...e dão-nos música
COMPRE JORNAIS
é tabu antes das eleições
Despedimentos individuais mais fáceis,
mas não se fala de liberalização
A liberalização dos despedimentos é uma palavra tabu entre os maiores partidos portugueses e até entre os parceiros sociais, apesar de no memorando assinado entre o governo e a troika estar claramente definido que vão aumentar as causas que dão origem à rescisão dos contratos individuais de trabalho. Mais: até se equipara o despedimento individual ao despedimento colectivo no que diz respeito à antiguidade - em igualdade de circunstâncias pode ser despedido o trabalhador mais novo ao invés do mais velho, como sucedia até agora.
A desadequação ao posto de trabalho passa a ser extensível a trabalhadores e não apenas aos gestores e aos administradores. Quanto à diminuição da taxa social única (TSU), todos concordam com a sua diminuição, se bem que com algumas reticências - embora haja quem recorde, como o programa do PSD ontem apresentado, que quando Cavaco Silva era primeiro-ministro houve uma redução da TSU de 24,5% para 23,75% compensada por uma transferência de 1% do IVA, que acabou por superar o decréscimo da TSU. Agora, o PSD defende uma redução até quatro pontos.
a música não é p'ra todos
Sócrates acusado no FT de fazer discurso
enganador sobre pacote de ajuda
A gestão da crise por Portugal tem sido “apavorante”, e o anúncio por José Sócrates do acordo alcançado com a EU-FMI é um “ponto alto do lado tragicómico da crise”, segundo um artigo de opinião publicado no Financial Times de ontem.
José Sócrates é acusado de ter escolhido atrasar o pedido de assistência financeira “até ao último minuto” e o seu discurso de que o acordo pacote português é melhor do que o grego e o irlandês e que não seria muito doloroso não é verdade, na opinião de Wolfgang Münchau, um dos colunistas de longa data do diário financeiro britânico.
Münchau assinala que o pacote de ajuda a Portugal contém “cortes selvagens” de despesa, congelamentos nos salários do sector público e pensões, aumentos de impostos e a previsão de dois recessão “profunda”, o que em sua opinião desautoriza o discurso de Sócrates.
“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma cisão” da moeda única, diz ainda.
"PÚBLICO"
obrigatório ajudar
Paulo Bento:
«Oportunidade única de ficarmos em primeiro»
A Noruega não tem tirado o sono a Paulo Bento. A menos de um mês do encontro decisivo da Seleção Nacional frente à formação nórdica (4 de junho, no Estádio da Luz), o selecionador aposta tudo no salto para a liderança do Grupo H de apuramento para o Euro’2012.
“O jogo é extremamente importante para conseguirmos o apuramento. Acredito e desejo que o Estádio da Luz esteja cheio. O público pode ajudar a ultrapassar as dificuldades que possam surgir”, disse Paulo Bento em entrevista à Antena1.
"RECORD"
igualdade no género
Mulheres não chegam a um terço dos autarcas
Nas últimas autárquicas foram eleitas mais 8,3 por cento de mulheres do que nas anteriores, mas elas continuam a representar menos de um terço dos autarcas e são poucas as que ocupam lugares de liderança, revelou a Administração Eleitoral.
Segundo dados ainda não definitivos da Administração Eleitoral, acerca da participação de mulheres nas eleições autárquicas de 2009, dos 50.891 autarcas eleitos para o conjunto dos órgãos autárquicos (Câmara e Assembleia municipais, Junta e Assembleia de Freguesia), apenas 14.031 são mulheres (27,6 por cento) e 36.860 (72 por cento) dos autarcas continuam a ser homens.
As mulheres ainda representam menos de um terço dos eleitos, mas houve uma evolução significativa entre a participação feminina nestas eleições em relação às anteriores, onde apenas 19,3 por cento dos eleitos eram mulheres.
Para esta evolução terá contribuído a lei da Paridade, de agosto de 2006, que estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33 por cento de cada um dos sexos.
No entanto, quando se comparam os lugares de topo, a diferença entre os dois sexos é ainda maior: apenas 23 (4,5 por cento) dos 308 municípios têm uma mulher como presidente da câmara.
No total nacional, são 137 os concelhos que têm mais de 30 por cento de mulheres em cargos autárquicos e 28 os que têm menos de 20 por cento de mulheres eleitas.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
lingua enganadora...
Catroga defende subida do IVA mas no vinho
O coordenador do programa do PSD admite que se enganou quando defendeu esta manhã a subida do IVA na cerveja.
Esta manhã, durante o Fórum da TSF, Eduardo Catroga propôs a reestruturação do IVA num 'mix' de produtos e optou por destacar a cerveja. "A cerveja não deve estar na taxa reduzida", afirmou o ex-ministro das Finanças.
Minutos mais tarde, em declarações ao Económico, Catroga admitiu que se enganou, dado que a cerveja é um produto que já está taxado a 23%. "Foi um Lapsus Linguae. Estava a pensar no vinho", diz o coordenador do programa eleitoral dos social-democratas.
foi o professor do consumismo
Alterar comportamentos
O Presidente da República considera que o acordo para ajuda financeira é o sinal da necessidade de se alterar o rumo das políticas.
'O acordo é o sinal mais evidente da necessidade de alterarmos o rumo das políticas e de mudarmos de atitudes e comportamentos. Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades', advertiu, numa comunicação ao país.
Neste contexto, o Presidente da República deixou mais um sério aviso: 'Quero dizer aos portugueses que, se não mudarmos, estaremos daqui a três anos, ou até antes disso, pior do que nos encontramos agora',
Sem se pronunciar sobre os aspetos específicos do acordo negociado pelo Governo com a «troika» o chefe de Estado referiu que o montante de 78 mil milhões de euros de ajuda que chegará a Portugal 'não representa um cheque em branco', que os países europeus e as instituições internacionais concedem a Portugal 'para que tudo permaneça na mesma',
'O compromisso assumido constitui uma oportunidade que não é gratuita, é temporária e não se irá repetir nos próximos anos', disse, antes de defender que a execução do acordo deve ter duas preocupações essenciais, a justiça social e o crescimento da economia.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
despesa necessária
Papilomavírus humano custa 45,8
milhões de euros por ano ao Estado
As doenças causadas pelo papilomavírus humano (HPV) representam um custo anual para o Serviço Nacional de Saúde estimado em 45,8 milhões de euros, revela um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.
O estudo, que será divulgado, segunda-feira, em Lisboa no congresso "Eurogin 2011", visou estimar a carga de doenças relacionadas com HPV em homens e mulheres e teve como base a incidência e os custos totais para o SNS, bem como o total de mortes por cancro ocorridas em 2009 em Portugal.
A investigação focou em especial os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, abrangidos pela vacina quadrivalente integrada há três anos no Plano Nacional de Vacinação. Os cancros da cabeça e pescoço, do colo do útero e verrugas genitais são as doenças que representam os maiores encargos financeiros entre as doenças relacionadas com HPV.
Segundo o resumo do estudo, a que a agência Lusa teve acesso, os custos totais com estes quatro tipos de HPV representam cerca de 24,2 milhões de euros (52,9% dos custos totais de doenças por HPV).
Embora as verrugas genitais não sejam tão relevantes em termos de mortalidade, a sua incidência e os custos totais com diagnóstico e tratamento representam um custo estimado de 8,5 milhões por ano, superiores aos custos totais estimados em 2009 para tratamento do cancro do colo do útero.
O estudo refere ainda que a administração da vacina poderá traduzir-se numa poupança anual estimada de 11,5 milhões de euros em diagnóstico e tratamento.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
couceiradas
V. Setúbal alcança permanência
à custa do Sporting
O Sporting perdeu, este domingo, em casa, com o V. Setúbal, por 0-1 e está a um ponto do terceiro lugar, ocupado pelo SC Braga. Ao invés, os sadinos asseguraram a permanência na Liga.
Um golo de Jaílson, na segunda parte, deu aos setubalenses uma vitória que fugia desde 2003, altura em que o V. Setúbal eliminou o Sporting da Taça de Portugal. Os leões somaram a quarta derrota em Alvalade, para desilusão de mais de 30 mil espectadores que encheram o estádio.
O Sporting foi melhor na primeira parte, sobretudo quando Izmailov e Matias Fernández carregaram a equipa para o ataque. No entanto, escassearam as oportunidades de golo para os leões, com excepção para um remate de Hélder Postiga, salvo por Hugo Leal em cima da linha.
Perto do intervalo, Zeca desperdiçou uma oportunidade soberana e deixou o aviso para o segundo tempo. Após ter chegado à vantagem, os sadinos recuaram, mas controlaram a partida, ante um Sporting que dominou, atacou, mas não criou qualquer ocasião de perigo. Um remate de Matias Fernández, defendido por Diego, foi o melhor que se viu.
"A BOLA"
negligência ou má fé!!!
Parkinson: Doentes sofrem com
falta de medicamento há mais de um mês
Há mais de um mês que vários doentes com Parkinson têm dificuldade em adquirir o medicamento Parkadina, esgotado na maioria das farmácias portuguesas, revelou à Lusa a presidente da Associação Portuguesa do Doente de Parkinson (APDP).
Segundo Helena Machado, a APDP teve conhecimento desta situação por associados, alguns dos quais tentaram obter esclarecimentos ou resolver a sua falta através da associação."
"Inicialmente, tentámos resolver a falta através de empréstimos de medicamentos a outros doentes que tinham mais ou fomos pedindo a farmácias onde ainda estavam à venda", disse.
Helena Machado desconhece a causa desta ruptura de stock, mas sublinha que não é a primeira vez que acontece medicamentos para a doença de Parkinson estarem esgotados.
Aos associados que perguntam o que fazer perante esta falta, os responsáveis da APDP advertem para não procederem a qualquer substituição, a menos que esta seja orientada pelo médico do doente.
"CORREIO DA MANHÃ"
porque não???
Carros atribuídos pelas empresas
aos trabalhadores na mira do IRS
Regras do IRS para os rendimentos em espécie vão ser revistas. Objectivo é garantir que as remunerações que agora escapam ao imposto, o paguem efectivamente.
Ter um carro atribuído pela empresa e não pagar IRS por esta remuneração em espécie é um benefício que deve ter os dias contados. O documento acordado na semana passada entre a troika, Governo, PSD e CDS prevê uma revisão do IRS sobre os rendimentos em espécie de modo a tornar o imposto efectivo. E, neste capítulo, os carros estão na linha da frente.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"