Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/07/2013
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
1 CHICO MENDES
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1-CHICO MENDES
CARTAS DA FLORESTA
CARTAS DA FLORESTA
Chico Mendes - Cartas da Floresta
"Minha vida começou igual a de
todos os outros seringueiros: escravo submetido às ordens do patrão.
Comecei com nove anos de idade. Em vez de receber as lições do ABC,
aprendi a sangrar a seringueira." É assim, com narração em primeira
pessoa, que o documentário da TV Câmara "Chico Mendes, Cartas da
Floresta" revela um lado pouco conhecido do líder seringueiro que morreu
em defesa da Amazônia.
Cartas, bilhetes e entrevistas mostram
como Chico Mendes -- criado longe dos bancos da escola -- aprendeu a
ler, a escrever e se tornou o maior líder seringueiro que o Brasil já
conheceu. Além de testemunhar a luta dos seringueiros contra a pressão
do latifúndio e a devastação da floresta, os textos revelam detalhes de
como era o dia-a-dia de Chico Mendes.
A narração das cartas é
intercalada com depoimentos atuais, gravados pela TV Câmara na Reserva
Extrativista Chico Mendes, no Acre, 20 anos após o assassinato do líder
seringueiro. Participam do documentário o escritor e jornalista Zuenir
Ventura, a antropóloga Mary Allegretti, seringueiros, amigos e parentes
de Chico Mendes, entre eles as filhas Elenira e Ângela.
Com
direção de Dulce Queiroz e música de Victor Araújo, a produção mostra,
de forma delicada, como Chico Mendes conseguiu chamar a atenção do
Brasil e do mundo para a necessidade de se preservar a floresta, numa
época em que as preocupações com o meio ambiente não constavam da pauta
política. De sua luta resultou a criação das reservas extrativistas.
O
documentário foi premiado com o troféu Ancantarea Imperialis como o
Melhor Média-metragem no 4º Festival Internacional de Cinema
Socioambiental de Nova Friburgo/RJ - Fri Cine Ambiental 2010e recebeu
Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
em 2009.
Ficha técnica
Roteiro e Direção: Dulce Queiroz
Imagens: Marcos Feijó
Edição de Imagens: Joelson Maia e Ranivaldo Torres
Videografismo: Ernani Pelúcio
Produção: Pedro Henrique Sassi e Rita Andrade
Trilha Original: Alberto Valério
Coordenação de Longos Formatos - TV Câmara: Dulcídio Siqueira
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"DESTAK"
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HOJE NO
"DESTAK"
Maria do Carmo Fonseca distinguida
com Prémio Dona Antónia 2013
A diretora do Instituto de Medicina Molecular, Maria do Carmo Fonseca, foi hoje distinguida com o Prémio Dona Antónia 2013, atribuído pelas Caves Ferreira, em Gaia, a uma mulher portuguesa com "valores pessoais e profissionais" semelhantes aos da "Ferreirinha".
A eleita pelo júri da 25.ª edição do prémio criado pela família de Dona Antónia Adelaide Ferreira e pela Sogrape é também professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e foi galardoada com o Prémio Pessoa em 2010.
Dona Antónia, nascida a 4 de julho de 1811 e falecida a 26 de março de 1896 ficou, "carinhosamente", conhecida como "a Ferreirinha".
* Duas grandes mulheres!
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"i"
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HOJE NO
"i"
Guimarães2012.
Capital Europeia da Cultura
gerou 85 milhões de euros para o PIB
A Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 gerou 85 milhões de
euros para o Produto Interno Bruto, um valor "excelente", mas que "não
reflete" o "sucesso total", que, "ainda assim", teve "alguns flops",
segundo o organizador João Serra.
O presidente da Fundação Cidade
de Guimarães, que falava hoje na apresentação do estudo da Universidade
do Minho (UMInho) sobre os impactos de Guimarães 2012, apontou como
"maior sucesso" de Guimarães 2012 o "fortíssimo envolvimento da
comunidade".
O referido estudo sobre a Capital Europeia da Cultura
(CEC) confirma que o evento teve um "forte impacto" no turismo da
cidade e que houve um "aumento significativo" do volume de negócios em
2012, comparando com 2013.
Segundo as contas da UMinho, Guimarães
2012 originou receitas fiscais de 30,8 milhões de euros, mais 3,6
milhões do que o investimento público no projeto e confirma que o evento
2012 "não constituiu um ónus financeiro para o Estado português,
contribuindo adicionalmente para minorar o impacto da recessão económica
na região envolvente".
Desenvolvido pelo Instituto de Ciências
Sociais e pela Escola de Economia e Gestão da academia minhota, o estudo
aponta que "a despesa adicional estimada associada ao turismo foi de
12,36 milhões de euros e um contributo de Guimarães 2012 para o PIB
português da ordem dos 85 milhões de euros".
Em termos fiscais,
"considerando os impactos sobre a fiscalidade direta (IRS e IRC), o IVA
resultante das despesas iniciais e os impactos sobre as contribuições
para a Segurança Social, Guimarães 2012 teve um resultado global
positivo superior a 3,6 milhões de euros".
Apesar de, "no final
das contas", os indicadores económicos serem "muito positivos", João
Serra admitiu que o projeto teve "flops" (falhas) que podiam "ter posto
em risco" o sucesso do evento.
"Houve erros, nomeadamente na
escolha dos lemas de Guimarães 2012. O primeiro lema (Em Guimarães tudo
acontece) e o segundo (Tudo se transforma) não foram bem aceites e não
colheram simpatias junto dos próprios vimaranenses. Mas o terceiro lema,
"Tu Fazes Parte", mudou todo o processo", apontou.
Este novo
lema, disse João Serra, foi o "mote" para um dos maiores sucessos da
Capital Europeia da Cultura (CEC), "o incrível envolvimento da
comunidade no projeto".
Opinião espelhada pelos números
apresentados pela UMinho, que apontam que dois em cada três vimaranenses
(cidade e freguesias) foram a pelo menos um evento da CEC e o "coração"
de Guimarães 2012 (emblema do evento) "foi totalmente adotado por toda a
cidade".
Guimarães 2012 teve também "forte impacto" no Turismo e
Comercio da cidade, o número de dormidas em hotel aumentou 43 por cento
face ao ano de 2011 e as taxas de ocupação por quarto a cresceram até 34
por cento, o que permitiu um aumento de 2,3 milhões de euros adicionais
em relação a 2011.
Quanto ao comércio, o estudo revela que um em
cada cinco empresários admite ter feito investimentos para preparar o
negócio para aquele ano e que houve um "aumento no volume de negócios em
2012, face a 2011, para quase 80 por cento.
Apesar se ter sido
apresentada uma análise económica de Guimarães 2012, João Serra lembrou
que "o sucesso de Guimarães 2012 não está nestes números", mas que os
valores referidos "deixam uma prova" à Europa.
* Uma boa notícia.
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Ramsey Musallam
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Ramsey Musallam
3 regras para
estimular a
aprendizagem
Foi preciso estar em perigo de vida para que o professor de química
Ramsey Musallam deixasse para trás dez anos a "pseudo-ensinar" e
percebesse o verdadeiro papel do educador: cultivar a curiosidade. Numa
apresentação divertida e pessoal, Musallam partilha as 3 regras para
despertar a imaginação e o conhecimento, e fazer com que os alunos
fiquem curiosos acerca do funcionamento do mundo.
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"A BOLA"
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HOJE NO
"A BOLA"
«Nunca me passou pela cabeça
trocar o Benfica por outro clube português» - Jorge Jesus
No Benfica
desde 2009, Jorge Jesus esclarece que o espírito de compromisso e a
total identificação com o projeto de Luís Filipe Vieira não deram margem
para que tivesse ponderado sair para outro clube português.
«Acredito muito no projeto do Benfica e de Luís Filipe Vieira e o presidente acreditou em mim numa altura em que eu não era muito conhecido. Devo ao Benfica o prestígio internacional que atingi», realçou o treinador, em entrevista à Benfica TV.
Questionado se ponderou trocar o Benfica por outro clube português, Jorge Jesus foi taxativo: «Acho que estamos no caminho certo e, acreditando no projeto do Benfica, essa ideia nunca me passou pela cabeça».
Abraçar um desafio fora de Portugal é cenário que o treinador não coloca de parte, mas não para já.
«Neste momento não é isso que eu quero. Quero voltar a ser campeão pelo Benfica. O 32.º título foi conquistado comigo e, se cá estiver para o ano, quero dar o 33.º título de campeão nacional ao clube», justificou.
Além da conquista do título, Jorge Jesus define como objetivo para a nova época «passar a fase de grupos da Champions e, em Portugal, chegar às finais e ganhá-las».
Quanto à possibilidade de o Benfica disputar o jogo decisivo da próxima edição da Liga milionária, que vai ter como palco o Estádio da Luz, o treinador foi cauteloso.
«No futebol tudo pode acontecer, mas tenho de ser realista: o Benfica e o nosso rival que também vai participar na Champions vão competir com equipas com um poder financeiro que faz a diferença», lembrou.
«Acredito muito no projeto do Benfica e de Luís Filipe Vieira e o presidente acreditou em mim numa altura em que eu não era muito conhecido. Devo ao Benfica o prestígio internacional que atingi», realçou o treinador, em entrevista à Benfica TV.
Questionado se ponderou trocar o Benfica por outro clube português, Jorge Jesus foi taxativo: «Acho que estamos no caminho certo e, acreditando no projeto do Benfica, essa ideia nunca me passou pela cabeça».
Abraçar um desafio fora de Portugal é cenário que o treinador não coloca de parte, mas não para já.
«Neste momento não é isso que eu quero. Quero voltar a ser campeão pelo Benfica. O 32.º título foi conquistado comigo e, se cá estiver para o ano, quero dar o 33.º título de campeão nacional ao clube», justificou.
Além da conquista do título, Jorge Jesus define como objetivo para a nova época «passar a fase de grupos da Champions e, em Portugal, chegar às finais e ganhá-las».
Quanto à possibilidade de o Benfica disputar o jogo decisivo da próxima edição da Liga milionária, que vai ter como palco o Estádio da Luz, o treinador foi cauteloso.
«No futebol tudo pode acontecer, mas tenho de ser realista: o Benfica e o nosso rival que também vai participar na Champions vão competir com equipas com um poder financeiro que faz a diferença», lembrou.
* Profissionalmente benfiquista.
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EKER SOMMER
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
29/07/13
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A meretriz
e o proxeneta
Os portugueses deixam-se distrair para esquecer o essencial
Ontem senti-me num prostíbulo a ser explorada por uma meretriz. Há
coisas que, de facto, só podem ser chamadas pelo nome por muito que se
tente doirar a pilula para não chocar os espíritos mais púdicos ou os
ouvidos mais sensíveis.
Sei-o bem e, por isso, depois de muito andar às
voltas à procura de expressão menos agressiva, tive de resignar-me à
evidência. Assumi a vulgaridade e, sem pejo, dei voz ao que vai na alma
dos milhões de portugueses que, em peregrinação, estão a dirigir-se às
repartições de finanças de todo o país.
Condenados a (re)pagarem o
Imposto Único de Circulação que, qual fantasma, surge vindo do passado,
sabe-se lá por que artes, desembolsam, pela enésima vez, mais uns trocos
para os cofres do Estado. Confesso que a ideia é brilhante e digna de
uma meretriz: sugar o cliente – leia-se contribuinte – até ao tutano,
fazendo-o pagar por um serviço que até já está fora de prazo. Só a mim –
cidadã responsável que nunca se lembrou de guardar o talão de
multibanco do pagamento do IUC do ano anterior ao vigente quanto mais o
de há quatro anos – o Estado me levou ontem, de uma assentada só, a
módica quantia de 107,90 euros à conta de uma mota e de um carro.
Quis a
sorte, que às vezes protege os indefesos, remeter para data anterior a
2007 a matrícula do crime e, por isso, o imposto da viatura se ficou
pelos 20 euros. Dos juros de mora e das duas coimas pelo suposto
pagamento fora de prazo, o incumprimento dizia respeito a 2009, também
não me livrei. O sistema, disse-me a funcionária que me atendeu, muito
simpática por sinal, não mos podia perdoar. Eu era uma perigosa
cadastrada fiscal, pois num ano de má memória entregara a declaração de
IRS um dia fora de prazo. Agradeço à Providência não ter mais veículos à
data porque, se não, com pagamentos duplicados, juros e multas, lá se
ia o meu subsídio de férias virtual que, provavelmente, nunca irei
receber. Num rasgo de ingenuidade e com a voz contida, confessei à
constrangida funcionária que tinha pagado, a tempo e horas, os ditos
impostos e, num ato de derradeiro desespero, questionei-a de como
poderia saber por onde andariam os malditos comprovativos se, nem
sequer, me lembrava já da cor dos veículos!
Ela, com olhar compreensivo,
aconselhou-me o óbvio: arquivar tudo a partir de agora. E quase
envergonhada desabafou que, curiosamente, muito poucos dos – e cito –
“milhões” de contribuintes em falta contactados pelas finanças tinham
conseguido provar, até agora, que pagaram. Alguma coisa não bate certo!
Das duas, uma: ou em 2009 a fuga ao fisco foi sem precedentes e, se
calhar, estamos como estamos porque só meia dúzia pagou o IUC ou então é
simples e elementar que NINGUÉM no seu santo juízo e sem a mania da
perseguição se lembrou de guardar os recibos do IUC de há quatro anos.
Esperta, atenta e, quem sabe?, desesperada, a meretriz montou bem esta
armadilha. Pagar a duplicar como eu e ponto final. É assim legítimo
pensar que, também nisto, o Estado está a agir de má-fé, sabendo de
antemão que lá se vão enchendo os cofres das PPPs, das swaps e das
fundações à custa de uma pequena distração ou de um breve desleixo dos
contribuintes.
Entretanto, os portugueses deixam-se distrair para esquecer o essencial.
Neste barco à deriva, muitos se indignam, mas poucos levantam a voz. E
quem governa sabe-o. A greve dos professores, que por acaso são também
funcionários públicos, foi disso exemplo. Contou-se a história do lobo
mau e do capuchinho vermelho e deu-se força à estratégia governativa de
esvaziar o grito possível de revolta num tempo que não poupa ninguém e
que exige a união de toda a sociedade contra um alvo comum. Mas, verdade
seja dita, é sempre mais fácil derrubar uma classe do que um governo.
Este, rezemos todos, oxalá não se lembre de exigir à meretriz que
invente novas formas de rebuscar mais dinheiro do passado.
É que, não se
esqueça, onde há uma meretriz, há sempre um proxeneta.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
29/07/13
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"PÚBLICO"
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Governo autoriza aumento de
despesa para criação de fundos
para despedimentos
O governo aprovou nesta quinta-feira uma autorização de aumento de
despesa com o objectivo de criar e desenvolver os sistemas informáticos
para a gestão do Fundo de Compensação de Trabalho (FCT) e do Fundo de
Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) que, a partir de 1 de
Outubro, irão garantir parte do pagamento das indemnizações por
despedimento.
Os
fundos, que já foram aprovados na generalidade na Assembleia da
República, serão geridos pela Segurança Social, o que implica a criação
de uma aplicação informática de raiz.
“Visa-se com esta
decisão assegurar, a partir de Outubro de 2013, o funcionamento do
sistema informático para a gestão técnica e operacional do FCT e do
FGCT”, referiu Luís Marques Guedes, ministro da Presidência.
“O
investimento agora aprovado tem ainda como meta um melhor controlo no
combate à fraude e evasão contributiva, prestação de um melhor e mais
oportuno serviço centrado no cidadão e na empresa, permitindo assim
reforçar a qualidade e a transparência do sistema”, refere por seu turno
o comunicado do Conselho de Ministros.
Na semana passada, os
deputados aprovaram na generalidade os diplomas que criam os fundos,
faltando agora a sua discussão na especialidade e aprovação final
global.
A criação do FCT está prevista no acordo de concertação
assinado em Janeiro de 2012 pelos parceiros sociais. O fundo será
alimentado pelas empresas, que serão obrigadas a descontar 0,925% por
cada trabalhador que contratarem de Outubro em diante. Em caso de
despedimento, a empresa poderá resgatar o fundo para pagar até metade da
indemnização.
Os empregadores serão ainda obrigados a descontar
0,075% para o FGCT, que se destina a pagar parte das compensações que
não sejam pagas pelo FCT e que as empresas não consigam garantir por
problemas de tesouraria ou insolvência.
Estes fundos foram uma
exigência da UGT para compensar a redução das indemnizações por
despedimento. A terceira fase do processo visa reduzir de 20 para 12
dias de salário por cada ano de antiguidade a compensação que a empresa
terá que pagar ao trabalhador que seja alvo de despedimento colectivo ou
por extinção de posto de trabalho.
* Nesta altura nada pode ser dado como definitivo.
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II -OBESIDADE
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II-OBESIDADE
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"DIÁRIO ECONÓMICO"
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"É indispensável evitar
um segundo resgate"
À margem da comissão parlamentar de inquérito aos 'swap', Guilherme
d'Oliveira Martins declarou ontem aos jornalistas que não se pronuncia
directamente sobre a crise política. Ainda assim, considerou que a
actual situação política "não pode deixar de preocupar", sobretudo
devido à necessidade que o país tem de "criar condições de estabilidade e
de confiança, designadamente nos mercados internacionais".
"É indispensável criar todas as condições para cumprir primeiro
resgate e evitar um segundo resgate", disse o presidente do Tribunal de
Contas. Guilherme d'Oliveira Martins acrescentou mesmo que, apesar da
crise política, há em Portugal um "sistema cautelar a funcionar que deve
ter confiança dos credores e dos mercados".
O responsável especificou que o "sistema cautelar" consiste "no
controlo de finanças públicas e de cumprimento das obrigações" acordadas
com a 'troika' e que nele estão envolvidas entidades como o Tribunal de
Contas, Banco de Portugal, Instituto Nacional de Estatística (INE),
Governo e Parlamento.
Sobre a escolha da ex-secretária de Estado do Tesouro para Ministra
das Finanças, o presidente do Tribunal de Contas e ex-ministro do PS
disse que Maria Luís Albuquerque é ministra "de um Governo legítimo" e
que "não pode deixar ter a confiança".
Na terça-feira, Paulo Portas, líder do CDS-PP, demitiu-se do cargo de
ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Esta demissão surge
depois de, na segunda-feira, Vítor Gaspar ter saído da pasta das
Finanças, tendo sido substituído pela secretária de Estado Maria Luís
Albuquerque.
Apesar da demissão do líder do principal parceiro de coligação, na
terça-feira à noite, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou
que tenciona manter-se como primeiro-ministro, numa declaração ao país,
em que disse ainda que não aceitou o pedido de demissão de Portas e
comunicou a intenção de esclarecer as condições de apoio político ao
Governo de coligação do PSD com o CDS-PP.
* Com todo o respeito que temos pelo sr. presidente do Tribunal de Contas, não temos dúvida em dizer que é inevitável um 2º resgate, não se sabe ainda quais os moldes.
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" CORREIO DA MANHÃ"
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O documento foi aprovado com votos a favor de
oito deputados do PSD e CDS-PP, sendo que num primeiro momento, na
votação do corpo do texto e das conclusões, cinco deputados do PS
votaram contra e dois do PCP e um do BE abstiveram-se.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Inquérito/PPP:
Relatório final aprovado
O relatório final da comissão parlamentar sobre as Parcerias
Público-Privadas (PPP) foi aprovado, esta quinta-feira, na
especialidade, seguindo agora para votação final global no plenário da
Assembleia da República.
Num
outro momento, de votação sobre as recomendações do relatório, aos oito
deputados dos partidos à direita que votaram favoravelmente juntaram-se
as "negas" de um deputado do BE e dois do PCP e a abstenção dos cinco
deputados socialistas da comissão.
O
deputado social-democrata Sérgio Azevedo foi o relator do relatório da
comissão de inquérito parlamentar às PPP, comissão que demorou mais de
um ano.
* Temos o direito de saber o teor do relatório.
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"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Orquestra do Norte começa segunda edição
Noites de Ópera no Douro
A Orquestra do Norte arranca amanhã (sexta-feira), nos jardins da Casa da Prelada, no Porto, com a segunda edição do ciclo Noites de Ópera no Douro, que procura levar este género artístico a sítios pouco habituais.
O programa destes quatro concertos foi apresentado hoje em conferência de imprensa por José Ferreira Lobo, o maestro titular da Orquestra do Norte, que lembrou que a ópera “é simultaneamente popular e simultaneamente erudita permitindo uma transversalização que tem sido a motivação principal desde que a orquestra foi criada”.
O programa na Prelada é dedicado a Bizet e à sua “Carmem”, enquanto no dia 03 de agosto, no claustro da Câmara Municipal de Amarante, é Verdi o escolhido, no ano em que se comemoram 200 anos do seu nascimento. A Orquestra do Norte irá apresentar trechos de algumas dos coros suas grandes óperas como “Nabucco”, “Aida” ou “Don Carlo”.
O maestro José Ferreira Lobo nota que não vão ser “óperas no seu conceito cénico” algo que Orquestra do Norte faz no Coliseu do Porto, onde são os responsáveis por uma temporada de ópera. “No fundo complementamos esta temporada com estes concertos”.
O programa completa-se com um concerto no dia 24 de agosto, no Museu do Côa, com obras de Wagner, também a perfazerem-se 200 anos do seu nascimento, e o regresso depois a Verdi, a 05 de outubro, na Quinta da Levandeira do Roncão em Alijó.
O concerto de Foz Côa integra também a estreia mundial de “Canções do Douro”, uma encomenda da Orquestra a João Camacho, que têm como fonte de inspiração as tradições durienses. “Esta programação faz-se em sítios que têm naturalmente qualidade acústica e há também a preocupação de articular um reportório, que é um reportório transversal, popular com o património”, explicou o maestro.
Há neste programa, por outro lado, “uma ideia fundamental que é o Douro, com os seus vinhedos, com as suas tradições, com os seus sítios e quisemos valorizar esses sítios e construímos um périplo com aquilo que é a boa experiência e a boa prática da Orquestra do norte no campo operático”, acrescentou.
Recordando que “a Orquestra foi criada com o princípio da itinerância” José Ferreira Lobo destaca que esta é uma oportunidade de levar a ópera “a sítios que tem menor acessibilidade à chamada alta cultura”.
* Precisamos de verdadeira música e não da dos pimbas da política.
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" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portas apontado à Economia,
Álvaro deve sair
Paulo Portas pode ficar no Governo como vice-primeiro-ministro com a
pasta da Economia. Esta noticia está a ser avançada pela TVI
Passos Coelho mostrou-se hoje otimista sobre a resolução da grave crise política em Portugal.
Ontem,
em Berlim, onde assistiu a uma conferência europeia sobre o emprego, o
primeiro-ministro afirmou esperar que a "crise interna possa ser
ultrapassada rapidamente". Passos Coelho aproveitou o encontro para
tranquilizar os líderes europeus sobre o futuro de Portugal.
Entretanto,
Paulo Portas reuniu-se com a comissão executiva do CDS-PP para delinear
a estratégia centrista para o futuro. Um dia após ter apresentado a sua
demissão e ter visto o Passos Coelho a recusar a mesma, a comissão
executiva do CDS-PP mostrou-se disponível para negociar com o PSD, a fim
de manter a coligação.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas
estiveram reunidos. A TVI avança que que Paulo Portas não ficará no
Governo como ministro dos Negócios Estrangeiros, mas sim como
vice-primeiro-ministro com a pasta da Economia.
* Há 20 anos Portas afundou o "Independente" depois de afirmar que só deixaria o jornal quando este vendesse pelo menos mais uma unidade que o "Expresso".
Se for para a economia até os ateus têm de ir a Fátima a pé, oxalá seja boato.
- Álvaro o sr. está perdoado!
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"RECORD"
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HOJE NO
"RECORD"
Tóquio favorito a receber Jogos de 2020
Istambul (Turquia), Madrid (Espanha) e Tóquio (Japão), cidades
candidatas a receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020,
apresentaram ontem as respetivas propostas aos membros do Comité
Olímpico Internacional (COI).
A reunião teve lugar em Lousana, na Suíça,
e Tóquio, única entre as três que já recebeu Jogos Olímpicos (1964), é
apontada como favorita.
“Ouvimos três excelentes
apresentações. Todos tiraram proveito das oportunidades de aprendizagem
que o COI colocou à sua disposição”, comentou Jacques Rogge, presidente
do Comité Olímpico.
O nome da cidade vencedora será anunciado no dia 7 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina.
* Três boas candidaturas.
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Passear cães perigosos sob efeito
de álcool ou droga dá prisão
As pessoas que, sob efeito de álcool ou drogas, circulem na rua com cães
perigosos passam a ser punidas com uma multa ou pena de prisão até um
ano, segundo a nova legislação publicada, esta quinta-feira, em Diário da República.
PIT BULL PERIGOSÍSSIMO |
O novo regime jurídico da criação, reprodução e detenção de
animais perigosos e potencialmente perigosos, enquanto animais de
companhia, que vai entrar em vigor a 3 de agosto, reforça os requisitos
da sua detenção e os regimes penal e contraordenacional.
O novo
decreto-lei estabelece que "quem circular na via pública, em lugares
públicos ou em partes comuns de prédios urbanos, com animal perigoso ou
potencialmente perigoso, registando uma taxa de álcool no sangue igual
ou superior a 1,2 gramas por litro é punido com pena de prisão até um
ano ou com pena de multa até 360 dias".
Na mesma pena incorre
também quem circular sob a influência de drogas, refere a legislação que
aplica um regime idêntico ao que está em vigor para os condutores de
automóveis.
As novas regras estabelecem igualmente uma pena de
prisão até três anos ou multa para quem promover ou organizar luta entre
estes animais, além de ampliar os limites mínimos e máximos das coimas,
passando de 750 a cinco mil euros nos casos da falta de licença,
circulação de animais perigosos por menores de 16 anos e falta de treino
dos cães.
Os donos dos cães perigosos têm de ter uma licença
emitida pela junta de freguesia, não ter cadastro e vão estar sujeitos a
uma formação específica.
O BANDIDO ESTÁ ATRÁS |
Neste sentido, os donos de cães
perigosos "ficam obrigados a iniciar o treino desses animais, com vista à
sua socialização e obediência, entre os seis e os 12 meses de idade, de
modo a potenciar o sucesso de um treino que já hoje é obrigatório".
A
nova legislação obriga que todos os animais perigosos nascidos antes de
julho de 2004 sejam registados e vão passar a ser registados numa base
de dados, que vai passar a ser acessível às forças de segurança.
* Os cães são perigosos por que os donos são bandidos.
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" JORNAL DE NEGÓCIOS"
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Gestores de fundos de pensões
recorrem a tribunais para tentar
recuperar dinheiro da CES
Associação Portuguesa de Fundos de Investimento e
de Pensões pede ao Tribunal que clarifique que a CES não se aplica às
pensões complementares privadas e ordene a devolução das quantias
retidas pelo Estado.
A Associação Portuguesa de Fundos de
Investimento, Pensões e Património (APFIPP) vai interpor um processo no
Tribunal Tributário com o objectivo de conseguir a devolução do dinheiro
retido pelo Estado através da aplicação da Contribuição Extraordinária
de Solidariedade (CES) aos complementos de pensões privadas.
A CES está prevista no Orçamento do Estado e consiste num corte no
valor das pensões que começa nos 3,5% (para pensões de 1.350 euros) e
que vai progressivamente subindo, podendo atingir 47% para pensões de 90
mil euros.
Além de atingir todos os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações e
da Segurança Social, este corte também prejudica os complementos de
pensões privadas, que foram constituídas através do descontos de
empresas para os fundos. É este último ponto que é contestado pela
APFIPP.
"As Sociedades Gestoras aceitaram para guarda, dentro das mais
restritivas condições de segurança impostas pela legislação, dinheiro
para ser devolvido mais tarde aos pensionistas, mas por força da CES,
parte substancial deste dinheiro está a ser desviado para a CGA", afirma
a associação em comunicado.
"Apesar de ter sido constituída como uma medida de diminuição de
despesa, [a CES] acabou por ser na prática também um imposto sobre a
propriedade".
Se em vez de investirem nos fundos privados as pessoas tivessem
guardado as poupanças no "simples colchão" não seriam hoje penalizadas,
ironiza a APFIPP, salientando que numa altura delicada para os sistemas
públicos de pensões, esta medida "promove a desmobilização da popuança
existente nos fundos de pensões".
Contra todas as expectativas, o Tribunal Constitucional viabilizou a
CES no início de Abril, por considerar que a medida não viola a
Constituição.
Agora, a APFIPP solicita ao Tribunal "que confirme que a retenção da
CES às pensões complementares privadas não está coberta pela Lei,
solicitando igualmente, casos seja esse o entendimento do Tribunal, a
devolução das entregas entretanto feitas".
A decisão será relevante não apenas porque a CES continua a ser
aplicada, mas também porque a legalidade e a legitimidade de medidas
semelhantes continuará na ordem do dia. O Governo anunciou que
quer aplicar cortes retroactivos nas pensões em pagamento da CGA, já a
partir do próximo ano. Desta vez, de forma permanente.
* Vitor Gaspar foi o malabarista dos impostos encobertos!
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