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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/09/2015
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Distinguida com o 1º Prémio no Festival Internacional
de televisão de Montecarlo, 1º Prémio AMI - Jornalismo contra a
indiferença e menção honrosa no prémio de jornalismo da Associação
Nacional de Municípios Portugueses.
O que dizem de uma cidade os seus balneários públicos?
Que histórias se cruzam sob os duches gratuitos da capital?
A primeira vez que tomou banho no balneário público de Alcântara, Guilhermina Rodrigues era menina. Oito anos. Menina de ser levada ao balneário pela mão dos pais, ainda que já trabalhasse "na venda", ofício que manteve até à idade da reforma.
Mais tarde Guilhermina levou os filhos, depois os netos. Guilhermina Rodrigues, lisboeta de Alcântara, nunca teve casa de banho. Como tantos dos que frequentam o balneário de Alcântara
Desde que ficou viúva, Guilhermina não vai ao balneário público apenas pelo duche quente. A companhia de Rosa e dos outros ajuda a encher-lhe os dias, que terminam cedo, à janela, "a ver passar os eléctricos e os da ponte".
Como tantos dos que frequentam o balneário de Alcântara, Aníbal José da Costa Jorge vive na rua.
Andou embarcado 25 anos, há mais de dez que é um barco à deriva.
Como muitos dos que aquecem o corpo envelhecido e pouco mimado sob os chuveiros públicos da capital, Amélia Oliveira vive sozinha. Os olhos doces de Amélia passeiam pelo balneário todos as manhãs da semana. A câmara deu-lhe uma casa em 2005. Tinha então 85 anos e, pela primeira vez, uma casa de banho. Mas a banheira "é um luxo" de que Amélia já não consegue desfrutar sem ajuda. No balneário, onde vai todos os dias "para distrair" e à sexta-feira para tomar banho, tem as promessas de casamento de Vítor e a ajuda de Rosa. "Só para lavar as costas, ainda me lavo sozinha!".
Que velhice esperará Paulo Silva, que tem 33 anos e arruma carros em Lisboa?
Nos últimos anos, lamenta Vítor Cruz, "tem piorado. Isto nos último dois anos tem piorado e muito, e muito." Vítor é o vigilante. É ele quem vai ao posto marcar consultas, quem preenche o IRS e quem lê as cartas às viúvas, porque "99 por cento das velhotas que aqui vêm não sabem ler". É também ele quem lhes telefona aos filhos, emigrados em França, quando elas não ouvem. Não têm mais ninguém a quem se queixar da solidão. (Entre os que não têm casa de banho, os que vivem na rua, e os que envelheceram sozinhos, aqui se constrói uma certa rede familiar, com as respectivas avenças e desavenças.)
Só na freguesia de Alcântara há pelo menos 400 casas sem casa de banho. "Nunca esperei", diz José Godinho, presidente da Junta. José Godinho conheceu o balneário em tempos de miséria maior. "Vi coisas que nunca pensei que existissem em Portugal. Pessoas a viver em cavernas autênticas e muita gente sem casa de banho. Nunca esperei. Ainda há dias disse a um amigo que tínhamos feito uma casa de banho a uma senhora de 86 anos, que toda a vida se lavou num alguidar. E ninguém acredita".
O balneário de Alcântara é o único gratuito e o mais frequentado dos 22 balneários públicos de Lisboa. Recebe mais de 500 pessoas por semana.
Miriam Alves
Jornalista
Reportagem: Miriam Alves e Filipe Ferreira (Imagem)
Edição de Imagem: Ricardo Tenreiro
Pós-produção Áudio: Pedro Miguel Carvalho
Grafismo: Patrícia Reis
Produção: Isabel Mendonça e João Nuno Assunção
Coordenação: Daniel Cruzeiro
Direcção: Alcides Vieira
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Grande Reportagem SIC
O que dizem de uma cidade os seus balneários públicos?
Que histórias se cruzam sob os duches gratuitos da capital?
A primeira vez que tomou banho no balneário público de Alcântara, Guilhermina Rodrigues era menina. Oito anos. Menina de ser levada ao balneário pela mão dos pais, ainda que já trabalhasse "na venda", ofício que manteve até à idade da reforma.
Mais tarde Guilhermina levou os filhos, depois os netos. Guilhermina Rodrigues, lisboeta de Alcântara, nunca teve casa de banho. Como tantos dos que frequentam o balneário de Alcântara
Desde que ficou viúva, Guilhermina não vai ao balneário público apenas pelo duche quente. A companhia de Rosa e dos outros ajuda a encher-lhe os dias, que terminam cedo, à janela, "a ver passar os eléctricos e os da ponte".
Como tantos dos que frequentam o balneário de Alcântara, Aníbal José da Costa Jorge vive na rua.
Andou embarcado 25 anos, há mais de dez que é um barco à deriva.
Como muitos dos que aquecem o corpo envelhecido e pouco mimado sob os chuveiros públicos da capital, Amélia Oliveira vive sozinha. Os olhos doces de Amélia passeiam pelo balneário todos as manhãs da semana. A câmara deu-lhe uma casa em 2005. Tinha então 85 anos e, pela primeira vez, uma casa de banho. Mas a banheira "é um luxo" de que Amélia já não consegue desfrutar sem ajuda. No balneário, onde vai todos os dias "para distrair" e à sexta-feira para tomar banho, tem as promessas de casamento de Vítor e a ajuda de Rosa. "Só para lavar as costas, ainda me lavo sozinha!".
Que velhice esperará Paulo Silva, que tem 33 anos e arruma carros em Lisboa?
Nos últimos anos, lamenta Vítor Cruz, "tem piorado. Isto nos último dois anos tem piorado e muito, e muito." Vítor é o vigilante. É ele quem vai ao posto marcar consultas, quem preenche o IRS e quem lê as cartas às viúvas, porque "99 por cento das velhotas que aqui vêm não sabem ler". É também ele quem lhes telefona aos filhos, emigrados em França, quando elas não ouvem. Não têm mais ninguém a quem se queixar da solidão. (Entre os que não têm casa de banho, os que vivem na rua, e os que envelheceram sozinhos, aqui se constrói uma certa rede familiar, com as respectivas avenças e desavenças.)
Só na freguesia de Alcântara há pelo menos 400 casas sem casa de banho. "Nunca esperei", diz José Godinho, presidente da Junta. José Godinho conheceu o balneário em tempos de miséria maior. "Vi coisas que nunca pensei que existissem em Portugal. Pessoas a viver em cavernas autênticas e muita gente sem casa de banho. Nunca esperei. Ainda há dias disse a um amigo que tínhamos feito uma casa de banho a uma senhora de 86 anos, que toda a vida se lavou num alguidar. E ninguém acredita".
O balneário de Alcântara é o único gratuito e o mais frequentado dos 22 balneários públicos de Lisboa. Recebe mais de 500 pessoas por semana.
Miriam Alves
Jornalista
Reportagem: Miriam Alves e Filipe Ferreira (Imagem)
Edição de Imagem: Ricardo Tenreiro
Pós-produção Áudio: Pedro Miguel Carvalho
Grafismo: Patrícia Reis
Produção: Isabel Mendonça e João Nuno Assunção
Coordenação: Daniel Cruzeiro
Direcção: Alcides Vieira
* Uma emocionante reportagem de 2008.
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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O QUE ACONTECE
NO MUNDO ÁRABE
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 22 de Setembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Engº. Angêlo Correia.
Fique atento às declarações do Engº. Angêlo Correia.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Burlar idosos dá pena
até dez anos de prisão
Penas relativas a crimes contra idosos vão ser mais severas.
A partir de sexta-feira, as penas para os que pratiquem crimes contra idosos vão ser mais severas. Burlar um idoso (acima dos 65 anos) pode dar condenação até dez anos de prisão, pois passa a ser considerado burla agravada.
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O agravamento das penas faz parte da Estratégia de Proteção ao Idoso, que vai obrigar a alterar o Código Penal na próxima legislatura. Este plano visa evitar situações como as de filhos ou herdeiros que recebem heranças após terem praticado crimes de violência doméstica.
Da estratégia, faz também parte a punição de crimes como a difamação ou a injúria.
* Uma lei importantíssima.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Selfies fazem mais mortes
que ataques de tubarões
Só em 2015 já morreram 12 pessoas enquanto tentavam tirar uma "selfie", em comparação com as 8 mortes provocadas, também este ano, por ataques de tubarões.
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SILLYSELFIE |
As selfies podem ser mais mortais que os tubarões. Esta é a conclusão tirada pelo
Telegraph, que a justifica em números: só em 2015 já há registo de 12
mortes que ocorreram após as vítimas tentarem tirar fotografias a si
próprias, ao passo que no mesmo período de tempo se registaram “apenas”
oito devido a ataques de tubarões.
A maior parte destas 12 mortes derivaram de quedas, que foram provocadas pela tentativa de tirar uma selfie. Outra das causas mais comuns é ser atingido por um veículo em movimento, enquanto se tenta tirar uma destas fotografias.
O número tem aumentado com a crescente popularidade deste fenómeno, e já levou o governo russo, por exemplo, a lançar um guia informativo sobre como evitar morrer enquanto se tira uma selfie.
Um dos conselhos do governo russo é que as pessoas não se equilibrem em
superfícies perigosas e não tirem fotografias a si mesmas com uma arma
carregada. Recorde-se que em gosto deste ano um mexicano morreu enquanto posava para uma selfie com uma arma carregada, que acidentalmente disparou sobre si mesmo.
Também
nos Estados Unidos o problema tem sido sentido. No Parque Nacional de
Yellowstone (localizado no estado de Wyoming), por exemplo, cinco
pessoas foram atacadas por bisontes, quando tentavam tirar uma selfie com os animais, e outra quase ficava sem uma mão quando tentava tirar uma destas fotografias com uma cascavel.
* Uma estatística aparvalhada dado que não se pode comparar o que não é comparável, 3 exemplos com os tubarões:
EM PORTUGAL:
- Já morreram este ano mais mulheres assassinadas pelos maridos do que atacadas por tubarões.
- Já morreram muitos mais pessoas nas estradas portuguesas do que em em choques frontais com tubarões.
- O governo PSD/CDS já pôs mais gente na miséria do que todos os tubarões do mundo.
O Telegraph e outros jornais querem imbecilizar-nos, a imbecilidade é que mata!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Há mais de 100 autarquias
dispostas a receber refugiados
O
Conselho Português para os Refugiados recebeu já o contato de mais de
100 câmaras municipais do país que se disponibilizaram para acolher
refugiados, com residências e outras formas de apoio.
Em
declarações à agência Lusa, a presidente do CPR, Teresa Tito Morais,
explicou que já contataram o organismo "mais de cem autarquias",
revelando a sua intenção de ajudar.
"Há uma grande abertura. Mais de 100 câmaras contataram-nos a dizer que podem intervir. A par disso, temos tido outras manifestações de apoio, a Inatel, por exemplo, a Comunidade Islâmica. Também ontem [terça-feira], a AMI disse estar disponível com os seus Centros Porta Amiga", frisou.
Teresa Tito Morais mostrou-se muito agradada com as manifestações de "abertura e recetividade" dos portugueses que "só honram a tradição humanista do povo português", lembrando que já são "mais de mil as mensagens com propostas de apoios", que chegaram ao Conselho nos últimos dias.
A mesma responsável lamentou, no entanto, o facto de os países da União Europeia ainda estarem a discutir os números de refugiados que cada um irá receber, "não se prevendo quando se começam a operacionalizar as medidas que são urgentes que sejam feitas".
"Todos os dias o problema se agrava, a situação humanitária está cada vez mais dramática e as respostas deviam ser rápidas", sublinhou Teresa Tito Morais.
Quanto à capacidade de Portugal em acolher refugiados, a responsável do CPR frisou que o país está a "organizar-se com uma resposta da sociedade civil muito positiva", acrescentando que propostas de apoio concreto que chegaram ao CPR vêm da parte quer de famílias que se disponibilizam para acolher crianças ou pequenas famílias ou até disponibilidade de algumas casas.
"Enquanto as respostas não são dadas, enquanto as pessoas não vêm para os países, muitas estão a dormir na rua, outras continuam nos seus trajetos indeterminados, sem condições desumanas. Muito sofrimento podia ser evitado se a Europa tivesse dado uma resposta mais rápida e concertada", destacou.
Os ministros do Interior europeus aprovaram terça-feira por uma ampla maioria a repartição de 120.000 refugiados, anunciou a presidência luxemburguesa da União Europeia, com votos contra da Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria, enquanto a Finlândia se absteve.
Teresa Tito Morais lamentou ainda a existência de quatro países europeus que não se associaram ao compromisso da União Europeia, reconhecendo que "só uma resposta total e de toda a União poderá ter resultados melhores do que haver uma pequena fração que vai certamente constituir alguns problemas".
A primeira proposta de Portugal em receber 1.500 refugiados correspondia ao número proporcional dos 40 mil inicialmente apresentado pela Comissão Europeia, agora Portugal, à luz da decisão tomada terça-feira, o número de refugiados a acolher deverá rondar os 4.500/5.000.
* Apesar das manifestações de uns macacos xenófobos contra a vinda de gente em sofrimento, mais de cem autarcas respondem com decência e sentido solidário, é muito bom.
"Há uma grande abertura. Mais de 100 câmaras contataram-nos a dizer que podem intervir. A par disso, temos tido outras manifestações de apoio, a Inatel, por exemplo, a Comunidade Islâmica. Também ontem [terça-feira], a AMI disse estar disponível com os seus Centros Porta Amiga", frisou.
Teresa Tito Morais mostrou-se muito agradada com as manifestações de "abertura e recetividade" dos portugueses que "só honram a tradição humanista do povo português", lembrando que já são "mais de mil as mensagens com propostas de apoios", que chegaram ao Conselho nos últimos dias.
A mesma responsável lamentou, no entanto, o facto de os países da União Europeia ainda estarem a discutir os números de refugiados que cada um irá receber, "não se prevendo quando se começam a operacionalizar as medidas que são urgentes que sejam feitas".
"Todos os dias o problema se agrava, a situação humanitária está cada vez mais dramática e as respostas deviam ser rápidas", sublinhou Teresa Tito Morais.
Quanto à capacidade de Portugal em acolher refugiados, a responsável do CPR frisou que o país está a "organizar-se com uma resposta da sociedade civil muito positiva", acrescentando que propostas de apoio concreto que chegaram ao CPR vêm da parte quer de famílias que se disponibilizam para acolher crianças ou pequenas famílias ou até disponibilidade de algumas casas.
"Enquanto as respostas não são dadas, enquanto as pessoas não vêm para os países, muitas estão a dormir na rua, outras continuam nos seus trajetos indeterminados, sem condições desumanas. Muito sofrimento podia ser evitado se a Europa tivesse dado uma resposta mais rápida e concertada", destacou.
Os ministros do Interior europeus aprovaram terça-feira por uma ampla maioria a repartição de 120.000 refugiados, anunciou a presidência luxemburguesa da União Europeia, com votos contra da Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria, enquanto a Finlândia se absteve.
Teresa Tito Morais lamentou ainda a existência de quatro países europeus que não se associaram ao compromisso da União Europeia, reconhecendo que "só uma resposta total e de toda a União poderá ter resultados melhores do que haver uma pequena fração que vai certamente constituir alguns problemas".
A primeira proposta de Portugal em receber 1.500 refugiados correspondia ao número proporcional dos 40 mil inicialmente apresentado pela Comissão Europeia, agora Portugal, à luz da decisão tomada terça-feira, o número de refugiados a acolher deverá rondar os 4.500/5.000.
* Apesar das manifestações de uns macacos xenófobos contra a vinda de gente em sofrimento, mais de cem autarcas respondem com decência e sentido solidário, é muito bom.
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NUNO SANTOS
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
20/09/15
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Tudo na mesma, tudo diferente
Na essência nada
distingue Isso É Tudo Muito Bonito, mas, o espaço dos Gato Fedorento em
2015, do que foi feito em 2011 na SIC e a que chamaram na altura
Esmiuça os Sufrágios. Há quatro anos existia o efeito novidade e o
programa tinha uma existância própria, não estando literalmente dentro
do noticiário como sucede agora. Fazia mais sentido, não porque o
público seja estúpido e não distinga mas porque a marca se esbate. As
audiências medidas em televisão foram então superiores e, mesmo já sendo
na época um fenómeno no You- Tube, é preciso olhar hoje para um
conteúdo destes em grande medida pelo que ele vale fora da caixa. Nesse
aspeto, a TVI tem feito um trabalho exemplar. O povo faz o resto.
1.
A novela da SIC, Mar Salgado, chegou ao fim com o impressionante número
de um milhão e 900 mil espectadores, que correspondem a quota de
mercado de 42,8 %. São números de uma TV que existe porque, apesar de
tudo estar em mudança no mercado português, há pelo menos duas décadas
que três milhões de pessoas consomem novelas no horário nobre. E na
sexta-feira assim foi uma vez mais. A SIC, com o último episódio da sua
novela, superou largamente a TVI, mas no conjunto os espectadores foram
os mesmos, apenas alguns milhares mudaram de canal para verem o final da
trama. O episódio de sexta--feira é o sétimo programa da temporada,
sendo os seis primeiros jogos de futebol. Nesta contabilidade não está o
debate Passos Coelho-António Costa emitido em condições excecionais de
mercado.
Mar Salgado fez um percurso excelente na linha de Sol de
Inverno ou de Dancin" Days, com a diferença de que nos últimos meses a
ficção da TVI voltou a ficar mais forte e, com a Única Mulher, ameaçou e
bateu mesmo pontualmente a SIC. Mas a regra foi Mar Salgado liderar ao
longo de um ano de emissão - 325 episódios, um exagero que só se
justifica pela necessidade que os canais privados, e a própria RTP, têm
em rentabilizar os seus produtos, leia-se baixar custos.
O
facto é que a novela manteve uma audiência constante: chegou em média a
1,4 milhões de espectadores com mais de 30% de share. A história teve
em geral bons desempenhos mas é preciso destacar Margarida Vila Nova,
que, sendo desde sempre uma atriz com talento, exibiu uma maturidade que
emprestou à sua personagem uma invulgar densidade em TV. Ricardo
Pereira também cresceu muito e nota-se o efeito Globo no seu trabalho.
Mar Salgado trouxe também uma nova guionista, Inês Gomes. A equipa que
trabalha diretamente com ela não lhe poupa elogios. O espectador, ao
seguir a sua história com tanta atenção, também não e isso é o mais
importante.
2. No Brasil e pela primeira vez uma novela da
Record, os Dez Mandamentos, está a bater uma novela da Globo, a
recém-estreada A Regra do Jogo, que está a caminho de Portugal. Há duas
nuances: as novelas não estão no ar rigorosamente no mesmo horário e tem
havido contraprogramação feroz. Ainda assim parece um tempo novo. Os
Dez Mandamentos é a primeira novela bíblica, A Regra do Jogo uma novela
contemporânea do excelente autor João Emanuel Carneiro. A primeira apela
a um auditório conservador, a segunda dirige-se a toda a gente num país
que está socialmente à deriva e que tem dificuldade em ver-se ao
espelho. Já para não falar na perda de espectadores que, atingindo a TV
generalista, afeta mais a Globo.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
20/09/15
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Quarenta alunos vivem
experiência em alto mar
experiência em alto mar
Cerca de 40 alunos do Desporto Escolar embarcaram na
passada sexta-feira no navio Creoula, numa viagem em direção às
Berlengas considerada por todos como uma "verdadeira aventura". Durante 3
dias, os alunos do Centro de Formação Desportiva de Atividades Náuticas
de Cascais, acompanhados por 9 docentes, puderam experienciar como é
navegar em alto mar.
Em carta enviada ao comandante do navio, Carvalho de Oliveira, os jovens agradeceram o desafio de “serem os homens e mulheres do leme” e a partilha de valores como “a organização, a disciplina, o trabalho em equipa, a persistência e a coragem”.
Em carta enviada ao comandante do navio, Carvalho de Oliveira, os jovens agradeceram o desafio de “serem os homens e mulheres do leme” e a partilha de valores como “a organização, a disciplina, o trabalho em equipa, a persistência e a coragem”.
Com
o objetivo de proporcionar aos jovens um treino inesquecível, o
Desporto Escolar organizou a viagem a bordo do navio Creoula, que,
integrada também no projeto “Este mar”, contou com a participação dos
alunos das escolas Básica e Secundária de Carcavelos, Secundárias de
Cascais, Secundária de S. João do Estoril e Secundária da Quinta do
Marquês.
* Uma aventura inesquecível...
* Uma aventura inesquecível...
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portadores de deficiência
vivem "como prisioneiros"
Perto de 20 pessoas do movimento (d)Eficientes Indignados manifestaram-se esta quarta-frente à Assembleia da República, em Lisboa, para chamar à atenção para a situação de "prisioneiros" em que vivem. Veja as imagens do protesto.
A
afirmação foi feita à agência Lusa por Manuela Ralha, porta-voz do
movimento, durante uma ação que visou "alertar todos os partidos que
estão em campanha para as dificuldades das pessoas com deficiência, para
as promessas que não foram cumpridas e, sobretudo, para as prisões que
existem pelo país fora e de que ninguém fala nem ninguém vê".
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A ação foi feita num período de campanha eleitoral por se tratar de uma altura em que se lembram dos deficientes.
"E já que se lembram de nós, lembrem-se das promessas que nos fizeram. Porque este Governo prometeu-nos, há dois anos (?) que iriam iniciar todas as diligências para a criação de uma legislação sobre a vida independente. Estamos em 2015, em fim de mandato, e continuamos à espera que essa legislação seja criada, e os projetos que vão avançar são apoiados pela Câmara Municipal de Lisboa e estão em conversações com a Câmara Municipal do Porto", observou.
"Prisioneiros que ninguém vê" foi o nome que deram à iniciativa por, nas palavras de Manuela Ralha, ser isso que são as pessoas com deficiência. Durante a iniciativa, três elementos do movimento vestiram-se com fatos às riscas e aprisionaram-se dentro de grades, num ato de simbolismo que pretendeu mostrar como os deficientes continuam a ser prisioneiros em Portugal.
"Fala-se tanto de pessoas que estão presas sem justa causa e as pessoas com deficiência continuam presas em lares, nas suas casas, nas suas cidades por não terem o direito à acessibilidade, por as leis não serem cumpridas, porque elas existem", disse a porta-voz do movimento.
Lembrou, a propósito, que recentemente foi divulgado um estudo, sem mencionar qual, que referia que 20% das crianças que estão institucionalizadas só o estão porque têm uma deficiência.
"E é demasiado grave continuarmos sem legislar uma política de vida independente, que as pessoas possam contratar os seus próprios cuidadores, os seus próprios assistentes pessoais e serem mantidas nas suas casas", disse Manuela Ralha.
Acrescentou que "é muito grave" que as pessoas "continuem a não ter direito às suas cidades apenas porque a lei 163 (Lei das acessibilidades), de 2006, não é aplicada.
Para Manuela Ralha, é igualmente muito grave que não haja fiscalização em Portugal, que os transportes não sejam acessíveis aos portadores de deficientes, os prédios continuem a ter degraus, as pensões continuem a ser "miseráveis" e que os deficientes continuem a viver no mesmo estado que viviam "na altura do 25 de abril".
"Há um retrocesso imenso em relação às pessoas com deficiência", referiu, sublinhando que o que pretendem é que a convenção das pessoas com deficiência (a convenção de Salamanca); assinada por Portugal em 2009, seja aplicada, uma vez que continuam os "atropelos" aos direitos das pessoas com deficiência.
Um dos "grandes cavalos de batalha" do movimento, segundo a porta-voz, é o valor das prestações sociais, já que o Estado atribui uma prestação de 88 euros ao deficiente em domicílio e um montante de 950 euros às instituições por deficiente institucionalizado.
"Foi dada muito pouca visibilidade" a dois projetos de resolução que entraram na Assembleia da República - um da iniciativa do Bloco de Esquerda, outro do Partido Comunista - que toda a oposição votou favoravelmente, pela criação de projetos piloto da política de vida independente para que as pessoas pudessem, de facto, receber determinado valor e pudessem contratar os seus próprios cuidadores, disse.
A ação de hoje contou com a presença de Jorge Falcato e Nuno Antunes, portadores de deficiência, e candidatos às legislativas pelo BE. Convidados foram também as candidatas pela CDU Ana Serrudo e Ana Sofia Antunes, tendo a primeira não podido comparecer, por imperativos de agenda, e a segunda estar previsto chegar um pouco mais tarde, segundo disse à Lusa Manuela Ralha.
* São os partidos do "Covil da governação" que têm construído as prisões urbanas para os portadores de deficiência motora ou sensorial.
"E já que se lembram de nós, lembrem-se das promessas que nos fizeram. Porque este Governo prometeu-nos, há dois anos (?) que iriam iniciar todas as diligências para a criação de uma legislação sobre a vida independente. Estamos em 2015, em fim de mandato, e continuamos à espera que essa legislação seja criada, e os projetos que vão avançar são apoiados pela Câmara Municipal de Lisboa e estão em conversações com a Câmara Municipal do Porto", observou.
"Prisioneiros que ninguém vê" foi o nome que deram à iniciativa por, nas palavras de Manuela Ralha, ser isso que são as pessoas com deficiência. Durante a iniciativa, três elementos do movimento vestiram-se com fatos às riscas e aprisionaram-se dentro de grades, num ato de simbolismo que pretendeu mostrar como os deficientes continuam a ser prisioneiros em Portugal.
"Fala-se tanto de pessoas que estão presas sem justa causa e as pessoas com deficiência continuam presas em lares, nas suas casas, nas suas cidades por não terem o direito à acessibilidade, por as leis não serem cumpridas, porque elas existem", disse a porta-voz do movimento.
Lembrou, a propósito, que recentemente foi divulgado um estudo, sem mencionar qual, que referia que 20% das crianças que estão institucionalizadas só o estão porque têm uma deficiência.
"E é demasiado grave continuarmos sem legislar uma política de vida independente, que as pessoas possam contratar os seus próprios cuidadores, os seus próprios assistentes pessoais e serem mantidas nas suas casas", disse Manuela Ralha.
Acrescentou que "é muito grave" que as pessoas "continuem a não ter direito às suas cidades apenas porque a lei 163 (Lei das acessibilidades), de 2006, não é aplicada.
Para Manuela Ralha, é igualmente muito grave que não haja fiscalização em Portugal, que os transportes não sejam acessíveis aos portadores de deficientes, os prédios continuem a ter degraus, as pensões continuem a ser "miseráveis" e que os deficientes continuem a viver no mesmo estado que viviam "na altura do 25 de abril".
"Há um retrocesso imenso em relação às pessoas com deficiência", referiu, sublinhando que o que pretendem é que a convenção das pessoas com deficiência (a convenção de Salamanca); assinada por Portugal em 2009, seja aplicada, uma vez que continuam os "atropelos" aos direitos das pessoas com deficiência.
Um dos "grandes cavalos de batalha" do movimento, segundo a porta-voz, é o valor das prestações sociais, já que o Estado atribui uma prestação de 88 euros ao deficiente em domicílio e um montante de 950 euros às instituições por deficiente institucionalizado.
"Foi dada muito pouca visibilidade" a dois projetos de resolução que entraram na Assembleia da República - um da iniciativa do Bloco de Esquerda, outro do Partido Comunista - que toda a oposição votou favoravelmente, pela criação de projetos piloto da política de vida independente para que as pessoas pudessem, de facto, receber determinado valor e pudessem contratar os seus próprios cuidadores, disse.
A ação de hoje contou com a presença de Jorge Falcato e Nuno Antunes, portadores de deficiência, e candidatos às legislativas pelo BE. Convidados foram também as candidatas pela CDU Ana Serrudo e Ana Sofia Antunes, tendo a primeira não podido comparecer, por imperativos de agenda, e a segunda estar previsto chegar um pouco mais tarde, segundo disse à Lusa Manuela Ralha.
* São os partidos do "Covil da governação" que têm construído as prisões urbanas para os portadores de deficiência motora ou sensorial.
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Este novo cimento, que escoa mais de 3.300 litros de água em 60 segundos, foi desenvolvido no Reino Unido pela Lafarge Tarmac. A empresa quer erradicar as inundações e a água no asfalto em geral, tornando as estradas, parques de estacionamento e os passeios mais seguros, conta a Tech Insider.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Cimento absorvente promete acabar
com inundações nas cidades
As cheias e inundações podem ter os dias contados:
o novo cimento TopMix Permeable produzido pela empresa britânica
Lafarge Tarmac absorve mais de 3.300 litros de água por minuto e escoa-a
quase imediatamente para o solo.
Este novo cimento, que escoa mais de 3.300 litros de água em 60 segundos, foi desenvolvido no Reino Unido pela Lafarge Tarmac. A empresa quer erradicar as inundações e a água no asfalto em geral, tornando as estradas, parques de estacionamento e os passeios mais seguros, conta a Tech Insider.
O cimento TopMix
pode também resolver o problema das inundações em zonas urbanas e
residenciais, já que é muito absorvente e escoa a água directamente para
o solo de forma quase imediata.
Através deste sistema, a água passa pelo cimento poroso para um sistema de drenagem, entrando depois nas águas subterrâneas.
O
próprio asfalto também funciona como reserva de água durante inundações
ou chuvas intensas. Além disso, em dias de calor, este asfalto não é
tão quente como o asfalto normal.
No entanto, não será viável aplicar este cimento em locais de
temperaturas muito frias, já que água acabaria por congelar e danificar o
asfalto.
Este TopMix foi desenvolvido a partir do cimento permeável já
existente há 50 anos, mas foi agora reformulado pela Lafarge Tarmac para
que suporte o peso dos veículos.
* Deviam inventar um produto que absorvesse a enxurrada de água que os políticos metem.
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(WIKIPEDIA)
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Influência do salafismo nos Países Baixos
. aumentou nos últimos anos
. aumentou nos últimos anos
A influência do salafismo nos Países Baixos "aumentou" nos últimos anos, consideram os serviços de informações holandeses, que garantem que este movimento fundamentalista do islão favorece a radicalização para o "jihadismo violento".
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Num relatório escrito em conjunto com o coordenador nacional da luta contra o terrorismo (NCTV, na sigla em neerlandês), aqueles serviços (AIVD) sustentam que "a influência do salafismo nos Países Baixos aumentou nos últimos anos".
No texto acrescentou-se que "apesar de ser evidente que nem todos os salafistas são perigosos, o AIVD está preocupado pela mensagem antidemocrática, polarizadora e intolerante propagada por alguns deles".
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O salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egipto no final do século XIX, no período conhecido como renascimento cultural árabe.
O objectivo primário do movimento era reformar a doutrina islâmica de
forma a adaptá-la aos novos tempos, foi um produto do intenso contacto
que começou, desde os inícios do século XIX,
entre o mundo islâmico e o mundo ocidental e pretendia chamar a atenção
para uma via de desenvolvimento especificamente islâmica.
Este movimento não se colocava somente contra doutrinas que
estabeleciam uma identificação entre a modernização e a ocidentalização
dos costumes culturais e sociais islâmicos de então (cujo exemplo mais
notável pode ser apontado como o que se passou na Turquia, com a laicização do estado através do movimento dos Jovens Turcos, fundado por Kemal Atatürk), como também é contra o conservadorismo mais fechado que abafa toda e qualquer modernidade procedente das influências ocidentais como algo que destrói tudo o que é islâmico.
Assim os salafistas dos primeiros tempos eram moderados, e tentavam buscar a reforma do Islão
pela doutrina original desta fé, tentando afastar as influências
posteriores - que teriam alterado, em seu ponto de vista, o Islão.
Desta
maneira, foram precursores neste aspecto dos movimentos agora chamados
de forma genérica como islamistas, embora estes tenham uma conotação mais política do que o salafismo, além do fato de que muitos destes movimentos ditos islamistas
evoluiram para posições claramente opostas às teorias iniciais e
inclusivas do salafismo.
Alguns grupos islamistas até mesmo se
apropriaram deste nome de forma abusiva, tentando deste modo associar
suas teorias a uma aura reformista islâmica predecessora, e assim limpar
a imagem de seus movimentos com esta designação, ainda que invertendo
por completo as bases ideológicas originais deste movimento.
(WIKIPEDIA)
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HOJE NO
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Restaurantes não podem cobrar
"couvert" que não seja pedido
O presidente da APDC considera que é "preciso mudar os hábitos do sector da restauração".
A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC)
denunciou esta quarta-feira o incumprimento da lei que impede os
restaurantes de cobrarem “couverts” (entradas) que não tenham sido
solicitados pelos clientes, facto punível com uma coima mínima de 300
euros.
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Mário Frota, presidente daquele organismo, disse à agência Lusa que
"é uma vergonha o que se passa" no país e alertou para a falta de
conhecimento da lei por parte dos proprietários, trabalhadores da
restauração e até dos próprios consumidores.
"Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o ‘couvert’,
pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou por este
inutilizado, conforme se lê no artigo 135 do Regime Jurídico do
Exercício de Actividades de Comércio, Serviços e Restauração, em vigor
desde 01 de Março", explicou o especialista em direito do consumo.
O presidente da APDC considera que é "preciso mudar os hábitos do
sector da restauração, cujos trabalhadores têm de perguntar ao cliente
se quer entradas e comunicar o preço com antecedência".
Caso contrário, se trouxerem os “couverts” para a mesa, o cliente
pode consumir ou inutilizá-los sem ter de pagar por isso, garante Mário
Frota.
Em caso de queixa ou confirmação da infracção, os estabelecimentos
estão sujeitos a coimas, cujos valores também foram actualizados em
Março e que agora se situam entre os 300 e os 180 mil euros, em função
da dimensão e natureza da empresa e a gravidade da infracção.
Além da coima, os estabelecimentos podem incorrer num crime de crime
de especulação, punível com prisão que pode ir de seis meses a três anos
e multa penal no mínimo de 100 dias, se insistirem na cobrança ao
cliente.
"Há duas formas do cliente lidar com a situação: a primeira é deduzir
o valor do ‘couvert’ na conta e pagar apenas o que consumiu. A segunda é
pedir o livro de reclamações, estipulando claramente o valor que lhe
foi cobrado a mais e, como salvaguarda, fotografar a ementa caso seja
necessário fazer prova", esclarece Mário Frota.
* A situação em termos formais está consagrada na lei e ninguém pode alegar desconhecimento, no atendimento ao cliente é que se filtra se há intenção de impingir. Mas impinge mais este governo que todos os maus profissionais de restauração do país.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Halep segue para os `quartos`
de Guangzhou
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Simona Halep, nº2 da hierarquia mundial, apurou-se
esta quarta-feira para os quartos-de-final do torneio de Guangzhou, na
China. A tenista romena derrotou a húngara Timea Babos com os parciais
de 6-4 e 6-0, em apenas 1 hora e 7 minutos.
Na próxima ronda, Simona Halep terá pela frente a checa Denisa Allertova, nº74 do circuito WTA.
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Na próxima ronda, Simona Halep terá pela frente a checa Denisa Allertova, nº74 do circuito WTA.
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* Halep foi semi-finalista US Open 2015
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