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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/04/2021
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5:42 Vamos apresentar ainda um método criado por pesquisadores alemães para medir o bem-estar de animais de zoológico. Qual o nível de estresse? Eles têm algum ferimento? Por quê?
14:06O programa também discute a clonagem sob a perspetiva da preservação da diversidade genética de espécies. Ou seja, clonar animais para garantir que os genes deles não se percam, caso a extinção acabe acontecendo.
21:03 Você vai conhecer um projeto internacional que tem como objetivo mapear grandes superfícies de inúmeros ecossistemas. Os pesquisadores estão reunindo dados, por enquanto, do Parque Nacional da Floresta da Baviera, na Alemanha.
FONTE:
Apontada pela Forbes como um dos destaques brasileiros abaixo de 30 anos, Lisiane Lemos é co-fundadora da Rede de Profissionais Negros, coletivo que busca desconstruir barreiras entre profissionais negros e empresas por meio de políticas de diversidade e movimentos sociais.
CAROLINA GOMES
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As ruas a quem as merece!
Beatriz Pinheiro foi uma pioneira do movimento moderno de emancipação feminina em Portugal. Nascida em 1871, defendia causas como o direito das mulheres ao trabalho remunerado, ao salário justo, à educação e ao ensino.
Acreditava e lutava por uma sociedade mais justa, foi republicana, feminista, pedagoga, escritora, professora, pacifista, membro da Liga Portuguesa da Paz e da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
Entre 1899 e 1900, foi diretora, com o marido Carlos de Lemos, da revista Ave Azul, publicada em Viseu e na qual deixou grande parte do seu pensamento republicano, feminista e pacifista.
Faleceu aos 50 anos, em Lisboa, foi injustamente esquecida. Sobretudo em Viseu, onde o seu nome não está inscrito no espaço público. A 26 de abril de 1923, alguns meses após a sua morte, o nome de Beatriz Pinheiro foi proposto, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Viseu, para uma rua.
Quase 98 anos depois, a merecida homenagem continua por concretizar, mesmo após a representante do Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Viseu ter apresentado uma proposta, aceite por unanimidade, para atribuição do nome de Beatriz Pinheiro a uma rua. Perto de 10 meses decorridos, ainda não há placa na rua e importa não deixar o assunto cair em esquecimento.
Em Portugal, cerca de 90% da toponímia de lugares ou ruas tem nomes de homens. Também desta forma, as mulheres e a sua importância histórica continuam a ser invisibilizadas. Porque não existem nomes de mulheres nas ruas e lugares? Porque não existem mulheres ilustres, ou porque a sociedade ainda as relega para um segundo plano?
No caso de Viseu a tendência é ainda mais acentuada: apenas quatro ruas têm atribuído nomes de mulheres. Rua Augusta Cruz (cantora lírica), Rua Maria do Céu Mendes (pianista), Rua Hélia Abranches de Sove e a já mencionada Rua Beatriz Pinheiro.
Mas Beatriz Pinheiro e as mulheres, em geral, não são as únicas omissões da toponímia. Também em Viseu, em 2007, a Assembleia Municipal de Viseu, por iniciativa do Bloco de Esquerda, aprovou por unanimidade a atribuição do nome de José Afonso a uma das ruas ou avenidas da cidade. Mais uma decisão consensual que ainda falta cumprir.
A toponímia não é um pormenor que define moradas. É uma forma de consagrar os espaços a quem é merecedor de tal, de homenagear quem se destacou positivamente na construção de uma sociedade mais justa. Entendo que a toponímia é uma arma que permite escrever na história, no espaço público, na identidade de um lugar, os nomes que refletem a sociedade que queremos.
É neste entendimento que os espaços não devem ser todos no masculino, que topónimos como Oliveira Salazar, ainda abundantes, devem ser seriamente discutidos e contestados, que as nossas ruas devem ser nomeadas e renomeadas, se necessário, refletindo uma sociedade mais diversa.
No poema 25 de Abril Sophia de Mello Breyner canta uma madrugada em que “livres habitamos a substância do tempo”. Pois que neste abril as ruas e os nomes dos lugares sejam de quem os merece, de quem defendeu a causa da liberdade, deixemos que sejam esses os nomes a habitar a substância do tempo.
* Ativista na Plataforma Já Marchavas, pertence à equipa editorial do Interior do Avesso. Membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, da comissão distrital e da concelhia de Viseu. Licenciada em Antropologia.
IN "INTERIOR DO AVESSO" - 20/04/21
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10-A COWSPIRAÇÃO
(ÚLTIMO EPISÓDIO)
* Documentário de 2014, com produção de Leonardo di Caprio, Jennifer Davisson e Kip Andersen. A busca por respostas levanta uma questão polemica sobre um grave problema ambiental que está destruindo o planeta Terra.
** Pelo facto de os pensionistas deste blogue se identificarem com o conteúdo do vídeo não significa que sejam vegetarianos, antes pelo contrário.
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Mais uma notável produção da RTP
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ᕈOᖇᖇᙓꙆᖇO ᕈᗣ́, ᔑᙓᖇᗣ́?
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COMEMORANDO
Pois é velho seboso, estamos vivos para comemorar mais uma ano da queda do regime que implantaste em 1926 e que durou mais que tu. Junto com a tua amante, a igreja católica, encheste os portugueses duma tristeza profunda de que ainda não se livraram na totalidade.
Dizem que deixaste dinheiro nos cofres e por isso eras sério, mas tu não sabias investir, deste de mão beijada aos poucos "faxos" capitalistas portugueses todas as riquezas que o país tinha incluídas colónias.
Dizem que construíste escolas mas tu precisavas que as pessoas aprendessem a assinar o nome, fazer contas e decorar algumas das mentiras da história que puseste em manual e também os catecismos.
Dizem que contruíste estradas pelo país mas a A1 que liga Lisboa ao Porto demorou anos a sair do Carregado.
Dizem que mandaste defender a pátria de além-mar mas o resultado foi o regresso de milhares de mortos, de estropiados e doentes mentais mais umas forças armadas derrotadas em toda a linha, nós estivemos quatro anos na guerra sabemos do que falamos.
Até o teu nazismo era traidor, simpatizavas com Hitler mas meteste o rabo entre as pernas cheio de medo fingindo que era para salvar os portugueses, não, era para não dares de trombas com a derrota de tão cobarde que eras.
Pois hoje vou comemorar a libertação dos anos negros que vivi sob o teu regime, vou comemorar a drástica redução da mortalidade infantil, do analfabetismo e da miséria apesar de ainda termos quase 20% de pobres.
Entregue aos vermes não podes ler nada do que escrevo, também não era p'ra ti, é para as bestas que apesar de mamarem na teta do Estado ainda acham que foste um porreiraço. Pata que te pôs.
A "PXXDXDOCORREIO"
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3ºACTO