04/06/2019

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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93-ARTE ARRISCADA
CABAL

Interpretação:
Karen N. Wikstrand
Escultura:
Franco Losvizzero 
Música:
Ludovico Van Piazza




FONTE:  Andrea Bezziccheri/Franco Losvizzero

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ENGENHARIA DE TOPO/9

9.1-Aeroporto de Hong Kong




. FONTE: Documentários Discovery Channel



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HOJE NO 
"A BOLA"
Caster Semenya pode competir 
sem restrições em femininos

A atleta sul-africana Caster Semenya poderá voltar a competir provisoriamente sem qualquer restrição na categoria feminina depois de o Supremo Tribunal Suíço ter suspendido uma regra da Federação Internacional de atletismo, que regulava os níveis de testosterona através de medicamentos.
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A 1 de maio, o TRibunal Arbitral do Desporto tinha recusado o processo de Semenya contra a regra que força os atletas hiperandrogénicos a tomar medicamentos para reduzir os níveis de testosterona. O apelo para o Supremo deu-lhe razão.

Esta suspensão é provisória enquanto o seu recurso é analisado. «Agradeço aos juízes suíços por esta decisão. Espero que, no seguimento do meu recurso, possa voltar a correr livremente», reagiu Semenya em comunicado.

* Felizmente!

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II - DITADORES
3-ADOLF HITLER




FONTE: mauricio alex Alvarez

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HOJE  NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Vigilância eletrónica de presos aumenta,
.mas técnicos responsáveis não

A vigilância eletrónica em processos criminais tem aumentado de forma exponencial, mas os técnicos responsáveis pelo seu funcionamento continuam a ser cerca de 80 em todo o país, protestou esta terça-feira a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, para reivindicar ao Governo um reforço daquele pessoal.

A organização sindical, afeta à CGTP, reclama "um conjunto de medidas que visem o aumento do número de efetivos na vigilância eletrónica; a valorização da carreira de técnico-profissional de reinserção social; [e] a melhoria das condições de trabalho na vigilância eletrónica".
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Esta posição sindical foi assumida um dia após o JN noticiar o aumento das penas de prisão na habitação verificado com a entrada em vigor da reforma penal de 2017, em 22 de novembro desse ano. Entre tal data e 30 de abril de 2019, os tribunais notificaram a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) para que os seus técnicos instalassem e controlassem 1171 pulseiras eletrónicas e os dispositivos associados apenas em pessoas condenadas em penas de prisão não superiores a dois anos. Até novembro de 2017, a pena de prisão na habitação (PPH) só se aplicava a penas não superiores a um ano, numa média anual inferior a 150 casos.

Quase duas mil pulseiras em simultâneo
A federação sindical de funcionários públicos recorda que, àquele crescimento do número de PPH, "somam-se outras penas e medidas fiscalizadas por vigilância eletrónica", que também registaram "um significativo aumento".

Os últimos dados estatísticos publicados pela DGRSP, relativos a 30 de abril de 2019, indicam que, nesta data, estavam em execução 1.864 penas ou medidas de coação fiscalizadas por vigilância eletrónica, o que representou um aumento de 40,47% em relação à mesma data de 2018.

Além da PPH, estavam em execução modalidades de vigilância eletrónica como da obrigação de permanência na habitação, enquanto medida de coação, ou aquela que se aplica a casos de violência doméstica. Neste último caso, os técnicos têm de controlar pulseiras eletrónicas de uma segunda geração, cujo objetivo já não é evitar que os arguidos saiam de casa, mas que eles se aproximem das suas vítimas, que também trazem consigo um dispositivo eletrónico. Em 30 de abril último, havia 844 arguidos ou condenados por violência doméstica com aquele tipo de pulseiras.

Controlo cada vez mais trabalhoso
Além de instalar os equipamentos, os técnicos da DGRSP têm de controlar permanentemente o posicionamento e os movimentos dos arguidos ou condenados. Recebendo alarmes que possam indiciar o incumprimento da medida ou da pena, têm de avisar imediatamente as autoridades policiais e deslocar-se, também eles, ao encontro dos indivíduos que estão a ser vigiados e, nos processos de violência doméstica, das vítimas, para averiguar o sucedido e resolver eventuais problemas.
A vigilância eletrónica da violência doméstica exige uma atenção especial dos recursos humanos da DGRSP, em muitos casos porque o agressor e a vítima moram a centenas de metros um do outro, gerando constantes alarmes que exigem sempre uma averiguação.

Mas as pulseiras usadas para fiscalizar a prisão domiciliária, como medida de coação ou já como pena de prisão, também geram hoje mais trabalho. Por o seu número ter aumentado, como por causa das alterações da lei que, tendo em vista a reinserção social, apostaram na possibilidade de os arguidos ou condenados poderem sair de casa, durante um período do dia predeterminado, para trabalhar, estudar ou receber formação profissional.

Faltam carros para deslocações
"Apesar desta evolução na utilização da vigilância eletrónica, o Governo não deu, até hoje, quaisquer sinais no sentido do reforço dos recursos humanos, designadamente, dos técnico-profissionais de reinserção social, responsáveis pela execução das penas e medidas cautelares, continuando o seu número a cifrar-se em pouco mais de 80 trabalhadores, espalhados por todo o País", lamentou a organização afeta à CGTP.

Por outro lado, a federação sindical entende que "a carreira de técnico-profissional de reinserção social, em que estão inseridos, não responde no plano dos salários e da promoção profissional às exigências funcionais e à complexidade do contexto em que são exercidas". Por isso, diz que "se impõe há largo tempo a sua valorização, o que até ao presente o Governo recusou fazer", lamenta.

Além dos referidos problemas com o pessoal, a federação de sindicatos referiu ainda que, ao aumento da atividade da vigilância eletrónica, "não corresponde um acréscimo de meios logísticos, designadamente, viaturas, que melhorem a eficácia do serviço e as condições de trabalho de quem ali labora".

* Miserabilismos....
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VII-EXPEDIÇÃO AVENTURA

12-MISSÃO AMÉRICAS
2- Ursos



COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE  NO
"DINHEIRO VIVO"
Sephora fecha lojas nos EUA durante 
.um dia depois de incidente racista

Funcionária chamou a segurança para confirmar se cantora afroamericana estava a roubar. Amanhã todos os colaboradores vão estar em formação.

A cadeia de lojas de cosmética Sephora, pertencente ao grupo LVMH, anunciou que vai encerrar todas as suas lojas nos Estados Unidos, mais de 400), assim como os seus centros de distribuição esta quarta-feira para realizar um curso de formação com todos os seus funcionários. Em causa está um incidente racista que aconteceu, envolvendo a cantora SZA, escreve o El País. 
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 A artista afroamericana, nomeada para vários Grammy em 2017, denunciou através da sua conta do Twitter, que uma funcionária de uma das lojas Sephora em Calabasas, na Califórnia, chamou a segurança para confirmar se a cantora estava a roubar. O que se veio a confirmar falso.

Um mês depois, a Sephora decidiu encerrar todas as lojas e centros de distribuição com vista a promover um dia de formação a todos os seus colaboradores a fim de evitar incidentes do género no futuro. 
Apesar de a Sephora e do grupo LVMH não terem respondido ao diário espanhol sobre os motivos da formação, a empresa classificou o momento como “workshops de inclusão”. “Nunca pararemos de construir uma comunidade onde se espera a diversidade, se honra a liberdade de expressão, todos são bem-vindos e tu estás incluído”, anuncia assim a Sephora no seu site. 
O encerramento das lojas Sephora acontece um ano depois de o Starbucks ter fechado as suas oito mil cafetarias nos EUA para promover uma ação antirracismo, também após um incidente num dos espaços.

* Alguns organismos públicos portugueses também deviam encerrar portas para uma sessão de formação semelhante.

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MANUEL SÉRGIO

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A desconstrução, 
na ciência atual

O que vou escrever toda a gente o conhece: uma profissão é respeitada, a partir do que produz, da qualidade do que produz, da utilidade do que produz e, sobretudo, da postura crítica diante do que produz. Atualmente, o questionamento é o primeiro momento da investigação científica, em particular de um conhecimento que se pretende inovador. E, como inovador, desconstrutivo. De facto, quem inova começa por desconstruir. Recordo Gilles Deleuze (1925-1995). O seu pensamento cresceu e frutificou à sombra de Nietzsche e assim participou na desconstrução da modernidade de Descartes a Hegel. Derrida (1930-2004) rejeita liminarmente o logofonocentrismo da cultura ocidental. Trata-se (diz ele) de um puro idealismo. E, porque idealismo, uma ditadura. O determinismo científico positivista acompanhava a ditadura do racionalismo filosófico. Há na ciência e na filosofia uma indiscutível concordância, pois que as “verdades” científicas não são independentes das crenças e dos valores. No caso do determinismo científico, ele sofre um telúrico abalo, com a admissão da estatística, para explicar o comportamento macroscópico da matéria e da energia – abalo que atingiu mesmo o “corte epistemológico”, com a da Mecânica Quântica. Por isso, é tão analfabeto o que nada sabe, como o que julga que sabe tudo e que desconhece que a aplicação prática dos conhecimentos é uma arte e portanto, na passagem da teoria à prática, no próprio conhecimento científico, há mais do que ciência. Michel Serres, em diálogo com Bruno Latour (cfr. Michel Serres,Diálogo sobre a Ciência, a Cultura e o Tempo Instituto Piaget, p. 74): “O século das Luzes contribuiu fortemente para remeter, para o domínio do irracional, toda a razão não formada pela ciência. Ora, eu defendo que existe tanta racionalidade, em Montaigne e em Verlaine, como na física e na bioquímica e, reciprocamente, há por vezes tanta irracionalidade dispersa nas ciências, como em certos sonhos”. Ou seja, a razão encontramo-la, estatisticamente igual, nas ciências e na literatura e não só nas ciências. 


Bohme e Stehr, em livro célebre,The knowledge society – The growing impact of scientific knowledge on social relations, sublinham que a sociedade hodierna pode intitular-se a “Sociedade do Conhecimento” e um Conhecimento que radica na ciência e na tecnologia, as quais se apresentam como a força produtiva imediata e de grande poder desconstrutivo/reconstrutivo. De salientar ainda, na Sociedade do Conhecimento, a emergência dos intelectuais, como nova classe social. E portanto uma classe aberta à desconstrução/reconstrução permanentes do conhecimento. Embora a obra, que correu mundo, de Daniel Bell, sobre a sociedade pós-industrial, afirmando a centralidade da teoria, no conhecimento científico, para mim o intelectual, na Sociedade do Conhecimento, é um teórico de grande experiência prática. Ele deverá saber que uma invenção, ou uma descoberta, no mundo das ciências, desvenda, ao mesmo tempo, ciência e cultura. Na Sociedade do Conhecimento, a ciência, por si só, não poderá percecionar-se, como um “conhecimento completo”, porque a realidade, qualquer que ela seja, é bem mais do que ciência, é bem mais do que tecnologia. Conta-se que o célebre criador dos “Ballets Russes”, Serguei Diaghilev, suplicava ao dramaturgo, ao cineasta, ao escritor, Jean Cocteau: “Étonne-moi”. Alguns novos cientistas do Desporto também não se fazem rogados, para nos espantar, quando afirmam, publicamente e sem quaisquer problemas, que a tecnologia, de que dispõem, lhes permite a formação de campeões de invulgares qualidades. Sem dispensar o contributo inestimável da tecnologia (seria ridículo, já em pleno século XXI) o ser humano não desenvolve as suas qualidades, com tecnologia tão-só. Ainda há pouco, o treinador de futebol do Benfica, Nuno Lage, confessava à Imprensa: “Querem saber o segredo da nossa vitória, no campeonato nacional?”. E, quase escandindo as palavras, adiantou: “Fomos uma família!”. Fazendo minhas as palavras do grego Sócrates, “só sei que nada sei”, não devo esconder que já dialoguei com grandes treinadores desportivos, que fizeram o favor de responder às minhas dúvidas e demarcando-se de um entendimento generalizado, entre jovens académicos, me ensinaram que têm no cérebro verdadeiras abstrações da realidade os que fazem da tecnologia a primeira das causas de um modelar treino desportivo. De facto, assim como alguns que se julgam astrónomos não fazem mais do que astrologia, também alguns que se julgam cientistas do desporto não passam de cartomantes. Há qualidades, no praticante, que são verdadeiros atributos humanos e não se trabalham, unicamente (nem principalmente) com tecnologia.

Do que venho de escrever se infere da necessidade do contributo da tecnologia, no Desporto, mas de uma tecnologia humanizada. O sujeito, o tempo, a história, a cultura têm uma participação substantiva no processo de construção da ciência contemporânea. Thomas Kuhn, depois de ter estudado, com diligência e originalidade, a História da Ciência (dando especial relevo à Física) interpretou-a como uma atividade que resulta, não de um crescimento linear e contínuo, mas de revoluções científicas. Não esqueço que Lakatos defende a hegemonia de um paradigma, mais pelo sucesso do que pelo confronto, mais pelo diálogo do que pela competição. Seja como for, só com tecnologia não se formam homens (e mulheres), tanto na área do desporto, como no âmbito da educação. Na década de 30, a Alemanha era o país, tecnologicamente, mais avançado da Europa e, no entanto, criou o nazismo onde se descortinavam mais palavras do que ideias e com um líder (aplaudido por massas descabeladas, capazes dos maiores atropelos à dignidade humana) em que a loucura assumiu a forma de estupidez. Atualmente, a ciência e a tecnologia têm um poder tal que, sem filosofia, sem teologia, sem cultura, podem colaborar na destruição do próprio planeta. Como dizia o velho Esopo a respeito da língua, a ciência e a tecnologia podem tornar-se na melhor e na pior das coisas. Dizia-me, fraternalmente, há poucos dias, o António Simões, extraordinário jogador de uma extraordinária equipa, o Benfica da década de 60: “O meu amigo, para mim, tem um método: passa da prática à teoria e das ciências à filosofia e da vida à sabedoria. Por isso, o estar tão perto de nós e compreender-nos tão bem, a nós os que vivemos anos e anos, como jogadores de futebol”. E eu: “Por isso, a vossa competência, sempre renovada, de o meu amigo e outros dos seus colegas, antigos jogadores de futebol, poderem questionar o saber teórico de um modesto aprendiz da filosofia, como eu”. O ser humano é um ser inquestionavelmente biológico, mas também um ser inquestionavelmente cultural que, pela transcendência, vive num universo de consciência, de linguagem e de ideias. E, no ser humano, biologia e cultura são inseparáveis, quero eu dizer: a biologia desenvolve-se pela cultura e a cultura encontra uma raiz biológica em tudo o que faz.

E uma questão, neste momento, me nasce no cérebro: E as máquinas, ajoujadas de tecnologia, mas sem emoções, podem ser inteligentes? “Na concepção de Damásio, as emoções primárias podem, numa fase inicial, ser vistas apenas como meras reacções fisiológicas. Mas, num momento imediatamente seguinte, essas emoções associam-se aos sentimentos primordiais e transformam-se em sentimentos emocionais. Por conseguinte (…), os sentimentos primordiais surgem necessariamente associados a uma forma elementar de “eu”, o “proto-eu (ou proto-self), É este “eu” que, ao surgir associado aos sentimentos primordiais, está na origem das primeiras formas de consciência” (Artur Azul, Mente e Consciência – Filosofia e Neurociência, Guerra e Paz Editores, Lisboa, p. 145). Atualmente, parecem inexatas as opiniões dos que desconhecem que as emoções são parte (e ativa) da inteligência. Aliás se, no ser humano, tudo está em tudo, por que não estariam as emoções, na razão? Por isso, para mim, os computadores não aprendem, porque não se emocionam. Acabo de escrever um erro de palmatória? De facto, o computador pode armazenar uma incontável quantidade de informações, mas não erra e, porque não erra, não descobre, nem inventa. E a sabedoria, quero eu dizer: a serena lucidez de quem sente todos os problemas, como se a todos já os tivesse vivido? A palavra “sabedoria” suscita inúmeros comentários, nas várias áreas do saber. Aí deixo o resumo de uma definição a este propósito: a sabedoria é uma filosofia de vida de alguém com larga tarimba de experiência e de informação. E, também aqui, há que saber desconstruir os vários textos de certos cientistas do desporto, doentiamente agarrados aos números, à tecnologia, ao homem-máquina. Alguns deles até são professores e ainda não entenderam a ligação essencial (eu diria mesmo: dialética) entre o estudo continuado do professor como fundamento da aprendizagem permanente dos alunos. Embora eu reconheça que é a esclerose em boa parte do sistema que sustenta uma docência reduzida ao mero ensino de coisas que já não servem para nada.

C. P. Snow, em conferência célebre, na Universidade de Cambridge (conferência intitulada Duas Culturas) deu um novo impulso à tese de que o saber universitário se encontra dividido em dois grupos, aparentemente inconciliáveis: de um lado, documentados e argutos nas investigações, os cientistas incapazes de uma crítica a um acanhado positivismo (ou neopositivismo)); do outro, os “intelectuais”, com um extenso saber literário, mas sem ponta de interesse por uma prática científica, ou pelo máximo de consciência possível de uma “revolução científica”. Não esqueço o que Ortega y Gasset escreveu: “A ciência experimental desenvolveu-se, em grande parte, graças ao trabalho de pessoas inquestionavelmente medíocres”. Se bem penso, eu direi que, tanto as ciências, como as humanidades, crescem, evoluem, universalizam-se, graças ao trabalho diligente de pessoas fabulosamente medíocres, universitárias ou não. A competência na cátedra e a genialidade na criação científica (e, se possível, a honradez na vida pessoal): são poucos e, quando existem, ainda têm que suportar a inveja, o ressentimento de uns certos pigmeus, intelectualmente muito limitados  e praticamente impotentes e sem rumo. A desconstrução tem de chegar à frieza intelectual dos cientistas e ao analfabetismo científico de certos cultores das ciências sociais e humanas. Des-construir para re-construir. Desconstruir uma área científica, pensada e promovida por “tecnocientocratas” que olham com velada antipatia para a síntese ciência-cultura, ciência-arte, ciência-filosofia; e desconstruir ainda os literatos retóricos, há muito divorciados de um sério convívio com a tecnologia (incluindo a tecnologia digital) e a ciência, passando pelas energias renováveis ou pela computação quântica. E, depois de desconstruir, reconstruir todo o conhecimento científico, incluindo as ciências sociais e humanas, onde não deixe de escutar-se a recomendação de Rousseau a Emílio: “Quero ensinar-te a viver”. Porque é de viver (e não só durar) que se trata, quando se trata das ciências e das humanidades.


Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto

IN "A BOLA"
02/06/19

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1929.UNIÃO



EUROPEIA




LÍDER SPD ALEMÃO DEMITE-SE

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Dia de Portugal comemorado
.um dia mais cedo nos Açores

O Dia de Portugal será comemorado, este ano, um dia mais cedo nos Açores, tendo em conta que o 10 de junho coincide com as comemorações do Dia da Região Autónoma.

"Atendendo a que este ano o Dia da Região Autónoma dos Açores coincide com a data de 10 de junho, as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na região terão lugar no dia 09 de junho, domingo de Pentecostes", avançou o gabinete do Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, numa nota de imprensa.
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CUMPRIMENTANDO O DITADOR
MAIS TENEBROSO DO MUNDO
O Dia da Região Autónoma dos Açores assinala-se todos os anos na segunda-feira do Espírito Santo, também conhecida como segunda-feira do bodo, logo a seguir ao domingo de Pentecostes, o que faz com que a data não tenha um dia fixo.
Este ano, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribui condecorações a três personalidades açorianas no âmbito do Dia de Portugal.

O economista micaelense Roberto Amaral, que recebe o grau de comendador da Ordem do Mérito, foi deputado regional e deputado à Assembleia da República, secretário regional com a pasta das Finanças, administrador da companhia aérea açoriana SATA Air Açores, administrador da Caixa Económica Açoriana, diretor do Banco Totta e Açores na região e presidente do conselho de administração da empresa Eletricidade dos Açores (EDA).

O grau de comendador da Ordem do Mérito Comercial é atribuído a Patrícia Bensaúde Fernandes, que preside ao conselho de administração do Grupo Bensaúde, um dos maiores grupos económicos nos Açores, com negócios no comércio, nos transportes marítimos e aéreos, na indústria e nos serviços, bem como no turismo, sendo proprietário do Terra Nostra, em São Miguel, entre outros hotéis.

É condecorado ainda com o grau de oficial da Ordem do Mérito Industrial João Alberto das Neves, jorgense, mestre de reparação naval, responsável pela construção e reconstrução de dezenas de embarcações de caça à baleia, de pesca e de tráfego local nos estaleiros de Santo Amaro, na ilha do Pico.

As comemorações do Dia de Portugal nos Açores, que contam com a colaboração da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, iniciam-se na Praça Velha, com a formatura da guarda de honra (Marinha, Exército e Força Aérea), pelas 10h20, seguindo-se o hastear das bandeiras.

Já no Solar da Madre de Deus, onde está instalado o gabinete do Representante da República, terá lugar uma cerimónia comemorativa, pelas 11horas, com a intervenção do Representante da República para a Região Autónoma dos Açores e a imposição de condecorações, terminando com um porto de honra.

* Não podia ser maior a piroseira, como é que um dia Regional tem mais importância que um dia Nacional? Mais uma vez o Estado laico a ajoelhar à porta da igreja, vergonhoso!!!! 
CHEGA DE PACOVICE.

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236-BEBERICANDO



COMO FAZER
"SHOT DRACARYS"


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8-LENDAS DA CIÊNCIA
8.3 - ABRIR



FONTE:  DocumentariosCiencia

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HOJE NO
"DESTAK"
População de lince ibérico no Vale do
.Guadiana tem 10 novas crias confirmadas

A população de lince ibérico no vale do Guadiana tem mais 10 crias confirmadas, informou hoje o Ministério do Ambiente em comunicado, no qual se estima que 12 fêmeas possam ter-se reproduzido este ano. 


A confirmação das 10 novas crias foi feita por técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que se concentram agora, no campo, em detetar novas crias.

Até agora foram encontradas 10 crias de três fêmeas, todas aparentando boas condições físicas e que devem ter cerca de dois meses, refere o comunicado.

* Que boa notícia, oxalá sobrevivam todas.

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Juanito Makande

Niña voladora


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HOJE  NO 
"i"
SNS. 
Um quinto das salas dos hospitais e centros de saúde não têm ar condicionado

Estudo sobre a grande onda de calor de 2003 concluiu que, nos hospitais com AC, o risco de morrer no internamento foi reduzido em 40%. Ministério da Saúde indicou ao i que, hoje, cerca de 80% das salas do SNS têm ar condicionado, mas não há uma meta temporal para garantir climatização em todos os espaços. SIM denuncia sauna em Famalicão.
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O alerta surgiu depois da onda de calor no verão de 2003, com 17 dias de temperaturas muito elevadas que chegaram aos 45,4 oC e foram associadas a um excesso de 1953 mortes em todo o país face ao que é o padrão habitual de mortalidade. Um estudo apresentado em 2008 pelo departamento de epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), que considerou que uma parte apreciável das mortes ocorreram dentro de estabelecimentos hospitalares, estimou que nos internamentos em serviços com ar condicionado houve uma redução do risco de morrer em 40%, concluindo existir um “efeito protetor”. Uma década depois, a climatização ainda não é uma realidade em todos os serviços do Serviço Nacional de Saúde: cerca de um quinto das salas dos hospitais e centros de saúde a nível nacional não têm ar condicionado.
O ponto de situação é feito ao i pelo Ministério da Saúde. Questionado sobre se existe um levantamento atualizado de quantos hospitais não têm ar condicionado, na sequência do alerta feito pelo estudo do INSA, o ministério remeteu para o relatório Avaliação das condições ambientais e de climatização das entidades prestadoras dos cuidados de Saúde, realizado pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e concluído em maio do ano passado.

Na altura foi submetido um questionário às cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS), tendo havido uma adesão de resposta de 75%, com dados referentes a 269 unidades e, especificamente, 33 225 salas, quer de cuidados hospitalares quer de cuidados de saúde primários, refere a tutela. “Os resultados mostram que a proporção de salas climatizadas a nível nacional rondou os 80%, sendo a região de saúde com maior proporção de salas climatizadas a Região do Alentejo, com 91,7%, e aquela com a menor proporção de salas climatizadas a Região do Algarve, com 75,3%”, indica o Ministério da Saúde.

Já em março deste ano foi pedido às ARS para atualizarem os dados, revela ainda a tutela. “As respostas enviadas mostram um ligeiro aumento destes números”, diz o ministério, adiantando que até à data foram aprovados pelo Ministério da Saúde e se encontram em execução projetos no âmbito da eficiência energética no valor de 28 milhões de euros. Não existe, porém, uma meta temporal para garantir que todos os serviços e salas do SNS têm climatização.


“Sauna” em Famalicão
 A subida dos termómetros nos últimos dias levou o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) a denunciar a falta de condições na urgência do Hospital de Famalicão, que pertence ao Centro Hospitalar do Médio Ave. “Calor insuportável temperado pelo cheiro a fossas, em todos os setores da urgência (incluindo a Sala de Partos), onde o ar condicionado recorrentemente está avariado (se é que alguma vez funcionou) e a qualidade do ar é extremamente duvidosa”, descreveu o SIM numa nota publicada online, considerando que não tem havido empenho suficiente na resolução do problema.

Ao i, Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, admite que as falhas no ar condicionado não são exclusivas do Hospital de Famalicão, indicando ter sido a unidade da qual tiveram mais queixas na última semana. “Quando existe falta de investimento e de manutenção no SNS, ela atinge todos os equipamentos”, alerta Roque da Cunha.

O porta-voz do Centro Hospitalar do Médio Ave reconheceu ontem ao i dificuldades na climatização na última terça e quarta-feira, mas nega avarias recorrentes no ar condicionado, sublinhando ter-se tratado de um problema pontual. “Perante o calor foi necessário reforçar a potência do ar condicionado, um processo que demora algumas horas até normalizar a temperatura”, justificou a mesma fonte. “Não houve qualquer avaria”.

Não chega ter ar condicionado 
Para o bastonário dos médicos, o cenário descrito em Famalicão não é surpreendente. Miguel Guimarães diz que, além dos locais que não têm ar condicionado, existem inúmeros serviços onde os aparelhos não funcionam devidamente nem são regulados atempadamente para tornar o ambiente mais confortável e seguro para doentes e profissionais de saúde. “Muitos sítios não têm ar condicionado e há outros que têm mas a decisão de ser ligado ou como é regulado é tomada centralmente pela direção”, diz o médico, reconhecendo que já deu consultas com a temperatura a superar os 30 oC. “É mau para os doentes, sobretudo para os que são mais vulneráveis. Por outro lado, por mais boa vontade que exista, com temperaturas elevadas, os profissionais ficam mais lentos e mais cansados, pelo que está em causa também a segurança clínica”.

Perante o alerta de que as ondas de calor serão cada vez mais frequentes e intensas, Miguel Guimarães defende que, além dos alertas habituais à população por parte das autoridades de saúde sobre as precauções a ter nos dias mais quentes, seria necessário uma avaliação do que é preciso fazer nesta área. “Quando se reconhece que 20% das salas não são climatizadas, e admito que o número possa ser maior, isso significa que um quinto dos doentes e dos profissionais acabam por estar em salas que não têm as condições adequadas. Não é aceitável num país da Europa ocidental”.

Questionado sobre se estão previstas este ano medidas adicionais de sensibilização da população e proteção dos grupos mais vulneráveis, o Ministério da Saúde remete para um despacho de 2017 que veio reforçar a importância e a necessidade de os serviços e estabelecimentos do SNS implementarem os Planos de Contingência de Saúde Sazonal, o que inclui “promover a manutenção preventiva dos sistemas de Aquecimento, Ventilação, e Ar Condicionado (AVAC), de modo a aumentar a sua eficiência e a minimizar as avarias, e ainda disponibilizar salas climatizadas para, em caso de calor ou frio intenso, acolher doentes crónicos que necessitem de cuidados básicos”. A 1 de maio foi também ativado o sistema de monitorização e vigilância Ícaro, que estima o efeito do calor na mortalidade e permite identificar “períodos em que se espera um efeito negativo das temperaturas na saúde humana, possibilitando a implementação de medidas de proteção previamente preparadas pelas unidades de Saúde.”

Os dados disponíveis no portal do SNS, com base nas medições do Ícaro, indicam que, nos últimos dias, o calor teve um efeito “não significativo” sobre a mortalidade geral no país: houve um ligeiro aumento do número de mortes diárias, mas dentro da variação expetável. Quando existem picos de mortalidade, o boletim diário do SNS dá conta de um efeito significativo na mortalidade, o que se verificou, por exemplo, entre 16 e 21 de junho do ano passado. O maior pico de mortalidade em 2018 ocorreria a 5 e 6 de agosto, dias extremamente quentes em que morreram mais pessoas do que nos dias de pico da gripe e do frio no inverno, que habitualmente são o período do ano com mais óbitos em Portugal.

Por agora dissipam-se as preocupações com o calor. Os termómetros regressam esta semana a temperaturas habituais para a época, prevendo-se mesmo céu nublado e aguaceiros no Norte e no Centro.

* Uma notícia que deve encher de vergonha o sr.  primeiro-ministro e o acólito das Finanças sabendo-se que já foi oferecido à banca 27 mil milhões de euros. Nem queremos falar da sra. ministra da Saúde cujo carro atribuído tem ar condicionado, seja solidária minha senhora, desligue o aparelho.
Continuamos a preferir, apesar das carências, os hospitais públicos aos hospitéis privados.

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XXV-TABU


3.BRUXOS E O PODER



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


FONTE:  DARK Documentários

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Adolescente cria mini-escavadora 
usando seringas e restos de notebook




FONTE:  BBC News Brasil

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KIZOMBA
Património Cultural de Angola



FONTE:  euronews

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John Philip Sousa



* Apresentando uma nova marcha perante o presidente norte-americano  Herbert Hoover a 03/05/1930.

** John Philip Sousa (Washington, 6 de novembro de 1854 — Reading, 6 de março de 1932) foi um compositor e maestro de banda luso-americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como O Rei das Marchas, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos. A sua produção musical inclui cerca de 15 operetas e várias canções. Conhecido por ter idealizado e dado nome ao Sousafone. (WIKIPEDIA)


FONTE:  guy jones

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OOOPS!!!













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1994
Senso d'hoje
CLAUDIA
FEITOSA-SANTANA
DOUTORADA EM NEUROCIÊNCIA
UNIVERSIDADE DE S.PAULO
MEDITAÇÃO FAZ BEM?



FONTE: Casa do Saber

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS








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