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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/07/2013
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SINAIS DE FOGO/10
DISCRETAMENTE
SINAIS DE FOGO/10
Christina Aguilera
TEA JUSIC
Cora Keegan
Karina Smirnoff
Cecilia Mendez
Traci Bingham
Anne Hathaway
Paris Hilton
Lacey Chabert
Katie Holmes
Jessica Alba
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Máquina transforma suor em água potável
Uma
máquina desenvolvida pelo engenheiro Andreas Hammar transforma o suor
que se encontra na roupa em água potável. No dia da sua apresentação,
mais de mil pessoas beberam o resultado do suor de outros.
Segundo a "BBC", a máquina aquece o
tecido das roupas, extrai o suor e só deixa passar moléculas de água.
Este equipamento foi apresentado esta semana em Gotemburgo, na Suécia.
"Nós
usamos uma substância que é parecida como gore-tex (um tipo de tecido
impermeável), que apenas deixa passar o vapor, retendo bactérias, sais
minerais, fibras de tecido e outras substâncias", afirma Andreas Hammar.
O
autor acrescenta ainda que "a quantidade de água que o equipamento
produz depende de quanto uma pessoa sua. Uma camisa suada produz 10
mililitros de água, o que equivale a um gole de água".
O processo
é "similar ao da Estação Espacial Internacional para tratar a urina dos
astronautas, mas a nossa máquina foi mais barata de construir",
explicou.
Esta máquina foi criada para a Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), para promover uma campanha de
consciencialização sobre a falta de água potável, que atinge 780 milhões
de pessoas em todo o mundo.
* A bem da humanidade?!
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5-O DEGELO
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5-O DEGELO
DO GLACIAR
ÚLTIMO EPISÓDIO
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Assessor antecipa saída de Santos Pereira do Governo por causa de
“interesses e negociatas”
João Gonçalves, técnico especialista no gabinete
do ministro da Economia, escreveu um desabafo no Facebook, avançando que
a saída iminente de Álvaro Santos Pereira se deve a pressões
económicas.
"Desta vez não é o PR [Presidente da
República] nem o PM [Primeiro-ministro] que anunciam uma remodelação em
primeira mão. São os interesses e as negociatas. Álvaro Santos Pereira -
que comete o "crime" da independência - é removido por eles do
Ministério da Economia e do Emprego. Boa tarde e boa sorte."
O comentário foi escrito no Facebook por João Gonçalves, técnico
especialista no gabinete do ministro da Economia, dando a entender que
a saída iminente do Executivo de Álvaro Santos Pereira se deve a
pressões económicas. Vários órgãos de comunicação social dão como
certo que o dirigente centrista António Pires de Lima, presidente da
Unicer (que produz a Super Bock) se prepara para substituir Santos
Pereira.
O “post” foi noticiado pelo "Diário de Notícias" e perante a
repercussão do seu comentário, João Gonçalves foi questionado também no
Facebook. “Caríssimo, o desabafo é reproduzível para posteridade?”.
“Foi escrito para ser lido”, respondeu.
Horas mais tarde, o assessor publicou um novo "post" alusivo a Pires de Lima. "Para
que não haja confusões, a cerveja nacional que prefiro é a Super Bock.
Uma coisa são as cervejas, outra coisa são os cervejeiros", escreveu.
Pires de Lima, presidente executivo da Unicer, deu hoje a entender
que estará mesmo de saída para o Governo, ironizando ainda com a
"azáfama dos últimos dias" e com o interesse dos jornalistas na
inauguração de um resort em Pedras Salgadas.
Sem assumir abertamente a saída da empresa para ocupar o cargo de
ministro da Economia, o gestor preparou esta tarde os accionistas e
alguns trabalhadores da Unicer para essa possibilidade. Foi já no final
de um discurso em que fez o balanço dos últimos sete anos, que Pires de
Lima indicou que há circunstâncias que o podem levar a abandonar a
gestão da dona da Super Bock.
"Agora que conhecem melhor a empresa e quem está por detrás de marcas
sonantes, digam-me, senhores jornalistas, se esta não é uma empresa
única em que, se fôssemos totalmente donos do nosso destino e
pensássemos só em nós, nos apetecesse ficar a trabalhar até ao resto dos
nossos dias", referiu António Pires de Lima.
Foi assim que o gestor terminou o discurso na inauguração do Pedras
Salgadas Spa & Nature Park, que representou um investimento de 20
milhões de euros. Uma alocução de perto de 15 minutos em que referiu que
a Unicer é "uma empresa única e maravilhosa, e tem uma identidade e um
carácter que permanecerão no tempo".
* O "chefe" de Pires de Lima é o "mor" dos interesses e negociatas. Ainda vão falar bem de Santos Pereira que nunca mais se mete com garotos.
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4-LISBOA,
CRÓNICA ANEDÓTICA
CINEMA PORTUGUÊS
«Lisboa, Crónica Anedótica», é um clássico do cinema mudo português.
Realizado por Leitão de Barros, o filme estreou-se a 1 de Abril de 1930,
no Cinema S. Luíz. O filme retrata uma série de episódios seguidos da
vida Lisboeta.
As várias figuras profissionais do bulício da cidade do
ardina, ao polícia, ao militar. Os estudos e o lazer dos alunos. As
docas e a faina. Os bairros populares, os monumentos e praças do
Comércio e Figueira. O trânsito em Lisboa.
As actividades domingueiras,
os desportos, os turistas. Os velhos e as crianças, símbolos do fim e
início de um ciclo de vida.
Para interpretar o filme, Leitão de Barros
foi buscar os nomes mais consagrados do teatro português, tais como:
Adelina Abranches; Nascimento Fernandes; Chaby Pinheiro; Irene Isidro;
Alves da Cunha; Costinha; Vasco Santana; Estêvão Amarante; Beatriz
Costa; Erico Braga; Luísa Durão; Ester Leão; Teresa Gomes, entre muitos
outros.
FONTE: PAULO ALMEIDA
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HOJE NO
" DESTAK"
Arritmias
Tratamento não chega
a todos os doentes
Especialista aponta falta de rede de referenciação.
Permanecem as desigualdades no acesso ao cuidado das arritmias na Europa. A conclusão é de Fernando Arribas, coordenador do Livro Branco 2013 da Associação Europeia do Ritmo Cardíaco, que dá conta do ‘estado da arte’ no que diz respeito aos tratamentos em vários países, Portugal incluído. Por cá, explica ao Destak Carlos Morais, presidente da Associação Bate Bate Coração, apesar dos progressos, «não tratamos todos os doentes que devíamos».
A falta de «uma rede de referenciação organizada» é uma das principais causas apontadas. É que muitas terapêuticas neste campo estão dependentes do implante de dispositivos, procedimentos «realizados por equipas experientes em centros hospitalares diferenciados, existindo a necessidade de implementar uma rede de referenciação que proteja os doentes localizados fora da área de influência imediata desses hospitais». E é preciso ainda «desenvolver mais esforços na divulgação de linhas de orientação clínica para o doente com arritmias nos médicos de clínica geral e Unidades de Saúde Familiar».
Segundo o relatório europeu, de 6.400 pacemakers implantados em 2011, passámos para 8.890 no ano passado. Um aumento que, explica Carlos Morais, tem como grande responsável o envelhecimento gradual da população, «já que as perturbações de condução afetam maioritariamente os grupos etários mais idosos».
A subir estive ainda o implante de aparelhos de ressincronização cardíaca, destinados aos doentes com insuficiência (de 500 em 2011, para 564 em 2012), mas os valores ficaram aquém do esperado. «É uma terapêutica ainda relativamente recente, realizada em hospitais de referência e existe algum desconhecimento na parte dos próprios médicos das indicações clínicas para o implante deste tipo de dispositivos.»
Tendo em conta «o valor e a importância» destas terapêuticas, o especialista chama a atenção para os cortes anunciados, esperando que «não restrinjam o acesso consagrado na Constituição aos tratamentos».
* À atenção da tutela que ainda nos merece consideração.
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FILIPE LUÍS
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IN "VISÃO"
19/07/13
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O 'mènage a trois' de Cavaco
Cavaco sugeriu um mediador de reconhecido prestígio. Há uma figura com essa autoridade: um Presidente da República. Talvez por isso se tenha falado de Eanes...
Três partidos, um desejo. Este podia ser o título do filme que Cavaco
Silva realizou, com a sua hermética declaração de 10 de julho. O
Presidente da República, em vez de convocar eleições enquanto é tempo -
ou seja, enquanto nos abrigamos sob o guarda-chuva da assistência
financeira - guarda-as para 2014, já após a saída da troika, e quando já
estivermos entregues aos bichos... perdão, aos mercados. Ou, em vez de
aceitar a solução de Governo que Pedro Passos Coelho lhe apresentou,
prefere a solução impossível de um acordo entre PSD, PS e CDS. O
improvável mènage a trois. E tudo porque Paulo Portas como súper
vice-primeiro-ministro, "só por cima do meu cadáver".
Impossível, disse José Sócrates, na sua intervenção dominical na RTP.
A palavra do novo patriarca do PS pesa como chumbo. Encolhido, António
José Seguro responde com uma obediente votação favorável à moção de
censura dos Verdes, ao mesmo tempo que finge negociar com o Governo,
isto é, como diz Carlos Zorrinho, "com todos os partidos". Mas, para o
Presidente da República, um segundo resgate é mesmo inevitável, com ou
sem eleições. Já agora, assim como assim, mais vale lavar as mãos e
atribuir o odioso desse destino à irresponsabilidade dos partidos que,
esquecidos do "interesse nacional", não souberam entender-se. Safa!
O Governo quis enforcar-se e, já com a corda ao pescoço,
arrependeu-se. Quando esperava que o Presidente cortasse a corda, Cavaco
deu um pontapé na cadeira em que o enforcado apoiava os pés. Mas há um
mas: ou o PR engole as suas palavras, volta à primeira forma, e aceita a
solução de Passos Coelho, ou... engole as suas palavras e convoca,
mesmo, eleições. Mas se era para dissolver a Assembleia da República,
porque não fez isso logo? Bem, o "antipolítico" Cavaco, o "simples
professor", marca a sua diferença face aos "políticos profissionais".
Ele fez tudo o que estava ao seu alcance...
Mas suponhamos que os partidos, contra todas as previsões, se
entendem, mesmo, num "compromisso de salvação nacional". Nesse caso,
porque não se cumpre a legislatura por inteiro, até 2015, em vez de a
interromper para o ano? E se, como deseja Cavaco, o compromisso é para
continuar após as eleições, para quê incomodar os portugueses,
chamando-os às urnas? Mais. O argumento de Cavaco para não convocar
eleições, agora, baseia-se no facto de só termos Orçamento, "na melhor
das hipóteses", em março de 2014. Ora, que virtudes há na convocação de
eleições no outono de 2014? Já nos mercados, e sem a "proteção" da
troika, só teremos OE, na melhor das hipóteses, em março de 2015, não é?
Não faz sentido. E qual o primeiro-ministro que aceita, agora, ser uma
espécie de Maria de Lurdes Pintasilgo de Cavaco, até junho do próximo
ano?
Cereja no topo do bolo: o PR sugeriu um mediador de "reconhecido
prestígio" para pôr os partidos de acordo. Só estou a pensar numa figura
com essa autoridade: um Presidente da República. Talvez por isso se
tenha falado tanto de... Ramalho Eanes.
IN "VISÃO"
19/07/13
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HOJE NO
" i"
Suspeitas de fraudes no SNS levam
à detenção de 35 pessoas
Os dados resumem o que os investigadores chamam de "fórmula de sucesso": 35 detidos e 250 arguidos. Nos últimos três meses, foram abertos 50 novos inquéritos
Mais
de 200 buscas, 59 inquéritos pendentes, seis acusações, 35 pessoas
detidas, 250 arguidos, um pedido de indemnização superior a 4 milhões de
euros e suspeitas de fraudes de um valor ainda mais astronómico:
superior a 135 milhões de euros (segundo o Ministério da Saúde). É este o
retrato abreviado em números de cerca de dois anos de combate à fraude
no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A maior parte das investigações teve
origem em denúncias da Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS) e
Infarmed, mas também há casos de participações feitas pela Inspecção
Geral de Finanças (IGF) e por farmácias, que desconfiaram de tantas
receitas do mesmo medicamento passadas pelo mesmo médico ou de quem
sistematicamente se dirigia ao balcão para aviar as receitas.
Há
que juntar à lista ainda as denúncias anónimas: de cada vez que saem as
notícias de operações com nomes tão apelativos como "Remédio Santo" ou
"Esquizopharma", explica fonte da Polícia Judiciária (PJ) ao i, multiplicam-se as cartas e emails enviados às autoridades a desmascarar esquemas idênticos.
Só
nos últimos três meses, segundo o cruzamento de dados entre o balanço
feito no Ministério da Justiça, em Abril, e os dados agora enviados ao i
pela Procuradoria-Geral da República (PGR), os investigadores
"ganharam" 50 novos inquéritos e os valores sob suspeita de fraude
subiram quase 40%. As operações que têm em vista desmantelar as
actividades ilícitas ligadas ao sector das farmácias ou as burlas ao SNS
não vêm de agora. Só que nunca foram tantas nem tão ágeis desde que o
ministro da Saúde, Paulo Macedo, e a ministra da Justiça, Paula Teixeira
da Cruz, assinaram em Janeiro de 2012 um protocolo de cooperação entre
as duas tutelas. Mais "diálogo" e melhores "mecanismos internos de
despiste" explicam os melhores resultados, na perspectiva de quem está
ligado à investigação.
Depois do acordo foi criada uma equipa
conjunta entre o Ministério da Saúde e PJ. Reuniões de trabalho
decidiram quais os sinais de alarme e o Centro de Conferência de
Facturas, que todos os meses confere as receitas comparticipadas pelo
SNS, deixou de fazer uma mera verificação contabilística. Agora, não
interessa apenas se a receita médica corresponde ao valor da factura do
medicamento. Se um médico passa demasiadas receitas de um remédio caro
com elevadas taxas de comparticipação, por exemplo, os alarmes soam. "É
preciso depois cruzar estes dados com a especialidade do médico, os
locais onde são passadas as receitas e identificar os medicamentos." Se
algum desses dados é suspeito, a investigação prossegue, com
vigilâncias, escutas e outros meios de obtenção de prova até ao dia em
que os inspectores vão para o terreno fazer buscas ou tentar apanhar
suspeitos em flagrante.
Do início do inquérito até às
mega-operações de busca há "pelo menos um ano" de intervalo. É isso que
explica em parte o elevado número de detidos: 35, segundo dados enviados
ao i pelo Ministério da Saúde, 33 só nos processos que estão a
ser investigados pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal
(DCIAP), segundo a PGR. Aos detidos junta-se ainda uma avalanche de
arguidos - 250 por todo o país, 51 só no departamento liderado por
Amadeu Guerra. Destes últimos, seis estão detidos preventivamente e nove
encontram-se em prisão domiciliária.
"Todos os meses, há pelo
menos uma nova suspeita. E quase todas têm fundamento", conta a fonte da
PJ, assegurando que as mega-operações não terminaram com a "Prescrição
de Risco" que levou à detenção de sete pessoas, entre elas o director da
farmácia do Hospital de Santa Maria, no início deste mês. Além do
diálogo, dos novos métodos seguidos nas inspecções e auditorias, e de
uma espécie de "equipa especial" com 9 inspectores da PJ, uma
procuradora da República e duas procuras-adjuntas, o factor tempo
completa aquilo a que os investigadores chamam de fórmula do sucesso:
"Mostra como a combinação de saberes permite melhores resultados."
Bastou
um ano para que as buscas da Operação Remédio Santo dessem lugar a uma
acusação com 1500 páginas contra 18 arguidos. Antes do acordo, um fim
tão rápido de um mega-processo era inimaginável para os investigadores:
"Há um diálogo permanente que nos permite trabalhar os factos quando
eles ainda decorrem e sem delay. Quase podemos fazer uma investigação online."
Em
causa estão suspeitas de burla agravada, associação criminosa,
corrupção e branqueamento de capitais. O esquema não é passado a papel
químico de uns casos para outros, mas no centro estão sempre médicos,
delegados de propaganda médica ou empresários ligadas à indústria
farmacêutica. Idosos e doentes crónicos, por terem regimes especiais de
comparticipação, são os alvos mais usados no esquema fraudulento. E nem
precisam de o saber. Basta um especialista "fingir" que lhes passou uma
receita médica. Depois, ou os medicamentos saem da farmácia por um preço
muito mais baixo que o praticado no do mercado e entra nos meandros da
exportação ilegal ou das vendas simuladas, em que os fármacos nunca
chegam a sair das prateleiras.
* Mais uma razão para sempre termos manifestado consideração pela PJ e pelo ministro da Saúde.
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A portuguesa Angélica André foi hoje 41.ª classificada na prova dos 10 km de águas abertas nos Mundiais de natação, a decorrer em Barcelona.
Numa prova que contou com 53 participantes, Angélica André gastou 2.04.45,4 horas para percorrer os 10 quilómetros, ficando a 6.26,2 minutos da vencedora, a brasileira Poliana Okimoto Cintra.
«Foi uma prova muito dura em que levei muita porrada. Ia bem na primeira volta, integrada no primeiro grupo, mas as nadadoras que estavam à minha frente não me deixavam passar e acabei por ficar para trás», disse a nadadora, citada pelo site da Federação.
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HOJE NO
"A BOLA"
Mundiais:
Angélica André 41.ª nos 10 km
de águas abertas
A portuguesa Angélica André foi hoje 41.ª classificada na prova dos 10 km de águas abertas nos Mundiais de natação, a decorrer em Barcelona.
Numa prova que contou com 53 participantes, Angélica André gastou 2.04.45,4 horas para percorrer os 10 quilómetros, ficando a 6.26,2 minutos da vencedora, a brasileira Poliana Okimoto Cintra.
«Foi uma prova muito dura em que levei muita porrada. Ia bem na primeira volta, integrada no primeiro grupo, mas as nadadoras que estavam à minha frente não me deixavam passar e acabei por ficar para trás», disse a nadadora, citada pelo site da Federação.
* Honrou, levou porrada, não fez birra nem se demitiu!
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Novo provedor de Justiça diz que não lhe compete "sindicar actos políticos"
O catedrático Faria Costa defendeu nesta terça-feira que não compete
ao provedor de Justiça "sindicar os actos políticos", mas considerou
"razoável" e importante que o provedor possa suscitar a fiscalização de
certos actos de natureza política junto do Tribunal Constitucional.
O PÉ NA POÇA |
"Esta
competência parece-me razoável e entendo que foi utilizada com
parcimónia", disse Faria Costa, ao ser ouvido na Comissão Parlamentar de
Assuntos Constitucionais como candidato a provedor de Justiça, após ter
sido indicado pelos grupos parlamentares do PS e PSD para o cargo.
O
professor catedrático de Direito na Universidade de Coimbra respondia a
uma pergunta do deputado João Oliveira (PCP) sobre a competência do
provedor de Justiça para requerer a fiscalização da constitucionalidade,
em concorrência com outros órgãos do Estado.
Faria Costa disse
entender o desempenho das funções de provedor de Justiça como "um
serviço púbico" e apontou a defesa dos "direitos fundamentais" dos
cidadãos como a "área de actuação essencial" do cargo, observando que é
preciso, primeiro, "perceber" as coisas para depois "prover", para que o
direito e a justiça se realizem.
O candidato salientou que a
Provedoria de Justiça é hoje uma instituição "sólida" e que o aumento do
número de queixas em 2012 demonstra que os portugueses "acreditam" na
provedoria e na sua capacidade de avaliar da justeza dos actos
administrativos praticados pela administração central, regional e local.
Prometeu
"cooperação intensa e leal" na defesa dos direitos e interesses dos
cidadãos e desdramatizou a questão da "proliferação de provedores" em
áreas específicas da sociedade portuguesa, observando que isso "até pode
ser benéfico" para as pessoas, desde que os limites e as competências
desses provedores estejam bem definidos. "Isso é bom. Pode acrescentar
coesão social", disse Faria Costa.
O candidato a provedor de
Justiça disse ainda que os actuais estatutos não precisam de ser
alterados, alertando que Portugal deve ter algum cuidado com a "vertigem
da alteração legislativa", aconselhando "calma" na mudança dos quadros
legislativos.
Quanto à natureza e utilidade do cargo para o qual
está indicado, Faria Costa enfatizou que o Provedor de Justiça "é uma
das melhores criações do Estado depois do 25 de Abril", apesar de
reconhecer que países como a Alemanha funcionam sem aquela instituição.
DIGNIDADE |
Relativamente
ao perfil e ao modo como irá actuar, Faria Costa não abriu o jogo, nem
se alargou em considerações, limitando-se a dizer que há que "dosear o
recato com o protagonismo", mas que o provedor deve actuar activamente
sempre que estejam a ser atacados os "direitos fundamentais" dos
cidadãos.
Quanto ao facto de o provedor de Justiça dispor ou não
dos meios adequados, Faria e Costa não quis fazer avaliações
antecipadas, mas disse ter uma visão "minimalista" dos meios financeiros
na realização dos objectivos traçados.
Provedor e poeta
José
Francisco de Faria Costa é professor catedrático da Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra, mas também poeta e escritor,
utilizando o pseudónimo de Francisco d'Eulália na vida literária.
Amigo
de longa data e apoiante da candidatura do socialista Manuel Alegre nas
últimas eleições presidenciais, José de Faria e Costa é, sobretudo, um
académico, exercendo actualmente funções de presidente da direcção do
Instituto de Direito Penal Económico e Europeu.
Opositor assumido
do novo Acordo Ortográfico (AO), tendo considerando, num artigo
publicado juntamente com outro professor de Coimbra, que Portugal
"tristemente capitulou perante um patente abastardamento da língua
portuguesa", José de Faria Costa doutorou-se, em 10 de Março de 1992,
pela Faculdade de Direito de Coimbra, com a tese O perigo em direito penal.
Nascido
em 26 de Janeiro de 1950, o candidato a provedor de Justiça fez o
ensino secundário no Liceu de D. Manuel II, no Porto, tendo-se
matriculado, em 1968, na Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, onde se licenciou em Fevereiro de 1974, com 17 valores.
Pós-graduou-se, na mesma faculdade, em 1980, em Ciências
Jurídico-Criminais.
Além das teses e dissertações versando o
processo penal e a prevenção criminal, José de Faria Costa possui também
uma carreira literária — como poeta e escritor —, tendo Manuel Alegre
comparado a poesia deste autor, apesar das múltiplas influências, à de
Sophia de Mello Breyner, por estar repleta de contrastes entre a cor e o
negro, a luz e a sombra.
Da obra literária de Faria Costa constam 54 poemas breves que compõem No regaço da memória,
versos que, segundo a especialista em literatura Cristina Robalo
Cordeiro, da Universidade de Coimbra, definem o estilo deste poeta de
"maturidade" e do "século XXI".
* Ainda não é Provedor e já meteu o pé na poça, quando acções do governo implicam prejuízo do povo cabe ao Provedor "sindicar" as mesmas, ou então torna-se uma entidade cómoda para o poder.
Tem uma pesada herança, a grande dignidade com que Alfredo José de Sousa desempenhou o cargo.
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
88% dos portugueses
não confia no Governo
O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que a maioria dos portugueses é favorável ao euro.
O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que tanto a nível europeu
como nacional a confiança nas instituições é bastante baixa. No caso de
Portugal, 71% diz que as instituições da União Europeia tendem a não ser
de confiança, 81% não acredita no Parlamento português e 88% não confia
no Governo de Passos Coelho.
Seis em cada dez portugueses
sentem-se verdadeiramente um cidadão europeu (62%), mas considera o euro
apenas o terceiro resultado mais positivo que retira da integração,
atrás da livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços e da paz
entre estados-membros.
No entanto, uma maioria dos europeus (51%)
mostra-se a favor do euro, ainda que esse número revele uma descida de
dois pontos percentuais face ao Eurobarómetro de Outono. As pessoas que
vivem na área do euro apoiam a moeda única, com uma maioria de quase
dois terços (62%). Este apoio é o mais forte, ou está perto disso (entre
68% e 77%) em quatro dos cinco últimos países que aderiram à zona euro
(Estónia, Malta, Eslovénia e Eslováquia). Em Portugal, 52% está a favor
da moeda única e 37% está contra.
A nível económico, os
portugueses demonstram estar bastante cépticos em relação ao futuro do
País. Mais de 95% considera que a situação da economia nacional é, neste
momento, "totalmente má" e 62% projecta mesmo que daqui a um ano as
coisas estarão ainda piores. O que coincide com a resposta à pergunta se
concorda com os analistas que dizem que o pior já passou ou com os que
afirmam que o pior ainda está para vir: 75% dos portugueses concorda com
esta segunda visão.
O desemprego é o problema que mais preocupa
os cidadãos nacionais, tal como acontece com o resto dos europeus, mas
com uma diferença ainda substancial (72% de portugueses contra 51% da
média europeia).
Estes resultados foram apresentados durante o
Ano Europeu dos Cidadãos, 2013 - um ano dedicado a melhorar a
sensibilização para os direitos dos cidadãos europeus.
De acordo
com os resultados publicados hoje, seis de cada dez cidadãos da UE
consideram-se europeus e querem saber mais acerca dos seus direitos, mas
menos de metade dos inquiridos conhece esses direitos.
Apesar da
crise, as pessoas que afirmam estar optimistas quanto ao futuro da UE
são mais numerosas do que as que afirmam estar pessimistas em 19 dos 28
países, enquanto o pessimismo quanto ao impacto da crise no emprego
parece estar a diminuir. Quase sete em cada dez europeus (67 %), com uma
maioria em todos os Estados-Membros, referem que a UE é influente no
mundo.
Foram realizadas, entre 10 e 26 de Maio de 2013, 26605 entrevistas nos 27 países da União Europeia, 1.004 das quais em Portugal.
* Esta notícia revela o falhanço rotundo do Presidente Silva. No passado domingo o presidente reiterou a confiança e legitimidade ao actual governo. Confiança e legitimidade que 88% dos portugueses não conferem, pois se estivermos a falar da legitimidade eleitoral essa foi há muito tempo erodida pela traquinices e garotadas de alguns ministros. O tempo resolve, o governo, seja o tempo que demore irá implodir, a crise não foi resolvida nestes quinze dias palacianos,
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Dívida aumenta 42 milhões ao dia
Portugal tem a terceira maior dívida pública em percentagem do PIB.
A dívida pública portuguesa é a terceira mais elevada da União Europeia,
tendo-se agravado em cerca de 3800 milhões de euros no primeiro
trimestre, ou seja, mais de 42 milhões por dia. Os dados foram
divulgados ontem pelo Eurostat e mostram que só a Grécia e a Itália
registam uma situação mais grave.
Os dados do gabinete de
estatística da União Europeia mostram que a dívida pública do País
atingia 208,2 mil milhões de euros no primeiro trimestre. Este valor
representa 127,2 por cento do PIB, ou seja, da riqueza produzida num ano
no País.
Portugal registou assim a sexta maior subida em toda a União Europeia, de acordo com a análise dos valores do Eurostat.
Há
um ano, ainda segundo os dados daquele gabinete europeu, a dívida
pública nacional fixava-se em 112,3 por cento do PIB, cerca de 191 mil
milhões de euros, tendo assim aumentado 17,3 mil milhões de euros no
espaço de um ano.
Além de Portugal, também os dois outros países
sob assistência financeira internacional registaram agravamento da
dívida. A Grécia chegou ao final do primeiro trimestre com uma dívida de
305,2 mil milhões de euros (160,5 por cento do PIB), enquanto a Irlanda
chegou aos 204 mil milhões de euros (125,1% do PIB).
Em
contrapartida, a Alemanha – a economia de referência da União Europeia –
conseguiu baixar o rácio da sua dívida pública em percentagem do PIB de
81,9 por cento (quarto trimestre de 2012) para 81,2 por cento (primeiro
trimestre de 2013).
* E os nossos governantes julgam-se os maiores, os mais sérios do mundo, era bom que explicassem o aumento de 17,3 mil milhões de euros em apenas um ano.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Base das Lajes
Sindicato avança com nova ação judicial
O presidente do Sindicato dos Transportes e Turismo de Angra do Heroísmo, Paulo Borges, revelou hoje que foi recusada uma providência cautelar contra empresas de distribuição de combustíveis na Base das Lajes mas vai avançar com nova ação judicial.
"Entendeu o senhor juiz da Comarca da Praia da Vitória não dar seguimento, na medida em que alguns prossupostos, entendia, não estavam corretos, nomeadamente a questão do salário que só no final do mês é que se poderá verificar o pagamento ou não", afirmou Paulo Borges.
O sindicato dos Transportes e Turismo de Angra do Heroísmo reclamava a integração dos trabalhadores da AHF [AHF Fuel Services] na SAAGA, a empresa que ganhou o concurso de distribuição de combustíveis na Base das Lajes e que contratou os seus próprios funcionários. Depois de ver recusada a providência cautelar que apresentou, o sindicato vai avançar com nova ação judicial.
"O sindicato vai avançar com uma ação judicial normal contra estas empresas para pôr termo a isto em termos definitivos, este é o caminho que nos resta. Estamos a recolher os poucos elementos que nos faltam e estamos em crer que ainda esta semana faremos chegar isso aos tribunais", disse.
Paulo Borges lembra que as empresas foram notificadas pela inspeção regional do trabalho, que chegou "a instaurar processos de contraordenação" para que "cumprissem as normas do código de trabalho".
"Se os serviços de inspeção verificaram no terreno a ilegalidade obviamente que não fará sentido termos duas instituições, o tribunal e os serviços de inspeção, a brigarem no mesmo país", sublinhou.
Também a 21 de junho o Governo dos Açores questionou o comandante da Zona Aérea da região sobre se os direitos dos trabalhadores da Base das Lajes, na ilha Terceira, foram salvaguardados após a alteração do contrato de prestação de serviços no parque de combustíveis.
Ao abrigo do acordo entre Portugal e os EUA, os norte-americanos mantêm um contingente militar estacionado na Base das Lajes e são responsáveis pela gestão do parque de combustíveis que serve esta base militar.
De acordo com o gabinete de imprensa do executivo açoriano, foram solicitados “esclarecimentos” ao Comandante da Zona Aérea dos Açores sobre esta matéria, pretendendo-se que apure junto do comando americano questões de ordem laboral na sequência da “recente alteração” de contrato por parte da agência militar dos EUA Defense Logistics Agency com um prestador de serviços externo no parque de combustíveis da Base das Lajes.
Em causa está a transmissão dos atuais trabalhadores portugueses para o novo prestador de serviços, daí que o Governo dos Açores pretenda que “se apure” se “todos os direitos” dos trabalhadores nacionais que desempenhavam estas funções serão “salvaguardados”.
* O liberalismo selvagem em Portugal é pior do que nos EUA, porque lá há regras, cá não.
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