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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/10/2017
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Papa alerta que novas tecnologias estão
a facilitar a mudança de género
a facilitar a mudança de género
O papa Francisco alertou hoje para o facto de as novas tecnologias estarem a facilitar a mudança de género, dizendo que esta "utopia do neutro" coloca em perigo a criação de nova vida.
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O papa dirigia-se à Pontifícia Academia para a Vida, o conselho para a bioética do Vaticano, elevando o tom das críticas acerca da chamada teoria do género e da ideia de que as pessoas podem escolher o seu sexo.
Quando estava sob o pontificado dos dois anteriores papas, a academia representava a posição dominante e mais dura da Igreja Católica relativamente à ética sexual, moralidade e cultura e a temas mais controversos, como o aborto ou a eutanásia.
* Alerta papal é amendoim para macaco. É claro que quem ser mulher é mulher, homem é homem e quem não está bem no invólucro original que a a ciência dê grande ajuda. A utopia do neutro é um embuste papal.
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HOJE NO
"i"
Vistos
Este ano Portugal já tinha tido 73 imigrantes ‘especiais’ como Madonna
MAI não comenta encontro entre ministra e diva da pop. SEF explica o que está em causa. Autorização de residência excecional não é caso único.
Madonna veio para ficar. Depois das pistas no Instagram e de a cantora ter ido ao “Tonight Show” de Jimmy Fallon confirmar de viva voz que se tinha mudado para Lisboa, esta semana o assunto tornou-se oficial.
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À PORTA DO "PESTANA PALACE" |
Segundo o “Correio da Manhã”, a cantora reuniu-se com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para lhe ser atribuída uma autorização de residência de exceção. Ontem, o MAI recusou prestar qualquer esclarecimento. Já o Serviço Estrangeiros e Fronteiras explicou ao i o regime que está em causa. E forneceu dados que indicam que Madonna não é a única imigrante excecional do país.
De acordo com o SEF, não existe um visto especial de residência mas sim a hipótese de serem concedidas autorizações de residência a título excecional ao abrigo do artigo 123.º da lei que regula a entrada e permanência de estrangeiros em Portugal.
Madonna será candidata a um visto ao abrigo da alínea c) deste artigo, em que a autorização de residência é concedida por “razões de interesse público decorrentes do exercício de uma atividade relevante no domínio científico, cultural, desportivo, económico ou social”.
Estes pedidos, previstos na lei desde 1998, podem atualmente ser feitos por proposta do diretor geral do SEF ou por iniciativa do MAI.
Destinam-se a uma autorização de residência temporária a cidadãos estrangeiros que não preencham os requisitos exigidos pela lei, o que implica por exemplo ter um visto de residência válido para poder iniciar o pedido – passo que Madonna, que tem estado em Lisboa enquanto turista, poderá saltar.
Fonte do SEF explicou ao i que este regime de excecionalidade é usado em casos muito variados, como por exemplo peritos que vêm trabalhar para instituições em Portugal. Pode também ser acionado por outros motivos, ao abrigo das outras alíneas do artigo, como razões de interesse nacional ou humanitárias. No caso dos visto concedidos a personalidades de relevo, o SEF indicou ao i que este ano já foram deferidos 73 processos, ao que deverá somar-se o de Madonna. Já no ano passado, informou o organismo, foram deferidos 132 pedidos de autorização de residência pelos mesmos critérios de interesse público decorrente de atividades relevantes.
Todos os pedidos têm de ser fundamentados. Segundo o “CM”, o governo entende que Madonna é uma personalidade ímpar de projeção internacional, “com tudo o que isso representa para a imagem do nosso país – ao nível por exemplo do turismo e da economia”, disseram fontes citadas pelo jornal.
Facto é que, desta vez, a decisão veio a público. O SEF frisou não ser possível divulgar a que outras personalidades têm sido concedidas estas autorizações de residência, por não ser permitido fornecer dados pessoais. Ao final do dia de ontem, foi conhecida a demissão da diretora-geral do SEF, que estava em funções desde o início do ano passado. Segundo o “Expresso”, Luísa Maia Gonçalves foi afastada por Constança Urbano de Sousa por incumprimento de objetivos. Os trabalhadores do SEF têm contestado a falta de meios, que tem atraso por exemplo a emissão de vistos gold.
* Cidadãos com actividade relevante a nível mundial, menos criminosos, podem ter vistos de residência temporária de forma célere, depois a tramitação normal até à conclusão do processo.
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HOJE NO
"A BOLA"
A chegada de Portugal a Andorra
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Sem o habitual
conforto dos aviões comerciais, foi numa aeronave da Força Aérea
Portuguesa que a Seleção nacional viajou, esta quinta-feira, para a
Andorra, onde vai disputar o penúltimo encontro da fase de qualificação
para o Mundial da Rússia.
* Importante é a segurança.
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MANUELA GOUCHA SOARES
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IN "EXPRESSO"
05/10/17
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Henrique,
o homem que ensombrou
o primeiro 5 de Outubro
A morte precoce de Carolina Beatriz Ângelo, a primeira
mulher a votar em toda a Europa do Sul, foi um mau prenúncio para a
festa do 1º aniversário da República. Como se isso não bastasse, a mal
sucedida tentativa de golpe chefiada por Paiva Couceiro quase estragava
os festejos do primeiro feriado do 5 de Outubro
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A dois meses de fazer 50 anos, o militar Henrique Mitchell de Paiva
Cabral Couceiro, defensor da causa monárquica e do Integralismo
Lusitano, entrou em Vinhais com as suas tropas, no dia 4 de outubro de
1911, véspera do primeiro aniversário da implantação da República. “Ao
ter-se notícia d'esse audacioso movimento foi enviada para o norte uma
força de marinheiros no sentido de auxiliar os regimentos escalonados
por toda a raia hespanhola”, lê-se na revista “Illustração Portugueza”
O
governo de João Chagas levou a sério a “invasão monarchica” e enviou
para o norte “215 praças comandadas pelo 1º tenente sr. Affonso Júlio de
Cerqueira”. Mobilizaram-se tropas para combaterem os “paivantes”,
incluindo as “metralhadoras de caçadores 5” para o confronto com os
monárquicos insurrectos que tinham entrado em território português pela
zona de Bragança, concentrando-se em Vinhais.
No dia 5 não houve
jornais. Era o dia em que se deveriam concentrar todas as atenções nos
festejos do primeiro feriado do 5 de Outubro, “consagrado aos heroes da
Republica” [cf. Diário do Governo de 13 de outubro de 1910].
Não
existindo [ainda] a rádio como meio de difusão de notícias, só se soube
da intentona na sexta-feira, 6 de outubro; “A Capital”, vespertino de
Lisboa, relata na primeira página que uma telefonista de Vinhais
conseguiu fechar-se à chave dentro da estação para fazer chegar a
Bragança informações sobre a chegada das tropas hostis à República.
Paiva
Couceiro, que já estava exilado na Galiza, reuniu um grupo de apoiantes
da causa monárquica, um regimento de 700 a mil homens, que entraram
pela raia transmontana e assentaram acampamento em Vinhais. Depois do
confronto com as tropas republicanas, a coluna realista recuou para a
fronteira e regressou a Espanha. A atuação do Ministro da Guerra,
general Pimenta de Castro, foi “vista como muito branda” por alguns
membros do Executivo, levando à sua exoneração.
Ao longo do verão
de 1911, os republicanos montaram um sistema de vigilância na fronteira
do Minho e de Trás-os-Montes, prendendo os principais suspeitos e
fazendo propaganda junto da população, de forma a alertá-la contra uma
possível intentona monárquica.
As tropas republicanas, superiores
em número e armamento, foram reforçadas por efetivos e voluntários que
partiram de Lisboa. Foram muitos os que desertaram da coluna monárquica,
que não conseguiu ser apoiada pela população da zona. A primeira
intentona de Paiva Couceiro acabaria por ditar as relações entre
Portugal e Espanha, que terá limitado os movimentos dos conspiradores
monárquicos no seu território.
As manobras militares de Paiva
Couceiro ensombraram a comemoração do primeiro aniversário da
implantação da República. Os países precisam de símbolos e nesse 5 de
outubro de 1911 as atenções deveriam ter estado focadas no içar da nova
bandeira do regime [foi içada pela primeira vez nas celebrações do 1º de
Dezembro de 1910].
O papel das mulheres republicanas
Um
ano antes, no dia da proclamação da República, a bandeira içada na
Câmara Municipal de Lisboa foi bordada pelas republicanas Carolina
Beatriz Ângelo e Adelaide Cabete.
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A médica era viúva do seu primo Januário Gonçalves Barreto Duarte;
Januário ficou órfão muito cedo e foi casapiano. Um ano mais velho do
que Carolina, era médico, como ela. Casaram-se em 1902, e ele morreu
súbita e precocemente a 23 de junho de 1910, sem ter tido o gosto de
assistir à queda da Monarquia.
Para enfrentar a dor de ficar
viúva aos 32 anos, Carolina dedicou-se mais ao consultório e à atividade
maçónica e republicana. Sentia-se cada vez mais cansada e, talvez por
isso, redigiu “uma declaração para ser enterrada civilmente, a qual
seria tornada pública no ano seguinte aquando das respetivas exéquias”,
conta o historiador João Esteves.
Morreu aos 33 anos, quatro
meses depois de ter enfrentado um Parlamento e um governo
pós-revolucionário que queriam que o direito de voto permanecesse
masculino. Mais ‘moderada’ do que a companheira de luta com quem bordou a
bandeira que foi usada no dia da proclamação da República, Carolina
defendia o direito ao voto com “restrições”, enquanto Maria Veleda
queria o voto para todas as mulheres, como explica João Esteves.
IN "EXPRESSO"
05/10/17
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"/
/DINHEIRO VIVO
Sabadell e CaixaBank estudam
retirar a sede da Catalunha
Conselhos
de administração dos dois bancos espanhóis reúnem esta quinta-feira. Em
cima da mesa está a possível mudança da sede depois do referendo de
domingo.
Sabadell e a
CaixaBank estão a estudar a retirar a sede social da Catalunha na
eventual declaração de independência unilateral da Catalunha nos
próximos dias, depois do referendo no passado domingo.
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O Sadabell reúne esta quinta-feira às 17h o
conselho de administração do banco e, segundo o El País, a decisão já
está tomada faltando apenas decidir a nova localização da sede social do
banco. Madrid ou Alicante poderão ser as cidades a receber a sede
social do banco.
A concretizar-se aumenta a pressão sobre o
CaixaBank, maior acionista do BPI. De acordo com o El Mundo, o conselho
de administração do banco reúne também esta quinta-feira para discutir
todos os cenários, entre as quais a mudança da sede de Barcelona, embora
ainda não haja uma decisão tomada. As Baleares poderá ser a opção, caso
se concretize.
O Sabadell, presidido por Joseph Oliu, confirmou a intenção de mudar a
sede, mas reforça que mudar a sede social é apenas uma decisão técnica e
que o Sabadell não tem posição política, sendo movido apenas pela
vontade de proteger os interesses dos clientes, noticia o El País.
Afirmações que vão ao encontro das já proferidas pelo presidente do
banco que alertou que, perante a “inquietante” situação política, o
banco tomaria “as medidas necessárias” para proteger interesses dos
clientes e acionistas.
Com esta decisão, quer garantir que cumpre as exigências legais para
poder estar no Eurosistema, bem como mantém condições para obter
financiamento junto do Banco Central Europeu, situação que se perderia
em caso de uma declaração de independência da Catalunha.
Os bancos catalães, bem como o Sabadell e o CaixaBank, têm acusado na
Bolsa a pressão com a instabilidade política na Catalunha, tendo sido os
títulos mais pressionados, a registar perdas superiores a 5% e perdas
de mais de 3 mil milhões de euros de capitalização bolsista desde
domingo, realça o El País.
* Esta luta independentista na Catalunha se for até ao fim trará grandes turbulências à região, na finança, na cultura, no desporto, na tecnologia e indústria, em toda a actividade económica e social.
Não será de certeza uma vitória.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Açores têm 271 cavidades
vulcânicas inventariadas
Os Açores têm 271 cavidades vulcânicas inventariadas em oito das nove
ilhas do arquipélago, mas apenas cinco têm visitação controlada, disse o diretor regional do Ambiente, adiantando não estar
previsto um aumento.
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“Neste momento, conhecidas e inventariadas são 271 em oito ilhas,
com
exceção do Corvo”, afirmou Hernâni Jorge, a propósito dos dez anos da
abertura ao público da Gruta do Carvão, na ilha de São Miguel, que se
assinala na sexta-feira e no sábado, com um colóquio, a apresentação de
trabalhos científicos, um espetáculo e uma visita espeleológica.
Além
da Gruta do Carvão, cuja gestão é da associação ecológica Os Amigos dos
Açores, existem quatro espaços com visitação controlada: o Algar do
Carvão e a Gruta do Natal, na Terceira, geridos pela associação Os
Montanheiros, a Furna do Enxofre, na Graciosa, e a Gruta das Torres, no
Pico, ilha que tem quase metade destas cavidades.
Estas duas últimas são
da responsabilidade da Direção Regional do Ambiente. Hernâni
Jorge declarou que, “para já”, não existe “nenhuma intenção de alargar o
âmbito de abertura de cavidades vulcânicas”, ressalvando que este “é um
processo dinâmico e evolutivo”, pelo que “poderá a prazo surgir mais
algum espaço que possa ser aberto à visitação”.
Segundo dados
desta direção regional, em 2015 foram pouco mais de 70 mil os visitantes
a estas cavidades, passando a 107.094 no ano passado. Já este ano, até
30 de setembro, 112.271 pessoas visitaram estes espaços. “Estes
espaços são procurados por diversos públicos, sendo que mais de 112 mil
visitantes em cinco cavidades vulcânicas que estão abertas à visitação
controlada nos Açores entre janeiro e setembro deste ano dão claramente
nota de que a maioria são turistas em geral, na procura da experiência
que é entrar na chaminé do vulcão ou passear e conhecer os tubos lávicos
que foram moldados pelo percurso da lava resultante das erupções que
formaram ou posterior à formação das ilhas”, declarou.
O Algar do
Carvão (uma chaminé vulcânica com 90 metros de profundidade) é o mais
procurado, com 51.118 pessoas entre 01 de janeiro e 30 de setembro.
Segue-se a Gruta do Natal (com cerca de 700 metros de comprimento) que
teve 24.219 visitantes. Segue-se a Gruta do Carvão, com uma
extensão de quase dois quilómetros, que recebeu este ano 20.376 pessoas e
depois a Gruta das Torres (10.225), um “tubo lávico com cinco
quilómetros de comprimento, um dos mais compridos do mundo”, refere o
sítio na Internet VisitAzores. Por fim, surge a Furna do Enxofre
(6.333 visitantes).
Segundo a mesma fonte, o seu acesso “é considerado
único no panorama vulcanoespeológico internacional”, através de uma
torre com cerca de 37 metros de altura e uma escadaria em caracol com
183 degraus edificada em início do século XX. Hernâni Jorge
adiantou que na sequência do trabalho feito pelo GESPEA - Grupo de
Trabalho para o Estudo do Património Espeleológico dos Açores “no âmbito
da inventariação e da caracterização das cavidades vulcânicas, é
intenção do Governo Regional desenvolver um processo de regulamentação
da classificação das cavidades vulcânicas em função da respetiva
importância”.
“Essa importância é aferida quer pelos valores
geológicos, biológicos e até estéticos em presença, quer também pela
integridade que a estrutura apresenta”, esclareceu, para acrescentar que
vai ser desenvolvido “um conjunto de critérios que estarão na base
dessa classificação em três ou quatro grupos distintos e, associada a
essa regulamentação, também implementar uma obrigatoriedade de
atualização do inventário das cavidades vulcânicas dos Açores”.
*Já visitámos algumas cavidade vulcânicas nos Açores, é sabido que somos absolutamente fãs das "ilhas de bruma" e o património espeleológico uma das suas riquezas naturais.
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A solução de repatriamento dos passageiros não-britânicos poderá passar tanto pelo frete de aeronaves ou, se o número de pessoas não o justificar, pela distribuição dos viajantes por outras transportadoras. Certo é que deverá seguir a linha do mecanismo de repatriamento para o Reino Unido – ser gratuita para quem viaja.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Passageiros portugueses sem
solução para regressar a casa
Regulador britânico fretou aeronaves para garantir regresso dos passageiros ‘lesados’ da Monarch. Mas as viagens só têm como destino o Reino Unido
Quatro dias depois do fecho súbito de
operações, os portugueses que viajaram com a Monarch Airlines para fora
do país ainda estão sem solução para regressar a casa. O regulador da
aviação civil britânico alugou 30 aviões para retirar do estrangeiro 110
mil passageiros em viagem, mas estes voos só têm como destino o Reino
Unido.
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A MARCA DA VIGARICE |
À espera estão dezenas de portugueses que, para já, têm apenas
como opção comprar um bilhete noutra companhia para um regresso
imediato, apurou o Dinheiro Vivo.
“A medida não faz discriminação de nacionalidade e repatria para o Reino
Unido todos os passageiros da Monarch.
O regresso a Portugal é uma
questão que ainda não está resolvida”, admitiu ao Dinheiro Vivo, fonte
oficial da embaixada britânica em Lisboa, que está a trabalhar em
coordenação com o Ministério dos Transportes de Theresa May.
Sem dar indicação de quantos portugueses em
viagem podem ter sido surpreendidos pela falência da companhia aérea
low-cost, a embaixada realça que “o número de não britânicos afetados
não é sequer comparável aos restantes 110 mil britânicos” e confirma que
“estão a ser feitos contactos entre o regulador da aviação do britânico
(CAA) e o regulador português, a ANAC,” para encontrar uma medida de
apoio que permita trazer estas pessoas para Portugal.
“A solução encontrada deu prioridade aos cidadãos britânicos porque se
entendeu que o principal ramo de atividade da companhia seria levar
britânicos para o sul da Europa”, reforça ainda a responsável,
sublinhando que “não chegaram a ser ponderadas as duas vias da viagem
[saída do Reino Unido com portugueses e regresso de Portugal com
ingleses] porque se tentou aproximar o repatriamento da data dos
bilhetes dos passageiros”.
Contactada, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirma que
está a acompanhar a situação e remete mais esclarecimentos para o
comunicado enviado esta segunda-feira, após o anúncio de falência do
grupo britânico.
Nesta nota, o regulador português apela a que os cidadãos nacionais “com
título de transporte da companhia aérea Monarch Airlines que se
encontrem fora de Portugal e pretendam regressar” enviem informação
relativa ao voo de regresso para um email criado para o efeito –
passageirosmonarch@anac.pt – de forma a que a ANAC possa acompanhar o
caso.
A solução de repatriamento dos passageiros não-britânicos poderá passar tanto pelo frete de aeronaves ou, se o número de pessoas não o justificar, pela distribuição dos viajantes por outras transportadoras. Certo é que deverá seguir a linha do mecanismo de repatriamento para o Reino Unido – ser gratuita para quem viaja.
As preocupações nacionais estão longe de ficar por aqui. Além dos 110
mil passageiros já em viajar, a falência súbita da Monarch afetou ainda
outras 350 mil reservas já previstas para os meses de inverno. Em
Portugal, os maiores efeitos vão sentir-se no Algarve onde a companhia
aérea é a quarta mais importante, com 60 voos semanais. Era também a
única que assegurava um transporte regular para cinco cidades britânicas
no Inverno, lembra João Soares, hoteleiro e representante da Associação
da Hotelaria de Portugal (AHP) no Algarve.
No aeroporto de Faro fazem-se as contas para tentar colmatar os 165 mil
lugares que a Monarch vai deixar vazios no Inverno. O Dinheiro Vivo sabe
que a ANA está ativa a tentar encontrar novos operadores que possam vir
a ocupar o vazio deixado, uma ideia reforçada ontem num encontro sobre
rotas aéreas de Inverno, que teve lugar no aeroporto de Faro.
Entre as soluções mais imediatas está um reforço da operação das
companhias easyJet e Ryanair. E há ainda a expectativa de que a
britânica Jet2 confirme o interesse já mostrado na operação da falida
Monarch.
A equipa de Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, assume
que está “a acompanhar a situação e avaliar impacto, procurando
encontrar soluções para garantir manutenção da capacidade aérea para o
Algarve no inverno”. Acrescenta ainda que está pronta para receber
“todos os contributos” do setor, numa altura em que ainda se tenta
perceber quais as consequências reais do cancelamento da operação.
* E o apoio do governo português às vítimas da Monarch? ZERO.
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5.OS MESTRES
DO DINHEIRO
Como uma série de 1996 está tão actual, à parte algumas afirmações "datadas", tudo o resto ensina-nos a compreender o espírito da Troika, a economia de Trump, os capitalismos russo e chinês.
FONTE: lucas84doc
FONTE: lucas84doc
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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