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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/11/2016
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3-ULTRA FLEX
PRIORA
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ISABEL STILWELL
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
28/11/16
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Espelho meu, espelho meu,
há alguém mais velho do que eu?
Em alternativa, podíamos lá por
uma fotografia de Marcelo Rebelo de Sousa, a melhor prova de que a idade
não é empecilho para nada. Aos 68 anos, corre de um lado para o outro,
tão imparável como o coelho da Duracell.
Uma destas manhãs tive uma ideia: a partir dos cinquenta anos, vá lá
sessenta, devíamos substituir o espelho da casa de banho por um quadro
com uma fotografia nossa, daquelas raras que nos retrata a essência num
dia em que, por acaso, também fomos ao cabeleireiro e aplicámos uns
pozinhos de maquilhagem - de preferência datada de há dez anos. E aí
passávamos a lavar os dentes tendo como reflexo não uma cara desgrenhada
e cheia de rugas, mas uma aproximação ao nosso Eu imaginário,
sorrindo-nos encorajadoramente.
Tenho a certeza de que
assim envelhecíamos com outra alegria, nesta versão doméstica do
"Retrato de Dorian Gray", com a vantagem de não precisarmos nem de
vender a alma ao diabo, nem de embarcar no botox, que tantas vezes
parece a mesma coisa.
Em
alternativa, podíamos lá por uma fotografia de Marcelo Rebelo de Sousa,
a melhor prova de que a idade não é empecilho para nada. Aos 68 anos,
corre de um lado para o outro, tão imparável como o coelho da Duracell, e
se aparece no telejornal quatro vezes por dia é porque, de facto,
esteve em quatro sítios importantes nas últimas vinte e quatro horas. É
hábil, experiente, criativo, põe os neurónios ao serviço do país, e
funciona um bocadinho como o Pai Natal para as pessoas com quem se
cruza.
Num tempo em que endeusamos a juventude,
preparando-nos para arrumar as botas logo que nos deixem, e as empresas
trocam os profissionais mais velhos por mais novos, acreditando que
possuem o dinamismo que falta aos primeiros, o exemplo do Presidente da
República é vital.
Dizem as estatísticas portuguesas que
em 2015 apenas 11% da população com mais de 65 anos estava empregada, e
na faixa dos 55 aos 64 anos, não chega aos 50%, por vontade própria ou
porque foi rechaçada para o desemprego, e é provável que os outros se
queixem de estar arrumados em prateleiras, a fazer horas para a
aposentação, desistindo de si próprios, ou vendo os seus superiores
hierárquicos a desistir deles.
De uma forma ou de outra,
mais tarde ou mais cedo, todos eles a engrossar o grupo daqueles que se
definem como "reformados", como se de um dia para o outro tivessem
abandonado a sua identidade - advogados, empresários, professores ou
carpinteiros -, para se deixarem conglomerar numa massa anónima e
indiferenciada. Cada vez em maior número, e cada vez mais deprimidos e
medicados, em lugar de serem mais Marcelo, provando não só que são
brilhantes, como necessários, e sobretudo se podem divertir tanto como o
Presidente obviamente se diverte.
E se só um pode ser PR a
cada cinco, ou dez anos, e se as vagas para ocupar o lugar de Papa são
ainda mais escassas (embora o Vaticano seja a única "empresa" onde os
seniores vão sendo promovidos), o comum dos mortais pode lançar-se em
projetos bem mais aliciantes do que ficar no banco de jardim a jogar às
cartas, ou em casa a ver televisão. E a melhor notícia é que aqueles
que o fazem têm uma taxa de sucesso impressionante. Um estudo
norte-americano recente, que correlacionou a idade em que os empresários
lançaram uma start-up com o seu sucesso, concluiu que aqueles que
tinham na altura mais de 55 anos possuíam duas vezes mais probabilidades
de construir negócios fortes do que os menores de 35 anos.
Curiosamente, muitas dessas apostas não eram uma continuação da
profissão desempenhada até aí, mas a profissionalização de "hobbies" em
que descobriram potencial. Provavelmente tal como Marcelo...
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
28/11/16
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Petição contesta visita do papa a Fátima
e credibilização do milagre
O músico Pedro Barroso, o advogado Carlos Tomé e o padre Mário de Oliveira, da Lixa, são algumas das pessoas que promoveram a petição
"Não é uma crítica religiosa, cada um acredita naquilo que acredita, mas é evidente que o milagre é um embuste, uma farsa, uma má encenação com cem anos, tempo já para ter sido desmascarado e que hoje em dia se tornou um negócio", justificou hoje à agência Lusa Pedro Barroso.
Intitulada "Contra a credibilização do 'milagre' de Fátima", a petição é dirigida ao bispo de Leiria, ao Patriarcado de Lisboa, ao núncio apostólico e à Conferência Episcopal Portuguesa.
Entre os primeiros subscritores estão também os antropólogos João Carlos Lopes e Carlos Simões Nuno, o professor do Instituto Politécnico de Tomar Luís Mota Figueira, o antigo coordenador da CGTP no distrito de Santarém Valdemar Henriques, o engenheiro João Saramago e o jornalista André Nuno Lopes.
"O que nós achamos é que o papa, ao visitar Fátima, credibiliza, ratifica a situação, que começou por ser uma mentira e que hoje em dia é essencialmente um negócio", explicou Pedro Barroso.
OS APATETADOS |
O músico esclareceu que nada os move contra qualquer tipo de religião e que não são "os detentores do conhecimento", apenas entendem que "já era tempo de se discutir, de uma forma menos apaixonada e mais pragmática, aquilo tudo que aconteceu".
"O papa Francisco tem sido uma personalidade que nos merece algum respeito por muitas atitudes em prol de uma igreja mais moderna, uma igreja da verdade, uma igreja católica de grande responsabilidade e com intervenções até muitas vezes sociais e públicas de grande valor. Como é que ele agora vem credibilizar uma anedota destas?",questionou.
Segundo Pedro Barroso, como já vários papas se deslocaram a Fátima, Francisco "está metido num beco de onde provavelmente não há uma saída airosa".
"Queremos chamar a atenção do papa Francisco, já que tanto insiste em vir a Fátima: venha mas traga o chicote, como fez Jesus Cristo para expulsar os vendilhões do templo, porque isto está convertido num circo de oportunismos variados, já não estamos a falar dos religiosos, mas sobretudo dos comerciais", frisou.
Na petição, os subscritores referem que "o chamado 'milagre dos três pastorinhos' não passa de um autêntico embuste, algo que mereceu até hoje a atenção de estudiosos sobre o que realmente aconteceu em maio de 1917 e sobre o processo contínuo e imparável de exploração religiosa montado sobre tão ingénua encenação".
"Quem se informar sobre este caso, fica a conhecer facilmente a forma como os acontecimentos na época foram urdidos, planeados e tramados - entre a dúvida inicial e a posterior complacência da Igreja Católica - numa era de grande obscurantismo cultural e com evidente aproveitamento dessa rústica ignorância", acrescenta.
Os subscritores da petição consideram que "não é preciso grande esforço para chegar a esta conclusão, nem grande erudição teológica para analisar o caso" e que "a evidência do logro fica bem clara, bastando, no essencial, ler alguns documentos oficiais e livros de pessoas - algumas assumidamente católicas - com autoridade na matéria sobre o chamado 'milagre' de Fátima, para concluir pela sua total inconsistência".
Exemplos desses livros são "Fátima Nunca Mais" (1999) e "Fátima SA" (2015), do padre Mário de Oliveira, que assina a petição.
Por isso, entendem que, "em coerência com a postura de seriedade" que tem tido, "o melhor serviço que o papa Francisco prestaria à verdade histórica seria não vir a Fátima, assim desmistificando o chamado 'milagre dos pastorinhos', recusando colaborar com ele ou dar-lhe o seu aval".
O papa deverá estar em Portugal a 12 e 13 de maio de 2017, por ocasião do centenário das aparições.
Francisco será o quarto papa a visitar Portugal, depois de Paulo VI - 50 anos das aparições -, João Paulo II (12-15 de maio de 1982, 10-13 de maio de 1991 e 12-13 de maio de 2000) e Bento XVI (11-14 de maio de 2010).
O papa João Paulo II cumpriu ainda uma escala técnica no aeroporto de Lisboa, em 1982, a caminho da América Central.
* Nós alinhamos!
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
22/11/16
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1-SÉRIES
FORA "D'ORAS"
XXXV-BALLET ROSE
VIDAS PROÍBIDAS
Ballet Rose - Vidas Proibidas foi uma série de televisão portuguesa produzida pela NBP em 1997 e exibida pela RTP 1 em 1998, que tinha como cabeça de cartaz a actriz Sofia Alves, que protagonizava cenas íntimas na série. Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo
participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em
práticas de sado-masoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos,
uma mulher.
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