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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/03/2017
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Primark lança alerta para leggings
que podem causar asfixia
A
Primark advertiu, esta quarta-feira, os pais a devolver umas "leggings"
de criança por apresentarem um potencial risco de asfixia.
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O produto, que não estava à venda em Portugal, é comercializado nas lojas do Reino Unido daquela cadeia de vestuário desde 8 de novembro. Tem uns adereços em forma de gato na zona do joelho.
O produto, que não estava à venda em Portugal, é comercializado nas lojas do Reino Unido daquela cadeia de vestuário desde 8 de novembro. Tem uns adereços em forma de gato na zona do joelho.
"Se
você comprou este produto, por favor, devolva-o.
Encontramos um
potencial problema com a segurança de um acessório do produto que pode
desprender-se e apresentar um potencial risco de asfixia", disse um
porta-voz da marca.
A roupa pode ser devolvida com reembolso total sem comprovativo de compra.
* Confecciona-se roupa com produtos perigosos, os terroristas do Isis agradecem a informação.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Paleontólogos sugerem que
‘árvore genealógica’ de dinossauros
deve ser revista
Paleontólogos
no Reino Unido sugerem, num estudo hoje publicado na revista Nature,
que a ‘árvore genealógica’ dos dinossauros deve ser revista e
reclassificada, o que pode implicar a reescrita de livros sobre a
evolução dos vertebrados.
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Após a análise de dezenas de fósseis de
esqueletos de dinossauros e de dezenas de milhares de caraterísticas
anatómicas, investigadores da Universidade de Cambridge e do Museu de
História Natural de Londres concluíram que os grupos familiares dos
dinossauros tal como são hoje aceites podem estar errados e que os seus
nomes devem ser alterados.
O estudo, divulgado pela Universidade
de Cambridge, sugere ainda que as origens dos dinossauros localizam-se
no hemisfério norte e não ao hemisfério sul.
Ao longo de 130
anos, os paleontólogos (que estudam fósseis) têm trabalhado com um
sistema de classificação que agrupa as espécies de dinossauros em duas
categorias: ornitísquios (com quadril de pássaro) e saurísquios (com
quadril de lagarto).
À medida que mais espécies foram descritas,
tornou-se claro, para os especialistas, que os dinossauros pertenciam a
três linhagens distintas: ornitísquios, sauropodomorfos (grupo de
dinossauros herbívoros com pescoço longo) e terópodes (subgrupo dos
saurísquios e carnívoros).
Em 1887, o paleontólogo britânico
Harry Govier Seeley, que tinha separado os dinossauros nos grupos dos
saurísquios e ornitísquios, a partir do estudo de fósseis de ossos
pélvicos, juntou os sauropodomorfos (que incluem os dinossauros
‘gigantes’ diplodocos e brontossauros) aos terópodes (que englobam a
espécie emblemática Tyranossaurus Rex) na categoria dos saurísquios.
Inicialmente,
os cientistas pensavam que os dinossauros ornitísquios e saurísquios
não estavam relacionados, uma vez que tinham antepassados diferentes,
mas estudos posteriores revelaram que ambos evoluíram de um antepassado
comum.
A nova análise feita pelos paleontólogos da Universidade
de Cambridge e do Museu de História Natural de Londres concluiu que os
dinossauros ornitísquios têm de ser reagrupados com os terópodes, mas
excluindo os sauropodomorfos.
A comunidade científica dava como
certo que os pássaros evoluíram dos dinossauros terópodes, mas o
reagrupamento dos dinossauros proposto no estudo hoje divulgado aponta
para que os ornitísquios e os terópodes tenham potencialmente evoluído
para um padrão de quadril semelhante a um pássaro, mas em diferentes
momentos da história.
O agrupamento dos dinossauros ornitísquios
(herbívoros) e terópodes (carnívoros) foi designado como
‘Ornithoscelida’, que recupera um nome avançado pelo biólogo
evolucionista britânico Thomas Henry Huxley, em 1870.
Segundo um
dos coautores do estudo, David Norman, citado num comunicado da
Universidade de Cambridge, se a tese de revisão dos agrupamentos
familiares dos dinossauros vingar nos meios académicos, os livros
didáticos que abordam o tema da evolução dos vertebrados (peixes,
anfíbios, répteis, aves e mamíferos) têm de ser novamente escritos.
O
autor principal da investigação, Matthew Baron, assinalou que, uma vez
que os terópodes estão “mais estreitamente relacionados” com os
ornitísquios, alguns dinossauros como os diplodocos poderão deixar de
ser considerados como tal.
Caso contrário, isso “significa que
teríamos de mudar a definição de ‘dinossauro’ para ter a certeza que, no
futuro, os diplodocos e os seus parentes mais próximos poderiam
continuar a ser classificados como dinossauros”, sublinhou.
A
equipa de paleontólogos da Universidade de Cambridge e do Museu de
História Natural de Londres defende também, após uma nova análise de
dados-chave, que os dinossauros poderão ter ‘nascido’ no supercontinente
do norte Laurasia (que englobava os continentes que formam hoje o
hemisfério norte, nomeadamente América do Norte, Europa e Ásia do
Norte).
Os fósseis mais antigos de dinossauros foram descobertos
na América do Sul, indiciando que os primeiros exemplares destes répteis
eram originários deste subcontinente.
A tese original, no
entanto, é que os dinossauros apareceram no hemisfério sul, no antigo
supercontinente Gondwana (que incluía as atuais Antártida, América do
Sul, África, Ásia do Sul e Oceânia).
Os dinossauros, que chegaram a ser a espécie animal dominante na Terra, extinguiram-se há 65 milhões de anos.
* A bem da verdade científica.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Lisboa escolhida para
cimeira mundial de gás natural
Os "players" do mercado de gás natural liquefeito escolheram a capital portuguesa para a reunião magna anual do sector. Serão cerca de 500 os profissionais presentes.
A cimeira mundial da indústria do gás natural liquefeito (LNG na sigla
em inglês), World LNG Summit, vai realizar-se este ano em Lisboa. O
anúncio do grupo organizador, o CWC, foi conhecido esta terça-feira, 21
de Março.
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A 18.ª edição da reunião global vai decorrer ao longo de quatro dias, entre 28 de Novembro e 1 de Dezembro.
Lisboa
sucede assim a Barcelona, que em 2016 recebeu o World LNG Summit, entre
12 e 15 de Dezembro, que recebeu 450 participantes.
De
acordo com o site da organização, o evento reúne todos os anos mais de
500 especialistas no sector do gás natural. À margem da cimeira são
ainda entregues os prémios anuais da indústria.
Citada pelo Europe and Middle East Outlook (um dos media partners do evento), a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou que esta é "uma excelente oportunidade para posicionar o país como líder neste mercado inovador e promover as vantagens de Portugal para o desenvolvimento do mercado do gás natural liquefeito."
Em Portugal, o terminal de Sines desempenha um papel central para o sector de LNG, recebendo por via marítima o gás natural liquefeito transportado - recebido de países como Angola, Nigéria, EUA, Noruega ou Qatar -, que é ali armazenado e distribuído ao mercado ibérico após ser regaseificado.
Citada pelo Europe and Middle East Outlook (um dos media partners do evento), a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou que esta é "uma excelente oportunidade para posicionar o país como líder neste mercado inovador e promover as vantagens de Portugal para o desenvolvimento do mercado do gás natural liquefeito."
Em Portugal, o terminal de Sines desempenha um papel central para o sector de LNG, recebendo por via marítima o gás natural liquefeito transportado - recebido de países como Angola, Nigéria, EUA, Noruega ou Qatar -, que é ali armazenado e distribuído ao mercado ibérico após ser regaseificado.
* Uma reunião importante para o país!
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DANIEL OLIVEIRA
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O dia em que fui enganado
IN "EXPRESSO"
15/03/17
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O dia em que fui enganado
por Jaime Nogueira Pinto
O que todos soubemos pelos jornais foi isto: a Associação de Estudantes
da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova
de Lisboa não queria que um grupo de extrema-direita organizasse um
debate sobre Donald Trump, o Brexit e Marine Le Pen, de que Jaime
Nogueira Pinto era o convidado, e, pressionada a direcção da FCSH, esta
decidiu, por razõµes de segurança, cancelar a conferência. Os jornais
mais rigorosos explicaram que a decisão vinha de uma Reunião Geral de
Alunos (RGA) que os estatutos da Associaão de Estudantes obrigam a
cumprir. A decisão não foi dela, como a própria direcção da Faculdade
veio sublinhar no seu comunicado.
Com base nesta informação, e em mais alguma, segui um automatismo que, podendo ser arriscado, me tem levado geralmente a posições corretas: o direito de todos falarem nos fóruns que eles próprios organizem é sagrado. Este direito não implica o direito de falarem em espaços virtuais ou eventos que sejam da responsabilidade de outros, mas dá¡ a todos o direito de se juntarem para discutirem, sem limitações, as suas opiniões. A condição é que cumpram a lei e a Constituição da República. Sou, devo dizer, até mais libertário do que a nossa Constituição e oponho-me à proibição de organizaçõees fascistas. Em contrapartida, arrepia-me a complacência que existe para com partidos de extrema-direita que albergam e beneficiam da participação de indivíduos que usam a violência e a coação sobre opositores como armas politicas. Em resumo, defendo mais liberdade de expressão e mais vigilância para com comportamentos criminais.
Este automatismo leva-me a ser especialmente claro na condenação de qualquer tentativa de censura (estou a falar de censura mesmo, não da limitação a um suposto direito ao insulto anónimo nas redes sociais) quando esta vem de áreas politicas mais próximas de mim. Sinto que tenho esse dever de coerência. Foi o que fiz no caso de Nogueira Pinto. É com aqueles de que mais discordamos que testamos de forma sincera os nossos valores democráticos.
Depois de ter escrito o meu texto de quinta-feira, várias pessoas anónimas e minhas conhecidas me chamaram a atenção para coisas que estavam, em toda esta história, mal explicadas. Tomei, devo confessar, os avisos como um sinal da velha cultura de barricada que se sente no dever de defender um lado só porque é o nosso. Até que os avisos começaram a chegar de pessoas muito mais insuspeitas. Quando a solidariedade com o diretor veio de forma claríssima da Reitoria da Universidade Nova e do Conselho da Faculdade (de que fazem parte figuras insuspeitas de "esquerdismo" como o empresário Pinto Balsemão, o banqueiro Vieira Monteiro, o embaixador Seixas da Costa e o dirigente da Fundaçao Aga Khan Nazim Ahmad) ficou claro que os avisos que recebi não eram infundados. Aquela gente não podia estar toda feita para calar Nogueira Pinto.
Em relação ao comportamento dos estudantes que se juntaram em RGA, nada mudou: eles tentaram mesmo calar os seus colegas. A Associação de Estudantes podia estar, como estava, estatutariamente obrigada a cumprir a inaceitável decisão que tomaram. Mas cabe a quem acredita na democracia não cumprir decisões que atentam contra ela. Não foi com uns e outros que fui injusto. Posso até compreender as suas preocupações, mas acredito que quem se bate pelo direito a contestar o poder vigente deve ser muito rigoroso na defesa da liberdade de expressão daqueles a que se opõem. Foi sempre por esquecer isto que os movimentos progressistas descambaram para o oposto do que defendiam. Foi com a direcção da FCSH que eu fui injusto. Apesar de ter sido levado ao engano por Nogueira Pinto e os rapazes da Nova Portugalidade, tenho, neste texto, de repor a verdade. A culpa da direcção, se a houve, foi de não ter sabido comunicar com clareza, desde o primeiro minuto, tudo o que sucedera.
Tomada a decisão da RGA e comunicada pela Associação de Estudantes à direcção da Faculdade, esta decidiu não lhe dar seguimento. No entanto, o surgimento de ameaças difusas provocou receios no diretor. Este risco já seria motivo de repulsa por quem defende a liberdade de expressão. Só que, ao que parece, os membros da Nova Portugalidade propuseram ao diretor a presença de polícia na sala. Como sabe quem tem memória histórica, a tradição da autonomia académica recusa a presençaa de forças de segurança no interior das Universidades. Compreendo que isso não perturbe a rapaziada da Nova Portugalidade e muito menos incomode Nogueira Pinto, que apoiou de forma ativa, durante o Estado Novo, a repressão policial contra a liberdade de expressão e de manifestação dos seus colegas. Mas para os democratas, onde obviamente Nogueira Pinto não se inclui, esta é uma memória e importante e a proposta foi, como não podia deixar de ser, recusada.
A segunda proposta da Nova Portugalidade foi ainda mais preocupante e, acima de tudo, reveladora dos verdadeiros objetivos da organização: os rapazes propunham-se trazer o seu próprio corpo de segurança, uma espécie de gorilas, quem sabe de cabeças rapadas, para garantir um espetáculo dentro da Faculdade. A proposta também foi recusada. O raid feito por agitadores de extrema-direita externos à faculdade, no fim da semana passada, para intimidar membros da Associaão de Estudantes (que foi invadida) e marcação de uma concentração do PNR só provam que a decisõo foi acertada.
Não precisamos, aliás, de desenvolver grandes teorias. Foram os próprios membros da Nova Portugalidade a tornar público o seu objetivo, nas suas páginas de Facebook. Um dos seus dirigentes, Mário Bailão, escreveu: Estou a enviar o cancelamento do evento para os principais sítios de notícias. Por favor, façaam o mesmo,é da máxima importância que a nossa causa ganhe simpatia do público. Por outro lado a propaganda grátis certamente que ajudará a NP a crescer. Nos comentários, Rafael Pinto Borges, também do movimento, responde: "Grande, grande trabalho hoje. Estamos de parabéns. Amanhã, verão, a novela continua."
E a novela tem episódios que ou não foram contados ou, apesar de terem sido inicialmente referidos, foram depois esquecidos pelo seu principal protagonista. A verdade é que o diretor da FCSH, depois de perceber que havia riscos de segurançaa e que a Nova Portugalidade, em reacção, se preparava para levar "gorilas" externos à instituição para dentro da faculdade, propôs um adiamento do debate a Jaime Nogueira Pinto. E que ele próprio aceitou, concordando que não estavam garantidas as condições para que a sessão se fizesse. No minuto seguinte, estava a contar ao "Observador" como tinha sido vítima de uma vil censura. Jaime Nogueira Pinto abusou da nossa boa-fé e fez passar por censura o que afinal foi um adiamento que contou com a sua concordância. Só falta saber se sabia da tentativa de ter capangas do grupo de extrema-direita na sua sessão.
Em resumo, os alunos presentes na RGA erraram ao tentar impedir a sessão, a Nova Portugalidade é composta por quem acha que pode chamar a polícia ou "gorilas" para dentro da faculdade, Nogueira Pinto fez-se vítima de um adiamento que ele próprio aceitou, o diretor da FCSH tomou a decisão que podia ser tomada e por isso contou com o apoio de todas as estruturas da Universidade e eu caí como um patinho no conto do vigário. Eu, a Associação 25 de Abril (que cedeu o seu espaço para a sessão) e muitos dos que, independentemente das convicções políticas de cada um, defendem a liberdade de expressão de todos.
Assim sendo, e apesar de ter sido movido pela repulsa que sinto perante qualquer tentativa de limitar a liberdade de expressão, sobretudo quando é o meu lado que as leva a cabo, devo um pedido de desculpas À direcção da FCSH e aos meus leitores. Se é verdade que cerca de 30 estudantes tentaram impedir um colóquio e que isso é condenável, tudo o resto não passou de uma fabricação de um grupo de extrema-direita que, nas páginas de facebook, assumiu que se tratava de um golpe de "publicidade grátis" e de uma manipulação de Jaime Nogueira Pinto, que fingiu ter sido forçado a um adiamento com o qual afinal concordou. Fui enganado.
Com base nesta informação, e em mais alguma, segui um automatismo que, podendo ser arriscado, me tem levado geralmente a posições corretas: o direito de todos falarem nos fóruns que eles próprios organizem é sagrado. Este direito não implica o direito de falarem em espaços virtuais ou eventos que sejam da responsabilidade de outros, mas dá¡ a todos o direito de se juntarem para discutirem, sem limitações, as suas opiniões. A condição é que cumpram a lei e a Constituição da República. Sou, devo dizer, até mais libertário do que a nossa Constituição e oponho-me à proibição de organizaçõees fascistas. Em contrapartida, arrepia-me a complacência que existe para com partidos de extrema-direita que albergam e beneficiam da participação de indivíduos que usam a violência e a coação sobre opositores como armas politicas. Em resumo, defendo mais liberdade de expressão e mais vigilância para com comportamentos criminais.
Este automatismo leva-me a ser especialmente claro na condenação de qualquer tentativa de censura (estou a falar de censura mesmo, não da limitação a um suposto direito ao insulto anónimo nas redes sociais) quando esta vem de áreas politicas mais próximas de mim. Sinto que tenho esse dever de coerência. Foi o que fiz no caso de Nogueira Pinto. É com aqueles de que mais discordamos que testamos de forma sincera os nossos valores democráticos.
Depois de ter escrito o meu texto de quinta-feira, várias pessoas anónimas e minhas conhecidas me chamaram a atenção para coisas que estavam, em toda esta história, mal explicadas. Tomei, devo confessar, os avisos como um sinal da velha cultura de barricada que se sente no dever de defender um lado só porque é o nosso. Até que os avisos começaram a chegar de pessoas muito mais insuspeitas. Quando a solidariedade com o diretor veio de forma claríssima da Reitoria da Universidade Nova e do Conselho da Faculdade (de que fazem parte figuras insuspeitas de "esquerdismo" como o empresário Pinto Balsemão, o banqueiro Vieira Monteiro, o embaixador Seixas da Costa e o dirigente da Fundaçao Aga Khan Nazim Ahmad) ficou claro que os avisos que recebi não eram infundados. Aquela gente não podia estar toda feita para calar Nogueira Pinto.
Em relação ao comportamento dos estudantes que se juntaram em RGA, nada mudou: eles tentaram mesmo calar os seus colegas. A Associação de Estudantes podia estar, como estava, estatutariamente obrigada a cumprir a inaceitável decisão que tomaram. Mas cabe a quem acredita na democracia não cumprir decisões que atentam contra ela. Não foi com uns e outros que fui injusto. Posso até compreender as suas preocupações, mas acredito que quem se bate pelo direito a contestar o poder vigente deve ser muito rigoroso na defesa da liberdade de expressão daqueles a que se opõem. Foi sempre por esquecer isto que os movimentos progressistas descambaram para o oposto do que defendiam. Foi com a direcção da FCSH que eu fui injusto. Apesar de ter sido levado ao engano por Nogueira Pinto e os rapazes da Nova Portugalidade, tenho, neste texto, de repor a verdade. A culpa da direcção, se a houve, foi de não ter sabido comunicar com clareza, desde o primeiro minuto, tudo o que sucedera.
Tomada a decisão da RGA e comunicada pela Associação de Estudantes à direcção da Faculdade, esta decidiu não lhe dar seguimento. No entanto, o surgimento de ameaças difusas provocou receios no diretor. Este risco já seria motivo de repulsa por quem defende a liberdade de expressão. Só que, ao que parece, os membros da Nova Portugalidade propuseram ao diretor a presença de polícia na sala. Como sabe quem tem memória histórica, a tradição da autonomia académica recusa a presençaa de forças de segurança no interior das Universidades. Compreendo que isso não perturbe a rapaziada da Nova Portugalidade e muito menos incomode Nogueira Pinto, que apoiou de forma ativa, durante o Estado Novo, a repressão policial contra a liberdade de expressão e de manifestação dos seus colegas. Mas para os democratas, onde obviamente Nogueira Pinto não se inclui, esta é uma memória e importante e a proposta foi, como não podia deixar de ser, recusada.
A segunda proposta da Nova Portugalidade foi ainda mais preocupante e, acima de tudo, reveladora dos verdadeiros objetivos da organização: os rapazes propunham-se trazer o seu próprio corpo de segurança, uma espécie de gorilas, quem sabe de cabeças rapadas, para garantir um espetáculo dentro da Faculdade. A proposta também foi recusada. O raid feito por agitadores de extrema-direita externos à faculdade, no fim da semana passada, para intimidar membros da Associaão de Estudantes (que foi invadida) e marcação de uma concentração do PNR só provam que a decisõo foi acertada.
Não precisamos, aliás, de desenvolver grandes teorias. Foram os próprios membros da Nova Portugalidade a tornar público o seu objetivo, nas suas páginas de Facebook. Um dos seus dirigentes, Mário Bailão, escreveu: Estou a enviar o cancelamento do evento para os principais sítios de notícias. Por favor, façaam o mesmo,é da máxima importância que a nossa causa ganhe simpatia do público. Por outro lado a propaganda grátis certamente que ajudará a NP a crescer. Nos comentários, Rafael Pinto Borges, também do movimento, responde: "Grande, grande trabalho hoje. Estamos de parabéns. Amanhã, verão, a novela continua."
E a novela tem episódios que ou não foram contados ou, apesar de terem sido inicialmente referidos, foram depois esquecidos pelo seu principal protagonista. A verdade é que o diretor da FCSH, depois de perceber que havia riscos de segurançaa e que a Nova Portugalidade, em reacção, se preparava para levar "gorilas" externos à instituição para dentro da faculdade, propôs um adiamento do debate a Jaime Nogueira Pinto. E que ele próprio aceitou, concordando que não estavam garantidas as condições para que a sessão se fizesse. No minuto seguinte, estava a contar ao "Observador" como tinha sido vítima de uma vil censura. Jaime Nogueira Pinto abusou da nossa boa-fé e fez passar por censura o que afinal foi um adiamento que contou com a sua concordância. Só falta saber se sabia da tentativa de ter capangas do grupo de extrema-direita na sua sessão.
Em resumo, os alunos presentes na RGA erraram ao tentar impedir a sessão, a Nova Portugalidade é composta por quem acha que pode chamar a polícia ou "gorilas" para dentro da faculdade, Nogueira Pinto fez-se vítima de um adiamento que ele próprio aceitou, o diretor da FCSH tomou a decisão que podia ser tomada e por isso contou com o apoio de todas as estruturas da Universidade e eu caí como um patinho no conto do vigário. Eu, a Associação 25 de Abril (que cedeu o seu espaço para a sessão) e muitos dos que, independentemente das convicções políticas de cada um, defendem a liberdade de expressão de todos.
Assim sendo, e apesar de ter sido movido pela repulsa que sinto perante qualquer tentativa de limitar a liberdade de expressão, sobretudo quando é o meu lado que as leva a cabo, devo um pedido de desculpas À direcção da FCSH e aos meus leitores. Se é verdade que cerca de 30 estudantes tentaram impedir um colóquio e que isso é condenável, tudo o resto não passou de uma fabricação de um grupo de extrema-direita que, nas páginas de facebook, assumiu que se tratava de um golpe de "publicidade grátis" e de uma manipulação de Jaime Nogueira Pinto, que fingiu ter sido forçado a um adiamento com o qual afinal concordou. Fui enganado.
IN "EXPRESSO"
15/03/17
* No dia em que saíu pela primeira vez a notícia do cancaelamento da sessão e da maneira como foi relatada manifestámos nas páginas deste blogue a nossa desconfiança, (06/03/17, 12h30) os apaniguados do PêNêRê não gozam da nossa credibilidade, tal com Jaime Nogueira Pinto um fascista, a quem a democracia garante que viva em liberdade.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Preços de hotéis em Fátima sobem
37% em março – índice trivago
Fátima é a cidade que registou, em março, a maior subida de preços nos hotéis, 37%, relativamente ao mesmo mês de 2016, segundo um estudo mensal da plataforma de pesquisa de hotéis trivago divulgado hoje.
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PROCURE O S.JOSÉ NA IMAGEM |
Segundo o trivago Hotel Price Index (tHPI), estudo mensal que analisa a variação do preço médio por quarto duplo nos hotéis das principais cidades mundiais, o valor médio em Fátima passou de 49 euros para 67 euros, a menos de dois meses da visita do papa à Cova da Iria, a 12 e 13 de maio.
A variação relativamente ao mês anterior foi de 28%, ainda segundo o mesmo estudo da trivago. O cálculo dos dados deste índice, com base em valores fornecidos por mais de 250 sites de reservas e cadeias de hotéis, é efetuado com base nas pesquisas diárias realizadas no serviço de comparação de preços do 'site', de acordo com a explicação da trivago.
* Está constando que os alentejanos reclamam a criação do São José Chaparreiro, aterrou num chaparro, e querem construir um santuário na Merdaleja.
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* WIKIPEDIA
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2-MENGELE
O ANJO DA MORTE
Josef Menguele (Günzburg, 16 de março de 1911 — Bertioga, 7 de fevereiro de 1979) foi um médico alemão que se tornou infame por ter atuado como cientista durante o regime nazi. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele ficou conhecido como o "Anjo da Morte" do campo de concentração de Auschwitz.
Actuou como oficial médico-chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau
- muito embora não tenha sido o oficial médico-chefe de todo complexo
Auschwitz; uma vez que acima dele na hierarquia encontravam-se os
doutores Eduard Wirths e Hilario Hubrichzeinen.
No fim da Segunda Guerra Mundial Josef Mengele fugiu da Alemanha passando por alguns países, até encontrar acolhida na Argentina, onde permaneceu algum tempo até que seu companheiro Adolf Eichmann foi localizado em Buenos Aires por agentes do Mossad.
Mengele fugiu para o Paraguai e depois para o Brasil, onde morreu em 7 de fevereiro de 1979 na cidade de Bertioga, São Paulo, sob o nome falso "Wolfgang Gerhard". Em 2015 foi realizado na Inglaterra
o exame de DNA a partir de amostras doadas pelo filho de Josef Mengele,
vindo a confirmar que os restos mortais enterrados no cemitério de Embu das Artes pertenciam de fato à Josef Mengele.
* WIKIPEDIA
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Em causa estava o recurso dos pais de Maddie
que queriam que reverter a decisão do Supremo de revogar o pagamento de
uma indemnização por parte de Gonçalo Amaral. .
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou agora a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de revogar a sentença que obrigava Gonçalo Amaral a pagar ao casal McCann uma indemnização de 500 mil euros por danos causados com o livro “Maddie: A verdade da mentira”.
No livro, Gonçalo Amara sugeria que os pais de Maddie estariam envolvidos no desaparecimento da própria filha.
* Este casal nojento e desleixado quer ganhar dinheiro a todo o custo com o desaparecimento da infeliz Maddie, um "private brexit" para eles.
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HOJE NO
"i"
Supremo nega recurso do casal McCann contra Gonçalo Amaral
Os pais de Maddie queriam que o ex-inspetor da PJ lhes pagasse uma indemnização de 500 mil euros.
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou agora a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de revogar a sentença que obrigava Gonçalo Amaral a pagar ao casal McCann uma indemnização de 500 mil euros por danos causados com o livro “Maddie: A verdade da mentira”.
No livro, Gonçalo Amara sugeria que os pais de Maddie estariam envolvidos no desaparecimento da própria filha.
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A jogadora dos dragões, natural de Palma de Maiorca, bateu ao início da noite a ucraniana Kateryna Polovinchuk por 7-2 nas meias-finais, para, depois, no jogo decisivo, não dar quaisquer hipóteses: 7-1 à eslovena Ana Gradisnik, para ficar com a medalha de ouro na prova e deixar a prata para a sua adversária, que batera a polaca Oliwia Cupzynska por 7-4 nas meias
Mais uma campeã europeia para os dragões, que sucede à russa Khodeave, outra ex-atleta do FC Porto que arrebatou o título europeu em Bola 9.
«É um sonho realizado, trabalhei muito para lá chegar. Dedico-o à minha família, que está em Palma de Maiorca e sempre me apoiou, e a todos os meus companheiros. Jogo no FC Porto há tantos anos que me sinto meio portuguesa», disse a A BOLA a nova campeã europeia.
No concurso masculino, ouro no Algarve na Bola 10 também na soirée para o holandês Marc Bijsterbosch, ao vencer o sueco Christian Sparrenloev-Fischer por 10-8 na final. As duas medalhas de bronze ficaram para o estónio Denis Grabe e o espanhol Francisco Sanchez Ruiz, este último atleta do SC Braga.
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HOJE NO
"A BOLA"
Bilhar
Espanhola Amalia Matas (FC Porto)
.campeã da Europa de Pool
.campeã da Europa de Pool
A espanhola Amalia Matas, de 29 anos, jogadora de
bilhar do FC Porto, sagrou-se na noite desta quarta-feira campeã da
Europa de Bola 10, ao vencer a final do concurso feminino desta
disciplina do Pool, durante os respetivos Campeonatos Europeus, que se
iniciaram no último dia 18 e vão prosseguir até 28 de março no Palace
Hotel dos Salgados (Albufeira), no Algarve.
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A jogadora dos dragões, natural de Palma de Maiorca, bateu ao início da noite a ucraniana Kateryna Polovinchuk por 7-2 nas meias-finais, para, depois, no jogo decisivo, não dar quaisquer hipóteses: 7-1 à eslovena Ana Gradisnik, para ficar com a medalha de ouro na prova e deixar a prata para a sua adversária, que batera a polaca Oliwia Cupzynska por 7-4 nas meias
Mais uma campeã europeia para os dragões, que sucede à russa Khodeave, outra ex-atleta do FC Porto que arrebatou o título europeu em Bola 9.
«É um sonho realizado, trabalhei muito para lá chegar. Dedico-o à minha família, que está em Palma de Maiorca e sempre me apoiou, e a todos os meus companheiros. Jogo no FC Porto há tantos anos que me sinto meio portuguesa», disse a A BOLA a nova campeã europeia.
No concurso masculino, ouro no Algarve na Bola 10 também na soirée para o holandês Marc Bijsterbosch, ao vencer o sueco Christian Sparrenloev-Fischer por 10-8 na final. As duas medalhas de bronze ficaram para o estónio Denis Grabe e o espanhol Francisco Sanchez Ruiz, este último atleta do SC Braga.
* Parabéns e que defenda de modo brilhante as cores dum grande clube português.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Braquiterapia em cancro da mama
permite reduzir duração do
tratamento a quatro dias
A braquiterapia em casos de cancro da mama pouco agressivos
permite reduzir a duração do tratamento de sete semanas para quatro
dias, com os mesmos resultados em termos de sobrevivência e com menos
efeitos secundários a nível cutâneo.
Esta é a principal conclusão de um estudo elaborado com 1200
doentes de sete países, divulgado pela revista científica Lancet
Oncology, e que comparou os resultados da radioterapia com os da
braquiterapia, que contudo só pode ser usada numa percentagem reduzida
de casos.
O tratamento com braquiterapia consiste na colocação de uma fonte radioativa dentro ou na proximidade do tumor, com o objetivo de que sejam destruídas as células malignas.
Os doentes que integraram este estudo foram mulheres de mais de 50 anos e com tumor de grau 1 ou 2, com um máximo de três centímetros de diâmetro.
Outros parâmetros que se têm em conta ao aplicar a braquiterapia são que o doente não tenha os gânglios afetados e que o tumor tenha recetores hormonais positivos.
Estes parâmetros reduzem bastante a percentagem de doentes que podem receber tratamento, restringindo-os a uns 10% (dados recolhidos em relação à população da Catalunha, dado que o Instituto Oncológico desta região espanhola participou no estudo).
A responsável da Unidade de Braquiterapia do Instituto da Catalunha Cristina Gutiérrez explicou à agência EFE que esta técnica se aplica numa só intervenção. Uma vez aplicada, o doente pode fazer a sua vida normal durante os quatro dias que dura o tratamento, embora tenha de deslocar-se duas vezes por dia ao centro de tratamento.
* Virá o tempo em que o cancro será tratado como uma doença crónica, uma vitória da ciência.
O tratamento com braquiterapia consiste na colocação de uma fonte radioativa dentro ou na proximidade do tumor, com o objetivo de que sejam destruídas as células malignas.
Os doentes que integraram este estudo foram mulheres de mais de 50 anos e com tumor de grau 1 ou 2, com um máximo de três centímetros de diâmetro.
Outros parâmetros que se têm em conta ao aplicar a braquiterapia são que o doente não tenha os gânglios afetados e que o tumor tenha recetores hormonais positivos.
Estes parâmetros reduzem bastante a percentagem de doentes que podem receber tratamento, restringindo-os a uns 10% (dados recolhidos em relação à população da Catalunha, dado que o Instituto Oncológico desta região espanhola participou no estudo).
A responsável da Unidade de Braquiterapia do Instituto da Catalunha Cristina Gutiérrez explicou à agência EFE que esta técnica se aplica numa só intervenção. Uma vez aplicada, o doente pode fazer a sua vida normal durante os quatro dias que dura o tratamento, embora tenha de deslocar-se duas vezes por dia ao centro de tratamento.
* Virá o tempo em que o cancro será tratado como uma doença crónica, uma vitória da ciência.
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FONTE: Tou Ligado
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DESAFIANDO O PERIGO
FONTE: Tou Ligado
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Feira da Foda à Monção
promove anho no forno
Iniciativa divulga confeção de cordeiro num alguidar em barro e levado a um forno a lenha.
Há mais de 300 anos que se faz a venda de cordeiros - ou anhos - em Pias, Monção, mas só este ano a iguaria ali confecionada com os animais dá nome a uma feira gastronómica, que deverá atrair 15 mil visitantes àquela freguesia.
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A Foda à Monção é o cordeiro assado num alguidar de barro e levado a um forno a lenha, juntamente com arroz. Poderá ser degustado, este fim de semana, na primeira edição do evento. A designação do prato tem duas origens. "Para vender os animais, os agricultores acrescentavam sal à água que aqueles bebiam, para que durante a feira os cordeiros tivessem grande porte. Só que, dias depois, voltavam ao estado normal e as cozinheiras exclamavam Hei, que f***!", à boa maneira minhota.
Há também a indicação de que, quando as mulheres levavam para casa o prato, cozinhado em fornos comunitários, várias vezes caíam devido à degradação das estradas, dizendo "Que grande f***, ficámos sem almoço!", explica ao CM Agostinho Correia, autarca de Pias e grão-mestre da Confraria da Foda - fundada em outubro.
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No fim de semana, a feira decorrerá numa tenda com 160 metros de comprimento e com a presença de cinco adegas, que apresentam os vinhos produzidos, além de tasquinhas, artesanato e música popular. Serão ainda entronizados 30 elementos na Confraria da Foda. No sábado de manhã, vão ser inaugurados os Tanques do Encontro e um forno comunitário, que pretendem imortalizar a tradição daquela terra. Os interessados em provar a iguaria pagam 16 euros e recebem um kit que poderão levar como recordação ou 12 euros por um kit descartável.
* Sem comentários, bom apetite!
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Máfias da Noite:
perdas de memória e uma acusação
de falso testemunho marcaram o dia
O momento mais caricato do dia foi a audição de David Fagundes, testemunha que, após um depoimento confuso, viu o Procurador decretar-lhe a abertura de um inquérito criminal, por falso testemunho.
A acusação não está a ter a tarefa facilitada com as testemunhas da
Operação Fénix. Entre as nove convocadas para depor esta quarta-feira,
apenas duas confirmaram episódios de ameaças por parte de seguranças.
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O
momento mais caricato foi a audição de David Fagundes, que terminou o
seu depoimento com um processo do tribunal por falso testemunho. O
homem, proprietário de um restaurante e bar em Vizela, foi questionado
pelo juiz sobre se foi ameaçado por alguém quando quis tentar mudar de
empresa de segurança da Integral para a Safezone, por intermédio de
Eugénio Pinheiro. Por esta altura, a SPDE ter-se-á oferecido para
proteger o negócio de David Fagundes da Safezone.
“Houve algum problema?”
“Problema, problema, nunca houve, sr. dr. juiz.”
“E problema sem ser problema?”
“Não…”, respondeu a testemunha, hesitante.
“Problema, problema, nunca houve, sr. dr. juiz.”
“E problema sem ser problema?”
“Não…”, respondeu a testemunha, hesitante.
O juiz confrontou-o com uma queixa que o gerente do seu restaurante e bar apresentou na GNR de Vizela.
“Fizemos uma queixa só para precaver, porque o gerente estava assustado.”
“Assustado com o quê?”, perguntou o juiz.
“Porque já tinha ouvido casos de seguranças e isso…”
“E isso?”
“Ouviu no telejornal…”
“Mas a gente apresenta uma queixa de algo que já aconteceu, e não do que vai acontecer, não é assim? O que aconteceu?”, insistiu o juiz.
“Não me lembro…”
“Assustado com o quê?”, perguntou o juiz.
“Porque já tinha ouvido casos de seguranças e isso…”
“E isso?”
“Ouviu no telejornal…”
“Mas a gente apresenta uma queixa de algo que já aconteceu, e não do que vai acontecer, não é assim? O que aconteceu?”, insistiu o juiz.
“Não me lembro…”
O juiz perguntou duas vezes à testemunha se se sentia ameaçada, ou coagida a não relatar os factos.
Eram factos que a própria testemunha tinha relatado na fase de
inquérito e que constam da acusação. David Fagundes negou sempre, o que
levou o Procurador a requerer, primeiro, que a testemunha seja
confrontada em breve com o que disse no passado às autoridades, no
sentido de se apurar qual dos depoimentos é falso — se o primeiro, se o
desta quarta-feira, feito em frente aos arguidos. E avisou que o falso testemunho pode dar pena de prisão até cinco anos.
As
perguntas à testemunha continuaram. “Não se recorda de lhe terem
exigido dinheiro? 50.000 euros?”. “Não me recordo”, continuou também a
testemunha. Perante mais incongruências, o Procurador decidiu que David
Fagundes será alvo de um inquérito criminal, isto é, o Ministério
Público vai analisar se o homem deve ser acusado do crime de falso
testemunho.
Já na véspera, de acordo com a Agência Lusa, uma
testemunha no Processo Fénix que tinha requerido indemnização civil
contra dois arguidos, e alegados seguranças da SPDE, desistiu do pedido e mudou a versão anteriormente apresentada:
agora, negou em tribunal ter recebido qualquer ameaça. Segundo a
acusação, a testemunha em causa tinha gravado um vídeo sexual com a
mulher. Na altura da separação, a mulher quis resgatar o vídeo, mas ele
não acedeu. A mulher terá, então, contratado, o chamado “Grupo dos
Ninjas do Vale do Sousa”, ligados à empresa de segurança SPDE, de
Eduardo Silva, para o forçar a entregar as imagens. O serviço custaria
1.500 euros.
A manhã começou com a análise ao requerimento apresentado por
Fernanda Miranda, ex-mulher de Pinto da Costa. Por ser esposa do
presidente dos Dragões à data dos factos, pediu escusa de testemunhar e o
juiz aceitou. Outra mulher pediu escusa ao tribunal pelos mesmos
motivos.
Das nove testemunhas convocadas esta quarta-feira, apenas
Fernando Pinto Rodrigues e Humberto Gonçalves reconheceram terem sido
ameaçados por “homens de grande porte”. Ambos reconheceram Francisco
Cruz, segurança da SPDE, conhecido por Chalana, como um dos homens em
causa. Os outros não se recordaram dos episódios relatados pela
acusação.
Tiago Silva, por exemplo, foi confrontado com uma
situação ocorrida em março de 2015, em que ele e o grupo de amigos não
queriam pagar um jantar no restaurante “Sucesso dos Grelhados”, em
Gondomar. Questionado sobre se foi abordado mais tarde por seguranças da
SPDE para pagar a refeição, com ameaças e agressões, negou, dizendo que foi pagar passados dois dias, de livre vontade.
Leonídio Sampaio começou o seu testemunho dizendo que não sabia o que estava ali a fazer e nem foi capaz de confirmar ao juiz se o número de telemóvel que consta no processo,
e através do qual foram obtidas escutas, alguma vez foi seu. “Neste
momento a minha cabeça é zero”, disse, justificando-se com um passado de
dependência de álcool e drogas.
O mega-julgamento da Operação
Fénix começou em fevereiro, em Guimarães, e deverá prolongar-se durante
vários meses. Em causa estão alegados crimes de associação criminosa,
extorsão agravada, ofensa à integridade física qualificada, coação,
detenção de arma proibida, tráfico e mediação de armas. Ao todo há 54
arguidos, sendo o principal Eduardo Silva, responsável máximo pela SPDE.
* E não há nada que avive a memória?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
As palavras de Dijsselbloem
já tiveram resposta... da Super Bock
já tiveram resposta... da Super Bock
A frase do
"gastar dinheiro em bebida e mulheres e depois ir pedir ajuda" continua a
ter repercussões, mesmo dos lados mais improváveis.
A
marca de cerveja Super Bock não deixou escapar em claro a frase já
famosa de Jeroen Dijsselbloem, publicada ontem, terça-feira, num jornal
alemão.
Recordando: o atual presidente
do Eurogrupo afirmou em entrevista que "não se pode gastar o dinheiro em
copos e mulheres" e, depois, esperar ajuda financeira.
Palavras
que já levaram o governo português a exigir a demissão do holandês da
liderança do grupo dos ministros das Finanças da zona euro.
Mas as reações não param. Incluindo... da Super Bock.
A
marca de cervejas portuguesa de um dia para o outro criou um anúncio
que está já a tornar-se viral na internet para promover a sua nova
oferta:
E fica (quase) tudo dito. Ou talvez não:
* O atrasado mental holandês não nos interessa como notícia, a criatividade nacional sim.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Seis jogadores do Grenoble
acusados de violação
Seis jogadores do clube francês Grenoble (dois irlandeses, dois
neozelandeses, um australiano e um francês) foram esta quarta-feira
detidos pela polícia francesa acusados de violação, revelaram os
procuradores.
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Os irlandeses Denis Coulson e Chris Farrel, os
neozelandeses Rory Grice e Dylan Hayes, o australiano Peter Kimlin e o
francês Loick Jammes foram detidos pela polícia francesa, que recebeu
uma queixa de uma jovem mulher, que alega ter sido violada pelos
jogadores depois de os ter conhecido num clube noturno de Bordéus, após
um jogo disputado a 11 de março.
A
polícia de Bordéus que investigou a queixa, apresentada no dia
seguinte, enviou o processo para Grenoble, onde os jogadores vão ser
interrogados.
A polícia questionou ainda Michael Martinez, um dos dirigentes do Grenoble, durante cerca de duas horas, na qualidade de testemunha, segundo revela hoje o Dauphine Libere, jornal que acrescenta ainda que outros dirigentes do clube e jogadores podem vir a ser questionados durante o dia de hoje, igualmente na qualidade de testemunhas.
Na passada sexta-feira, o clube, que luta para evitar a descida de divisão da liga francesa, já tinha dispensado os jogadores, sem revelar, na altura, as suas identidades.
A alegada vítima do ataque disse à polícia que conheceu vários jogadores do Grenoble num clube noturno de Bordéus, após a derrota desta equipa frente à equipa local. A mulher disse ainda que estes a levaram para o seu quarto de hotel, onde ocorreu a alegada violação.
* Cada vez mais estas notícias ignóbeis fazem parte do quotidiano, sordidamente.
A polícia questionou ainda Michael Martinez, um dos dirigentes do Grenoble, durante cerca de duas horas, na qualidade de testemunha, segundo revela hoje o Dauphine Libere, jornal que acrescenta ainda que outros dirigentes do clube e jogadores podem vir a ser questionados durante o dia de hoje, igualmente na qualidade de testemunhas.
Na passada sexta-feira, o clube, que luta para evitar a descida de divisão da liga francesa, já tinha dispensado os jogadores, sem revelar, na altura, as suas identidades.
A alegada vítima do ataque disse à polícia que conheceu vários jogadores do Grenoble num clube noturno de Bordéus, após a derrota desta equipa frente à equipa local. A mulher disse ainda que estes a levaram para o seu quarto de hotel, onde ocorreu a alegada violação.
* Cada vez mais estas notícias ignóbeis fazem parte do quotidiano, sordidamente.
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