Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/05/2019
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Agente da PSP levado de urgência para
o hospital após agressões durante
cortejo académico em Coimbra
Duas raparigas de 17 anos também foram detidas por furtos.
O Comando Distrital da PSP de Coimbra deteve duas pessoas por ameaças, injúrias e agressões a agentes de autoridade durante os festejos académicos de domingo, foi esta segunda-feira anunciado. A PSP refere, em comunicado esta segunda-feira divulgado, que as detenções foram realizadas no domingo, no decurso dos festejos académicos da cidade de Coimbra.
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Segundo a nota, pelas 18h50, na rua Guerra Junqueiro, foi detido um homem de 25 anos, após ter exigido a um agente da PSP "que as grades ali colocadas para vedar o trânsito fossem retiradas no sentido de permitir a sua passagem".
"Atendendo ao evento e à necessidade, por motivos operacionais, da manutenção das grades naquele local, foi o elemento policial ameaçado pelo sujeito e alvo de intimidação através da captura de fotografias e filmagens com o seu telemóvel, levando a uma intervenção policial", acrescenta a fonte. Ainda de acordo com a PSP, no decorrer da intervenção policial o suspeito "manietou o agente pelo pescoço, atirou-o ao chão, provocando-lhe ferimentos que obrigaram o seu transporte, de urgência, ao hospital, para tratamento médico e onde permanece em observações".
A outra situação ocorreu pelas 19:30, na avenida de Conímbriga, onde foi criado um perímetro de segurança, "com a missão de por cobro a desacatos que ali estariam a ocorrer e para proteção dos polícias que já estavam no local".
A PSP explica que, "desagradados" com a operação policial, "os intervenientes no desacato começaram a injuriar e [a] ameaçar os agentes, sendo arremessados objetos à viatura policial". No decorrer da atuação policial, um homem de 21 anos agarrou e agrediu um dos agentes policiais, sendo manietado e posteriormente detido.
O Comando Distrital da PSP de Coimbra adianta ainda que no domingo, por volta das 20h30, deteve duas raparigas de 17 anos por furtos num estabelecimento comercial na zona de Santa Clara. De acordo com o comunicado, as detidas "foram vistas a colocar vários artigos de bijuteria" num saco, tendo-se ausentado do local sem procederem ao pagamento, após o que foram intercetadas.
As duas jovens foram constituídas arguidas e sujeitas a termo de identidade e residência. Também no domingo, na Figueira da Foz, a PSP deteve dois homens, um de 49 anos, por conduzir um ciclomotor sem habilitação legal para o efeito, e outro de 51 anos, que apresentava uma taxa de álcool no sangue de 2,03 gramas/litro.
* Tudo gente da fina flor do entulho.
Se eu fosse filha, mulher ou irmã do agente agredido, correria mundo atrás do agressor para lhe ir às trombas.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Há um milhão de espécies ameaçadas
de extinção, revela estudo das
Nações Unidas
Relatório divulgado esta segunda-feira pelas Nações Unidas diz que a "perda é um resultado direto da atividade humana e constitui uma ameaça direta ao bem-estar humano em todas as regiões do mundo".
Um milhão de espécies animais e vegetais estão sob ameaça de
extinção nas próximas décadas, conclui um estudo realizado pela agência
ambiental das Nações Unidas (IPBES) e cujas conclusões foram reveladas
esta segunda-feira.
“O número de extinções de espécies está a aumentar”, lê-se no sumário do estudo, que assinala que é o maior número de espécies ameaçadas de extinção em toda a história.
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O estudo, feito por 145 autores em 50 países ao longo dos últimos
três anos, “avalia as mudanças ao longo das últimas cinco décadas” e é o
primeiro relatório intergovernamental feito sobre o estado global da
natureza e dos ecossistemas.
“A saúde dos ecossistemas dos quais
nós e todas as outras espécies dependem está a deteriorar-se mais
rapidamente do que nunca. Estamos a erodir as próprias fundações das
nossas economias, meios de subsistência, saúde e qualidade de vida em
todo o mundo”, explicou o presidente da IPBES, Robert Watson, citado no
comunicado.
O relatório mostra que cerca de um milhão de espécies animais e vegetais estão hoje ameaçadas de extinção, muitas dentro de décadas, mais do que nunca na história humana”, lê-se no sumário.
Mais
de 40% das espécies anfíbias, um terço dos corais e mais de um terço
dos mamíferos marítimos estão sob ameaça de extinção. E o estudo
identifica a ação humana enquanto causa direta desta degradação dos
ecossistemas.
“Os ecossistemas, as espécies, as populações
selvagens, variedades locais e espécies de animais e vegetais
domesticados estão a diminuir, a deteriorar-se ou a desaparecer. A rede
da vida na Terra, essencial e interconectada, está a tornar-se mais
pequena e cada vez mais desgastada. Esta perda é um resultado direto da
atividade humana e constitui uma ameaça direta ao bem-estar humano em
todas as regiões do mundo”, explica o investigador Josef Settele, um dos
responsáveis pelo estudo.
O estudo revela ainda alguns números que permitem uma leitura detalhada do estado atual do mundo animal e vegetal:
- Até ao momento, 75% do ambiente terrestre e 66% do ambiente marinho já foi “gravemente alterado” pela ação humana;
- Existem atualmente cerca de 8 milhões de espécies animais e vegetais na Terra, incluindo 5,5 milhões de espécies de insetos;
- 290 milhões de hectares de floresta nativa desapareceram entre 1990 e 2015 devido a limpezas e a recolhas de madeira;
- Desde 1992, as áreas urbanas em todo o mundo cresceram mais de 100%, ou seja, mais do que duplicaram;
- 300 a 400 milhões de toneladas de metais pesados, lixo tóxico e outros resíduos são despejados todos os anos nas massas de água.
* Não tem graça o ser humano ser tão sordidamente bárbaro?
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FONTE: Documentários Discovery Channel
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XXXIV- MEGA MÁQUINAS
1-USS GEORGE BUSH
*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção do Discovery Channel.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
FC Porto quer que seja o Estado a pagar eventual indemnização ao Benfica
Posição defendida nas alegações finais enviadas por escrito ao Juízo Central Cível do Porto
O 'Jornal de Notícias' avança esta segunda-feira que o FC Porto, caso
seja condenado a pagar uma indemnização ao Benfica no chamado 'caso dos
emails', defende que seja o "Estado português a arcar com todas as
despesas".
Esta posição é defendida pelos advogados do FC Porto, Jorge Cernadas e
Nuno Brandão, que "nas alegações finais enviadas por escrito ao Juízo
Central Cível do Porto, ameaçam ir até ao Tribunal Europeu dos Direitos
Humanos para obter o reconhecimento do interesse público (e do interesse
para o FC Porto) das comunicações reveladas por Francisco J. Marques no
Porto Canal", escreve o diário.
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O PARASITA |
Os advogados do clube portista frisam que a divulgação dos "leaks"
mostram as práticas ilícitas e que os tribunais europeus têm dado
pareceres positivos quanto à sua importância.
Benfica fala em dano enorme
O Benfica exige uma indemnização de 17,7 milhões de euros. Miguel
Moreira, diretor financeiro das águias, disse em tribunal que existiu
uma desvalorização da marca com base nos "ataques"
"Esta difamação teve consequências a vários níveis. Houve impacto nas
receitas e em várias áreas. Tínhamos um negócio de larcia com a China
que acabou por não se concretizar e o prejuízo total foi de vários
milhões. Estamos a falar de conhecimentos criados ao longo de vários
anos", referiu, explicando depois com base em que critério foi definido o
pedido de indemnização de 17,7 milhões de euros que os encarnados pedem
ao FC Porto neste processo.
"Um relatório divulgado pela KPMG, na época 2015/16, avaliava o valor do
Benfica em 340 milhões de euros. Um valor manifestamente inferior ao
real valor e ao valor potencial do Benfica. Mas a base foi chegar a 5
por cento desse valor. E esse valor peca por escasso. Hoje em dia, o
valor andará pelos 800 milhões. Considerámos 5 por cento o limite mínimo
de um dano enorme. É o mínimo", apontou.
Alicercando-se precisamente nesse relatório da KPMG e nos dos anos
anteriores, Miguel Moreira revelou que houve uma quebra na temporada
2017/18 na tendência de crescimento que o Benfica vinha registando em
épocas consecutivas, algo que, segundo o diretor financeiro, "foi
estranho, tendo em conta que 2016/17 foi a melhor época da história do
Benfica".
"De 2014/15 para 2015/16, o Benfica valorizou de 285 para 340 milhões,
segundo a KPMG, sendo expectável que o valor seguisse a tendência do
crescimento e chegasse próximo dos 400 milhões. Mas isso não aconteceu.
Houve uma redução de 340 milhões para 328", disse.
Além desta descida no valor global da marca Benfica, o dirigente das
águias confessou também que os encarnados sentiram um grande impacto nos
dias seguintes à revelação dos e-mails. "Na maioria dos dias seguintes,
havia uma desvalorização em bolsa das ações do Benfica, a rondar os
2,9%. Mas logo de seguida registava-se uma melhoria pela força e
robustez da ação do Benfica", frisou.
* Porque o Estado tem de pagar pelas baboseiras de F. J. Marques?
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PATRÍCIA FERNANDES
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IN "OBSERVADOR"
05/05/19
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A sabedoria dos
motoristas de autocarro
Ao ouvir os motoristas de autocarro falar, nas longas viagens que ligam o Minho à Beira Interior, fica no ar a nostalgia de um futuro próximo e um aviso para o abismo geracional que estamos a viver.
A viagem de autocarro que liga Guimarães à Covilhã dura quatro horas e
cinquenta minutos. Quatro dias por semana, o mesmo motorista traz o
carro de volta ao Minho. Saindo de casa antes das sete da manhã,
regressa mais de treze horas depois praticamente sem oportunidade de
participar na vida familiar normal. Os dias sucedem-se de modo tão
constante como o conta-quilómetros vai registando a estrada fora, numa
solidão apenas interrompida pelos cortes dos colegas ou os breves
minutos de paragem nas centrais.
À medida que acumulam quilómetros, vão retendo o passar do tempo no
que muda à sua volta, como se o ato de conduzir não fosse apenas uma
experiência no espaço mas também no tempo, conforme vão notando a
mudança nas paisagens, nos modos das pessoas, nos hábitos das cidades
pequenas.
Notam sobretudo as pessoas que faltam, num país que foi
perdendo população no interior mais interior mas também no interior do
litoral. E de como foi envelhecendo, ao mesmo tempo que as cidades
maiores foram crescendo e aquilo a que chamam modernização foi cobrindo
de tijolo, cimento e ferro uma vida diferente.
Revelam-se, em
geral, despreocupados com a ameaça futura da condução automatizada.
Talvez porque não acreditem que chegue a tempo de os atingir. Ou talvez
porque lhes seja difícil acreditar que um trabalho tão exigente e
desgastante possa simplesmente ser substituído por uma máquina, o que
exporia de modo ultrajante a absoluta desvalorização do esforço que lhes
sai, há anos, do corpo.
Mas veem à sua volta o fim de um mundo de
trabalho que faz falta. Faltam picheleiros, eletricistas, trolhas,
pintores. “Queremos fazer obras em casa e não há maneira de os apanhar.
Os miúdos querem ir todos para a universidade ou trabalhar nos
computadores. Não querem trabalhar a sério, não querem uma vida suja. Eu
percebo, mas estas coisas fazem falta.” Enquanto os números confirmam
as suas intuições básicas, com um desemprego jovem três vezes superior
ao desemprego geral.
Os motoristas da Beira falam sobretudo da
terra. De árvores e enxertos, do azeite, da colheita, de burros, da
chuva que falta. Ainda sabem todos os truques que gerações demoraram a
acumular. Como lidar com os caprichos da natureza, ouvindo-a e
respeitando-a, mas tentando sempre dar-lhe a volta, como as crianças em
torno da mãe. Sentem como esse saber de gerações vai falhando à medida
que a água cai menos vezes e com mais intensidade, a terra seca e arde, o
verão se prolonga e a primavera demora a chegar ou chega demasiado
cedo, transtornando tudo à sua volta. Mas ainda sabem tratar a terra e
os animais e lamentam o fim de uma história. É que não têm a quem
contá-la. “As crianças agora só conhecem cães e gatos. Todos os outros
animais são carne depilada que está à venda nos supermercados. Não sabem
nada da terra, não gostam de sujar as mãos.” Conhecem melhor os animais
longínquos porque aparecem reluzentes nos materiais didáticos das
escolas, que organizam visitas aos jardins zoológicos. Mas sabem muito
pouco de um país que é o seu, da sua fauna, da sua flora e, sobretudo,
de uma sabedoria que se acumulou em gerações que viveram de outro modo.
O
contraditório afirma que os miúdos agora sabem mais sobre outras
coisas. Viajam mais, conhecem pessoas de todos os lados, fazem férias em
países que os mais velhos não conseguem pronunciar, vivem na internet
experiências tão válidas como aquelas que deram forma à vida dos seus
avôs e bisavôs. Mas talvez seja possível falar – e talvez pela primeira
vez – de um gap geracional, espaço vazio entre mundos de vida
que resulta de a nova geração não reconhecer valor à sabedoria acumulada
pelas gerações mais velhas. Afinal, todas as respostas parecem estar online,
à distância da ponta dos dedos que colocam perguntas nos motores de
busca. Maximizamos o espírito da modernidade enquanto corte com a
tradição e o passado. Levamos o Sapere aude! kantiano às
últimas consequências. E, por isso, quando se ouve os motoristas de
autocarro falar, nas longas viagens que ligam o Minho à Beira Interior,
fica no ar a nostalgia de um futuro próximo: a nostalgia por uma
sabedoria perdida. E perante esse abismo geracional e do que isso
significa na experiência do que é viver, ecoa o aviso do metro londrino
para esta perda e este salto e para a reflexão sobre se queremos este
futuro que se está a desenhar. Mind the gap.
IN "OBSERVADOR"
05/05/19
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
António Costa mantém ameaça de demissão e protege geringonça
Primeiro-ministro está a ser esta noite entrevistado na TVI. Crise dos professores e cenário de crise política dominam conversa. Costa garante que não ilude nem mente aos professores nem aos portugueses. A decisão tem custos:"Quem perde é o país."
"Se se confirmar [a aprovação do decreto dos professores], o Governo
não terá outro remédio" senão demitir-se, disse esta noite o
primeiro-ministro. "Espero que a AR não aprove na votação final global o
que foi aprovado na comissão", insistiu.
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Entrevistado no Jornal
da Noite da TVI, António Costa disse que já viu Rui Rio e Assunção
Cristas "aparentemente a contradizerem" a votação de quinta-feira na
comissão de Edução que o levaram a ameaçar demitir-se - mas aguarda
"serenamente" pelo resultado da votação final global do decreto, dia 10.
O
decreto tal como foi alterado pelo PSD, BE, CDS e PCP, disse o chefe do
Governo, "põe em causa a sustentabilidade" orçamental e "compromete a
governabilidade" [atual e futura].
"Irresponsabilidades desta natureza têm imediata repercussão na
divida pública. Não podemos brincar aqui", afirmou. E portanto a
condição que impõe é simples: "O que desejo é que não haja qualquer
alteração ao decreto que o Governo aprovou [e que o PSD, BE, CDS e PCP
estão a querer alterar agora]."
Na entrevista Costa acaba a
proteger a geringonça, dizendo que o BE, PCP e PEV não surpreenderam com
a posição que assumiram. Quem surpreendeu foram o PSD e o CDS, que
votaram o que antes não tinham aceite.
Costa disse ainda
que com a ameaça de demissão do governo "quis evitar um problema, quero
evitar uma crise orçamental. O que não é possível é manter esta
incerteza. O que não é possível é dizer que esta decisão não tem custos,
porque tem."
"Quando apresentámos o nosso programa de
governo, muitos acharam que não seria possível cumprir, mas tínhamos
confiança no programa e no que podíamos e não podíamos fazer. Assumimos
compromissos concretos e cumprimos", argumentou António Costa,
justificando que se o governo se propôs a acabar com a sobretaxa e que o
fez, dois anos depois, que se comprometeu a repor os horários e o fez
que se comprometeu a descongelar as carreiras e que também o fez.
Sublinhando: "A dúvida que havia era se seríamos capazes de o fazer ou
não, e fomos."
Aliás, "conseguimos ir mais além do que
estava no programa do governo." Mas Costa disse a Miguel Sousa Tavares e
a Pedro Pinto que foram para as negociações com os professores de
boa-fé, mas o que receberam do outro lado foi "intransigência" em
relação aos 9 anos, 4 meses e dois dias.
Tempo que Costa
voltou a assumir que não é possível aceitar sem grandes custos para o
Pais, dizendo mesmo que se a decisão tomada em comissão não for alterada
pela Assembleia da República "quem perde é o país." E o país não pode
comprometer a sua disponibilidade orçamental, O governo foi até ao seu
limite do que era possível."
"O que eu tenho a certeza é
que o tínhamos prometido, cumprimos". Tanto que com o descongelamento
das carreiras já progrediram 51 mil professores.
No
final, Costa afirmou ainda que espera, impere o bom senso e a
razoabilidade nesta matéria, e que a Assembleia da República chumbe o
que foi aprovado em comissão. Senão é a credibilidade internacional do
país que também será posta em causa.
Quando questionado
por Miguel Sousa Tavares porque avançou com a ameaça de demissão por
causa dos professores e não com as indemnizações às vítimas dos fogos de
2017, Costa respondeu: "Quando um primeiro-ministro tem um problema
para resolver não foge, fica e é julgado. Este caso não depende do
primeiro-ministro depende de outros órgãos de soberania."
Argumentando
ainda: "É que esta decisão tem uma dimensão tal na despesa do Estado
que não é só no défice de 2019, será para sempre." O critério imposto
pelas estruturais sindicais coloca em causa a capacidade do país, "não
só hoje como a longo prazo."
"Temos feito um esforço gigantesco
para recuperar o país e ninguém, nenhum português, pode colocar isto em
risco, porque financeiramente não é possível fazer o que os professores
querem. Não posso dizer o contrário, sei que durante décadas sucessivas
houve governos que iludiram e mentiram aos professores. Mas eu não faço
isso", sublinhou.
Por isso, continua a dizer que "só é
possível 2 anos, 9 meses e 18 dias." Referindo que será assim, nem que
isso custe "ninguém votar em mim. Temos pena."
* A direita portuguesa empinou-se e participou na romaria no parque de festas do PCP e BE, António Costa fingiu-se zangado e pôs os "piquenos" no lugar com uma cenaça bem montada.
António Costa pode continuar a dormir descansado.
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DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
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Grandes Tesouros da Arqueologia
2- Pompeia
à Sombra do Vesúvio
DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Tribunal aceita providência cautelar da Ordem dos Enfermeiros sobre sindicância
O
Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa admitiu hoje uma
providência cautelar apresentada pela Ordem dos Enfermeiros (OE) contra o
Ministério da Saúde, a propósito de uma sindicância à OE pedida por
Marta Temido.
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Na resposta ao requerimento de uma providência de
suspensão de eficácia do ato administrativo apresentado pela OE, a que a
Lusa teve acesso, o tribunal diz que admite “liminarmente a providência
cautelar requerida contra o Ministério da Saúde”, tendo o Ministério
dez dias para deduzir oposição, caso queira.
O advogado da Ordem
dos Enfermeiros, Paulo Graça, requereu, num documento a que a Lusa teve
também acesso, a providência contra o Ministério da Saúde e contra Marta
Temido, para suspender o ato, de autoria da ministra, “pelo qual foi
ordenada sindicância à Ordem dos Enfermeiros”.
Sobre a
providência contra a ministra, o Tribunal disse ter dúvidas sobre a sua
legitimidade e pede mais esclarecimentos, cuja falta resultará na
rejeição da parte referente a Marta Temido.
Segundo o advogado, a
sindicância “padece de múltiplas ilegalidades” e é motivo de danos de
natureza patrimonial e não patrimonial.
Na semana passada a
ministra da Saúde desvalorizou qualquer polémica sobre a sindicância à
OE, admitindo que é uma situação “relativamente inédita”, mas que,
recordou, está na lei desde 2013.
A ministra determinou no final
do mês passado que fosse feita uma sindicância à OE pela Inspeção-Geral
das Atividades em Saúde (IGAS). A decisão foi criticada pela Ordem, que
considerou que a averiguação pretende condenar a entidade por delito de
opinião.
Questionada na quinta feira pelos jornalistas, Marta
Temido lembrou que o Ministério da Saúde tem perante as associações
públicas profissionais uma tutela administrativa, “que se traduz na
análise do que possam ser situações de eventuais atos ilegais”.
No
caso, disse, os indícios prendem-se com a eventual prática de
atividades que estão vedadas às associações públicas profissionais, como
atividades sindicais, além de envolvimento em atividades de regulação
económica das profissões que tutelam.
* A senhora ministra é uma enorme cárie na dentadura do governo.
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Tirar do prato na Venezuela e Angola
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
China faz subir preço da
carne de porco portuguesa
Do Minho ao Alentejo, os suinicultores já estão a aproveitar o vírus que afeta a produção chinesa para aumentar os preços na exportação, contando duplicar as vendas. Os consumidores nacionais também vão pagar mais no talho.
O azar de uns é a sorte de outros. Esta expressão popular está por
estes dias na cabeça dos produtores portugueses de carne de porco, que
encaram o vírus que está a dizimar os rebanhos na China
como "uma oportunidade muito grande" para impulsionar as exportações
para o gigante mercado asiático, que é o maior criador – representa
metade do total –, mas também consumidor deste produto a nível mundial.
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Ao
Negócios, o secretário-geral da Federação Portuguesa de Associações de
Suinicultores (FPAS) estima que, já este ano, a China vai comprar cerca
de 80 mil toneladas de carne nacional, o equivalente a um sexto do
volume abatido anualmente no país. "Incorporando já este efeito" da
gripe suína africana, João Bastos calcula que, em valor, as vendas para
aquele destino podem duplicar para 200 milhões de euros em 2020.
"Neste
momento em que há escassez do lado da oferta, os preços estão a subir.
Tivemos um período de quatro meses [no início do ano] em que houve
exportação para a China a preços baixos, mas agora está com preços mais
elevados. Já se está a começar a refletir. Nas últimas duas semanas, os
preços de venda à China têm aumentado. É um mercado que valia
essencialmente pelo volume que absorve – e agora também pelo preço",
detalha o dirigente.
Com 700 produtores industriais em
Portugal, localizados essencialmente na faixa entre Coimbra e Alcácer do
Sal – 90% da produção está na região Centro e de Lisboa e Vale do Tejo
–, o negócio da carne de porco ascendeu em 2018 a 520 milhões de euros.
Apesar da ligeira subida em termos homólogos, o setor ainda está aquém
dos 600 milhões que valia em 2015, quando iniciou a quebra "sobretudo
pelo preço pago ao produtor". João Bastos tem a "expectativa de voltar a
este patamar da faturação, pelo aumento do volume e do valor".
Tirar do prato na Venezuela e Angola
Para
esta retoma, a FPAS conta com o contributo das exportações, em
particular para a China, que em breve "vai ter mais [peso] do que o
somatório de todos os outros mercados para onde exporta", com destaque
para Espanha, Angola, Reino Unido e França. No ano passado, as vendas no
exterior encolheram para metade, a rondar os 50 milhões de euros, num
"rombo sobretudo por causa da Venezuela, que era o principal mercado e
desapareceu". Nos últimos três anos, também Angola, que era o número
dois no ranking, veio a decrescer as encomendas de carne de porco a
Portugal.
Desde o final de 2018, há oito matadouros
portugueses homologados para exportar para a China, mas apenas três –
dois já tinham capacidade para aumentar produção e um terceiro foi
reativado – estão a trabalhar com regularidade e a vender efetivamente.
Para já, a Maporal (Évora), o grupo Montalva (unidades em Torres Novas,
Santarém e Mafra) e a Primor (Famalicão) são as empresas portuguesas
envolvidas nesta internacionalização, com João Bastos a explicar que as
outras cinco ainda estão "em contactos com ‘traders’ chineses e a
resolver questões logísticas" antes de avançar no terreno.
Idas ao talho vão ficar mais caras
Os
preços da carne de porco já começaram a subir na China, mas também nos
EUA e em vários países da União Europeia, mas os industriais portugueses
"não [antecipam] grandes efeitos inflacionários" no mercado doméstico
por via direta deste "desvio" da produção para Oriente. Ainda assim,
João Bastos admite que os consumidores nacionais vão pagar mais quando
forem ao talho… "pela subida generalizada a nível global, que se
refletirá também em Portugal". O mercado nacional é deficitário em
termos de produção – só assegura 65% do que consome – e também de
abastecimento (80%), uma vez que importa suínos vivos para abate. A
quase totalidade da carne importada vem de Espanha, que é o terceiro
maior produtor mundial de porcos.
* Paga e não grunha!
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/4
5- Nós e os outros
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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