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10/12/2023
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304-ARTE ARRISCADA
LE SACRIFICE
Intérpretes:
Dada Masilo, Lehlohonolo Madise,
Refiloe Mogoje, Thandiwe Mqokeli, Eutychia Rakaki, Leorate Dibatana,
Lwando Dutyulwa, Thuso Lobeko,
Songezo Mcilizeli, Steven Mokone,
Tshepo Zasekhaya
Coreografia
Dada Masilo
Música:
Ann Masina,
Leroy Mapholo,
Tlale Makhene,
Nathi Shongwe,
* Há mais de doze anos que a emblemática coreógrafa da cena sul-africana revisita de forma brilhante balés clássicos.
Com Le Sacrifice, faz da Sagração da Primavera um novo ritual, misturando dança contemporânea e danças tradicionais do Botswana.
Nesta última criação, Dada Masilo recorre às origens da noção de sacrifício, tão presente na cultura do seu país de origem.
Reúne em palco doze intérpretes e quatro músicos que oferecem uma composição inspirada na obra de Stravinsky, na África do Sul.
Este balé, apoiado pelo tom excepcional da soprano Ann Masina, promete ser uma celebração poderosa!
Natural de Joanesburgo, que frequentou a escola de Anna Teresa De Keersmaeker, Dada Masilo está hoje entre as coreógrafas mais requisitadas do panorama internacional.
FONTE: 
LUÍS CASTRO
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Já vos vi a todos nus!
As leis e a vergonha curvam-se ou afastam-se para eles passarem e cada um se abaixa sobre o seu prato.
Há um Pedro que é lobo, mas veste de cordeiro; um Carneiro que não é Sá, mas diz-se por lá; um Luís que carrega espinhos e não se livra dos burburinhos; Há cinderelas, desventurados, imberbes e mortos vivo; há tinos e desatinos, sindicatos e patronatos. Há tudologistas e vulgarólogos; há ungidos e mugidos; há dramas, comédias e tragédias; há lérias, pilhérias e misérias; há graçolas, gabarolas e charolas; há pelados, execrados e finados – há farrapos de decadência e farpas na epiderme. Enfim, somos um povo mal acabado.
As leis e a vergonha curvam-se ou afastam-se para eles passarem e cada um se abaixa sobre o seu prato – expulsaram-lhes a consciência. Os cúmplices na indiferença vivem na dependência e adormecem de boca aberta – vivem para se estar. Há uma multidão pitoresca de aleijões, caceteiros e carrascos. Enquanto isso, os cristos agonizam nas cruzes. A Nação está inflamada e batem-se bengalas na mesa. Os que não estão no poder, mas estiveram, já não querem ir mais além; os que chegaram agora, rasgam as vestes e dizem-se amigos da populaça e salvadores da Pátria; os empalhados já morreram, mas não foram avisados. E todos continuam a jogar à bisca lambida.
O lobo – que quer comer o carneiro -, quer descongelar os funcionários públicos, que as dívidas se paguem lá para a frente e que o país é para dividir e ficar ainda mais pequeno. Mas é o mesmo dos voos picados da TAP e da ferrovia que nunca saiu do apeadeiro. O cordeiro – que quer promover uma conferência de paz com o lobo -, diz que vai fazer o que o Pedro não conseguiu na habitação, respeitar os empresários e as empresas, recuperar o SNS e legalizar o lobbing. Mas é o mesmo que se diz herdeiro de Costa e nãos gosta de cartunes.
O nadador-salvador – que já salvou no mar e agora quer salvar em terra -, diz que austeridade são passos do passado, que os velhos são passadas do presente, que os jovens levaram andamento e que os professores são para dar seguimento. Mas é o mesmo que reconhece que ainda não cumpriu as expectativas. O jovem lobito – que quase nascia numa sexta-feira treze -, quer cortar a direito porque falta arrojo na direita, que o Estado custa demasiado e que se deve descentralizar e não regionalizar. Mas é o mesmo que prefere ver os socialistas voltar ao governo, pois o mais importante é fazer prova de vida.
O pregador – que nunca deixou de ser comentador e não gosta de vítimas – quer o primado para a moral, a castração para pedófilos, a proibição para a eutanásia e rédea curta para os ciganos e parasitas da sociedade. Mas é o mesmo que em minutos diz tudo e o seu contrário. A cinderela – que ficou sem a ‘sua’ Torre Bela – quer economia pela igualdade com mais impostos para quem produz, privatizar as grandes empresas e recuperar o controlo de setores lucrativos para o Estado. Mas é a mesma a quem não se lhe conhece uma única proposta para gerar emprego e economia. É só gastar.
E sobramos nós, os mendicantes, que dedilhamos a harpa da ironia, com o génio da sintaxe figurada que nos amarrou a todos de mãos e pés – dizem que ele é bom a meter cunhas e a dar cadeiras de rodas. *A expressão «Já vos vi a todos nus!»pertence a uma candidata autarca, médica lá na terra, que num comício avisava já os ter visto a todos nus quando lhe passaram pelo consultório.
* Jornalista
IN "NASCER DO SOL" - 08/12/23.
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3550.UNIÃO
EUROPEIA
FRANÇA
SAMUEL PATY
JUSTIÇA "PORREIRO PÁ"
Adolescentes envolvidos no homicídio
de Samuel Paty com pena suspensa
FONTE: 
* Contestar sentenças é um acto de cidadania não de desobediência. Desejamos que a estes coniventes religiosos o crime não lhes saia da cabeça durante toda a vida. Não há nenhuma estúpida religião que valha a morte de alguém.
putin HUYLO
putin é um canalha.
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CXIII - VISITA GUIADA
A Oliveira e a sua Cultura/3
Alvito - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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