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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/05/2016
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Passos diz ter sido claro
sobre ministro da Educação
O líder
do PSD afirmou não ter razões para retirar aquilo que disse sobre o
ministro da Educação em relação à polémica da revisão dos contratos de
associação com escolas privadas.
"Creio
que fui muito claro quando falei na semana passada e não tenho nenhuma
razão para retirar aquilo que disse", afirmou o presidente do PSD, Pedro
Passos Coelho, em declarações aos jornalistas à entrada da escola
secundária Frei Gonçalo Azevedo, em São Domingos de Rana, no concelho de
Cascais.
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Questionado se estava a
referir-se à Fenprof quando disse que o ministro da Educação parecia
representar outros interesses que não os da comunidade em geral, Passos
Coelho disse apenas que entendia ter sido claro. "Acho que é muito
claro", sustentou.
Na segunda-feira,
numa conferência de imprensa na residência oficial do primeiro-ministro,
a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques considerou que o
líder do PSD atacou "todo o Governo" ao falar em interesses na revisão
dos contratos de associação com escolas privadas.
Tal como já tinha transmitido no domingo o
secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos,
Maria Manuel Leitão Marques classificou como "inaceitáveis, carecendo de
todo a qualquer fundamento" as palavras proferidas pelo presidente do
PSD no fim-de-semana.
Pedro Passos
Coelho "insinuou a existência de outros interesses que não os da
educação e das comunidades educativas. O ex-primeiro-ministro deve por
isso concretizar as suas graves afirmações - tanto mais graves quanto o
trabalho efetuado se pauta por uma absoluta transparência e rigor",
contrapôs a ministra da Presidência.
No
sábado à noite, no Porto, o líder do PSD lançou críticas ao ministro da
Educação, Tiago Brandão Rodrigues, acusando-o de servir "outros
interesses", os quais não concretizou.
"Levando
longe esta consequência sobre a decisão que a maioria tomou, seríamos
levados a pensar que aquilo que o ministro da Educação - formalmente
ministro da Educação, porque, na prática, começamos a ter dúvidas de que
seja mesmo ministro da Educação - parece que ele representa outros
interesses que não são os da comunidade em geral", disse então Passos
Coelho.
O líder do PSD dedica esta
terça-feira o dia à Educação e, depois da escola de São Domingos de
Rana, irá ainda visitar a escola Salesiana de Manique, em Alcabideche,
também no concelho de Cascais.
Ao final da tarde, o presidente do PSD tem um encontro com o Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.
* A clareza de Passos Coelho é frouxa, não passa no teste do algodão.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Pesos-pesados da banca
reúnem-se em Lisboa
Os principais banqueiros do sistema português
vão estar juntos na próxima terça-feira para discutir o futuro do
sector. Danièle Nouy, um nome muito falado na comissão de inquérito ao
Banif, também estará presente.
Os
bancos. Os reguladores: de dentro e de fora. As auditoras. Estes serão
os protagonistas de uma conferência que se realiza na próxima
terça-feira, 17 de Maio, e que tem como tema o futuro da banca. Muitos
deles cruzaram-se na história que está a ser desfiada no Parlamento: a
queda do Banif.
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"Todos os temas relevantes do sector bancário vão estar em discussão pela mão dos representantes das principais instituições bancárias portuguesas", indica o comunicado que dá conta da conferência, a realizar no hotel Ritz, em Lisboa, e onde só se entrará por convite. Os desafios dos próximos anos serão um tema discutido pelos grandes líderes de bancos portugueses: Nuno Amado, do BCP, Eduardo Stock da Cunha, do Novo Banco, António Vieira Monteiro, do Santander Totta, e Fernando Ulrich, do BPI, vão falar juntamente com o presidente executivo do BIG, Carlos Rodrigues.
O governador do Banco de Portugal é outro dos nomes que marcará presença no evento, cuja organização está a cargo da Associação Portuguesa de Bancos e da TVI. Carlos Costa não estará sozinho. Elisa Ferreira, futuro elemento da administração do Banco de Portugal, também vai à conferência enquanto deputada do Parlamento Europeu. "Um olhar europeu" é o tema da sua intervenção, que divide com o líder da Federação Bancária Europeia, Wim Mijs.
Um dos assuntos do momento na banca – e sobretudo em Portugal – é a resolução bancária. Portugal teve duas intervenções deste género (BES e Banif, que causaram perdas a accionistas e detentores de dívida antes de afectar os contribuintes) antes da entrada em vigor das novas regras que deram força ao europeu Conselho Único de Resolução, no início do ano. Aliás, a intervenção do Banif foi feita a 11 dias do final de 2015 de modo a não ter de respeitar as novas normas, que imputam perdas, também a depósitos superiores a 100 mil euros. O novo mecanismo de resolução será explicado pela presidente do Conselho Único de Resolução, Elke König.
A sessão de encerramento está a cargo do primeiro-ministro, António Costa, mas também Danièle Nouy, líder do conselho de supervisão do Mecanismo Único de Supervisão, que reúne o Banco Central Europeu e as autoridades de supervisão nacionais e que é mencionada em muita da documentação sobre a comissão de inquérito ao Banif. Segundo tem sido descrito no inquérito parlamentar, foi este conselho que impediu a criação de um banco de transição com os activos do Banif (à semelhança do BES), obrigando à venda imediata (que acabou por ser ao Santander Totta). Foi ela que teve contactos com Mário Centeno e Vítor Constâncio para que a operação de resolução fosse acelerada no fim-de-semana de 19 e 20 de Dezembro.
A ligação do evento ao Banif, o último grande caso da banca portuguesa, não se fica por aqui: a própria organizadora do evento é a TVI, canal de televisão que deu uma notícia que apontava para o fecho do banco e que motivou uma fuga de 960 milhões de euros na semana anterior à resolução.
Ligado ao caso BES, cujo caso o conduziu a duas audições do inquérito à gestão do BES e GES, Sikander Sattar, o líder da KPMG, vai falar aos convidados da conferência sobre os novos desafios da regulação. Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, que deu uma entrevista ao Negócios afirmando que não vê objecções a uma nacionalização do Novo Banco, vai fazer uma intervenção subordinada ao "contexto de mudança" da banca.
Além de António Costa, também o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vão estar presentes na conferência em nome do poder político.
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"Todos os temas relevantes do sector bancário vão estar em discussão pela mão dos representantes das principais instituições bancárias portuguesas", indica o comunicado que dá conta da conferência, a realizar no hotel Ritz, em Lisboa, e onde só se entrará por convite. Os desafios dos próximos anos serão um tema discutido pelos grandes líderes de bancos portugueses: Nuno Amado, do BCP, Eduardo Stock da Cunha, do Novo Banco, António Vieira Monteiro, do Santander Totta, e Fernando Ulrich, do BPI, vão falar juntamente com o presidente executivo do BIG, Carlos Rodrigues.
O governador do Banco de Portugal é outro dos nomes que marcará presença no evento, cuja organização está a cargo da Associação Portuguesa de Bancos e da TVI. Carlos Costa não estará sozinho. Elisa Ferreira, futuro elemento da administração do Banco de Portugal, também vai à conferência enquanto deputada do Parlamento Europeu. "Um olhar europeu" é o tema da sua intervenção, que divide com o líder da Federação Bancária Europeia, Wim Mijs.
Um dos assuntos do momento na banca – e sobretudo em Portugal – é a resolução bancária. Portugal teve duas intervenções deste género (BES e Banif, que causaram perdas a accionistas e detentores de dívida antes de afectar os contribuintes) antes da entrada em vigor das novas regras que deram força ao europeu Conselho Único de Resolução, no início do ano. Aliás, a intervenção do Banif foi feita a 11 dias do final de 2015 de modo a não ter de respeitar as novas normas, que imputam perdas, também a depósitos superiores a 100 mil euros. O novo mecanismo de resolução será explicado pela presidente do Conselho Único de Resolução, Elke König.
A sessão de encerramento está a cargo do primeiro-ministro, António Costa, mas também Danièle Nouy, líder do conselho de supervisão do Mecanismo Único de Supervisão, que reúne o Banco Central Europeu e as autoridades de supervisão nacionais e que é mencionada em muita da documentação sobre a comissão de inquérito ao Banif. Segundo tem sido descrito no inquérito parlamentar, foi este conselho que impediu a criação de um banco de transição com os activos do Banif (à semelhança do BES), obrigando à venda imediata (que acabou por ser ao Santander Totta). Foi ela que teve contactos com Mário Centeno e Vítor Constâncio para que a operação de resolução fosse acelerada no fim-de-semana de 19 e 20 de Dezembro.
A ligação do evento ao Banif, o último grande caso da banca portuguesa, não se fica por aqui: a própria organizadora do evento é a TVI, canal de televisão que deu uma notícia que apontava para o fecho do banco e que motivou uma fuga de 960 milhões de euros na semana anterior à resolução.
Ligado ao caso BES, cujo caso o conduziu a duas audições do inquérito à gestão do BES e GES, Sikander Sattar, o líder da KPMG, vai falar aos convidados da conferência sobre os novos desafios da regulação. Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, que deu uma entrevista ao Negócios afirmando que não vê objecções a uma nacionalização do Novo Banco, vai fazer uma intervenção subordinada ao "contexto de mudança" da banca.
Além de António Costa, também o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vão estar presentes na conferência em nome do poder político.
* Os pesos pesados da banca portuguesa são de competência "ultra-leve".
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VI-CIDADES
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VI-CIDADES
PERDIDAS
5- POMPEIA
À SOMBRA DO VESÚVIO
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Depois de "CIDADES OCULTAS" iniciamos neste horário e etiqueta "PEIDA
URBANA" a série "CIDADES PERDIDAS", histórias fabulosas que vai gostar
de ver e ouvir. Obrigado por nos visitar.
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HOJE NO
"DESTAK"
Pequenos agricultores com dificuldade
em compensar estragos da chuva
As pequenas explorações familiares têm dificuldade em aceder e acionar os seguros agrícolas para compensar os prejuízos do mau tempo, disse hoje o dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Pedro Santos.
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A pluviosidade intensa tem prejudicado a atividade agrícola em algumas regiões, sobretudo no Ribatejo, e alguns produtores temem um impacto significativo nas culturas da primavera.
Pedro Santos afirmou, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que "há medidas específicas" para calamidades provocadas pelo mau tempo no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), mas importa primeiro avaliar os estragos.
* Os pequenos agricultores trabalham muito e ganham tostões, estão no nível social de escravo contemporâneo, muitos dizem que a pequena agricultura é a arte de empobrecer ao ar livre.
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VITOR RAÍNHO
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IN "i"
09/05/16
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A guerra dos taxistas
que não saem do aeroporto
A guerra dos taxistas com a Uber e afins veio
demonstrar que neste país nenhum governo conseguiu pôr na ordem a classe
taxista. Ou melhor: parte da classe, aquela que não sai dos aeroportos e
que vive de enganar turistas e maltratar os portugueses. Como é
possível, tantos anos depois, tudo continuar na mesma?
Durante anos, sempre que chegava à Portela procurava
um táxi nas partidas, pois já sabia que se o fizesse nas chegadas teria
de pedir para me deixar numa esquadra, tais eram os impropérios e
ameaças lançados pelo motorista, por a corrida ser curta. Nos últimos
tempos, porém, a situação nas partidas também se alterou e já apanhei
alguns motoristas que só não se recusaram a fazer a viagem por mero
acaso. O mais irritante nisto tudo é que, por causa de alguns, acabam
por pagar todos os outros. Tenho excelentes exemplos de taxistas que são
brilhantes profissionais e gostam do que fazem. Também há muitos anos
que sou cliente de uma central de táxis e não tenho a mínima razão de
queixa, apesar de alguns dos carros não serem muito confortáveis, e os
odores os mais simpáticos.
Mas, afinal, o que está em questão? Se as licenças de táxis vendidas
pelas câmaras não ultrapassam os 500 euros, qual a razão de tantos
protestos?
É simples. Há várias empresas que detêm dezenas ou centenas de táxis,
dando a morada dos contabilistas para contornarem a lei – salvo erro,
ninguém pode ter mais de 10 licenças –, e aproveitam esse monopólio para
venderem as licenças por 50 mil a 100 mil euros, nalguns casos com os
carros incluídos. É óbvio que quem paga tal valor dificilmente
sobreviverá se não trabalhar mais de 12 horas por dia para tentar
recuperar o investimento. As restantes horas terão de ser feitas por
alguém contratado. Como é um salve-se quem puder, muitos daqueles que
vão para taxistas não têm as mínimas condições para o fazer.
E é isto que impossibilita que os táxis normais concorram com os
Uber. Só andei em Ubers com amigos e tudo foi diferente. O serviço e o
preço. Mas vou continuar a andar nos dois.
IN "i"
09/05/16
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Empresa já está presente em 14 cidades de vários países.
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HOJE NO
"i"
Cabify chega a Lisboa.
Concorrente da Uber começa
a funcionar já esta quarta
Empresa já está presente em 14 cidades de vários países.
A Cabify chega, esta quarta-feira, a Lisboa. A
empresa concorrente da Uber vai estar disponível a partir das 9h30, tal
como o i tinha anunciado a semana passada.
A Cabify, plataforma que oferece um serviço de transporte privado,
através de uma aplicação no smartphone ou da página na internet, foi
fundada em 2011 e já atua em 14 cidades de vários países. Entre eles,
estão Espanha, Brasil, México, Peru e Chile.
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O valor da viagem é calculado apenas com base na distância
percorrida, ignorando o tempo passado no trânsito. Ou seja, o preço da
deslocação é revelado ao cliente assim que este acede à aplicação e
escolhe a viagem. Tal como a Uber também tem a versão light e executivo.
O que é certo é que a nova empresa promete ser mais uma dor de cabeça
para os taxistas que têm vindo a manifestar-se contra a Uber,
acusando-a de concorrência desleal.
No final do mês de abril, milhares de taxistas protestaram contra a
Uber desde o Parque das Nações até à Assembleia da República, em Lisboa.
O percurso demorou seis horas e entupiu a cidade. Ao final da tarde, os
taxistas conseguiram reunir-se com o presidente da Câmara Municipal de
Lisboa. O protesto aconteceu também no Porto e em Faro.
Um dia depois, conseguiram reunir-se com o secretário de Estado do
Ambiente, que deu algumas garantias aos taxistas, nomeadamente as
conclusões que o grupo de trabalho apresentar terão de ser aplicadas a
todos os operadores do setor.
* São precisos os mesmos deveres e direitos para as operadoras e a concorrência será leal. No entanto os taxistas têm em primeiro lugar de se queixar de muitos profissionais da classe, pouca educação, habitáculo pouco limpo e desvios de rota intencionais não abonam em seu favor.
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HOJE NO
"A BOLA"
Vítor Oliveira não continua em Chaves
O treinador Vítor Oliveira, que acabou de levar o
Desportivo de Chaves à Liga, depois e 17 anos nas divisões inferiores,
decidiu não permanecer no clube transmontano na próxima época e declinou
o convite endereçado pelo presidente Bruno Carvalho.
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«Decidi
não aceitar a proposta que me foi feita e vou deixar o clube», afirmou o
treinador a A BOLA, em entrevista que será publicada na edição de papel
de amanhã.
«Para já, não sei qual será o meu destino, só sei que não ficarei em Chaves…», afirmou.
A Académica poderá ser o próximo destino de Vítor Oliveira.
Os flavienses recebem o Feirense, sábado, em jogo decisivo para a equipa de Santa Maria da Feira, que, em caso de vitória, também subirá à Liga.
«Para já, não sei qual será o meu destino, só sei que não ficarei em Chaves…», afirmou.
A Académica poderá ser o próximo destino de Vítor Oliveira.
Os flavienses recebem o Feirense, sábado, em jogo decisivo para a equipa de Santa Maria da Feira, que, em caso de vitória, também subirá à Liga.
* O projecto de Vitor Oliveira é orientar equipas para subirem ao escalão principal, tem muito mérito.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Peregrinos sentem insegurança
no IC2, mas a fé fala mais alto
Milhares de peregrinos fazem-se à estrada por estes dias, de
colete refletor vestido, e apesar de apontarem vários problemas de
segurança no IC2, principalmente entre Coimbra e Pombal, a fé fala
sempre mais alto.
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HUMILHAM-SE PELA FÉ |
A inexistência de bermas largas em alguns pontos do itinerário
complementar 2 (IC2 - estrada nacional n.º 1), falta de sinalética a
avisar os condutores de que há peregrinos a circular na estrada e a
presença frequente de camiões torna o percurso para Fátima mais
inseguro.
O troço entre Coimbra e Pombal é tido por todos como particularmente
perigoso, aponta Emílio Cruz, que está a fazer pela 9.ª vez os 220
quilómetros que ligam Valongo, distrito do Porto, a Fátima, Santarém.
Ao longo do percurso, os acidentes estão também no pensamento dos
peregrinos e na reflexão diária do seu grupo de 93 pessoas faz-se
questão de avisar para se andar "em fila indiana".
"Temos de estar sempre com receio, que os imprevistos acontecem",
disse à agência Lusa Emílio Cruz, sublinhando que não caminham de noite
já para evitar "situações mais perigosas".
Lúcio Monteiro, de 42 anos, estreia-se este ano no percurso até
Fátima e constatou que há vários pontos com perigo, obrigando a
atravessar estradas nacionais ou a caminhar em sentido contrário.
Para o homem, natural de Baião, a inexistência de sinalética "cria
muita insegurança", com camiões e carros a não se aperceberem da
presença de peregrinos.
"Toda a nacional é perigosa. E esta zona [Coimbra a Pombal], com
muito trânsito de veículos pesados, ainda mais perigosa se torna"
sublinha Carlos Antunes, de Braga, que quando chegar a Fátima terá
completado cerca de 330 quilómetros, sempre por estradas nacionais.
Sobre a possibilidade de optar por percursos alternativos, o
peregrino sublinha que o seu grupo já pensou nessa solução, mas
"albergar 300 pessoas não é fácil", complicando a operação logística.
Para Emílio Cruz, seria importante a criação de "caminhos
alternativos", de modo a tornar a caminhada mais agradável e "até o
espírito seria outro", que na nacional nunca se pode perder a atenção à
estrada.
José Silva, de 32 anos, viu um despiste à sua frente, "mas felizmente não apanhou ninguém".
No entanto, o homem proveniente de Espinho desvaloriza: "Não há
grande receio. Estamos seguros, estamos com a nossa fé. Portanto, não há
problema".
Maria Isabel Silva, de 58 anos, faz questão de vincar que "os
peregrinos têm de ter cuidado, mas os condutores também têm de ter".
Esse cuidado nem sempre surge. A agência Lusa constatou que no IC2 é
normal ver peregrinos em grupo, lado a lado, às vezes saindo da berma,
havendo também quem consuma álcool ao longo da viagem.
No entanto, para Maria Isabel Silva, a insegurança é secundária.
"Nossa Senhora de Fátima não nos faz ter medo. Faz-nos ter coragem".
A agência Lusa questionou as Infraestruturas de Portugal sobre a
possibilidade de colocação de separador central, sendo que a entidade
informou que essa intervenção "não está prevista para os próximos
tempos".
* A fé das pessoas é absolutamente respeitável, mau é a religião aproveitar a fé para produto consumível.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Volvo Ocean Race volta a Lisboa com
30 milhões de impacto económico
A Volvo Ocean Race (VOR) vai voltar a Lisboa no próximo ano para a
terceira visita à capital e com "30 milhões de euros de impacto
económico relativos à anterior passagem", segundo José Pedro Amaral, CEO
da Sail Portugal, entidade responsável pelo 'stopover' português, além
de "210 mil visitantes"
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A nova edição foi apresentada hoje em cerimónia na Câmara lisboeta e,
ao Económico, Amaral deixou diversas perspectivas sobre o tema: "Sempre
disse que, ao lado da rota desportiva, a Volvo Ocean Race é o quarto
maior evento desportivo do mundo e o de maior duração, importando
sublinhar e aproveitar a sua rota comercial. Lisboa foi o segundo maior
'stopover' em convidados corporativos, só superado pelo final em
Gotemburgo e isso deixou marca decisiva para o que pretendemos que a VOR
seja em Portugal e do seu relacionamento com o país. A meta é ter cá a
sede e temos dado passos nesse sentido com ajuda de governos, Câmara,
Porto de Lisboa, Direcção-geral de Política do Mar, entre outros.
Não
esqueço que foi o actual primeiro-ministro, então ainda como líder
camarário, quem trouxe a prova para a capital – a ele se deve a
possibilidade de dizer que não há volta ao mundo na vela sem Lisboa",
referiu.
Com Ian Walker ao leme, o barco de Abu Dhabi, vencedor da anterior
edição, já escolhera águas lisboetas para sede da sua preparação. Sobre
algumas das mudanças para esta edição, o responsável indicou: "A VOR vem
para Lisboa com o seu 'Boat yard' e centro de treinos, algo que passa a
ser como um 'stopover' de um ano, ou seja, a partir do próximo mês de
Junho e até Outubro de 2017 teremos cá os barcos da prova em regatas.
Ora, o coração e a alma da competição estão onde estiverem os barcos.
Uma coisa é dizer que temos aqui a Fórmula 1 da vela – outra é referir
que está cá a sua fábrica. Fernando Medina tem dado fortes contributos
para reforçar a ligação e a ministra do Mar também é uma entusiasta da
prova."
Obras realizadas nos antigos armazéns da Doca Pesca permitem este ano
ampliar o espaço para os barcos, mantendo-se o que já era dedicado em
tendas. "Numa segunda etapa queremos que exista uma equipa sob bandeira
portuguesa, algo está em desenvolvimento através de conversações e
talvez se consiga com um pouco de sorte", disse Amaral.
Sobre a ambiciosa meta de meio milhão de visitantes que não foi
concretizada na anterior passagem, Amaral não desarmou: "A meta era
ambiciosa porque é assim que eu sou e gosto de levar as pessoas a
pensarem de modo semelhante. A divulgação foi algo tardia pelas
vicissitudes que se viviam, mas é bom lembrar que não estão incluídas as
milhares de pessoas que, margem fora, acompanharam as regatas."
E José Pedro Amaral sublinhou: "Contrariámos a ideia de que Portugal é
um mercado pequeno e seria difícil convencer as empresas. Registámos
presença massiva de empresas e empresários com uma rede de 'network'
forte e intensa que permitiu ver negócios a acontecer. Além disso,
criámos um 'business lounge' que deverá ser replicado pela própria Volvo
em todas as passagens."
Quanto à hipótese de as obras anunciadas para a cidade poderem
colidir com os próprios interesses da prova, o responsável argumenta:
"Já vi políticos serem criticados por nada fazerem ou não cumprirem
promessas; é a primeira vez que vejo algum ser criticado por fazer
muitas obras.
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Cada cidade ou território tem uma dimensão que ultrapassa
as obras num certo local e as pessoas que aí vivem têm muito a
beneficiar com a criação de melhores condições de vida. Ter mais
trânsito ou os barcos em espera um pouco mais? Parto do princípio que é
para o bem de todos, portanto, tudo se coordena."
Sem falar de investimento por não saber ainda todas as
características do 'stopover', Amaral quer manter "o lado pragmático da
ligação empresarial e económica" sem esquecer "a componente familiar".
Em contactos com "empresas que já estiveram e outras que pretendem
estar", o responsável diz que será "uma edição menos festivaleira",
embora acentue a ideia de "vela mais democratizada".
Ao mesmo tempo lembrou a "ligação umbilical do país ao mar numa
relação cada vez mais intensa porque o Atlântico não é apenas um
amontoado de água onde nos banhamos no Verão – é um vasto espaço de
oportunidade", considera. E acrescenta: "Juntam-se à volta destes
projectos uma comunidade dinâmica com clubes e pessoas que fazem
acontecer coisas pelo lado da náutica e das novas ciências, mas também
das energias vindas de águas profundas.
Tomámos consciência do ouro que
temos ao lado e estamos a aproveitá-lo. No futuro gostaria de ter um
pavilhão associado a actividades como a pesca e à extensão da plataforma
continental portuguesa. Não é apenas a lembrança das Descobertas que
nos surge com a VOR – é uma forma de reaproveitar o espaço atlântico
para a economia com ligações a África, Brasil e Estados Unidos e tirar
partido das reinterpretações de uma indústria portuguesa que encontrou
formas de modernização e de fazer melhor como a pesqueira."
* É tudo bom, o espectáculo da prova com muito público, o prestígio para o país e o negócio.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Decote de Carolina Patrocínio volta
a gerar polémica Surgiram muitas
críticas nas redes sociais.
O decote de Carolina Patrocínio voltou a agitar a internet. Desta vez foi no casamento da irmã da apresentadora. Carolina Patrocínio publicou uma fotografia da cerimónia nas redes sociais onde mostrava o vestido usado na cerimónia.
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O vestido evidenciava um pronunciado decote que, para muitos seguidores, não a favorecia, pois deixava muito salientes os ossos do peito da jovem. Mas se as críticas não faltaram, também se seguiram comentários de apoio contra os críticos da apresentadora.
O casamento aconteceu no sábado, em Vila Viçosa, e o polémico vestido é uma criação do Pureza Mello Breyner Atelier. Carolina pareceu indiferente às críticas e continuou a publicar fotografias nas redes sociais. Esta não é a primeira vez que o peito de Carolina Patrocínio causa polémica. A apresentadora já chegou mesmo a admitir que não sofre de nenhum problema de saúde.
* Este país é tão pobre em notícias que até o decote de uma senhora bonita é motivo de referência.
Se a inveja e o despeito fossem "comichão dos suspensórios (tinha
inguinal)" 9 milhões de portugueses não teriam pêlos púbicos de tanto coçar.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Pneumonia mata 16 portugueses por dia e
. maioria desconhece risco real da doença
60% da população desconhece o real risco de mortalidade, embora mate 16 pessoas por dia. A pneumonia é responsável por sete vezes mais mortes do que os acidentes rodoviários, indica um estudo.
A pneumonia é responsável por mais de 16 mortes por dia, em Portugal,
no entanto mais de 60% das pessoas desconhecem o real risco de
mortalidade da doença e não tomam medidas preventivas, revela um estudo
que será publicado esta terça-feira.
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Trata-se de um relatório
internacional sobre conhecimento e perceção da pneumonia, que teve por
base um inquérito realizado entre 23 de novembro de 2015 e 15 de
fevereiro de 2016, junto de mais de 9.000 pessoas a partir dos 50 anos,
provenientes de nove países da Europa, um dos quais Portugal.
O estudo conclui que o conhecimento e a compreensão sobre
pneumonia em Portugal é “forte”, já que 96% afirmam saber o que é a
doença, 81% identificam-na como uma infeção pulmonar e 60% acham que
algumas formas de pneumonia podem ser contagiosas.
No entanto,
existe uma “falha” na associação da gravidade da doença com o risco de a
contrair e com as suas consequências para a saúde.
Segundo o
inquérito, em Portugal, 95% das pessoas acham que a pneumonia é grave,
mas apenas 23% estão preocupadas com o risco de contrair a doença e só
27% das pessoas com “risco mais elevado” reconhecem ter um risco muito
elevado, praticamente a mesma proporção de pessoas com baixo risco.
Quanto
à mortalidade causada por pneumonia, a perceção também é desfasada da
realidade, já que apenas 36% acreditam que “até 20% dos adultos que
contraem a doença irão morrer disso”.
O inquérito revelou mesmo
que mais de uma em cada sete pessoas considera a pneumonia uma
“constipação de tipo grave” ou “semelhante à gripe”.
Quando
comparado com outras causas de morte, 61% dos portugueses consideraram
que a doença cardíaca mata mais e 21% acharam que os acidentes
rodoviários são causadores do número mais elevado de mortes em Portugal.
Na
verdade, segundo o estudo, a pneumonia é responsável por sete vezes
mais mortes do que os acidentes rodoviários e 135 vezes mais mortes do que a
gripe.
Os dados de mortalidade mais recentes, apresentados no estudo,
revelam que a pneumonia foi responsável por 5.935 mortes em Portugal, em
2013, comparativamente com 733, em acidentes rodoviários e 44 devido à
gripe.
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Quanto ao conhecimento sobre se a pneumonia se pode ou não
prevenir e como o fazer, “existe muita incerteza”: metade acredita que
pode ser prevenida a outra metade julga que só pode ser tratada.
Entre
as medidas preventivas, a maioria aponta para manter-se em forma e
saudável (94%), não fumar (92%), evitar períodos longos em salas com ar
condicionado (83%), usar roupas quentes (79%), evitar contacto com
crianças doentes (78%), ser vacinado (73%).
Relativamente à vacina
preventiva contra a pneumonia, 40% dos inquiridos têm conhecimento da
sua existência, mas apenas 14% das pessoas com risco elevado de contrair
a doença foram vacinadas, comparativamente com 6% do grupo de risco
mais baixo.
De entre as pessoas que se vacinaram, a grande maioria (84%) revelou tê-lo feito por aconselhamento médico.
O
inquérito para este estudo, que será publicado esta segunda-feira, foi
realizado pela Ipsos Mori, uma empresa de estudos de mercado, no Reino
Unido, Alemanha, França, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Áustria e
República Checa.
Ao todo envolveu de 9.029 adultos com idade igual ou superior a 50 anos, 1.001 dos quais portugueses.
* Se já tem alguma idade, acima dos 50, vacine-se, não queira lerpar por causa dum micróbio.
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