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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/10/2017
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ARRITMIA NA INFÂNCIA
5-CASOS CLÍNICOS/1
Uma interessante série conduzida por Eduardo Machado Andréa, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal Fluminense.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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JEAN-CLAUDE JUNCKER
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/10/17
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Uma proximidade de coração
Começou a 25/10, na Guiana, a conferência dos presidentes das regiões ultraperiféricas
Sempre concedemos uma atenção especial às nove regiões denominadas
ultraperiféricas, que são, antes de mais, regiões europeias e que
projetam a presença da Europa em pontos estratégicos do globo.
As
regiões ultraperiféricas conhecem as suas especificidades e riquezas, e
a União Europeia, que desde há vários anos trabalha para colmatar a
distância que as separa do continente por uma proximidade de coração,
também as conhece: uma biodiversidade única, uma posição geográfica
propícia aos intercâmbios e à cooperação internacional e oportunidades
ilimitadas em áreas como o crescimento azul ou as ciências do espaço.
Hoje,
somos nós que atravessamos estes milhares de quilómetros para vir à
Guiana, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e não vimos de mãos
vazias; no ano passado tínhamos solicitado aos representantes das nove
regiões reunidos em Bruxelas que nos dissessem o que esperavam da
Europa, da sua Europa, e de que modo imaginavam a parceria que nos
vincularia nos anos vindouros.
Em resposta, a Comissão apresentou
esta semana uma estratégia para as regiões ultraperiféricas, que
constitui a base de uma parceria privilegiada, renovada e, sobretudo,
reforçada.
Reforçada, pois, mais do que nunca, queremos estar
atentos àquilo que torna única cada uma das vossas regiões. As regiões
ultraperiféricas partilham muitos desafios comuns - desde os jovens que
carecem de oportunidades aos custos de transporte elevados e a situação
de dependência relativamente a alguns setores económicos — mas o vinho
dos Açores não é a bananas das Antilhas nem Maiote é a Madeira.
Quisemos,
assim, que esta parceria valorize melhor as vossas características
peculiares. Para acompanhar cada uma delas na via do crescimento, a
Comissão criará uma plataforma de diálogo e, mediante pedido, grupos de
trabalho especiais, com o Estado-Membro interessado, sobre questões
específicas tais como, por exemplo, de que modo utilizar melhor os
financiamentos europeus ou promover o emprego.
Na Madeira, a Estratégia apoiará nomeadamente o desenvolvimento das energias renováveis marinhas, da aquicultura e da pesca.
A
Europa deve igualmente certificar-se de que as regiões tenham um melhor
acesso ao programa europeu de investigação Horizonte 2020 e aos
financiamentos previstos no Plano Juncker, para investimentos
estratégicos nas infraestruturas digitais, por exemplo. Para promover a
aquisição de competências e a mobilidade dos jovens, a Europa dará aos
jovens dessas regiões um apoio financeiro para que participem mais no
programa Erasmus e no Corpo Europeu de Solidariedade.
Além disso,
a UE empenhar-se-á em ter mais em conta, a montante, os efeitos das
suas decisões nas regiões ultraperiféricas, sobretudo aquando da
negociação de acordos de comércio ou de pesca, a fim de moldar as suas
políticas de modo a que reflitam melhor as realidades e os interesses
dos vossos territórios.
Mas queremos sublinhar que: a UE não
pode, por si só, garantir a prosperidade dessas regiões. Trata-se de uma
responsabilidade partilhada entre as próprias regiões, a Europa e os
Estados-Membros. Estes últimos devem demonstrar vontade política para
apoiar essas regiões, que são também suas, a expressar o seu pleno
potencial.
Estamos orgulhosos desta nova estratégia para as
regiões ultraperiféricas, que é um exemplo concreto de uma Europa que
protege, proporciona os meios de agir e oferece a todos iguais
oportunidades.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/10/17
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FONTE: Razão ConsCiênciaa
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ATEUS PERDIDOS
FONTE: Razão ConsCiênciaa
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RECORDANDO
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RECORDANDO
Raphael
Como yo te amo
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
"GERINGONÇA"
CDS:
Moção de censura oportunista
provoca contestação interna a Cristas
O anúncio da moção de censura não foi bem recebido por alguns
quadrantes do CDS. Um dos dirigentes da concelhia de Lisboa a defende
mesmo que as acusações de oportunismo político vindas das esquerda são
merecidas e que o partido “pôs-se a jeito”.
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A moção de censura foi
decidida pela comissão política executiva do CDS e validada pelo grupo
parlamentar, mas os militantes de base queixam-se agora de não terem
sido ouvidos.
Para Pedro Borges de Lemos, que encabeça uma corrente
informal de opinião dentro do partido, o CDS deveria ter optado antes
por uma atitude mais “construtiva”, dialogando com os outros partidos no
Parlamento para reflexão sobre o tema dos incêndios. “Moções de censura
não são solução para nada”, conclui.
Numa entrevista ao observador,
o dirigente centrista afirma que “sem pactos de regime e sem consensos,
da esquerda à direita, será impossível conseguir este desiderato”,
sublinhando que a única coisa que o CDS sinaliza com esta moção é que
“não oferece condições de diálogo”.
* Assunção de cadáveres no coração, justifica a moção.
O título da notícia é exagerado, o status quo do PP é confortável para a entourage, a contestação é fraquinha.
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HOJE NO
"RECORD"
Ricardo Porém
sagra-se campeão nacional
Ricardo Porém (Ford Ranger) sagrou-se este sábado campeão português de
todo o terreno, ao vencer a Baja de Portalegre, com Ricardo Maio
(Yamaha) a somar o terceiro título nas motos.
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Porém conquistou
pela quarta vez consecutiva a Baja de Portalegre, ao gastar menos 5.44
minutos do que o brasileiro Guilherme Spinelli (Mini) e 17.07 do que o
chileno Boris Garafulic (Mini).
"Estou
muito satisfeito com este resultado, claro. Ganhámos pela terceira vez
esta época e confirmámos a conquista do Campeonato, numa prova com a
dificuldade e prestígio internacional que a Baja Portalegre tem",
afirmou Porém, à sua assessoria de imprensa.
Nas motos, para
somar o seu terceiro título, António Maio venceu pela sexta vez a prova,
com 4.14 minutos de avanço sobre Luís Oliveira (Honda) e 11.41 sobre
Mário Patrão (KTM).
Roberto Borrego (Yamaha) somou novo título
nacional nas quads, ao vencer claramente a Baja Portalegre, terminando
com 17.23 minutos de avanço sobre Filipe Fernandes (Kawasaki) e 21.18
sobre Vítor Caeiro (Yamaha).
Apesar do terceiro lugar em Portalegre, Bruno Martins (Can-am) sagrou-se campeão nos SSV.
Rúben Faria (Can-am) foi o vencedor da Baja Portalegre nos 'buggies',
com 2.36 minutos de avanço sobre o francês Stéphane Peterhansel
(Yamaha), múltiplo campeão do Dakar em motos e carros, e 7.35 sobre
Bruno Martins.
* A Baja de Portalegre é uma prova extraordinária de espectáculo, parabéns aos vencedores.
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FONTE: EURONEWS
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Teodorin Obiang
Condenado por corrupção e desvio de fundos públicos
O DITADOR JÚNIOR
FONTE: EURONEWS
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Assad acusado da morte deliberada
de civis e de ataque com gás sarin
Regime de Damasco está a praticar "crimes contra a humanidade" e é responsabilizado por ataque com armas químicas em abril.
A
situação no subúrbio oriental de Damasco, sob controlo das forças da
oposição desde 2012, é de "emergência humanitária", estando em curso "a
morte deliberada pela fome de populações civis, o que constitui uma
clara violação do direito humanitário internacional e pode constituir
crime contra a humanidade e/ou crime de guerra". A advertência foi feita
ontem pelo alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos,
Zeid Ra'ad al-Hussein num comentário às condições de vida da população
na localidade de Al-Ghouta, a 15 quilómetros da capital síria.
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Segundo
Al-Hussein, mais de 350 mil civis estão cercados em Al-Ghouta, tendo o
mais recente comboio de ajuda humanitária chegado a esta localidade há
mais de um mês, no passado 23 de setembro, com alimentos e medicamentos
para 25 mil pessoas. As forças de Assad não só estariam a dificultar a
passagem da ajuda humanitária como estariam a exigir o pagamento de
elevadas taxas aos comerciantes que tentam ainda abastecer o enclave sob
controlo da oposição. Como sucedeu noutros pontos do conflito, as
forças de Assad e seus aliados procuram tornar insustentável a situação
das populações nas áreas sob domínio dos grupos da oposição, para as
forçar a passarem para território sob controlo do regime de Damasco ou
abandonarem o país.
A situação
deteriorou-se desde maio, quando as forças fiéis ao regime de Bashar
al-Assad conquistaram alguns bairros e destruíram túneis que permitiram a
passagem de alimentos e outros bens essenciais para Al-Ghouta, atacada
com gás sarin a 21 de agosto de 2013, alguns meses após as forças da
oposição terem assumido controlo da área em meados de 2012. As forças de
Assad, apoiadas pelas milícias do movimento xiita libanês Hezbollah,
cercam Al-Ghouta desde abril de 2013. Em julho, foi assinado um acordo
que pôs fim aos ataques aéreos e barragens de artilharia das forças de
Assad, mas intensificaram-se os combates terrestres nesta área de
população maioritariamente sunita. O regime de Assad assenta na minoria
alauita, uma denominação do xiismo.
A advertência de Al-Hussein para as
difíceis condições de vida em Al-Ghouta e para a penúria generalizada
que aqui se vive - estando a ser reutilizado, por exemplo, material
médico que, em condições normais, seria usado apenas uma vez - coincidiu
com a divulgação de uma outra notícia crítica para o regime de Assad.
Um relatório da comissão conjunta da ONU e da Organização para a
Proibição das Armas Químicas (OPAQ) sobre o ataque com gás sarin a 4 de
abril de 2017 em Khan Sheikhoun, nas mãos da oposição, conclui que este
foi levado a cabo por forças fiéis a Assad. Esta ação, na origem de mais
de 80 mortos e em que Damasco negou qualquer papel, levou a uma
retaliação dos EUA três dias depois, com o lançamento de mais de 50
mísseis Tomahawk sobre a base aérea de Shayrat, de onde teriam partido
os aviões envolvidos no ataque.
"Falta de consequências"
No
relatório daquela comissão pode ler-se que "A República Árabe Síria
[designação oficial do país] é responsável pela lançamento de gás sarin
em Khan Sheikhoun a 4 de abril de 2017". O mesmo texto sublinha que,
"apesar da proibição internacional" o uso de armas químicas "se não for
travado agora, a falta de consequências será um incentivo" para novos
ataques. A Rússia, o principal aliado do regime de Assad em paralelo com
o Irão, já ameaçou vetar a renovação do mandato da comissão conjunta
que finda em novembro.
O regime de
Assad reagiu de imediato, rejeitando "a forma e a substância" do
relatório, classificando as conclusões como uma estratégia para
"aumentar a pressão política" sobre aquele.
No
passado, a comissão já denunciou ataques de Damasco com substâncias
químicas em 2014 e 2015. Isto, após o regime de Assad se ter
comprometido, no quadro de um acordo assinado em 2013, a destruir o seu
arsenal químico.
O que não terá
acontecido na longa guerra civil que entrou já no sétimo ano de
existência. Com o número de mortos e de deslocados, internos e no
exterior, a não cessar de aumentar. Segundo o site I AM SYRIA,
que acompanha a evolução do conflito, referia recentemente que mais de
13,5 milhões de sírios (numa população total de 21 milhões em 2011)
foram afetados pelos combates, que provocaram um total de nove milhões
de deslocados, dos quais 5,2 forçados a deixarem o país.
O número de vítimas mortais não pára, igualmente, de aumentar, estimando o I AM SYRIA que já perderam a vida 480 mil pessoas.
* Assad é simplesmente um criminoso.
* Assad é simplesmente um criminoso.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal vai propor a Espanha plano
de ação conjunto para a sardinha
Pesca da sardinha foi interdita no Norte e Centro do país.
A ministra do Mar vai propor à sua homóloga espanhola medidas, como a redução dos dias de pesca semanais, para a recuperação conjunta do 'stock' de sardinha, segundo um plano apresentado ao setor a que a Lusa teve acesso.
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Um plano de ação/recuperação a médio prazo a acordar com Espanha figura entre as novas medidas de gestão para a pesca da sardinha para 2018 propostas na sexta-feira às organizações de produtores e aos sindicatos das pescas por Ana Paula Vitorino.
Um plano de ação/recuperação a médio prazo a acordar com Espanha figura entre as novas medidas de gestão para a pesca da sardinha para 2018 propostas na sexta-feira às organizações de produtores e aos sindicatos das pescas por Ana Paula Vitorino.
A concretizar-se, o acordo com Espanha vai ao encontro das reivindicações do setor para que o esforço de pesca, no âmbito da adoção de medidas de gestão do 'stock', seja igual para os dois países.
O plano prevê a não autorização para o aumento do tamanho das embarcações com licença para a arte do cerco durante os próximos cinco anos, redução dos dias de pesca semanais e cessações temporárias da atividade, com o apoio do Estado ao pagamento aos pescadores de um a dois meses de salário. Com vista a salvaguardar o crescimento de sardinhas juvenis, está também em discussão a redução para os 13 centímetros do calibre mínimo da sardinha a ser comercializada. Outra das medidas poderá ser a redução, para a meia tonelada, do limite diário de capturas por embarcação, que está atualmente fixado entre 0,5 e 3,7 toneladas, consoante o seu tamanho.
Em paralelo, a tutela propõe avançar com um programa de investigação mais abrangente, que inclua também informação relativa aos diários de pesca e aos desembarques diários, além das campanhas de monitorização do recurso com observações a bordo.
O Ministério do Mar compromete-se também a desenvolver o projeto Sardinha2020, apresentado ao programa comunitário Mar2020, com o objetivo de traçar um plano de gestão para a pesca do cerco em função de experiências e estudos científicos.
Os estudos deverão chegar a resultados sobre o impacto das alterações climáticas, da pesca e de contaminações, como os microplásticos, no 'stock' e na distribuição geográfica das espécies pelágicas costeiras - sardinha, carapau, cavala e biqueirão - e sobre as taxas de mortandade, crescimento e reprodução em função de parâmetros como a disponibilidade alimentar dessas espécies.
Governo e setor das pescas estão também a discutir a possibilidade de manter as medidas já implementadas, como a não atribuição de novas licenças para as embarcações do cerco ou a restrição das capturas da sardinha a 10% do total de pescado a bordo para a pesca do arrasto. Além disso, estão a dialogar para manter o defeso biológico durante quatro meses, proibir a pesca a menos de 20 metros de profundidade e de um quarto de milha da costa e limitar as capturas diárias entre março e abril.
Os parceiros deverão voltar à mesa das negociações na próxima semana, antes de Portugal vir a fechar com Espanha, com quem divide a quota de pesca da sardinha, a proposta a apresentar à Comissão Europeia.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu, na sexta-feira, que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, quando em 2017 foram de 17 mil toneladas. A 20 de outubro, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar recomendou a suspensão da pesca da sardinha em Portugal e Espanha em 2018, mas apontou, contudo, vários cenários de limites de capturas, estabelecendo como máximo as 24.650 toneladas.
No dia seguinte, a Comissão Europeia informou que não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos 'stocks' da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.
* A pesca como negócio não deve ser superior às necessidades do futuro.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
Relógios atrasam uma hora este domingo.
.Sabe porquê?
.Sabe porquê?
Por que motivo adiantamos ou atrasamos os relógios? E porquê usar a Hora de Verão ou a Hora de Inverno? Tem tudo que ver com a noção ancestral de aproveitamento da luz solar. Os primeiros a fazê-lo foram os austríacos, em 1916.
Reuniões
de negócios, encontros e horários de trabalho. Se não soubermos se
estamos na Hora de Verão ou de Inverno, podemos correr o risco de nos
vermos sem tempo. Mas então, porque alteramos a hora duas vezes por ano?
Porque é que estas alterações variam de acordo com os países? E por que
razão?
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A noção de alterar o tempo de acordo com o comportamento do Sol já é
antiga. Os romanos, por exemplo, contabilizavam o tempo de forma a
ajustá-lo continuamente ao comportamento do Astro-Rei. Mas os atuais
conceitos de horário de verão e inverno são uma invenção relativamente
nova.
Foi em 1895 que o cientista neozelandês George
Hudson apresentou uma tese à Sociedade Filosófica de Wellington, na qual
sugeria um sistema de “ajuste temporal sazonal”, de acordo com a sua
biografia oficial. Inicialmente ridicularizado, quando a Nova Zelândia
adotou o sistema, em 1927, Hudson recebeu uma medalha, que haveria ainda
de demorar mais sete anos a chegar às suas mãos.
As
ideias de Hudson não demoraram tanto tempo a surtir efeito noutros
locais. Os registos do site timeanddate revelam que foi em junho de 1908
que ocorreu a primeira experiência com o “ajuste temporal sazonal” do
neozelandês. Aconteceu em Port Arthur, Ontário, Canadá. Já o primeiro
país a adotar a medida foi a Áustria, em 1916.
O
exemplo austríaco foi seguido pelo Reino Unido, França e outros, com os
EUA a juntarem-se a este grupo em 1918, em grande parte por causa da
Primeira Guerra Mundial, como aliás aconteceu com os primeiros países a
adotar este sistema. Na altura, a ideia era conseguir mais horas de
trabalho produtivo, ao mesmo tempo que se poupava combustível, um
recurso precioso em tempo de guerra.
Muitos países deixaram de utilizar este sistema horário depois da guerra, mas os britânicos mantiveram-no, tornando-o oficial em 1925 e chamando-lhe British Summer Time (BST). Nos EUA, o sistema foi readotado em 1942, novamente por causa da guerra. Até 1966, os estados podiam decidir se implementavam a medida ou não, mas depois foi implementado o Uniform Time Act e todos os Estados aderiram, com exceção do Havai e do Arizona.
Até hoje a utilização da DST (Daylight Savings Time, no original inglês) é controversa, com os seus detratores a apontarem os problemas que a mudança da hora gera, tanto a nível pessoal como para as empresas e toda a cadeia logística, pois dificulta a organização de tanto trabalhadores como de fornecimentos. Por isso, são 172 os países que, ainda hoje, não reconhecem a utilidade deste sistema e, consequentemente, não o usam.
Entre os que adotaram o sistema, as maiores discrepâncias de datas de mudança de hora são explicadas pelo simples facto de o verão ser diferente nos hemisférios norte e sul. De resto, tem tudo que ver com o que os vários governos decidiram ser o melhor para os seus interesses.
A mudança para a Hora de Inverno, ou o fim do DST, acontece em Portugal já na noite de 28 para 29 de outubro. Assim, às 02h00 de dia 29, os relógios atrasam 60 minutos, para as 01h00. E no resto do mundo?
- Nos EUA, Canadá e nove outros territórios, incluindo Cuba e as Bermudas, os relógios atrasam só a 5 de novembro.
- Noutros 56 territórios, incluindo em quase toda a Europa, é a 29 de outubro que muda a hora.
- Na Síria e na Jordânia, a mudança acontece dois dias antes, a 27, ao passo que no Irão a Hora de Inverno já está em vigor desde o dia 27 de setembro.
- Nas ilhas Fiji e Tonga, só a 5 de novembro se muda para a hora de verão, passando para a de inverno a 21 de janeiro de 2018.
Pensa que é tarde? Não.
- No Chile, os relógios só atrasarão a 13 de maio do próximo ano. Um cenário parecido acontece em grande parte da Austrália e no Paraguai, onde o horário de verão está em vigor desde o dia 1 de outubro, mudando no dia de 1 de abril e 25 de março, respetivamente. Antártida, Nova Zelândia e Samoa viram a Hora de Verão começar a 24 de Setembro e só voltarão a mexer nos relógios no dia 1 de abril.
Muitos países deixaram de utilizar este sistema horário depois da guerra, mas os britânicos mantiveram-no, tornando-o oficial em 1925 e chamando-lhe British Summer Time (BST). Nos EUA, o sistema foi readotado em 1942, novamente por causa da guerra. Até 1966, os estados podiam decidir se implementavam a medida ou não, mas depois foi implementado o Uniform Time Act e todos os Estados aderiram, com exceção do Havai e do Arizona.
Até hoje a utilização da DST (Daylight Savings Time, no original inglês) é controversa, com os seus detratores a apontarem os problemas que a mudança da hora gera, tanto a nível pessoal como para as empresas e toda a cadeia logística, pois dificulta a organização de tanto trabalhadores como de fornecimentos. Por isso, são 172 os países que, ainda hoje, não reconhecem a utilidade deste sistema e, consequentemente, não o usam.
Entre os que adotaram o sistema, as maiores discrepâncias de datas de mudança de hora são explicadas pelo simples facto de o verão ser diferente nos hemisférios norte e sul. De resto, tem tudo que ver com o que os vários governos decidiram ser o melhor para os seus interesses.
A mudança para a Hora de Inverno, ou o fim do DST, acontece em Portugal já na noite de 28 para 29 de outubro. Assim, às 02h00 de dia 29, os relógios atrasam 60 minutos, para as 01h00. E no resto do mundo?
- Nos EUA, Canadá e nove outros territórios, incluindo Cuba e as Bermudas, os relógios atrasam só a 5 de novembro.
- Noutros 56 territórios, incluindo em quase toda a Europa, é a 29 de outubro que muda a hora.
- Na Síria e na Jordânia, a mudança acontece dois dias antes, a 27, ao passo que no Irão a Hora de Inverno já está em vigor desde o dia 27 de setembro.
- Nas ilhas Fiji e Tonga, só a 5 de novembro se muda para a hora de verão, passando para a de inverno a 21 de janeiro de 2018.
Pensa que é tarde? Não.
- No Chile, os relógios só atrasarão a 13 de maio do próximo ano. Um cenário parecido acontece em grande parte da Austrália e no Paraguai, onde o horário de verão está em vigor desde o dia 1 de outubro, mudando no dia de 1 de abril e 25 de março, respetivamente. Antártida, Nova Zelândia e Samoa viram a Hora de Verão começar a 24 de Setembro e só voltarão a mexer nos relógios no dia 1 de abril.
* Aprender até morrer.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO VERDE"
"VISÃO VERDE"
Estudo sugere que as alterações climáticas são
ainda piores do que pensamos
ainda piores do que pensamos
Investigadores concluem que o método comummente usado
para estimar as temperaturas dos oceanos parte de um erro de base. Na
realidade elas podiam ser muito mais baixas há 100 milhões de anos
Quinze graus. As temperaturas das profundezas do oceano e da
superfície do Oceano Ártico seriam há 100 milhões de anos mais altas 15
graus do que atualmente. É essa a diferença sobre a qual a comunidade
científica trabalha habitualmente, mas um estudo agora publicado na Nature Communications questiona essa estimativa.
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Segundo uma equipa de investigadores franceses e suíços, liderada por Sylvain Bernard,
do Instituto de Mineralogia, Física dos Materiais e Cosmoquímica de
Paris, a temperatura dos oceanos pode ter sido muito mais baixa. Nas
suas análises, os cientistas terão negligenciado o impacto de certos
processos.
“Se tivermos razão, o nosso estudo põe
em causa dezenas de anos de investigação em paleoclimatologia”,
sublinhou, num comunicado, Anders Meibom,
da Universidade de Lausane, um dos autores do estudo. E a dúvida, diz,
não é admissível. “Os oceanos cobrem 70% da Terra. São um ator-chave no
clima terrestre. Temos por isso de conhecer a evolução da sua
temperatura ao longo dos tempos geológicos para compreendermos
precisamente como eles se comportam e, assim, prever as consequências
das alterações climáticas.”
Há mais de cinquenta
anos que os cientistas trabalham com base na análise de uns fósseis de
minúsculos organismos marinhos – os foraminíferos – que se encontram nos
núcleos de sedimentos recolhidos no fundo do oceano. Eles formam uma
concha calcária chamada “teste”, em que a quantidade de oxigénio-18 (uma
variante natural estável do oxigénio) depende da temperatura da água em
que vivem. A evolução da temperatura dos oceanos ao longo do tempo foi
por isso deduzida da quantidade de oxigénio-18 dos testes de
foraminíferos fósseis. Com base nesta análise, a temperatura do oceano
teria diminuído 15 graus nos últimos 100 milhões de anos.
Aquilo
que a equipa liderada por Sylvain Bernard, investigador no Instituto de
Mineralogia, Física dos Materiais e Cosmoquímica de Paris, descobriu
foi que todas estas estimativas repousam no princípio de que a
quantidade de oxigénio-18 dos testes dos foraminíferos não se modificou
durante a sua permanência nos sedimentos. Os autores do estudo expuseram
então os organismos a temperaturas altas, em água do mar artificial que
apenas continha oxigénio-18, e foram incorporando oxigénio-18 nas
conchas calcárias. Os resultados das análises mostram que a quantidade
de oxigénio-18 dos testes de foraminíferos pode mudar sem deixar
quaisquer vestígios visíveis, pondo em causa a fiabilidade deste
“termómetro”.
“Aquilo que aparecia como fósseis
preservados não é. As temperaturas estimadas até agora são por isso
falsas”, resume Sylvain Bernard. Mais do que uma diminuição progressiva
da temperatura dos oceanos nos últimos 100 milhões anos, terá sido
apenas medida a evolução da quantidade de oxigénio-18 nos testes de
foraminíferos. E ela resultaria na realidade de um reequilíbrio: “Ao
longo do processo de sedimentação, por causa do aumento da temperatura
(de 20 a 30 graus), durante o enterramento dos sedimentos, os testes de
foraminíferos reequilibram-se com a água que os rodeiam.”
A
partir de agora só há uma estratégia, defende Anders Meibom:
“Quantificar este reequilíbrio que foi sempre negligenciado, trabalhando
também com outros organismos marinhos.”
* Que felicidade existir a verdade da ciência, é possível ser corrigida, as inverdades das religiões são incorrigíveis.
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Senso d'hoje
VOLKER TÜRK
ALTO COMISSÁRIO ADJUNTO PARA
PROTECÇÃO REFUGIADOS - ONU
"Não há justificação para separar
famílias ou para manter refugiados
no limbo, para mantê-los negligenciados
em locais de detenção afastados da
costa, em instalações inapropriadas
ou confinados a áreas fronteiriças"
FONTE: ONU Brasil
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