Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/09/2011
Avanço da rede turística
abrange 53 centros no Norte do País
Apoio de 10 milhões
O «ON.2 – O Novo Norte» vai avançar com 10 milhões
de euros para a criação e desenvolvimento
da rede de informação turística.
A comissão diretiva do «ON.2 – O Novo Norte» (Programa Operacional Regional do Norte) aprovou, ontem, 'um pacote de apoios comunitários, em 10 milhões de euros, para a criação e desenvolvimento da rede regional de informação turística, através de 53 centros de informação (52 lojas interativas de turismo em municípios e centro de informação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro)', lê-se no comunicado enviado para as redações.
Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), 'esta aposta no desenvolvimento da informação e do apoio ao turista visa colmatar uma das lacunas e carências mais sentidas na oferta turística da região Norte',
A CCDR-N considera que este investimento, que se traduz num montante global de 15 milhões de euros, 'visa substituir os antigos postos de turismo, descontinuados e destituídos de uma lógica de funcionamento em rede e de tecnologias de informação e comunicação adequadas à atual procura turística '
O programa ON.2 apoiará 'a realização de pequenos projetos de adaptação das infra-estruturas, arquitetura de interiores e aquisição de mobiliário, a introdução de tecnologias de informação e comunicação e de recursos promocionais, numa imagem harmonizada e comum a toda a rede de centros', refere o comunicado.
Para além das 52 lojas interativas e do welcome center do Aeroporto, cujo financiamento foi ontem aprovado, integrarão também esta nova rede de informação turística da Região Norte 14 centros no Douro e o welcome center do Porto, num total de 68 centros.
O «ON.2 – O Novo Norte» pretende 'acelerar as correntes de procura turística nos destinos da Região Norte, num setor com forte potencial de criação de emprego e de desenvolvimento local e regional', diz o documento.
Carlos Lage, presidente da CCDR-N, considera que 'este é mais um passo em frente na qualificação da oferta turística da Região Norte', e que 'este apoio responde a necessidades reais sentidas pelos turistas e pelos atores económicos da região',
'Outros passos têm de ser dados neste sentido, valorizando os destinos, os centros históricos e a satisfação dos turistas. Um deles diz respeito à construção da ponte pedonal sobre o Douro, entre os centros históricos do Porto e Gaia, para facilitar os fluxos de travessia no Douro e aliviar os actuais constrangimentos', refere o responsável.
* Esta acção é importante porque exceptuando Porto e Gaia e alguma parte da bacia do Douro a informação turística é muito pobre. Gostaríamos de saber onde começa o "NORTE" que a notícia refere.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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DGS lança campanha
para uso correcto dos antibióticos
A importância de tomar correctamente o antibiótico, apenas para combater infecções bacterianas e evitando a automedicação, é o principal alerta de uma campanha hoje apresentada pela direção-geral da Saúde e o Grupo de Infeção e Sepsis, em Lisboa.
A campanha "Antibióticos a mais, saúde a menos", que será apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, pretende promover uma utilização consciente e esclarecida do antibiótico.
O director-geral da Saúde, Francisco George, disse à Lusa que a campanha vai ter escala nacional e prolongar-se até Fevereiro para "chamar a atenção de todos os cidadãos para a necessidade de preservar o antibiótico".
"Isto é sobretudo importante para disciplinar a utilização de antibióticos, que devem ser exclusivamente indicados para determinadas infecções bacterianas e não, como muitas vezes acontece, para infecções de origem viral, onde os antibióticos não têm qualquer tipo de ação", acrescentou.
Francisco George lembrou ainda que "uma utilização errada do antibiótico é prejudicial do ponto de vista individual e no plano colectivo, uma vez favorece o fenómeno de resistência das bactérias".
A campanha assenta também no combate à automedicação, na sensibilização para a importância da prevenção e controlo da infeção, e na promoção da investigação sobre epidemiologia infecciosa e resistências antimicrobianas. Dirige-se ao campo da saúde pública humana e veterinária.
Estima-se que haja na Europa mais de 25 mil mortes por ano causadas por microrganismos resistentes.
* Esta é uma história muito antiga, com mais de quarenta anos!!!
Nessa época os médicos aconselhavam as mães a darem um antibiótico quando o filho tivesse febre, para evitar idas ao consultório. A "vítima" era o Britacil, uma ampicilina, que anos mais tarde via perder os seus efeitos terapeuticos devido á resistência micro bacteriana provocada por tomadas indevidas do fármaco. Eu tomei Britacil quando era devido e sempre foi eficaz nas minhas infecções.
Nenhum medicamento deve ser tomado sem aconselhamento médico, facilita-se muito, fruto da má educação que temos.
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Platini:
«Futebol europeu está em perigo»
Resultados viciados na mira da UEFA
O presidente da UEFA, Michel Platini revelou, esta quarta-feira, que as entidades europeias necessitam de seguir o combate à fraude dos jogos viciados.
"O futebol europeu está em perigo e acredito que todos os desportos na Europa estão também em perigo. O número crescente de resultados viciados ligados às apostas online é alarmante", declarou.
Platini continuou o apelo às autoridades europeias sublinhando que países como Portugal já fizeram um esforço legislativo para combater este problema, mas ainda não é suficiente.
"A incriminação da viciação de resultados está longe de ser generalizada. É necessário encorajar os estados-membros da União Europeia a incriminar esta fraude no desporto e incutir um espírito de cooperação entre as autoridades estatais e organizações ligadas ao desporto", garantiu.
O digirente frisou ainda que a existência de seleções nacionais está em risco. "A existência de seleções nacionais está ameaçada. Já não é garantido que os jogadores estejam elegíveis para jogar pelo seu país que são chamados", e acrescentou: "Não deixem que as seleções nacionais e os seus inúmeros benefícios para a sociedade sejam sacrificados pelo merchandising".
* Acordou um bom bocado tarde, devia existir uma lei desportiva da UEFA obrigando os clubes a terem no mínimo 70% de jogadores nacionais, em Portugal passa-se o inverso. A máxima responsabilidade é dos orgãos da tutela!!! No caso do mister Platini não esquecemos que ele achou bem o golo com a mão do Thierry no jogo em que a França eliminou a Irlanda.
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MANUEL TAVARES
O buracão da Madeira:
Passos Coelho, graças a Deus
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O presidente da República admite que a situação de desvio orçamental e respectivo encobrimento da Madeira é grave e pode colocar em causa a credibilidade da República. Mas não se afoita por nenhuma precisão sobre a questão da ética política e prefere referir-se a outros formalismos como sejam os processuais em sede de justiça.
Sou dos que acham que democracia pura, muitas vezes apelidada de participativa, não apresenta exemplos de respeito integral da democracia formal e sem esta abrem-se os mais ínvios caminhos de défice de representação.
Por isso, quando o PR afirma que tudo o que diz ou não diz em público é consequência da sua obstinada ânsia de defender os interesses nacionais, só posso acreditar que, por muito que saiba e pense sobre matérias do nosso interesse colectivo, apesar de tudo - e em definitivo do chamado interesse público - talvez tenha mais razões para se conformar ao formalismo do cargo do que invadir, ainda que com toda a legitimidade política, essa fronteira em que a mais pequena inflexão de voz pode ser tomada como uma intromissão na vida dos partidos.
É claro que o formato formalista do presidente da República é respeitável. Do actual como dos anteriores detentores do cargo espero a contenção como paradigma.
Há, porém, limites para além ou para aquém dos quais o respeito pelo formalismo deixa de ser uma garantia: quando ele deixa de ser espartano e universal em nome de uma circunstância - por exemplo: o uso do Facebook para enviar mensagens que, por inerência da própria ferramenta, está longe de chegar a todos os portugueses e muito menos ao mesmo tempo - ou quando ele acrescenta silêncios que o Povo espera ver preenchidos com um sublinhado de ética política que não pode esperar pelos desenvolvimentos da justiça, seja ela administrativa ou até criminal.
Deste ponto de vista, ou seja, do sublinhado político que permita aos portugueses ter a esperança de que o buracão escondido (e ainda não totalmente revelado) não ficará sem paternidade, nem sanção (política que seja) e que não queremos ver repetido, o primeiro-ministro, cujo cargo e função bebem do mesmo interesse nacional que o presidente da República, marcou, ontem, na entrevista concedida à RTP1, um enorme ponto. Positivo! Muito!
Passos Coelho não poderia ser mais claro e mais esperançoso para os portugueses que querem ter todas as divergências possíveis mas dentro da transparência que requer a democracia à administração pública. O PM não vai estar ao lado de Jardim: nem em espírito. Porque, se fosse ele a escolher, Jardim não seria o seu candidato nas eleições da Madeira.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
21/09/11
Empresas do Estado tinham 38 mil milhões de dívidas em 2010
O passivo das 77 empresas do sector empresarial do Estado ascendia, em Dezembro de 2010, a 38 mil milhões de euros, representando mais de 70% dos activos dessas empresas.
Neste valor, a dívida à banca correspondia a mais de 25 mil milhões de euros, sendo que desta, a dívida a curto prazo ultrapassava os seis mil milhões de euros.
Estes números estão inscritos no Anuário do Sector Empresarial do Estado 2010, patrocinado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e pelo Tribunal de Contas, e apresentado na Universidade Católica, esta quarta-feira de manhã.
As dívidas de curto prazo totais deste conjunto de 77 empresas correspondiam a mais de 13 mil milhões de euros, o que, confrontando com os valores das vendas e prestação de serviços, permite perceber que uma grande parte destas empresas terá sérias dificuldades para honrar os seus compromissos.
As empresas de transportes são as que, neste aspecto, apresentam piores resultados. Por exemplo, "as dívidas de curto prazo da Refer são 20 vezes superiores às vendas desta empresa num só ano, o Metro de Lisboa precisa de cinco anos de facturação para pagar as suas dívidas de curto prazo", exemplificou João Carvalho, coordenador do estudo.
* Na sua grande maioria os "bons" gestores destas empresas são "boys e girls" matriculados nos PSD, PS e CDS/PP.
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Estado dá 420 euros às empresas
por cada novo emprego criado
Governo espera empregar a 35 mil
de um universo potencial de 310 mil
O Estado vai pagar 419,20 euros por mês às empresas que contratem um desempregado inscrito no centro de emprego há mais de seis meses. Actualmente estão nestas condições mais de 310 mil portugueses, mas a medida contemplará um máximo de 35 mil, o que custará 100 milhões de euros por ano provenientes de fundos comunitários.
* É preciso saber se esta modalidade exclui o contrato precário senão é mais uma forma de as empresas sacarem uns trocos.
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Depressão é a principal causa
de aposentação precoce em Portugal
A depressão é a principal causa de aposentação
precoce nas mulheres e a terceira nos homens,
segundo dados da Caixa Geral de Aposentações relativos a 2010, que apontam para um aumento da contribuição dos episódios depressivos.
Os números, revelados à agência Lusa pelo psiquiatra Luís Câmara Pestana, indicam que, nos homens, a depressão passou de sétima causa de incapacidade permanente para terceira causa em apenas um ano.
No caso das mulheres, de 2009 para 2010, o número de aposentações precoces por depressão aumentou 10 por cento, de 160 para 169 casos. Nos homens, em números absolutos, passou-se de 25 para 45 aposentações.
Câmara Pestana, presidente da Associação Portuguesa de Psiquiatria Psicológica, lembra também que a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a depressão é das principais causas de incapacidade para o trabalho.
O especialista frisa ainda que o stress, a depressão e a ansiedade são apontados por um estudo europeu recente como a segunda causa mais relevante de problemas ligados ao trabalho, logo a seguir às doenças reumáticas e de esforço muscular.
Em vésperas do Dia Europeu da Depressão, que se assinala no sábado, os especialistas vão desenvolver várias iniciativos pelos diferentes países, com o objetivo de sensibilizar para a importância do diagnóstico da depressão, diminuir o estigma provocado pela doença e facilitar o acesso a consultas.
Estima-se que a depressão afete 124 milhões de pessoas em todo o mundo. Na Europa serão 50 milhões, ou seja, 11 por cento, que já sofreram de pelo menos um episódio depressivo no ano anterior.
Em Portugal, um estudo epidemiológico de 2010 aponta para mais de 20 por cento da população afetada por uma perturbação psiquiátrica. A ansiedade é a mais dominante, seguida das perturbações depressivas.
Tal como a OMS já assumiu, a crise económica e financeira traz um aumento do risco de prevalência das perturbações psiquiátricas, o que deverá ocorrer igualmente em Portugal, avisa Câmara Pestana.
Por isso, o médico alerta as autoridades para a necessidade de rever as políticas de saúde mental em função do aumento do risco.
“Devem ser promovidos programas de maior facilidade de acesso às consultas e ao tratamento”, defende em entrevista à Lusa, recordando que apenas um em cada três portugueses tem acesso a cuidados médicos, a diagnóstico e tratamento.
“Há pessoas que não a ser tratadas. Duas em cada três não estarão a ser tratadas. Ou por se sentirem estigmatizadas ou por não terem acesso a cuidados médicos. Mas a doença não tratada é um estigma muito maior do que o tratamento”, sublinha Câmara Pestana.
* Temos as maiores razões para andar deprimidos.
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Portugal deixou de pagar
a organizações internacionais
Dívidas abrangem quotas, contribuições
obrigatórias e voluntárias
Portugal deixou de pagar contribuições para as organizações internacionais das quais é membro. A informação é oficiosa, embora até à hora de fecho desta edição não tenha sido possível obter junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros o montante total, nem a lista integral, dos organismos internacionais aos quais já não pagamos.
Fontes próximas do processo explicaram ao i que, em regime de contenção, o governo vê-se na contingência de não conseguir pagar as contribuições voluntárias e às que está obrigado para com as mais de oito dezenas de organizações internacionais a que o país pertence.
Este é um problema que se arrasta há vários anos. Já anteriormente tinha havido atrasos significativos na regularização de quotas em dívida, tendo estado Portugal à beira da ameaça de expulsão de alguns destes organismos por este motivo.
Desta vez, a situação é pior e obriga-nos a rever todos os compromissos.
Desde Junho que o governo está a reavaliar esta situação e ao que conseguimos apurar, há vários graus de incumprimento. Desde a suspensão de pagamentos de quotas, ao fim das contribuições obrigatórias ou facultativas. É voz corrente dentro do executivo que haverá casos em que Portugal será mesmo obrigado a deixar de pagar em definitivo, pelo menos até sair da actual crise.
O princípio que norteia o pagamento destes valores é a sua percentagem relativamente ao Produto Interno Bruto nacional. E como este está em contracção, os montantes têm vindo a diminuir automaticamente.
Mas nem assim o país está a conseguir cumprir com os seus compromissos. A falta de liquidez acabou por ser determinante e o dilema acabou por se resolver por si próprio. Numa altura em que nem sequer há verbas para acudir à economia nacional, não faz sequer sentido retirar de um tacho vazio quantias inexistentes,
O facto de esta situação se ter agravado durante os últimos anos do governo de José Sócrates faz com que se tenha chegado a um efeito de bola de neve, transitando os saldos negativos de ano para ano.
As Nações Unidas, a União Europeia, a Nato, o Fundo Europeu para o Desenvolvimento, o Banco Mundial, o Banco Asiático e o Banco Africano de Desenvolvimento encabeçam a lista dos organismos a quem Portugal mais deve. Só as três primeiras instituições absorvem mais de 90% do total das contribuições internacionais do país.
Em instituições como a Organização das Nações Unidas, a partir de um determinado tempo de suspensão dos pagamentos, o país perde direito de voto.
Nos bancos internacionais para desenvolvimento, as consequencias são diferentes e dizem directamente respeito às empresas, que ficam de fora dos concursos.
A lista de organizações internacionais às quais pertencemos inclui ainda pérolas do bizarro como a Organização Internacional das Madeiras Tropicais, a Organização Internacional da Juta, a União Postal das Américas, Espanha e Portugal e a Organização Ibero-Americana de Juventude.
Contudo, não é só a estas que Portugal não paga. Há muito que deixámos de contribuir para outros organismos de maior destaque, como a Organização Internacional do Trabalho ou várias das instituições que dependem directamente das Nações Unidas, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Foi aliás esta uma das questões principais que trouxe a Lisboa o ex-primeiro ministro socialista António Guterres. O Alto Comissário da ONU para os Refugiados veio não só lamentar a “incapacidade da comunidade internacional” para prevenir crises que se multiplicam um pouco por todo o mundo, mas esclarecer com o executivo português uma reavaliação da nossa dívida à ACNUR.
* TESOS E CALOTEIROS
** Esta notícia é de ontem.
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7 - FOTOS EM MOVIMENTO
A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.
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Barroso propôs imposto europeu
sobre as transacções financeiras
A Comissão Europeia propôs hoje perante o Parlamento Europeu a criação de um imposto sobre as transacções financeiras que deverá render 55 mil milhões de euros por ano, durante o discurso do seu presidente, Durão Barroso, sobre o estado a União.
“Durante os últimos três anos, os Estados-membros acordaram ajudas e forneceram garantias ao sector financeiro de mais de 4,6 biliões [milhares de milhões] de euros. É altura de o sector financeiro dar a sua contribuição à sociedade”, disse Barroso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, citado pela AFP.
A taxa a aplicar será de 0,1% sobre as transacções com obrigações (título de dívida) e de 0,01 por cento sobre outros produtos financeiros, essencialmente derivados e produtos estruturados, segundo uma fonte europeia não identificada citada também por esta agência. Os câmbios não serão atingidos pelo novo imposto, mas os produtos derivados dos câmbios sim, segundo a mesma fonte.
Durão Barroso defendeu também que a zona euro poderá proceder à emissão conjunta de obrigações se houver maior integração económica. “Quando o euro estiver totalmente equipado com os instrumentos necessários para assegurar que a integração quer a disciplina, a emissão conjunta de dívida será vista como um passo natural e vantajoso para todos”, afirmou.
“Durante os últimos três anos, os Estados-membros acordaram ajudas e forneceram garantias ao sector financeiro de mais de 4,6 biliões [milhares de milhões] de euros. É altura de o sector financeiro dar a sua contribuição à sociedade”, disse Barroso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, citado pela AFP.
A ideia da Comissão é que este imposto seja aplicado em todos os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), mesmo sabendo-se da tradicional oposição do Reino Unido e de outros países a esta ideia, sobretudo por terem centros financeiros importantes ou que beneficiam de uma fiscalidade vantajosa, e cuja actividade poderá ser afectada por um imposto deste tipo, com transferência de transacções para fora da UE .
A ideia de um imposto sobre as transacções financeiras, conhecido como “taxa Tobin”, não é nova (começou por ser defendida pela esquerda já nos anos 1990) e tem gerado bastante controvérsia, foi referida várias vezes por responsáveis políticos após a crise financeira de 2008, em que os estados do Ocidente tiveram de socorrer maciçamente a banca e o sector financeiro, sob pena de colapso. No entanto nunca avançou no terreno, devido a oposições várias.
A EU já tinha decidido avançar sozinha, depois de a França e a Alemanha (que defendem esta ideia) não terem conseguido uma decisão favorável no G20.
No entanto, a comissária europeia da Fiscalidade, Algirdas Semeta, manifesta-se convencida de que esta posição europeia terá seguidores. Num comunicado emitido hoje, disse que esta proposta coloca a EU “na vanguarda da criação de uma taxa sobre as transacções financeiras ao nível mundial” e manifestou-se convicta de que os restantes membros do G20 “verão que têm interesse em seguir por esta via”.
Vários formatos de obrigações europeias
Outra ideia forte defendida por Durão Barroso foi a de que a zona euro poderá proceder à emissão conjunta de obrigações se houver maior integração económica. “Quando o euro estiver totalmente equipado com os instrumentos necessários para assegurar que a integração quer a disciplina, a emissão conjunta de dívida será vista como um passo natural e vantajoso para todos”, afirmou.
Segundo explicou, essas obrigações deverão ser concebidas de modo a que premeiem os que cumpram os seus objectivos orçamentais e desencorajar os que não o fizerem, e referiu-se-lhes como “obrigações de estabilidade”.
Confirmou que a Comissão apresentará nas próximas semanas propostas sobre como poderão ser concebidas essas obrigações: algumas opções no âmbito do actual Tratado da União, outras que necessitarão de uma mudança de Tratado.
Mas esta questão também divide os Estados-membros da UE, com a Alemanha a constituir de momento o principal obstáculo a uma solução deste tipo, enquanto a França não a exclui e a Grécia a defende. As obrigações europeias são um meio de mutualização da dívida soberana dos países do euro, cujos defensores dizem ser o único modo de resolver a crise das dívidas soberanas de alguns dos seus membros.
Pedida antecipação do fundo permanente de resgates
Barroso também defendeu a necessidade de acelerar a constituição do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), previsto para substituir a título permanente, a partir de Julho de 2013, o actual sistema (que envolve dois fundos, o FEEF e o MEEF), criado a título transitório para lidar com a crise grega. A ideia da antecipação da entrada em vigor do MEEE vai ao encontra das pretensões da Alemanha, tal como o PÚBLICO noticiou na segunda-feira, e permitirá reestruturar dívida pública.
Durante o seu discurso, afirmou também que a Grécia continuará no euro e rejeitou a ideia franco-alemã de um Governo económico europeu dirigido pelos governos nacionais e encabeçado pelo presidente do conselho europeu, Herman Van Rompuy – que foi mal recebida na Comissão Europeia.
“A Comissão é o governo económico da União, para isso não necessitamos de mais instituições”, declarou, citado pela AFP. Para o concretizar “precisamos mais do que nunca da autoridade independente da Comissão. Os governos não o podem fazer sozinhos”, acrescentou.
* Adivinhe quem é o pagador final....o cidadão!!! Todo e qualquer imposto sobre transações financeiras é sacado ao cidadão, chama-se engenharia financeira. Estava a pensar que os banqueiros iam dar alguma coisa(?), eles só recebem!!!!
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Mais de metade da população portuguesa queixa-se de erros médicos
Um inquérito da associação de defesa do consumidor DECO revelado hoje indica que mais de metade dos portugueses já apresentou queixa relativamente a erros médicos.
No estudo sobre a percepção de erros na Saúde, realizado pela DECO em conjunto com as congéneres da Bélgica, Espanha e Itália, e publicado na revista Teste Saúde, participaram 4600 europeus, entre os quais 1575 portugueses.
Segundo o estudo, mais de 60 por cento dos portugueses mostraram-se preocupados em relação à eventualidade de serem vítimas de más práticas. A este respeito, 58 por cento apresentaram queixa.
De acordo com os dados, um em cada cinco portugueses considera que o próprio ou um familiar foi vítima de erro relevante pelo menos uma vez nos últimos 10 anos.
* Os números são graves mas relativos quando não claramente explicados na notícia. Mas, a DECO faz uma sempre investigações com muita seriedade.
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64 mil € para a Fundação Mário Soares
A Fundação Mário Soares vai receber, este ano,
pelo menos 64.825 euros de apoio financeiro
da vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
Para além dos 50 mil euros anuais que "o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à fundação de Soares, acrescem mais 14.825 euros, propostos pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto – e que vão hoje a discussão e votação em reunião de Câmara.
O CM teve acesso ao contrato-programa, entre a CML e a Fundação Mário Soares, em que se adianta "a atribuição de apoio financeiro para o prolongamento, até ao dia 31 de Dezembro de 2011, da exposição ‘A Voz das Vítimas’, organizada pela Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória" e pela fundação de Soares.
O protocolo entre o município de Lisboa e a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de 44.000 euros, foi assinado a 07 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara, Jorge Sampaio, vigorando durante 10 anos, ou seja, até 2015.
Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela Fundação".
* E assim nos (A)fundamos....esta senhora é a mulher de António Guterres.
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DA CHINA EM 2007
Digam mal dos produtos chineses e depois não se queixem quando eles nos comprarem!
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Autoeuropa defende linha ferroviária europeia em Portugal
O objectivo da fábrica é produzir 134 mil unidades, o que representará um crescimento de 30% em relação a 2010.
O director-geral da Volkswagen Autoeuropa, António de Melo Pires, defendeu ontem a necessidade de uma linha ferroviária de bitola europeia em Portugal. O director-geral, que falava numa conferência de imprensa realizada na fábrica de Palmela - que foi vedada ao Diário Económico -, acredita que esta linha poderá reduzir bastante os custos de transporte da construtora automóvel para os países do Norte da Europa, eliminando a necessidade de transição dos comboios de bitola ibérica para bitola europeia em território espanhol, de acordo com a agência Lusa.
"Isso representa 15% dos custos de transporte. Perdemos seis horas na transição de bitolas", sublinhou António de Melo Pires, citado pela Lusa. O director-geral da Autoeuropa admitiu que o assunto já foi discutido com o Governo, na recente visita do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, à fábrica de Palmela.
A Autoeuropa tem vindo a apostar, cada vez mais, no transporte de material e automóveis por via férrea, em detrimento da rodovia. "Os nossos fornecedores perdem 20% da sua competitividade quando têm de entregar material em França ou na Alemanha por causa dessa diferença (de bitola)." Além disso, o director-geral da maior fábrica de carros em Portugal salientou a necessidade de se alterar o sistema de desvios na linha ferroviária do Norte, que não permite comboios com mais de 450 metros, quando o limite nos outros países europeus é de 650 metros.
* Desde sempre que nos batemos por uma ferrovia moderna pois ela baixará os custos de transporte de qualquer produto reflectindo-se no consumidor. Adoptar a bitola europeia nos caminhos de ferro portugueses é imperioso, estamos há 37 anos em democracia e ainda não hove um ministro dos transportes, democrata, que accionasse essa alteração. Chama-se democracia em marcha lenta às ordens do betão!
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