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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/03/2017
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mirós
Estado chega a acordo com Christie's
Anunciado pelas Finanças, solução evita pagamento de qualquer indemnização
O
Ministério das Finanças anunciou ontem à tarde ter chegado a acordo com
a leiloeira Christie"s para revogar o contrato de venda em leilão da
coleção de 85 obras do pintor Joan Miró, inicialmente previsto para
fevereiro de 2014.
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"A Parvalorem, S.A.,
e a Parups, S.A., chegaram a acordo com a Christie, Manson & Woods
Ltd. para a revogação do contrato de prestação de serviços de colocação
em leilão de 85 obras do pintor Joan Miró", lê-se no comunicado ontem
enviado pelo Ministério das Finanças, dando conta da solução encontrada
entre as empresas de capitais públicos criadas pelo Estado para gerir os
ativos e recuperar os créditos do ex-Banco Português de Negócios (BPN) e
a casa leiloeira britânica. Ainda segundo a mesma nota, "o acordo agora
celebrado não dá lugar ao pagamento de quaisquer indemnizações". "É
assim dado mais um passo relevante no sentido do cumprimento da
orientação do XXI Governo Constitucional quanto à não alienação destas
obras", avança a mesma fonte.
Foi no
final de setembro do ano passado que Rui Moreira, presidente da Câmara
do Porto, aproveitou a inauguração da exposição Joan Miró: Materialidade
e Metamorfose, na Fundação de Serralves, para revelar que o conjunto
dos quadros, então mostrados ao público pela primeira vez, iria ficar
permanentemente na Fundação.
A coleção
das obras do pintor catalão, adquiridas como investimento por Oliveira e
Costa enquanto presidente do Banco Português de Negócios, esteve para
ser leiloada no início de fevereiro de 2014 após três anos de polémicas
quanto ao seu futuro. Na altura, a Christie"s acabou por cancelar a ida à
praça deste conjunto, avaliado entre 35,5 e 54,3 milhões de euros, por
causa das dúvidas levantadas quanto à legalidade da sua alienação. A
revogação do contrato estava a ser negociada há meses, desde que o atual
governo decidiu manter o conjunto de obras de Joan Miró e ontem a
leiloeira mostrou-se satisfeita com o acordo a que chegou com as
autoridades portuguesas. "A Christie"s está satisfeita por o assunto ter
sido resolvido e encerrado", disse uma porta-voz à agência Lusa,
escusando-se a fazer outros comentários.
Comissariada
por Robert Lubar Messeri, com projeto de Álvaro Siza Vieira, a
exposição, que reúne a quase totalidade das obras da coleção de Miró
provenientes do BPN, percorre o rés-do-chão e o primeiro andar da Casa
de Serralves até 4 de junho e, até ao final de janeiro, data em que
inicialmente iria encerrar, foi vista por mais de cem mil pessoas. Após
essa data, Siza Vieira irá trabalhar o espaço da Casa de Serralves para
que esta passe a exibir em permanência todas as obras.
* Mais uma obscura negociata a que este governo pôs cobro!
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ONTEM NO
"RECORD"
"RECORD"
Jéssica Augusto
campeã nacional de corta-mato
A atleta do Sporting
Jéssica Augusto confirmou o favoritismo e sagrou-se este domingo campeã
nacional em corta-mato, numa prova realizada em Mira, distrito de
Coimbra.
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Jéssica Augusto conquistou o título feminino com a marca
de 34.29 minutos, conseguindo uma margem de mais de 30 segundos para a
segunda classificada, Salomé Rocha, campeã em 2016.
A atleta sportinguista liderou a prova a partir da segunda volta.
O
campeonato foi marcado pela ausência de Dulce Félix e pelo regresso de
Sara Moreira, que não competia desde a maratona dos Jogos Olímpicos
Rio'2016. A meio da prova, Sara Moreira acabou por desistir.
* Acompanhámos a prova pela televisão, estava imbatível.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Refugiados yazidi chegaram a Guimarães "cansados" mas "felizes"
Já está
em Guimarães o primeiro grupo de refugiados yazidi, acolhido no âmbito
da parceria entre o Estado português e a União Europeia.
Os
24 cidadãos do Iraque chegaram, esta segunda à noite a Guimarães.
"Cansados" mas "felizes", disse Paula Oliveira, vereadora da Câmara de
Guimarães, que acompanhou os cerca de 350 quilómetros que os refugiados
fizeram de autocarro desde Lisboa até à "cidade-berço".
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"Percebeu-se
que estavam felizes, porque quando chegamos ao aeroporto e estávamos na
sala em que houve uma receção do senhor ministro-adjunto e a sua
equipa, há um dos senhores que entrou na sala com um cartaz, um mapa de
Portugal e a bandeira nacional, a dizer "thank you Portugal" (obrigado
Portugal)", contou Paula Oliveira, à chegada a Guimarães.
O
grupo chegou no autocarro da Câmara às 21.50 horas de hoje e foi
encaminhado para as instalações da cooperativa Fraterna, onde jantou na
mesma mesa que os representantes das 17 instituições do "Guimarães
Acolhe". Este consórcio é responsável pelo alojamento dos refugiados em
Guimarães, e os que agora chegam vão ficar em sete instituições de igual
número de freguesias do concelho: Azurém, Costa, Abação, centro da
cidade, Atães, Brito e Pevidém.
Os yazidi são uma minoria étnico-religiosa curda que tem sido perseguida
e massacrada na Síria e Iraque por parte dos apoiantes do Estado
Islâmico. Portugal já acolheu mais de 1100 refugiados, estando prevista a
chegada, nas próximas semanas, de mais um grupo da comunidade yazidi,
que ficará instalado em Lisboa. Para além destes, mais 91 cidadãos desta
comunidade já registaram a vontade de serem acolhidos em Portugal.
* SEJA BEM VINDO QUEM VIER POR BEM!
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MANUEL CARVALHO DA SILVA
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O cardápio de Juncker
Os cinco cenários apresentados esta semana
pelo presidente da Comissão, como possíveis opções de rumo da União
Europeia (UE) não passam, até agora, de um mero exercício retórico. Na
apresentação de Jean-Claude Juncker ficou claro que os dirigentes
europeus - desde logo a Comissão - não trabalharam o conjunto de
questões a considerar para se poder definir uma visão de futuro para a
UE.
Os pronunciamentos que entretanto vão surgindo, vindos de
governantes e outros políticos de diversos países e famílias políticas,
confirmam-no. Ora, se tivermos presente que as "escolhas", agora
apresentadas por Juncker, não estavam nos programas eleitorais com que
os atuais governantes dos países se apresentaram aos respetivos
eleitorados e que é impossível uma discussão e pronunciamento sérios por
parte dos cidadãos a partir daquele cardápio, devemos perguntar: o que
se vai discutir?
Quem, como e quando se vai pronunciar sobre o futuro da
UE?
No próximo dia 25, em Roma, os líderes europeus vão reunir-se e, por certo, tentar passar uma imagem e mensagens positivas sobre os "compromissos" que assumirem, mas isso não eliminará o somatório de fracassos e negações que o "projeto europeu" em curso vem acumulando. Seria um milagre surgir dali alguma proposição séria e positiva a apresentar aos povos.
Sem
dúvida que a Comissão se deparou com grandes obstáculos ao produzir
este cardápio. Contudo, a grande questão é que Juncker e Ca. teimam em
empurrar os problemas com a barriga e em ignorar, ou subvalorizar, os
profundos conflitos de interesses que estão por detrás da cortina,
nomeadamente, as reais divergências económicas entre países. As eleições
em França e na Alemanha estão aí à porta e os seus resultados terão
forte influência no rumo tomado por Bruxelas, mas as eleições nos países
continuarão a realizar-se, os povos não vão abdicar de eleições e de
exigir respostas para as questões concretas da vida do seu dia a dia.
Por outro lado, como bem mostra a nossa história recente, não é por um
país se associar a um "pelotão da frente" que consegue atenuar a sua
divergência económica e social. A moeda única, na sua conceção e
funcionamento está cheia de armadilhas, impõe regras únicas a realidades
bem diferentes, choca com objetivos de solidariedade e com condições
específicas de desenvolvimento dos países. A Comissão avança propostas
que, no fundamental, ignoram estes factos.
Perante
o aprofundamento da opção securitária (e belicista) dos Estados Unidos,
conduzido pela Administração Trump, os cenários apresentados por
Juncker também reforçam as apostas na "defesa" e nas medidas
securitárias. Porquê e para quê? Porque está aceleradamente a crescer o
clima de uma nova Guerra Fria e a UE entra na corrida (como quer Trump)
enfraquecendo perigosamente princípios de defesa da paz e da liberdade
que se diziam fundadores do projeto europeu. A resolução de graves
problemas que dão origem a enormes movimentos de refugiados, o combate
ao terrorismo, ou a necessidade de lidar com novos polos de poder não
podem ser o recurso à guerra e a amputações de direitos fundamentais.
A
União Europeia deveria guiar-se pelos objetivos de criação de emprego e
de melhoria da sua qualidade, de coesão social e territorial, de
liberdade de circulação das pessoas, mas esse não parece ser o caso. Por
isso, é preciso desconstruir os conceitos "europeísta"/"antieuropeísta"
que marcam os discursos e o debate público em Portugal e no resto da
UE. Os pressupostos e conceções que estão por detrás dessa dicotomia não
permitem gerar caminhos novos que nos retirem do atual beco político.
Novos rumos positivos serão possíveis analisando e considerando com
rigor as condições e anseios dos povos e novas realidades sociais,
económicas, culturais e políticas.
Em
Portugal, é desejável que o Governo, e o Partido Socialista em
particular, mas também todos os partidos que suportam a atual maioria
parlamentar, sejam cuidadosos nas abordagens que vão fazendo sobre estas
matérias, que confrontem entre si posições, que se vão comprometendo em
propiciar ao povo as condições de informação, de análise e de
pronunciamento que lhes deve caber, sem fechar à partida o debate.
* INVESTIGADOR E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
04/03/17
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Cientistas apontam ligação entre autismo
.e líquido que envolve o cérebro
.e líquido que envolve o cérebro
Cientistas
norte-americanos descobriram que muitas crianças diagnosticadas com
autismo têm mais líquido cérebroespinal, que rodeia o cérebro e a
espinal medula, podendo isso ser um indicador para a deteção precoce
daquela condição.
“O líquido é fácil de ver em ressonâncias
magnéticas e aponta para um potencial biomarcador do autismo anos antes
do aparecimento dos sintomas”, afirmou o investigador Joseph Piven, da
Universidade da Carolina do Norte.
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Num estudo publicado hoje na
revista Biological Psychiatry, os investigadores afirmam ter encontrado
“um potencial alvo terapêutico para um dos grupos de pessoas com
autismo”.
O líquido cérebroespinal era encarado até há cerca de
10 anos como uma camada protetora entre o cérebro e o crânio, mas a
ciência acabou por descobrir que é um sistema essencial de filtração
para resíduos do metabolismo cerebral, podendo haver problemas quando
não flui corretamente.
No estudo, os cientistas analisaram 343
crianças e em 221 delas havia um risco elevado de autismo, porque um dos
irmãos já tinha sido diagnosticado.
Compararam-se ressonâncias
magnéticas de crianças de seis meses a quem acabou por ser diagnosticado
autismo aos 24 meses com outras da mesma idade sem autismo e
verificou-se que os que têm autismo apresentavam mais 18% de líquido
cérebroespinal.
“Normalmente, o autismo é diagnosticado aos dois
ou três anos de idade, quando a criança começa a demonstrar sintomas no
comportamento, porque atualmente não existem marcas biológicas” daquela
perturbação de comportamento.
Em 70% dos casos analisados, o volume mais alto de líquido indiciou o aparecimento de autismo.
Joseph
Piven afirmou que não se pode concluir com certeza que o fluxo
irregular de líquido causa autismo mas apontou que pode ter efeitos no
desenvolvimento do cérebro e “desempenhar um papel no aparecimento de
sintomas de autismo”.
* E a solução é retirar líquido cérebroespinal???
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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3-ACESSO SECRETO
O Vaticano
Além
da sua enorme riqueza monetária e artística, o sempre inquietante
Vaticano esconde segredos proibidos para o resto do mundo... até agora.
Através deste video irá percorrer as cúpulas abertas e as
escavações deste patrimônio religioso e cultural do mundo, focar o olhar em documentos sigilosos da Guarda Suíça, livros que guardam
conhecimentos não revelados, e até percorrer um misterioso cemitério
onde dizem estar os ossos do próprio fundador da Igreja, São Pedro. Além
disso, conhecerá alguns dos rígidos sistemas de segurança que
protegem este legado incalculável da cultura e da tirania religiosa ocidental.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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Numa nota publicada na sexta-feira à noite, a ARC Ratings destaca as notícias positivas no segundo semestre do ano, quer na economia europeia, quer na portuguesa, que afastaram estes receios sobre um fraco crescimento económico e evolução orçamental negativa.
"Portugal teve um segundo semestre de 2016 muito mais forte do que o esperado", refere a ARC, destacando o "bom final de ano, que providencia uma base forte para 2017", bem como "os resultados obtidos na frente orçamental, que aumentam o apoio por parte das instituições europeias".
A agência estima que o PIB de Portugal vai crescer acima de 1,5% este ano e em 2018, com a economia a ser suportada por perspectivas mais favoráveis para o investimento e exportações. "Tal significa o regresso do PIB a um ritmo de crescimento – em termos de qualidade e quantidade – muito mais compatível com o nível de ‘rating’ de Portugal, o que em conjunto com a provada resiliência, pragmatismo e compromisso com a consolidação orçamental do actual governo (…) justifica a melhoria da perspectiva", refere a ARC.
Para justificar o actual "rating" atribuído a Portugal, a ARC cita ainda "a capacidade e vontade de salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português", bem como a "gestão proactiva" da dívida pública, descida do desemprego e acesso à liquidez do BCE e aos mercados financeiros.
Pela negativa a ARC cita a baixa competitividade da economia portuguesa, o elevado montante da dívida pública e do crédito malparado e os efeitos do Brexit e os riscos relacionados com o projecto da União Europeia.
A agência adianta que subirá o "rating" de Portugal caso a competitividade melhore de forma "substancial", com o PIB a crescer acima de 2% e ocorra uma descida do endividamento, com o rácio sobre o PIB a ficar abaixo dos 100%. Pelo contrário, cortará o "rating" caso ocorra um abrandamento na consolidação orçamental que impeça uma descida da dívida pública e que o crescimento do PIB fique abaixo de 1%.
As três principais agências de "rating" – S&P, Fitch e Moody’s - classificam a dívida de Portugal na categoria de investimento especulativo ("lixo"), enquanto a DBRS atribui um "rating" um nível acima de "lixo" (na mesma posição da ARC).
A ARC era anteriormente conhecida como Companhia Portuguesa de Rating. Os seus accionistas são agências de 'rating' na Índia (a Care Ratings), da Malásia (a MARC), no Brasil (a SR Ratings), em Portugal (Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco) e no Reino Unido (Enigma Investment Holdings Limited).
* No lixo pôs-nos o governo de Passos/Portas e ainda há sequelas da trampa que fizeram.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
ARC melhora perspectiva do "rating"
de Portugal para "estável"
O crescimento da economia portuguesa e os resultados da consolidação orçamental justificam a melhoria no "outlook".
Seis meses depois de ficado mais perto de colocar o "rating" de
Portugal no "lixo", a ARC Ratings voltou a atrás e recolocou o "outlook"
(perspectiva) da dívida portuguesa em "estável". O "rating" permanece
em "BBB-", ou seja, um nível acima de "lixo".
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ESCALA DO RATING |
Em Setembro do ano passado
a agência de notação financeira que tem a portuguesa Saer como
accionista tinha descido a perspectiva da dívida portuguesa para
"negativa", citando os "receios crescentes sobre fraco crescimento da
economia portuguesa, num contexto de uma elevada dívida".
Numa nota publicada na sexta-feira à noite, a ARC Ratings destaca as notícias positivas no segundo semestre do ano, quer na economia europeia, quer na portuguesa, que afastaram estes receios sobre um fraco crescimento económico e evolução orçamental negativa.
"Portugal teve um segundo semestre de 2016 muito mais forte do que o esperado", refere a ARC, destacando o "bom final de ano, que providencia uma base forte para 2017", bem como "os resultados obtidos na frente orçamental, que aumentam o apoio por parte das instituições europeias".
A agência estima que o PIB de Portugal vai crescer acima de 1,5% este ano e em 2018, com a economia a ser suportada por perspectivas mais favoráveis para o investimento e exportações. "Tal significa o regresso do PIB a um ritmo de crescimento – em termos de qualidade e quantidade – muito mais compatível com o nível de ‘rating’ de Portugal, o que em conjunto com a provada resiliência, pragmatismo e compromisso com a consolidação orçamental do actual governo (…) justifica a melhoria da perspectiva", refere a ARC.
Para justificar o actual "rating" atribuído a Portugal, a ARC cita ainda "a capacidade e vontade de salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português", bem como a "gestão proactiva" da dívida pública, descida do desemprego e acesso à liquidez do BCE e aos mercados financeiros.
Pela negativa a ARC cita a baixa competitividade da economia portuguesa, o elevado montante da dívida pública e do crédito malparado e os efeitos do Brexit e os riscos relacionados com o projecto da União Europeia.
A agência adianta que subirá o "rating" de Portugal caso a competitividade melhore de forma "substancial", com o PIB a crescer acima de 2% e ocorra uma descida do endividamento, com o rácio sobre o PIB a ficar abaixo dos 100%. Pelo contrário, cortará o "rating" caso ocorra um abrandamento na consolidação orçamental que impeça uma descida da dívida pública e que o crescimento do PIB fique abaixo de 1%.
As três principais agências de "rating" – S&P, Fitch e Moody’s - classificam a dívida de Portugal na categoria de investimento especulativo ("lixo"), enquanto a DBRS atribui um "rating" um nível acima de "lixo" (na mesma posição da ARC).
A ARC era anteriormente conhecida como Companhia Portuguesa de Rating. Os seus accionistas são agências de 'rating' na Índia (a Care Ratings), da Malásia (a MARC), no Brasil (a SR Ratings), em Portugal (Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco) e no Reino Unido (Enigma Investment Holdings Limited).
* No lixo pôs-nos o governo de Passos/Portas e ainda há sequelas da trampa que fizeram.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
França, Alemanha, Itália e
Espanha defendem União Europeia
a várias velocidades
Os líderes francês, alemão, espanhol e italiano defenderam hoje, depois de um encontro em Versalhes, perto de Paris, uma Europa a várias velocidades, que permita que os Estados-membros da União Europeia avancem mais rapidamente que outros.
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"A unidade não é a uniformidade", disse François Hollande, depois do encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, e os primeiros-ministros espanhol, Mariano Rajoy, e italiano, Paolo Gentiloni.
Numa declaração conjunta, François Hollande disse que defende "novas formas de cooperação, para novos projetos", ou seja, uma "cooperação diferenciada".
* Alguém se admira com esta hipocrisia? Os europeus ricos a roubar os outros.
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HOJE NO
"i"
Um em cada cinco adolescentes
já se automutilou
Cortes, queimaduras, arranhões. O objetivo é magoar o próprio corpo para "regular emoções difíceis e intensas.
Um novo estudo revelou que um quinto dos
jovens já se magoou intencionalmente e que as raparigas têm uma maior
propensão para o fazer.
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"Cerca de 20% dos adolescentes [inquiridos] reporta ter tido pelo
menos uma vez na sua vida o envolvimento em comportamentos autolesivos",
afirmou Ana Xavier, da Faculdade de Psicologia da Universidade de
Coimbra, citada pela agência Lusa.
A automutilação pode passar por cortes, queimaduras, arranhões, o
objetivo é magoar o próprio corpo para "regular emoções difíceis e
intensas", acrescentou a investigadora.
A investigação revelou ainda que as raparigas registam um "maior
envolvimento" neste tipo de comportamentos, são também elas quem reporta
“maiores níveis de sintomas depressivos". As raparigas tendem a ser
“mais autocríticas e a relatar maiores problemas com o grupo de pares",
lê-se no estudo.
Para a investigadora, a automutilação não sugere “"intencionalidade
de suicídio", mas constitui um fator de risco que deve ser tido em
conta.
Os resultados "são importantes porque alertam para a importância de
se fazerem intervenções e de se estar atento a este tipo de
dificuldades" nos adolescentes, sublinhou Ana Xavier.
Os resultados, embora chocantes, são semelhantes aos já reportados em estudos internacionais.
O estudo teve por base um inquérito a quase três mil jovens, com idades entre os 12 e os 19 anos.
* GRAVE, MUITO GRAVE, O QUE FAZEM OS PAIS DESTE JOVENS?
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HOJE NO
"A BOLA"
Sporting
Nuno Saraiva sai em defesa
de Bruno de Carvalho
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Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting,
insurgiu-se, nas redes sociais, contra as críticas a Bruno de Carvalho
motivadas pelo discurso que proferiu depois de ser reconduzido na
presidência do clube de Alvalade.
Mensagem publicada no Facebook na íntegra:
«Portugal é um país extraordinário, porém povoado de gente tacanha e muito pequenina. Quando um certo e determinado presidente de clube chamou "jagunços, lixo e porcaria" a jornalistas, ninguém se ofende.
Quando outro presidente diz que passou pela morgue e notou que mais de metade de outro clube que não o seu lá estava, toda a gente se ri e acha natural.
Mas quando o Presidente do Sporting Clube de Portugal abre a boca por qualquer razão, aqui d`el rei que somos diferentes e que isto ou aquilo não é digno.
Sobre isto, só me apetece parafrasear um ex-primeiro-ministro, por acaso o mesmo que o Presidente do Sporting CP também citou, num contexto em que se referia a comentadores, opinadores, jornalistas e outros derivados que passaram os últimos dias, meses e anos a tentar denegri-lo e ao Clube: para a subserviência e a estupidez!»
Mensagem publicada no Facebook na íntegra:
«Portugal é um país extraordinário, porém povoado de gente tacanha e muito pequenina. Quando um certo e determinado presidente de clube chamou "jagunços, lixo e porcaria" a jornalistas, ninguém se ofende.
Quando outro presidente diz que passou pela morgue e notou que mais de metade de outro clube que não o seu lá estava, toda a gente se ri e acha natural.
Mas quando o Presidente do Sporting Clube de Portugal abre a boca por qualquer razão, aqui d`el rei que somos diferentes e que isto ou aquilo não é digno.
Sobre isto, só me apetece parafrasear um ex-primeiro-ministro, por acaso o mesmo que o Presidente do Sporting CP também citou, num contexto em que se referia a comentadores, opinadores, jornalistas e outros derivados que passaram os últimos dias, meses e anos a tentar denegri-lo e ao Clube: para a subserviência e a estupidez!»
* A equipa que lidera o SCP é coesa em boçalidade, ninguém lhes explicou que a labreguice dos outros não é para ser imitada. José Roquete enquanto presidente do clube foi um exemplo de educação, não lhe seguem o exemplo.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Programa Qualifica deverá abranger
.600.000 pessoas até 2020
O programa Qualifica, destinado à educação e formação de
adultos, deverá abranger cerca de 600.000 pessoas até 2020, disse hoje à
agência Lusa fonte do governo.
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A iniciativa, apresentada aos jornalistas em agosto, é hoje
lançada em Campo Maior, numa cerimónia em que participa o
primeiro-ministro, António Costa, e os ministros do Planeamento e
Infraestruturas, Pedro Marques, do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social, Vieira da Silva, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
O Qualifica é a estratégia do governo para recuperar a educação de adultos, na sequência da interrupção do programa Novas Oportunidades, criado durante a governação socialista de José Sócrates.
Esta estratégia é encarada como prioritária e integra-se no Programa Nacional de Reformas.
O programa pretende garantir que até 2020 metade da população ativa do país conclua o ensino secundário.
Alcançar uma taxa de participação de adultos em atividades de aprendizagem ao longo da vida de 15%, alargada para 25% em 2025 é outro dos objetivos do programa.
O governo pretende ver instalados cerca de 300 centros Qualifica no continente até ao final de 2017.
Atualmente, existem 261 centros, 30 dos quais criados no ano passado. Este ano, será aberto concurso para mais 42.
Podem inscrever-se neste programa todos os adultos que não disponham de qualificação de nível básico, secundário e/ou profissional, bem como os jovens que tenham abandonado a escola e não se encontrem a trabalhar ou a estudar.
De acordo com o governo, este programa distingue-se dos anteriores por colocar mais ênfase na qualificação “com obrigatoriedade de encaminhamento para formação certificada” ajustada às necessidades de cada formando.
“Passa a existir uma lógica de complementaridade entre reconhecimento, validação e certificação de competências”, acrescentou a mesma fonte.
Para facilitar a informação, estará disponível uma plataforma tecnológica, o Portal Qualifica, onde podem ser igualmente consultados os serviços e instrumentos relacionados com o programa.
O portal dirige-se a formandos, empregadores e agentes ligados à educação e formação de adultos, permitindo pesquisar a oferta existente, por zonas, recolher informação sobre o Sistema Nacional de Créditos e obter ou atualizar o Passaporte Qualifica, que registará a formação.
O governo justifica a criação do programa com a quebra verificada na formação de adultos nos últimos anos: Em 2013/14, havia pouco mais de 39.000 inscritos, “um terço do número registado em 2000/01”.
Os novos centros serão criados por concurso, em função das necessidades locais e regionais de qualificação.
O Qualifica é a estratégia do governo para recuperar a educação de adultos, na sequência da interrupção do programa Novas Oportunidades, criado durante a governação socialista de José Sócrates.
Esta estratégia é encarada como prioritária e integra-se no Programa Nacional de Reformas.
O programa pretende garantir que até 2020 metade da população ativa do país conclua o ensino secundário.
Alcançar uma taxa de participação de adultos em atividades de aprendizagem ao longo da vida de 15%, alargada para 25% em 2025 é outro dos objetivos do programa.
O governo pretende ver instalados cerca de 300 centros Qualifica no continente até ao final de 2017.
Atualmente, existem 261 centros, 30 dos quais criados no ano passado. Este ano, será aberto concurso para mais 42.
Podem inscrever-se neste programa todos os adultos que não disponham de qualificação de nível básico, secundário e/ou profissional, bem como os jovens que tenham abandonado a escola e não se encontrem a trabalhar ou a estudar.
De acordo com o governo, este programa distingue-se dos anteriores por colocar mais ênfase na qualificação “com obrigatoriedade de encaminhamento para formação certificada” ajustada às necessidades de cada formando.
“Passa a existir uma lógica de complementaridade entre reconhecimento, validação e certificação de competências”, acrescentou a mesma fonte.
Para facilitar a informação, estará disponível uma plataforma tecnológica, o Portal Qualifica, onde podem ser igualmente consultados os serviços e instrumentos relacionados com o programa.
O portal dirige-se a formandos, empregadores e agentes ligados à educação e formação de adultos, permitindo pesquisar a oferta existente, por zonas, recolher informação sobre o Sistema Nacional de Créditos e obter ou atualizar o Passaporte Qualifica, que registará a formação.
O governo justifica a criação do programa com a quebra verificada na formação de adultos nos últimos anos: Em 2013/14, havia pouco mais de 39.000 inscritos, “um terço do número registado em 2000/01”.
Os novos centros serão criados por concurso, em função das necessidades locais e regionais de qualificação.
* Parece-nos ser o "Qualifica" programa concebido para valorizar o conhecimento dos portugueses com menos instrução, é positivo, mas porque raio é necessário o folclore da pompa?
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Azeite pode ficar mais caro
A queda da produção de azeitona para azeite em 30% em 2016, para menos de 500 mil toneladas, deverá ser parcialmente compensada pela subida dos preços, o que é espetável que possa acontecer este ano, disse à Lusa o ministro da Agricultura.
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"Infelizmente, o ano de 2016 foi, do ponto de vista climatérico, muito mau para a agricultura e provocou baixas de produção em vários setores, designadamente no azeite", disse o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, acrescentando que "quando a produção cai os preços tendem a subir". Logo, o prejuízo que decorre da redução das quantidades produzidas "é pelo menos parcialmente compensado pela subida dos preços. E é isso que esperamos que possa acontecer este ano", afirmou o governante.
O ministro explicou que a produção de azeitona se caracteriza tradicionalmente por anos de safra e contra safra (após um ano de elevada produção segue-se invariavelmente uma menor colheita), sendo esta a realidade com a qual os operadores e os agricultores estão habituados a lidar. Segundo Capoulas Santos, normalmente os anos de menores produções caracterizam-se por melhor qualidade, apesar de atualmente os parâmetros médios de qualidade do azeite português serem "muito bons", dado existirem tecnologias que permitem manter graus razoáveis de qualidade.
Questionado sobre a influência da queda da produção da azeitona nas exportações de azeite, o ministro disse que as grandes empresas exportadoras têm 'stocks' e que acredita que "não haverá problemas no abastecimento dos mercados tradicionais portugueses". De acordo com as últimas previsões agrícolas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção de azeitona para azeite deverá ter caído 30% no ano passado para menos de 500 mil toneladas. Isto deveu-se, segundo o INE "às condições climatéricas adversas e à alternância anual de produção dos olivais tradicionais", pelo que se antevê uma campanha na ordem das 491 mil toneladas, isto é, menos 30% que em 2015, ressalvando, no entanto, que o azeite é "de boa qualidade".
* Há zonas do país em que a produção foi abaixo dos 50%.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
FCSH cancela conferência de
.Jaime Nogueira Pinto
Evento tinha sido organizado por núcleo de estudantes ligado à Nova Portugalidade. Moção aprovada em Assembleia-Geral de Alunos e receio de violência levaram à suspensão pela direcção da faculdade.
O evento, apresentado como conferência-debate na página de Facebook
do movimento Nova Portugalidade, estaria marcado há cerca de duas
semanas, para o auditório 2 da torre B da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. A pouco mais de 24 horas
da hora marcada (18h30 de terça-feira, 7 de março), Jaime Nogueira
Pinto, único orador, foi avisado de que, afinal, “Populismo ou Democracia? O Brexit, Trump e Le Pen em debate” não ia acontecer.
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“Tinha
sido convidado por um grupo cultural de jovens patriotas, de uma
organização chamada Nova Portugalidade, para ir fazer uma conferência.
Mas parece que numa Reunião-Geral de Alunos, a Assembleia Geral, que é
maoista ou do Bloco de Esquerda, nem sei bem, fez um grande protesto a dizer que a conferência era uma coisa fascista, reacionária e colonialista.
Parece que a contestação subiu de tom e a Associação de Estudantes
exigiu à direção da faculdade, que já tinha cedido um espaço, para
cancelar a conferência”, explica o escritor e politólogo ao Observador.
De acordo com Jaime Nogueira Pinto, convidado pelo núcleo de
alunos da FCSH ligado à Nova Portugalidade, foi o próprio diretor da
faculdade que o informou da decisão, alegando questões de segurança:
“Também me disse que, mais tarde, com um clima mais calmo, a direção
teria o maior interesse em convidar-me para falar sobre o tema na
faculdade, num contexto menos político e mais académico”.
Parece que já há tempos [alunos da FCSH] entraram aos berros numa conferência da embaixadora de Israel. A mim não me incomodaria muito, tive alguma experiência disso na minha meninice, mas percebo que a direção da faculdade tenha tido medo que desse distúrbios e pancadaria, não seria nenhum massacre, mas pronto… “
Segundo a ata da
Reunião-Geral de Alunos (RGA), a que o Observador teve acesso, na
passada quinta-feira, dia 2, foi apresentada uma moção “para que fosse
cancelado o pedido de reserva de sala feito pelo proto-núcleo Nova Portugalidade“.
“No entender dos proponentes desta moção este evento está associado a
argumentos colonialistas, racistas, xenófobos que entram em colisão com o
programa para o qual a AEFCSH foi eleita, além de entrar em colisão com
a mais básica democraticidade e inclusividade”, pode ler-se na moção
apensa ao documento.
Rafael Pinto Borges, um dos alunos da
faculdade afetos à Nova Portugalidade, não esteve na RGA, mas garante
que recebeu vários avisos, de várias pessoas diferentes, de que estariam
a ser planeados ataques à conferência e ao próprio Jaime Nogueira Pinto.
Foi-me dito que durante a RGA foram planeadas esperas e violências no evento de amanhã. Foi-me dito que haveria indivíduos próximos do Bloco de Esquerda, ou mesmo militantes do Bloco de Esquerda, à porta, para se dedicarem a ver quem é ou não fascista, uma coisa totalmente descabida e contrária à Constituição e a todas as liberdades.”
Sobre
a organização Nova Portugalidade e as acusações a que tem sido sujeita,
o aluno da FCSH, diz que “são calúnias perfeitamente absurdas”.
Francisco Caramelo, o diretor da faculdade, garante ao
Observador que a instituição “é um espaço de debate, liberdade e
reflexão que recebe debates de muitas naturezas diferentes” e que o
cancelamento da conferência não está de todo relacionado com ideologias ou cores políticas.
Até sexta-feira nem sabia da existência nem da organização chamada Nova Portugalidade nem do núcleo de alunos ligada a ela que fez a reserva de auditório para a conferência. Temos vários núcleos de estudantes, do PSD, do PS, da JCP, e todos podem efetuar reservas de sala através da Associação de Estudantes. É essa a política da casa: sempre que os nossos estudantes pretende efetuar eventos só têm de contactar a AE, que filtra os pedidos e depois os transmite ao Conselho Pedagógico. Foi o que aconteceu também desta vez, não há nenhuma leitura política disto.”
Segundo
o diretor da FCSH, o problema terá surgido, primeiro, quando a
Associação de Estudantes se deu conta do posicionamento político da Nova
Portugalidade. E, depois, quando o núcleo ligado à Nova Portugalidade
se deu conta de que eles se tinham dado conta — e não tinham gostado.
“Uns ficaram incomodados com a associação e com o debate; os outros, os
próprios estudantes do núcleo, porque sabiam desses incómodos, ficaram
preocupados relativamente à segurança do evento.”
Apesar de, na sexta-feira, garante Francisco Caramelo, se ter recusado a cancelar o evento, as ameaças e discussões nas redes sociais durante o fim de semana acabaram por fazer com que a a direção da faculdade cedesse, esta segunda-feira ao início da tarde.
“Não
queria transformar isto num evento que, devendo ser de discussão e de
debate, possa desviar-se para extremos que não interessam, de maior
conflitualidade entre as partes. O professor Jaime Nogueira Pinto é ele
próprio um académico, chegará o momento em que a instituição, no quadro
de um debate mais alargado, considerará oportuno convidá-lo para
discutir sobre o mesmo tema.”
O politólogo, por seu turno, diz que fica à espera: “Há uma certa crispação e uma certa escalada nestas coisas. Começou noutros sítios e está a chegar aqui também. Estou habituadíssimo a discutir com pessoas que não pensam como eu, isso não é um problema para mim”.
* Mas que história tão mal contada.
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