e o corte de subsídios na Função Pública e nos pensionistas. Quando estas medidas forem revertidas, nem que seja por imposição do Tribunal Constitucional, abre-se uma cratera no défice e toda a austeridade que sofremos até agora terá sido em vão.
Não é demais recordar que o Constitucional já chumbou uma vez o corte dos subsídios e só aceitou o corte de salários no Estado com a justificação de ser uma medida temporária. E ainda falta dizer de sua justiça sobre as normas mais polémicas do Orçamento deste ano.
Mas Passos não dá esta explicação por uma razão simples. Se o disser assim, preto no branco, as pessoas vão perguntar, e com razão, o que andou o Governo a fazer durante este tempo todo, desde que ganhou as eleições em Junho de 2011?
Por que é que fez 80% da consolidação do lado da receita, e só agora se lembrou dos cortes estruturais na despesa?
Assumir este erro seria o primeiro passo para lançar uma discussão séria sobre a reforma do Estado que é necessária e fundamental; e até seria bem acolhida pelos portugueses se lhes fosse explicado de uma forma honesta que a contrapartida poderá ser um alívio da carga fiscal que já roça um nível confiscatório. E nessa altura estaríamos se calhar todos mais disponíveis para debater essa reforma.
Até lá, vamo-nos entretendo a interpretar o sorriso de Carlos Moedas.
Será que foi um sorriso amarelo? Foi sorriso de resignação? Foi irónico? Ou será que foi um sorriso de nervosismo de quem está a perder o País e o controlo da situação?
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
11/01/13
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PETER GABRIEL
SOLSBURY HILL
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HOJE NO
"RECORD"
NATAÇÃO
António José Silva
eleito presidente da Federação
António José Silva foi este sábeleito presidente da Federação
Portuguesa de Natação, derrotando Paulo Frischknecht, depois de no
primeiro ato eleitoral em dezembro, ter empatado com o então líder
federativo a 19 votos.
A 22 de dezembro só ficaram definidos
os representantes do Conselho Fiscal, do Conselho de Justiça, da Mesa da
Assembleia Geral, cujo presidente é o ainda líder do Comité Olímpico de
Portugal Vicente Moura, do Conselho de Disciplina e do Conselho de
Arbitragem, todos saídos da lista C.
Hoje, no Complexo de
Piscinas do Jamor, Oeiras, repetiram-se as eleições para a presidência
da FPN, na qual António José Silva foi eleito, com 20 votos, contra os
17 do seu adversário e um voto em branco.
Paulo Frischknecht,
que estava no cargo desde 2004, perdeu a reeleição para o terceiro
mandato consecutivo. A tomada de posse do novo presidente e restantes
órgãos sociais realiza-se a 1 de fevereiro, pelas 18:00 na sede do
Comité Olímpico de Portugal.
António José Silva, de 42 anos,
foi nadador e jogador de polo aquático, treinador e presidente da
Associação Portuguesa de Técnicos de Natação. Atualmente é Pró-Reitor
para o Desenvolvimento e Internacionalização na Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e diretor do Centro de Investigação
em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD).
* Deseja-se sucesso à nova equipa dirigente
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HOJE NO
"i"
Descontos até 80% continuam a aliciar portugueses em época de crise
O poder de compra das famílias tem vindo a baixar de forma
acentuada, mas a época de saldos com reduções que poderão chegar aos 80%
continua a despertar o interesse entre os portugueses que ainda
procuram algumas pechinchas.
“As coisas estão bastante mais baratas, as lojas baixaram bastante
os preços”, afirmou Sandra à agência Lusa - cujo apelido não quis
identificar -, que aproveitou a manhã de sábado para fazer algumas
compras na baixa de Lisboa.
Apesar de reconhecer que tem “menos dinheiro na carteira este ano”,
Sandra afirmou que continua a valer a pena comprar nesta altura do ano.
“Os saldos são muito aliciantes, os preços são mais acessíveis,
principalmente, nas grandes marcas” disse, por seu turno, Maria, que
confessou à Lusa ter começado “só hoje” a procurar peças de vestuário e
de calçado em época de saldos.
Segundo referiu, “nesta altura é francamente mais barato e compensa fazer compras agora”.
“Acho que este ano os preços estão mais baratos”, disse,
acrescentando que este não teve de esperar tanto pela redução dos
preços.
Já Luís, que por ali andava a passear, reconheceu que comprou “mais
barato” no início deste ano, mas gastando menos dinheiro face ao ano
passado: “Comprei mais barato, mas gastei muito menos porque não tenho
disponibilidade financeira”.
Hugo Ribeiro, que percorria a rua Augusta, em Lisboa, onde passeavam
mais turistas do que lisboetas, afirmou que aproveita esta época do ano
para comprar alguns presentes de aniversário. Quanto aos preços, disse
não ter sentido qualquer diferença face ao ano passado.
A Lusa tentou falar com vários comerciantes, mas todos recusaram,
sendo visível o ‘stock’ acumulado em várias lojas da baixa lisboeta.
A época dos saldos arrancou a 28 de dezembro, apenas três dias
depois do Natal, e mantém-se até ao final de fevereiro, mas não deverá
recuperar o negócio “nem sequer para o nível do ano passado” e ficará
marcada pelas liquidações para encerramento, antecipou à Lusa o
presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Viera
Lopes.
Apesar do “fraco padrão geral, porque o rendimento das famílias
baixou bastante”, a CCP espera “que se venda mais alguma coisa” durante
os saldos de inverno, que decorrem até 28 de fevereiro, mas não tem
dúvidas de que “não vai dar para recuperar o atraso do ano, nem sequer
para o nível do ano passado”.
Em mais uma época de saldos marcada pela crise, a CCP lamenta “a
deficiente gestão de expectativas, quer por parte do Governo, quer das
instituições internacionais”: “Estão sempre a falar em sacrifícios,
sacrifícios, sacrifícios e a sensação que temos é que as pessoas ainda
estão a gastar menos do que poderiam, tendo em conta a incerteza em
relação ao futuro”, afirmou Vieira Lopes.
* Mesmo com grandes descontos o movimento nas lojas é fraco e com poucos a comprar.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
EUA tem estudo alarmante sobre alterações climáticas
A Presidência norte-americana divulgou na sexta-feira, no seu sítio na internet, o primeiro esboço de uma nova avaliação sobre o clima, que sintetiza em 400 páginas a opinião científica sobre as alterações climáticas e o impacto nos EUA.
"As
provas sobre as alterações climáticas abundam, do topo da atmosfera às
profundidades dos oceanos", apontam os autores do relatório, que
sintetizam que "o planeta está a aquecer", o que atribuem em primeiro
lugar à atividade humana.
No texto indica-se que a temperatura
média nos EUA aumentou em 1,5 graus centígrados desde 1895, com a maior
parte deste aumento (80 por cento) a ocorrer desde 1980, destacando-se a
propósito que a última década foi a mais quente desde que há registos.
Espera-se
também que a temperatura continue a subir nos EUA, mesmo no melhor
cenário, que corresponde a "substanciais reduções" nas emissões de gases
com efeito de estufa a partir de 2050.
Desta subida de
temperatura vão aumentar as hipóteses de ocorrência de eventos extremos,
com situações cada vez mais graves em termos de vagas de calor, secas
ou incêndios.
As consequências incluem também o aumento da
temperatura da água dos oceanos, dos dias de frio e da intensidade dos
aguaceiros, bem como o aumento do nível das águas, acompanhado de
reduções importantes da cobertura de neve, dos glaciares, das terras
permanentemente geladas (permafrost) e do gelo no mar.
Os
investigadores alertam que estas alterações já afetam e vão continuar a
afetar a saúde humana, a disponibilidade de água, a agricultura, os
transportes, a energia e muitos outros aspetos da sociedade.
O
documento, que reflete o trabalho de mais de mil cientistas, dos setores
público e privado, e vai agora ser sujeito à apreciação pública e
científica, está disponível em
http://www.whitehouse.gov/blog/2013/01/11/expanding-climate-change-conversation.
* Americanos, russos e chineses são mega destruidores.
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HOJE NO
"A BOLA"
Dakar:
Ruben Faria sobe ao terceiro
lugar da geral de motos
O espanhol Joan Barreda venceu a oitava etapa do Dakar, na categoria de motos.
O melhor português, de forma surpreendente, foi Pedro Bianchi Prata, que estava a passar discretamente pela prova. O piloto foi quarto classificado, a 11.10 minutos do vencedor da tirada. Também Hélder Rodrigues integrou o top ten da etapa, tendo sido décimo, a 15.57 minutos. Paulo Gonçalves foi 39.º (a 24.22 minutos) e Mário Patrão 47.º (a 25.33).
O melhor português, de forma surpreendente, foi Pedro Bianchi Prata, que estava a passar discretamente pela prova. O piloto foi quarto classificado, a 11.10 minutos do vencedor da tirada. Também Hélder Rodrigues integrou o top ten da etapa, tendo sido décimo, a 15.57 minutos. Paulo Gonçalves foi 39.º (a 24.22 minutos) e Mário Patrão 47.º (a 25.33).
Já Ruben Faria, apesar do 33.º lugar na etapa, subiu
ao terceiro da geral e só está atrás dos franceses David Casteau e Cyril
Despres. Faria é o único português nos dez primeiros da geral, já que
Hélder Rodrigues é 14.º, Paulo Gonçalves 24.º, Mário Patrão 39.º e Pedro
Bianchi Prata 81.º.
* No pódio já está, agora é aguentar.
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ONTEM NO
"PÚBLICO"
Número de empresas inovadoras em Portugal supera média europeia
Índice que mede a actividade inovadora na Europa coloca Portugal no grupo dos países com mais empresas inovadoras, mas abaixo da média europeia em termos de cooperação empresarial.
Portugal está acima da média europeia na quantidade de empresas
inovadoras, anunciou nesta sexta-feira o Eurostat, o gabinete de
estatística da Comissão Europeia.
Entre 2008 e 2010, 60,3% das empresas portuguesas
tiveram actividade inovadora, número que fica acima dos 52,9% registados
como a média da União Europeia a 27.
Segundo o
Eurostat, a Alemanha é o país com maior fatia de actividade inovadora no
seu tecido empresarial, com 79%. A seguir à principal economia europeia
ficou o Luxemburgo, com 68%, a Bélgica, com 61%, e, depois, Portugal,
Suécia e Irlanda, os três na casa dos 60%.
Os
resultados são calculados através de um inquérito dirigido às empresas
que avalia, sobretudo, o grau de inovação dos produtos, processos e
organização de marketing, entre outros indicadores. De acordo com o
Eurostat, a maior parte das questões tenta atestar a capacidade da
empresa de melhorar ou de inventar novos produtos ou sistemas de gestão.
Os inquéritos da Comissão Europeia abordam ainda a
capacidade e criatividade dos trabalhadores, afirma o documento
publicado nesta sexta-feira.
Porém, Portugal
posicionou-se abaixo da média europeia no que toca à taxa de cooperação
entre empresas, universidades e institutos de pesquisa.
Os
dados do Eurostat afirmam que 20% das empresas com actividade inovadora
em Portugal cooperaram com algum destes parceiros, abaixo da média de
27%. Portugal encontra-se imediatamente abaixo de Espanha, que registou
uma taxa de cooperação de 22%, mas acima dos piores resultados europeus:
Itália, com 12%, e Malta, com 18%.
O gabinete de
estatística da Comissão Europeia coloca novamente Portugal abaixo da
média europeia, neste caso no campo da cooperação com empresas
europeias. A média de cooperação comunitária das empresas dos 27 países
da União Europeia encontra-se nos 11%, enquanto Portugal apresenta uma
média de 9%, ligeiramente abaixo do marco europeu, mas à frente da
Alemanha, com 8%, da Espanha, com 5%, e da Itália, com 4%.
* Num país que ainda tem senhores feudais como empresários é notável este indicador sobre inovação.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Fábrica autorizada pelo tribunal
a armazenar ácido
Uma fábrica de Braga foi notificada pela CCDRN para se "desfazer" de 30
mil litros de ácido pirolenhoso, por alegadamente ser perigoso, mas o
tribunal absolveu a empresa, concluindo que o produto até é bom para a
agricultura.
Em causa a Fábrica de Carvões Vid'Alegre, que,
segundo o seu advogado, Neco da Mota, até já conta com um incentivo de
8.800 euros do IAPMEI para um processo de certificação que lhe
possibilitará começar a comercializar o ácido pirolenhoso.
Um
produto que a fábrica obtém "a custo zero", já que resulta do
aproveitamento do gás resultante da produção de carvão, que dessa forma
fica retido, em vez de ser enviado para a atmosfera.
"É
um produto tão perigoso, tão perigoso, que é usado na agricultura,
nomeadamente na produção de alface, sendo aplicado não na raiz mas
diretamente na folha", ironizou Neco da Mota.
Disse
que o ácido pirolenhoso tem uma capacidade aceleradora do
desenvolvimento de certas plantas, apontando o caso da alface, cuja
produção aumenta entre 30 a 35% com a utilização daquele produto.
Acrescentou
que o ácido pirolenhoso pode ser utilizado igualmente na indústria
alimentar, nomeadamente na "cura" de presuntos e chouriços.
Segundo
garantiu, se a fábrica tivesse sido obrigada a desfazer-se dos 30 mil
litros teria um prejuízo "nunca inferior" a 80 mil euros.
"O
que é verdadeiramente inaceitável é que se mande destruir um produto
sem mais, sem análises laboratoriais, sem tentar perceber do que se
trata", criticou.
Uma ação de
fiscalização àquela fábrica efetuada em outubro de 2010 pelo Núcleo de
Proteção do Ambiente de Braga da GNR detetou a existência naquela
unidade de 28 bidões de mil litros cada, cheios com ácido pirolenhoso.
A
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN)
aplicou-lhe uma admoestação, que Neco da Mota prefere classificar como
uma "censura solene", mas com a pena acessória de encaminhar o produto
para uma empresa devidamente certificada, para destruição, por alegados
perigos para a saúde e para o ambiente.
A
empresa recorreu para o Tribunal de Braga, que acabou por a absolver,
tendo em conta o testemunho, classificado como "crucial", de Joana
Carvalho, coordenadora do Departamento de Investigação e Desenvolvimento
Tecnológico do Centro de Valorização de Resíduos da Universidade do
Minho.
Joana
Carvalho garantiu que não há nocividade para a saúde humana e para o
meio ambiente e reforçou que aquele ácido é utilizado em países como
Brasil, Austrália e o Japão, nomeadamente na agricultura.
* Haja uma entidade acreditada que esclareça este imbróglio apesar de a justiça já ter decidido.
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