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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/01/2017
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A RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº Geólogo João Baptista Pereira Silva.
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VI-PEDRAS QUE FALAM
2- MOVIMENTO DE MASSAS
A RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº Geólogo João Baptista Pereira Silva.
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Natalie Panek
Vamos limpar o lixo espacial
que orbita a Terra
Nossas vidas dependem de um mundo que não enxergamos: a infraestrutura dos satélites que utilizamos todos os dias para informação, entretenimento, comunicação e muito mais.
Mas a órbita terrestre não é um recurso ilimitado e o problema do lixo espacial se agravará se não houver uma mudança significativa em nosso comportamento. Natalie Panek nos desafia a considerar o impacto ambiental dos satélites de que dependemos.
Nossa órbita possui uma beleza extraordinária e é nossa porta de entrada para explorações, ela diz.
Cabe a nós mantê-la desse jeito.
.Mas a órbita terrestre não é um recurso ilimitado e o problema do lixo espacial se agravará se não houver uma mudança significativa em nosso comportamento. Natalie Panek nos desafia a considerar o impacto ambiental dos satélites de que dependemos.
Nossa órbita possui uma beleza extraordinária e é nossa porta de entrada para explorações, ela diz.
Cabe a nós mantê-la desse jeito.
MÁRIO RAMIRES
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IN "SOL"
28/01/17
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O Estado e seus
beneméritos infratores
Desde os tempos de Paulo Macedo que a Autoridade Tributária conquistou o respeito dos cidadãos pela eficácia do seu funcionamento, nomeadamente no combate à evasão fiscal e ao incumprimento das obrigações contributivas. Mas não só. Também pela capacidade de comunicação através das novas plataformas (via internet), pela simplificação de processos (declarações eletrónicas), pelo cruzamento de dados, pela rapidez na ação (e execução) contra os infratores.
Estranhamente, mas por ser politicamente incorreto, quase ninguém
reclama, critica ou condena os efeitos perversos, que os há e muitos, de
tamanha e globalmente virtuosa eficácia.
Porque até parece mal reclamar ou apontar defeitos à máquina que
garante a sobrevivência do Estado que temos, no estado em que estamos,
correndo-se o risco imediato de se ficar colado ao rótulo da defesa dos
incumpridores e dos incumprimentos, quando não de vilões e malfeitores
ou se não mesmo de criminosos defensores dos fugitivos à equitativa e
justa redistribuição da riqueza.
Para que conste, reitera-se em sublinhado o elogio do esforço que a
Autoridade Tributária tem feito em matéria de combate à fuga e à evasão
fiscais, independentemente das evidências do muito caminho ainda por
percorrer.
Olhando para o Relatório da Execução Orçamental de 2016, na rubrica
‘Taxas, multas e outras penalidades’, lá constam €2.838.700.000,00. Ou
seja, praticamente três mil milhões de euros ou, mutatis mutandis, quase
o equivalente ao famigerado défice.
Um bocadinho menos, é certo, do que em 2015, mas muitíssimo mais do
que há 10, 15 ou 20 anos e sobretudo muito provavelmente menos do que em
2017.
A Autoridade Tributária, para conseguir resultados e melhorar a
capacidade de cobrança efetiva de impostos, taxas, coimas e multas, não
olha a meios para atingir tais fins. Vai a eito. E se casos há em que
seguem avisos e notificações a metro para o mesmo contribuinte (como tem
vindo a público nos meios de comunicação social), basta o comparativo
com o comportamento da Segurança Social para verificar a diferença de
tratamento relativamente a incumprimentos ocasionais e por manifesta
insuficiência de liquidez, seja de particulares ou de empresas. Com
todos os riscos inerentes para uns e outros, seja na sobrevivência da
atividade seja na salvaguarda de postos de trabalho.
Sendo que o incumprimento ocasional e eventualmente justificado (por
razões de tesouraria), quando meramente moratório, pode ser devidamente
compensado pelos consequentes juros de mora e é material e
substancialmente diferente do incumprimento doloso.
Ora, não é justo o tratamento por igual, com penalizações frequentes e
demasiado pesadas, de situações tão diferentes e que não raro põem em
risco a solvência de particulares e/ou empresas, provocando-lhes danos
muitas vezes irreparáveis.
Igualmente injusto e, aqui, de verdadeira caça à multa é o que está a
passar-se nas estradas da capital e arredores e não só. E ninguém pia.
Haja senso com radares amovíveis e fixos e limites de velocidade sem justificação.
Atente-se apenas em alguns exemplos.
Nas autoestradas, a velocidade máxima permitida por lei é de 120
km/h. Desde o tempo em que os automóveis não tinham nem um centésimo das
condições de segurança que têm hoje nem o próprio piso ou o desenho da
via obedecia a regras tão estritas. Mas isso, para aqui, não importa.
Tão pouco importa que haja troços em que a sinalização vertical impõe
justificadamente velocidade inferior: seja pela existência de obras,
seja pelas condições atmosféricas adversas em algumas épocas do ano,
seja pela trajetória de maior perigosidade. Tudo motivos que
justificariam uma baixa do preço cobrado (por portagem) ao utilizador.
Mas que também não é tema para aqui chamado.
Importa, sim, os casos em que, vá lá saber-se por que razão ou
motivo, aparece de repente uma limitação de velocidade imediatamente
antecedida de um... radar.
Nas autoestradas em redor da capital há vários casos.
Miguel Esteves Cardoso, em memorável e humorístico texto publicado
nos idos 80 numa crónica do maior jornal português da época,
exemplificou com o sinal escondido entre o arvoredo de Monsanto na
descida para o viaduto Duarte Pacheco.
Décadas depois, eis-nos com exemplos tão ou mais flagrantes do que
esse. Uns kms antes, no sentido Cascais-Lisboa, numa zona onde a A5 tem
cinco vias descendentes, lá está um sinal de limitação da velocidade a
100 kms/h e... o caçador radar .
É claro que 100 kms/h em hora de ponta e com concentração de tráfego
na saída para a CRIL será até velocidade excessiva. Mas com a A5
desimpedida ou sem tráfego algum, desgraçado de quem não trava e se
descuida, mesmo que vá a caminho do aeroporto e com atraso. É que basta
ir a 130/h e lá segue a conta de 300 euros de multa, além de menos uns
quantos pontos a perigar a carta.
E exemplos como esse são vários, com radares fixos ou amovíveis, pela A1, A2, até à A23 ou mais. Imagina-se a faturação.
Não se fica, porém, por aqui, que a época da caça à multa já abriu há meses e não tem limites de coutada.
Outro dos exemplos sem sentido (na foto da esquerda) é o da Av. Marechal Gomes da Costa, mesmo em frente à sede da RTP.
Aí, três vias de cada lado da faixa de rodagem, com separador central
e atravessamento pedonal superior para os peões, sem ciclovias nem
coisa parecida, sem prédios nem casas residenciais nem entradas e saídas
de viaturas frequentes de lado algum, lá está mais um radar e a
limitação de velocidade a 50 km/h. Cinquenta! O desgraçado do condutor
que não carregue no pedal do travão inevitavelmente receberá em casa uns
quantos meses volvidos a notificação da Autoridade Tributária para
pagar 120 euros de coima mínima. E isto se não passar dos 80 km/h.
Circular a 50 km/h, ou a 70 ou a 80 naquele troço descendente ou
ascendente da Marechal Gomes da Costa é muito menos perigoso do que
andar a 50 km/h em muitas outras zonas da capital em que tal é
permitido, ou mesmo a 30 km/h em Campo de Ourique, Alfama ou Mouraria.
Só que essa, obviamente, não é nem tem de ser a preocupação da Autoridade Tributária. Ela, cobra a multa.
E vai cobrar mesmo muitas, com a época da caça à dita aberta o ano
todo e com tanto radar-caçador e tantas armadilhas espalhados por todo o
país.
IN "SOL"
28/01/17
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XVII-VISITA GUIADA
Tapeçarias de Portalegre/3
PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Simone Kermes
Gelido in ogni vena
Antonio Vivaldi
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ESTE MÊS NA
"PC GUIA"
"PC GUIA"
Boeing mostra o fato que os astronautas
. vão utilizar a bordo da Starliner
. vão utilizar a bordo da Starliner
A Boeing divulgou esta semana diversas imagens que mostram o fato que
os astronautas vão utilizar a bordo da cápsula espacial Starliner.
O
primeiro teste de voo tripulado da Starliner da Boeing está agendado
para Agosto de 2018. Se tudo correr conforme o previsto, a primeira
missão tripulada até à Estação Espacial Internacional irá acontecer em
Dezembro do mesmo ano.
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Actualmente, a cápsula Dragon 2 da SpaceX
não reúne as condições para efectuar o transporte de astronautas para a
Estação Espacial Internacional. Como tal, o primeiro voo tripulado só
deve acontecer em 2018.
* Tecnologia à procura subrepticiamente do adeus ao planeta Terra.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Cancro da pele pode ser diagnosticado por Inteligência Artificial
E se, em vez de correr para o dermatologista de cada vez que suspeita do aspecto de um sinal, tivesse acesso a um diagnóstico seguro através de uma máquina? Não é ficção.
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Quando se trata de determinar se um sinal na pele pode ser sinónimo
de cancro, recorre-se aos serviços de um dermatologista, mas no futuro
isso pode mudar. Peritos informáticos da Universidade de Standford, nos
Estados Unidos, criaram um sistema de diagnóstico através de
Inteligência Artificial (IA) que provou ser tão eficaz como os
especialistas humanos.
A ideia dos cientistas é tornar o mais
abrangente possível o acesso a cuidados médicos, tendo começado por
criar um algoritmo para fazer o diagnóstico do cancro da pele através de
IA, através do trabalho conjunto de dermatologistas e informáticos. Os
testes revelaram que a avaliação visual da máquina era extremamente
precisa.
Tudo começou como um projecto dos estudantes da
universidade, porém os cientistas rapidamente se aperceberam do
potencial da ideia. Foi então criada uma base de dados com 130.00
imagens de peles com cancro que é usada pelo algoritmo no seu
diagnóstico.
"Percebemos
que era possível, não apenas fazer alguma coisa bem, mas tão bem como
um dermatologista humano", explica Sebastian Thrun, do Laboratório de IA
da Universidade de Standford e um dos autores do projecto.
Para
alargar a abrangência deste método e ajudar a salvar vidas, uma vez que o
melanoma, ou cancro da pele, é um dos que atinge mais pessoas, sendo
também um dos que, se for detectado num estágio inicial, tem altas taxas
de sobrevivência, os cientistas criaram também uma aplicação para
telemóvel.
* A bem da humanidade.
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É provável que sejam mais inteligentes e criativos
È também provável que seja mais feliz
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
As pessoas que adiam o despertador são
.mais inteligentes, criativas e felizes
Quantas vezes já foi chamado de perigoso por não ser capaz de respeitar as horas a que o seu despertador chama por si? Esses tempos podem ter chegado ao fim, a ciência só vê vantagens nisso.
Para muitos, não há som mais irritante do que som que o manda
acordar. Uma rotura com um momento de paz, o fim de uma experiência
maravilhosa e tão fundamental para a nossa disposição e capacidades
intelectuais. No entanto, adiar o despertador ou colocar em "snooze" é
visto como um hábito dos indisciplinados sem força de vontade para
começar o dia. Felizmente para muitos, não é assim que a ciência olha
para a questão.
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O grande risco está, claro, em voltar a adormecer
profundamente e já não conseguir voltar a acordar mas há três vantagens
fundamentais que os "só mais 5 ou 10 minutos..." têm sobre os que
saltam da cama ao primeiro toque do despertador:
É provável que sejam mais inteligentes e criativos
Um estudo britânico
feito em 2009 relaciona o sono com a inteligência, criatividade e um
espirito mais livre. Os autores deste estudo descobriram, com vários
dados sobre a evolução humana que temos hoje muito mais capacidade de
adaptação à vida, e ao sono do que tinham os nossos antepassados. Ou
seja, deitar e acordar tarde,
tal como decidir ficar mais 10 minutos na cama, parece ser um sinal
positivo de adaptação aos nossos tempos e de uma inteligência superior.
Relativamente
à escolha de ficar mais uns minutos na cama, essa é uma opção que só
existe nos relógios que não são biológicos, o que significa que a
evolução humana não nos preparou para isso.
E, embora esta correlação
seja um pouco mais intuitiva, ter capacidade para sentir e perceber as
nossas necessidades físicas em vez de ouvir apenas as regras definidas
pelos nossos relógios pode significar também uma maior capacidade para
perseguir as nossas paixões e decidir por nós as melhores soluções para
os nossos problemas. Quem o faz tem, assim, mais potencial para ser
criativo e independente.
È também provável que seja mais feliz
Um estudo
feito em pela Universidade de Southhampton de 1998 comparou as
circunstâncias socioeconómicas de homens e mulheres de 1229 e os seus
respetivos padrões de sono. Descobriram que as pessoas que se deitavam
depois das 23 horas e se levantavam depois das 8 horas tinham mais
dinheiro e um estilo de vida mais confortável e feliz.
No
entanto, tenha em consideração que dormir demais pode ser tão
prejudicial para a sua saúde como a falta de sono. As pessoas que
passam, por sistema, 12 ou mais horas na cama têm um risco maior de
morrer de morte súbita.
Ou seja, carregue sem medos nesse botão
silenciador se sentir que é o melhor para si, relaxe. E procure, sempre
que possível, fazer como manda o seu corpo: se for mais criativo à
noite, por exemplo, deve trabalhar até mais tarde, até esgotar toda essa
criatividade que tem dentro de si, e acordar também mais tarde.
* Abaixo o despertador, subcrevemos.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Escolha polémica em Leiria favorece o PS
Leiria é mais um problema para o PSD. Opção da concelhia por Fernando Costa motiva reação de Barreiras Duarte e CDS afasta coligação.
O dossiê autárquico continua a fustigar o PSD. Desta vez, os ventos
contrários sopram sobre a candidatura a Leiria. Feliciano Barreiras
Duarte, o nome que se perfilava para a Câmara, assegurou ao SOL que está
definitivamente fora de causa encabeçar uma candidatura em nome do
PSD, por discordar da forma como todo o processo evoluiu nos últimos
meses.
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De tal forma que uma eventual AD para roubar a Câmara ao PS foi
descartada com a desistência do candidato que se perfilava para o
concelho.
Fonte do Largo do Caldas, desafiada pelo SOL a comentar esta
situação, limitou-se a dizer: «Toda a gente que tentou mudar de concelho
para ganhar uma autarquia não conseguiu. Fernando Costa tentou fazer
isso quando foi das Caldas da Rainha para Loures. E agora não passa pela
cabeça de ninguém em Leiria eleger alguém que vem das Caldas da
Rainha».
A desistência do antigo secretário de Estado nos Governos de Durão
Barroso e Santana Lopes aconteceu depois de a concelhia de Leiria ter
aprovado o nome de Fernando Costa, atual vereador em Loures, para
liderar a lista à Câmara.
Isto depois de Feliciano Barreiras Duarte ter recebido apoios de peso no
partido para avançar. Desde o presidente do partido, Pedro Passos
Coelho, até ao líder da distrital, Rui Rocha, passando pelo próprio
coordenador nacional autárquico, Carlos Carreiras.
Barreiras Duarte escreveu há 15 dias uma carta a Passos Coelho, de
quem foi chefe de gabinete quando este chegou à liderança do partido.
Passadas duas semanas continua sem resposta.
Nem do líder, nem do coordenador autárquico nacional, Carlos
Carreiras, que não trocou qualquer palavra consigo desde que a concelhia
de Leiria decidiu apoiar Fernando Costa.
Na missiva ao líder do partido, a que o SOL teve acesso, o antigo
secretário de Estado lembrou a Passos Coelho, num tom coloquial, uma
conversa mantida entre os dois no final de 2016.
«Como te recordarás, no passado dia 23 de dezembro, sexta-feira,
falaste mais uma vez comigo sobre este assunto. E tenho bem presente o
que me disseste e o que pediste. E tenho ainda bem presente o que
sugeriste quanto à surpresa que tiveste em relação a outra candidatura e
a outro candidato. E ainda me lembro das hipóteses que levantaste para
que tal fosse resolvido e alterado», lê-se na carta.
Feliciano Barreiras Duarte recordou também a presença numa reunião na
sede nacional do PSD que juntou as coordenações nacional e distrital, a
20 de setembro do ano passado, e que acabou com Carlos Carreiras a
dizer: «Leiria está fechado. É o Feliciano».
O deputado esclareceu ainda que nas conversas que manteve com o
líder, o secretário-geral, Matos Rosa, dirigentes nacionais e o
coordenador autárquico levantou por mais de uma vez a possibilidade de a
concelhia vir apoiar outro candidato que não ele.
E a resposta foi «quase sempre a mesma»: «de que não me metesse
nisso. Que teria de estar por cima disso. Que já tinham falado com ele
[Fernando Costa] várias vezes, avisando-o de que não seria o candidato e
que a coordenação autárquica nacional tratava disso com a comissão
política nacional».
Feliciano Barreiras Duarte disse ainda ao SOL que Fernando Costa tem
sido «o homem com quem o PCP faz maiorias na Câmara de Loures, um
vereador com pelouro e administrador da empresa supramunicipal de
recolha e tratamento de lixo».
«Não entendo que o partido fale com toda a razão da incoerência da
‘geringonça’ e depois venha a apoiar para Leiria um homem que faz uma
‘geringonça’ com o PCP, que seja o suporte de Bernardino Soares em
Loures», lançou.
«Nunca pedi a ninguém para ser o candidato», assumiu Barreiras Duarte,
considerando por isso ter sido «desnecessário o partido ter incentivado,
convidado e, na prática, o ter aprovado como o candidato a
apresentar».
* O PSD não morre mas vai ser trabalhoso sair do coma.
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HOJE NO
"EXPRESSO"
Esta gripe
é mais letal,
com ou sem frio
Vírus atual provoca sintomas severos e mata mais. Dezembro teve a maior mortalidade numa década e o ritmo não abrandou. Evitar espaços cheios é o melhor remédio
É da vida: todos os anos temos inverno e, como tal, faz frio e há
gripe. A diferença este ano é que o vírus gripal em circulação é mais
perigoso. Tem características genéticas que lhe permitem provocar
sintomas mais graves nas pessoas que infeta e, por isso, maior
capacidade de matar. Quem é jovem ou está bem de saúde consegue
fazer-lhe frente; quem tem uma saúde débil ou idade avançada pode não
resistir, mesmo tendo sido vacinado. O frio só é uma arma quando a
defesa não está preparada.
Os números mais recentes
disponibilizados pelas entidades nacionais e internacionais confirmam o
que os virologistas já sabiam: o subtipo A(H3N2) provoca gripes a sério.
Da última vez que esteve por cá, no inverno de 2014/15, fez daquele
janeiro o mais mortífero em dez anos. Regressou agora e com uma
intensidade ainda maior. O passado mês de dezembro é também já o que
mais mortes soma na década e logo na primeira semana de janeiro foram
ultrapassados os, até agora, recordes de 2015.
Não se sabe
quantas vítimas mortais estavam vacinadas contra a gripe, mas sabe-se
que neste inverno em que a mortalidade está muito elevada, também há uma
das mais expressivas imunizações da população contra o vírus. Portugal
comprou 1,2 milhões de doses e apenas 20 mil estão por administrar,
gratuitamente, nas unidades públicas de saúde. Na rede privada, as
farmácias adquiriram 100 mil unidades para venda.
A explicação para muitas mortes, apesar da vacinação elevada, pode
estar no facto de os óbitos serem sobretudo por outros problemas —
pneumonia, por exemplo, ou por uma alteração detetada no agente
infeccioso. Os peritos da Organização Mundial da Saúde e do Centro
Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças afirmam que o vírus
sofreu uma mutação. “Cerca de dois terços do A(H3N2) caracterizados
pertencem a uma nova subclasse genética”, lê-se na última nota
informativa.
O novo subgrupo é confirmado pela responsável pelo
Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus
Respiratórios do Instituto Ricardo Jorge (INSA), Raquel Guiomar.
“Identificámos mutações que lhe conferem algumas diferenças mas ainda
semelhante à estirpe vacinal”, explica a virologista. Os cientistas
também sabem que o A(H3N2), por ser forte, resiste mais às vacinas — que
no geral das gripes são mais eficazes a evitar que os sintomas se
compliquem do que a impedir que se fique doente.
E a temperatura
parece que ‘nem aqueceu nem arrefeceu’ o ataque do vírus. Os dois
períodos com o maior número de mortos até agora, dezembro —
especialmente nos últimos dias — e a primeira semana do ano, foram
precisamente os mesmos em que as temperaturas variaram para baixo e para
cima, respetivamente, perante o esperado. “De acordo com o Instituto
Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no mês de dezembro o valor médio
da temperatura mínima do ar foi de 5,55o C, correspondendo a uma
anomalia de -0,5o C relativamente ao normal” e em janeiro, “na semana 1
de 2017, foi de 5,4o C, valor superior ao normal para o mês de janeiro”,
é referido no mais recente boletim de vigilância da gripe do INSA.
Os
números internacionais mostram que mesmo em países com temperaturas
muito reduzidas não se morreu mais por isso. Aliás, Portugal tem valores
mais expressivos sobre o número de mortes e tempo mais ameno
comparativamente com o resto da Europa. França e Itália são outros dos
exemplos próximos da realidade lusitana. Também em todos estes países a
atividade gripal tem sido moderada. Só a Finlândia teve já uma
circulação intensa do vírus, ainda assim sem uma expressão na
mortalidade semelhante à registada no Sul, por exemplo. Segundo os
especialistas, o problema não está na temperatura, mas na resposta. E
Portugal não acerta.
“O frio permite que o vírus sobreviva mais tempo no ambiente (na
maçaneta de uma porta, num interruptor ou dentro do elevador) e o tempo
seco favorece a dispersão das partículas virais”, explica a virologista
Raquel Guiomar. Mas o que mata é a fragilidade do hospedeiro, seja pela
idade avançada, pelas doenças que tem ou pela incapacidade em manter-se
adequadamente quente.
“Em Portugal temos muitos doentes com
muitas doenças em simultâneo e, por isso, a mortalidade é maior do que
entre os nórdicos, que vivem melhor; por exemplo, não têm casas
húmidas”, salienta Venceslau Hespanhol, presidente da Sociedade
Portuguesa de Pneumologia. O especialista não tem dúvidas de que “o que
faz viver muito e melhor não é a medicina, é o bem-estar geral e os
idosos de agora são as pessoas que viveram em épocas muito duras e que
hoje têm múltiplas doenças; temos taxas elevadas em tudo”.
Presidente
do Colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos, Armando de
Carvalho, dá outro exemplo do que mudou e faz aumentar a mortalidade.
“Antigamente a infeção viral tratava-se em casa com uma boa hidratação e
antipiréticos e hoje as pessoas estão muito envelhecidas e debilitadas e
precisam de internamento.” E descreve a realidade nos hospitais de
Coimbra, onde trabalha: “Nos últimos 20 anos, a média de idade dos
doentes aumentou 10 a 15 anos, para mais de 75 anos. Este inverno é
semelhante ao de há dois anos, com muitos internamentos, sobretudo por
pneumonias. Temos 138 camas e há poucos dias tínhamos mais de 40 doentes
em camas fora do serviço, quando no ano passado tivemos apenas 20.”
A
literacia em Saúde também faz a diferença: “É fundamental porque
permite que as pessoas saibam o que lhes faz bem ou mal e em Portugal
não existe”, garante Venceslau Hespanhol. A gripe está aí e o ideal é
que se mantenha afastada.
Os especialistas do INSA ainda não
sabem se o pico da epidemia já passou, mas a atividade do vírus tem sido
constante e poderá estar para ficar ainda mais algumas semanas. Assim
sendo, e sobretudo quem não se vacinou, deve minimizar-se o risco de
contágio, evitando “o contacto com pessoas doentes, golpes de
temperatura, ter uma alimentação adequada — e a vitamina C não diminui o
risco de ter gripe —, seguir a regra das crianças de ficar em casa
quando há febre e não acorrer à Urgência por qualquer motivo, porque é
ali que há mais vírus em circulação”, aconselha Armando de Carvalho.
A
gripe é mais forte este ano, mas não está sozinha. Vários outros vírus
respiratórios estão no ambiente e têm sido eles os culpados em diversas
situações. “Os muitos casos de tosse que demora a passar” são um
exemplo. O médico Venceslau Hespanhol explica ainda como se distinguem
estas infeções respiratórias de um verdadeiro episódio gripal: “A gripe é
aquela doença que temos e de que daí a cinco anos ainda nos lembramos”.
* Neste blogue alertamos desde Outubro passado para os efeitos perigosos e mortais deste surto de gripe, cumprimos o nosso dever, vai haver muita gente a chorar sobre leite derramado.
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O Bulletin of Atomic Scientists (BAS) acaba de anunciar: o Relógio do Juízo Final está, neste momento, a dois minutos e meio para a meia-noite, a hora em que se considera que acontecerá o fim do mundo, através de uma catástrofe global, de causas nucleares. A culpa é do clima de volatilidade nuclear que se vive atualmente, indica a equipa do BAS.
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O Relógio do Juízo Final surgiu em 1947, em plena Guerra Fria, quando um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, indicou que o mundo estaria a sete minutos para a meia-noite. Desde então, o relógio tem andado para a frente e para trás, conforme as políticas que os líderes mundiais vão seguindo e de acordo com a relevância de acontecimentos à escala global.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Relógio do Juízo Final.
Estamos a dois minutos e meio
de uma catástrofe nuclear
A equipa da Universidade de Chicago decidiu acelerar os ponteiros em meio minuto.
O Bulletin of Atomic Scientists (BAS) acaba de anunciar: o Relógio do Juízo Final está, neste momento, a dois minutos e meio para a meia-noite, a hora em que se considera que acontecerá o fim do mundo, através de uma catástrofe global, de causas nucleares. A culpa é do clima de volatilidade nuclear que se vive atualmente, indica a equipa do BAS.
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O Relógio do Juízo Final surgiu em 1947, em plena Guerra Fria, quando um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, indicou que o mundo estaria a sete minutos para a meia-noite. Desde então, o relógio tem andado para a frente e para trás, conforme as políticas que os líderes mundiais vão seguindo e de acordo com a relevância de acontecimentos à escala global.
Em 2016 o relógio manteve-se inalterado,
nas 23:57, depois de, em 2015, ter acelerado dois minutos, ficando a
três de uma catástrofe global. O Bulletin of Atomic Scientists indicou,
na altura, que o aceleramento se devia ao facto de o nível de emissões
de dióxido de carbono e outros gases estar transformando o clima do
planeta de forma perigosa, deixando milhões de pessoas vulneráveis ao
aumento do nível do mar e a tragédias climáticas. Em comunicado, o BAS
criticou os líderes globais da época, considerando que “falharam em agir
na velocidade ou escala requerida para proteger os cidadãos de uma
potencial catástrofe”.
Desta vez a equipa de cientistas que controla o relógio, decidiu pô-lo apenas meio minuto mais perto de uma catástrofe nuclear. Na conferência de imprensa que ainda decorre, foi dado o alerta para o perigo que se vive atualmente, com as políticas seguidas por países como a Coreia do Norte, a Índia, o Paquistão, a Rússia, e os EUA, com o seu programa de modernização do armamento nuclear.
Donald Trump não foi esquecido no discurso, com os responsáveis a condenarem a forma casual como o recém-empossado presidente norte-americano tem falado sobre questões nucleares. “As palavras são importantes. As palavras contam”; reforçaram.
Desde 1947, a altura com menos potencial de perigo foi em 1991, quando o relógio esteve nas 23:43. Nesse ano deu-se também a maior desaceleração dos ponteiros, que ganharam sete minutos, devido à assinatura, entre Estados Unidos e União Soviética, do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos.
A altura com maior perigo foi em 1953, com o relógio nos 23:58 (muito semelhante à posição onde se encontra atualmente) por causa do teste da primeira bomba atómica russa. O maior avanço de ponteiros, de cinco minutos, registou-se em 1968, com a guerra do Vietname e os testes nucleares da França e da China, e também em 1998, quando Índia e Paquistão também começam a testar o seu armamento.
Desta vez a equipa de cientistas que controla o relógio, decidiu pô-lo apenas meio minuto mais perto de uma catástrofe nuclear. Na conferência de imprensa que ainda decorre, foi dado o alerta para o perigo que se vive atualmente, com as políticas seguidas por países como a Coreia do Norte, a Índia, o Paquistão, a Rússia, e os EUA, com o seu programa de modernização do armamento nuclear.
Donald Trump não foi esquecido no discurso, com os responsáveis a condenarem a forma casual como o recém-empossado presidente norte-americano tem falado sobre questões nucleares. “As palavras são importantes. As palavras contam”; reforçaram.
Desde 1947, a altura com menos potencial de perigo foi em 1991, quando o relógio esteve nas 23:43. Nesse ano deu-se também a maior desaceleração dos ponteiros, que ganharam sete minutos, devido à assinatura, entre Estados Unidos e União Soviética, do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos.
A altura com maior perigo foi em 1953, com o relógio nos 23:58 (muito semelhante à posição onde se encontra atualmente) por causa do teste da primeira bomba atómica russa. O maior avanço de ponteiros, de cinco minutos, registou-se em 1968, com a guerra do Vietname e os testes nucleares da França e da China, e também em 1998, quando Índia e Paquistão também começam a testar o seu armamento.
* Não se pense que isto é ficção!
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Senso d'hoje
ANTÓNIO GUTERRES
SECRETÁRIO-GERAL
NAÇÕES UNIDAS
"Não pode haver espaço para
a intolerância no século 21"
Em 27 de janeiro a ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
FONTE: ONUBr
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