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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/01/2016
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ÚLTIMO EPISÓDIO
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PORQUE NOS
"INQUIETAMOS"!
ÚLTIMO EPISÓDIO
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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PORTUGAL EUROPEU
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1-TRÊS DÉCADAS DE
PORTUGAL EUROPEU
No dia 08 de Julho de 2015, por iniciativa da Fundação
Francisco Manuel dos Santos, realizou-se a apresentação do estudo “Três
Décadas de Portugal Europeu: Balanço e Perspectivas” de Augusto Mateus
na Pousada Terreiro do Paço em Lisboa.
Inserimos hoje a 1ª parte com a intervenção do professor Augusto Mateus.
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CATARINA PORTAS
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/01/16
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O tufão
É muito provável que, nos próximos anos, a
grande maioria das lojas antigas de Lisboa desapareça. E com elas, uma
parte dos saberes tradicionais, do comércio especializado e muito do
charme da capital morram para sempre. A que se deve tal razia? As razões
são várias, cada uma delas aparentemente um benefício para a cidade,
porém coincidindo temporalmente todas elas, uma catástrofe está a
acontecer.
Há anos que urgia uma
alteração a uma lei das rendas antiga e extremamente penalizadora para
os senhorios, tantas vezes deixados sem meios sequer para a conservação
das suas propriedades. A lei foi alterada e nela foram introduzidos
mecanismos para arrendatários envelhecidos mas o mesmo tipo de
salvaguarda não se estendeu aos arrendamentos comerciais. Hoje, com a
lei em vigor, uma loja centenária pode ser despejada no espaço de poucos
meses sem apelo nem agravo caso o proprietário invoque a realização de
obras profundas no imóvel. Mas, à parte este pormenor, a lei foi saudada
como a reparação de uma longa injustiça.
O
centro histórico de Lisboa estava, em termos de edificado, muito
degradado e até parcialmente desocupado. Comparado ao de outras capitais
europeias, o mercado imobiliário lisboeta era substancialmente mais
barato e, naturalmente, o investimento estrangeiro reparou no facto. Nos
últimos anos, mas sem dúvida também nos próximos, esse capital
internacional está a comprar, fazendo disparar os preços, investindo
para recuperar e comercializar. Uma benesse, pensaram os responsáveis
municipais, tantos anos às costas com o drama da falta de investimento
privado na recuperação dos prédios do centro antigo da cidade.
Finalmente,
os últimos anos assistiram também à chegada de turistas do mundo
inteiro a Lisboa, num crescendo nunca visto. A imprensa internacional
descobriu uma cidade com história, uma situação invejável de praia à
porta, charme a rodos a passear pelas ruas antigas semeadas de lojinhas
com carácter, vistas deslumbrantes a cada esquina, e tudo isto foi
gabado em páginas brilhantes de revistas e jornais. O fenómeno surgiu em
época de crise, ajudando a salvar a economia da cidade e fomentando
novos negócios na área da hotelaria e turismo para toda uma nova geração
com outra atitude empreendedora. Tantas oportunidades a faiscarem que,
como na canção dos Timbuk 3, o boletim meteorológico da capital passou a
um constante the future is so bright I"ve got to wear shades.
Cada
um destes fatores, isolados, parece coisa boa. Porém, coincidindo os
três temporalmente, conjugaram-se para causar a tempestade perfeita, um
tufão de força tamanha que ameaça hoje a identidade da própria cidade.
Nos últimos anos fecharam dezenas de lojas em Lisboa, algumas delas
peças emblemáticas da vida urbana. E neste momento, muitas mais temem
pelo seu futuro - quase todas na verdade.
Este
drama não é exclusivo de Lisboa, pois muitas das cidades europeias se
confrontam com o mesmo problema. Tanto o comércio como o turismo mudaram
profundamente, tornando-se fenómenos globais. As cadeias internacionais
multiplicam os seus pontos de venda, ameaçando tornar as zonas
comerciais das cidades monotonamente iguais. E o turismo continuará a
crescer nos próximos anos, segundo todas as previsões, acolhendo
novidades como o alojamento local que, em demasiada abundância, altera
drasticamente a vida de bairro. É por isso que muitas cidades procuram
hoje estratégias para proteger o seu comércio tradicional como é o caso
de Barcelona ou Paris - compreendendo que a atividade comercial é afinal
também uma marca cultural da cidade. Pois é a minúscula Luvaria Ulisses
que faz a diferença da cidade, nunca a existência do gigante H&M do
outro lado da rua.
A Câmara de Lisboa
acordou para o problema recentemente, criando o programa Lojas com
História no início de 2015. O seu Conselho Consultivo é um luxo, a
equipa que o coordena - do Departamento de Design da Faculdade de
Belas-Artes em articulação com técnicos camarários - tem visão e
inteligência e tudo isto prometia uma intervenção exemplar.
Infelizmente, o programa está parado há três meses por falta de vontade
política. Lá fora, o tufão continua a dizimar. Nós vamos gritando ao
vento. A sensação é que ninguém nos ouve. Um dia destes sairemos à rua e
a cidade que amamos será apenas uma memória. Nem os turistas a
reconhecerão.
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Lojista/A Vida Portuguesa e Membro do Conselho Consultivo do programa Lojas com História da CML
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/01/16
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Grupo especial da GNR
concluiu missão de resgate no Gerês
O Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR concluiu, na
madrugada deste domingo, a missão no Parque da Peneda-Gerês, resgatando
as seis pessoas que estavam em dificuldades, disse à agência Lusa fonte
do comando das operações.
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"Seis elementos foram resgatados, um
dos quais teve de ir para o hospital", disse o tenente-coronel Albino
Tavares, que estava a gerir a intervenção do GIPS no Gerês, indicando
que foi ainda dado apoio a sete bombeiros, que foram os primeiros a
chegar ao local e que também ficaram em dificuldades.
Um grupo de
pessoas que visitava a zona das Minas dos Carris, no Parque da
Peneda-Gerês e, ao início da tarde de sábado, viu-se em dificuldades
devido ao mau tempo, e refugiou-se num abrigo, tendo pedido o auxílio
dos bombeiros e do INEM.
* Profissionais da GNR cuja formação custa muito dinheiro, ao serviço dum grupo de idiotas aventureiros inconscientes, face aos avisos de mau tempo. Já na semana passada outro grupo de idiotas foi socorrido perto de Arouca, esta gente tem de ser fortemente multada.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Como um esquema de segurança ilegal
. apanhou Pinto da Costa
Presidente do FCP terá usado serviços para proteger casa de família e de aliado
Eduardo
Silva, alegado mentor de um grupo criminoso, recrutou três seguranças em
novembro de 2014. Teriam como missão acompanhar os irmãos e a mulher de
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, na entrada numa casa da família
que havia sido assaltada. "Nós precisamos, até o presidente precisa",
disse ao telefone.
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Meses depois, Eduardo e outros dois seguranças
deslocaram-se à mesma rua do Porto, desta vez para protegerem Pinto da
Costa e José Lourenço Pinto, amigo do dirigente portista e presidente da
Associação de Futebol do Porto. Em causa estava a notícia de que um
estranho invadira a casa de Lourenço Pinto. Os seguranças terão acabado
por apanhar o intruso em flagrante.
Foi
por situações como estas que o presidente do FC Porto e Antero
Henrique, diretor-geral da SAD portista, acabaram acusados de vários
crimes de exercício ilícito da atividade de segurança privada, num
processo que tem no centro a SPDE, empresa que recorreria a ameaças e
violência para dominar o mercado da segurança dos estabelecimentos
noturnos em várias zonas do País.
O Ministério Público concluiu que a
SPDE não tinha licença para serviços de proteção pessoal e que Pinto da
Costa e Antero Henrique saberiam estar a contratar um serviço ilegal.
Pelo crime, os dirigentes arriscam uma pena máxima de quatro anos de
prisão.
* Em Portugal há muitos crimes por deslindar.
* Em Portugal há muitos crimes por deslindar.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Piloto português parou para ajudar
. adversário directo no Dakar
Paulo Gonçalves nem hesitou quando viu o piloto austríaco Matthias
Walkner sofrer uma queda, na qual poderá ter fraturado a clavícula e o
fémur.
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O português, piloto da Honda e líder da prova geral
nas motos, parou para dar o alerta e ajudar o adversário austríaco,
apontado como um dos favoritos à vitória nas motos.
Paulo Gonçalves perdeu assim 10m53s, o tempo que a equipa médica do Dakar demorou a chegar.
Por outro lado, de acordo com o Diário de Notícias, a organização da
prova decidiu descontar ao piloto português esses preciosos minutos em
que estava a ajudar Walkner do seu tempo final da etapa de hoje.
* Um exemplo de honradez solidária, oxalá os políticos aprendessem com este motard.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Polónia responde à UE:
“Parece que alguém vos facultou
. informação errónea e tendenciosa”
Num tom recriminatório, a Polónia responde aos apelos da União Europeia para que reconsiderasse - em nome da liberdade de expressão - a nova lei que prevê, entre outros, o controlo dos media públicos. O Governo polaco acusa a UE de fazer acusações “injustas, parciais e politicamente comprometidas”
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Até esta quinta-feira, o Governo de Varsóvia ainda não tinha
respondido às duas cartas enviadas pelo vice-presidente da Comissão
Frans Timmermans, que pediam que a Polónia reconsiderasse a nova
legislação que previa o controlo dos media públicos e que dava ao
ministro das Finanças o poder para escolher os seus sucessores. A
resposta da Polónia chegou, primeiro, no início desta semana, com a
aprovação da lei - e depois, esta quinta-feira, através de uma resposta
'incendiada'.
Numa carta enviada a Timmermans, Varsóvia
recrimina a UE por levantar dúvidas em relação ao compromisso do Governo
polaco com a liberdade de expressão e informação, considerando-as
“injustas, parciais e politicamente comprometidas”.
“A liberdade
de informação e liberdade de expressão é totalmente apreciada e
respeitada pelo Governo polaco”, pode ler-se na carta divulgada pelo
“Financial Times”. “Parece que alguém vos facultou informação errónea e
tendenciosa em relação ao Governo polaco”, acrescenta, apontando os
riscos das instituições europeias usarem notícias como base dos
comunicados que enviam aos Estados-membros.
“Mesmo quando se
acredita que são livres e pluralistas, as notícias representam
normalmente interesses políticos e podem ser uma base inapropriada para
as comunicações oficiais com os Estados-membros”, pode ainda ler-se.
A
carta é assinada por pelo secretário de Estado-adjunto da Polónia,
Aleksander Stepkowski, e não pelos destinatários da comunicação enviada
por Timmermans no final de dezembro: os ministros dos Negócios
Estrangeiros e da Justiça, Witold Waszczykowski e Zbigniew Ziobro, ou o
ministro dos Assuntos Europeus Konrad Szymanski.
A resposta da
Polónia foi conhecida algumas horas depois do presidente da Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker, ter tentando “pôr água na fervura”,
sublinhando: “Não estamos a atacar a Polónia. Não vamos dramatizar, são
assuntos importantes, mas devemos ter relações boas e amigáveis.” Este é
um assunto importante.”
Na próxima quarta-feira, durante a
reunião semanal, a Comissão Europeia vai discutir se a nova legislação
sobre a comunicação social na Polónia vai contra os princípios
fundamentais do Estado de Direito.
* Nos ex-países da cortina de ferro ainda existem resquícios do leninismo/estalinismo, perigosamente.
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
Novembro.
Exportações crescem mais
do que importações
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, entre
setembro e novembro, o défice da balança comercial de bens atingiu 2
529,0 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 326,3 milhões
face ao período homólogo.
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A taxa de cobertura aumentou para 83,7% (+1,9
pontos percentuais face ao período homólogo).
As exportações Intra-UE aumentaram 7,4% enquanto as importações apresentaram uma taxa de variação nula.
Já no que respeita ao comércio extra-comunitário, as exportações diminuíram 13,7% e as importações decresceram 5,1%, em termos homólogos, o que resultou num défice de 221,9 milhões de euros e numa taxa de cobertura de 93,8%.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações Extra-UE
diminuíram 12,0% e as importações aumentaram 17,5%. O saldo da balança
comercial Extra-UE com exclusão deste tipo de bens atingiu um excedente
de 736,5 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de
133,6%.
Em novembro de 2015, as exportações de bens
cresceram 4,5% e as importações de bens aumentaram 1,2% face ao mês
homólogo (-2,4% e -4,0% em outubro de 2015, respetivamente).
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 7,7% e as importações aumentaram 4,5% (respetivamente -0,5% e +1,2% em outubro de 2015).
* Esta boa notícia não apaga a preocupação do défice que o governo anterior deixou acima dos 130% do PIB, e também os pesadelos do Banif, BES, BPN, BPP, transportes colectivos de Lisboa e Porto, TAP, que todos os dias sacam dinheiro do bolso dos portugueses.
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ESTE MÊS NA
"BLITZ"
"BLITZ"
Ouviu bem?
Tampões para ouvidos celebram
o 100º aniversário
Foi há cem anos atrás que os tampões para os ouvidos chegaram ao mercado e se disseminaram pelo mundo
São um artigo indispensável para os
grandes concertos - em termos de volume, isto é. Há mesmo casos de
bandas que oferecem tampões para os ouvidos ao público que vai assistir
aos seus concertos, como os irlandeses My Bloody Valentine fizeram, em
2009, antes de um concerto no Algarve.
Foi precisamente a guerra que chamou a atenção para o seu produto, após milhares de combatentes regressarem surdos das linhas da frente. Negwer passou a publicitá-lo como uma protecção essencial contra o som da artilharia. Apesar do seu país ter perdido a guerra, o Ohropax dominou os mercados, sendo exportado para 42 países. A batalha contra o ruído, essa, Negwer venceu-a.
* O espírito inventivo do homem.
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Mas, muito antes de o
serem para a música, os tampões para os ouvidos eram indispensáveis para
os soldados alemães que combateram na I Guerra Mundial. Max Negwer, um
farmacêutico berlinense, concebeu os primeiros tampões para os ouvidos
em 1907, apelidando-os de "Ohropax", uma fusão entre "ouvido" em alemão e
"paz" em latim.
Foi precisamente a guerra que chamou a atenção para o seu produto, após milhares de combatentes regressarem surdos das linhas da frente. Negwer passou a publicitá-lo como uma protecção essencial contra o som da artilharia. Apesar do seu país ter perdido a guerra, o Ohropax dominou os mercados, sendo exportado para 42 países. A batalha contra o ruído, essa, Negwer venceu-a.
* O espírito inventivo do homem.
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JOSÉ PINA
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761
Senso d'hoje
JOSÉ PINA
PROFESSOR DE AUDIOVISUAL
HUMORISTA E AUTOR
SPORTINGUISTA
COMENTADOR DESPORTIVO
HUMORISTA E AUTOR
SPORTINGUISTA
COMENTADOR DESPORTIVO
O MANTO DO BENFICA
* Excerto de declarações de JOSÉ PINA no programa da TVI24 "PROLONGAMENTO"
** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
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