Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/11/2013
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Fiscalização "está em perigo"
Um dos membros da comissão instaladora da Federação Nacional dos
Inspetores do Estado disse hoje que a fiscalização das atividades
económicas e financeiras "está em perigo", devido à falta de meios e de
pessoal, principalmente no interior do país.
"Com
a deficiência de meios e de pessoal o Estado regulador está em perigo e
obviamente que a sociedade portuguesa, os consumidores e os
contribuintes estão também em perigo", afirmou à agência Lusa o inspetor
José Machado de Almeida, no dia em que a Federação Nacional dos
Inspetores do Estado é formalmente constituída.
Esse perigo significa, segundo o mesmo responsável, que os
produtos consumidos "não são os corretos, os impostos não sejam pagos
equilibradamente e equitativamente por toda a gente, as contribuições da
segurança social não sejam também pagas como devem ser e os
trabalhadores não tenham a devida regulação e não sejam protegidos, face
a entidades patronais que, de alguma forma, violam as leis e normas
regulamentadas".
O inspetor José Machado de Almeida, que pertence à
Associação dos Inspetores de Jogo, adiantou que os profissionais
representados na nova federação - Autoridade Tributária e Condições do
Trabalho, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Jogos e
Segurança Social - vão defender os consumidores, os trabalhadores e os
contribuintes.
José Machado de Almeida sublinhou que alguns
inspetores do trabalho, segurança social e autoridade tributária
costumam afirmar que há "paraísos fiscais no interior de Portugal".
O
membro da comissão instaladora da nova federação acrescentou que,
devido às limitações, "há determinadas zonas de Portugal onde não chega o
Estado, a inspeção tributária, do trabalho e segurança social".
Segundo José Machado de Almeida, essas limitações passam pela falta de meios de transporte, combustível e ajudas de custo.
"É
sempre o interior que fica prejudicado", disse, adiantando que a
federação, enquanto grupo de trabalho dos inspetores do Estado, já
alertou para esta situação, nomeadamente com as reuniões que manteve com
os grupos parlamentares, à exceção do PS.
Disse ainda que a falta
de meios e de pessoal são problemas comuns às cinco inspeções
representadas na nova federação e "afetam o trabalho e operacionalidade
das próprias inspeções".
A Federação Nacional das Inspeções do
Estado é constituída pelo Sindicato dos Inspetores do Trabalho, pelo
Sindicato dos Inspetores do Trabalho da Autoridade para a Segurança
Alimentar e Económica, pela Associação dos Profissionais da Inspeção
Tributária e Aduaneira, pela Associação dos Inspetores de Segurança
Social e pela Associação dos Inspetores de Jogo.
* Ficamos ainda mais indefesos com esta falta de meios que não é inocente!
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HOJE NO
"RECORD"
Ancelotti:
«Será preciso muita coragem para
não dar Bola de Ouro a Ronaldo»
Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, considerou esta
quinta-feira, em entrevista à televisão do clube, que "será precisa
muita coragem" para não entregar ao avançado português Cristiano Ronaldo
a Bola de Ouro, prémio de melhor futebolista de 2013.
"Eu
adoro vê-lo jogar [a Cristiano Ronaldo]. Atualmente é realmente
incrível. Está a jogar de uma forma extraordinária. Será preciso muita
coragem para não lhe entregar a Bola de Ouro. Espero que ganhe, porque
ele merece", disse Ancelloti.
"Vi o jogo conta a Suécia e
perguntei a mim mesmo se era mesmo verdade que aquele jogador alinhava
no Real Madrid...", acrescentou, totalmente rendido a CR7.
Cristiano
Ronaldo marcou quatro golos durante o playoff de apuramento para o
Mundial de 2014 no Brasil, tendo marcado um golo na Luz (Portugal
derrotou a Suécia por 1-0) e logrou conseguir um hat-trick na segunda
mão, no jogo em Estocolmo (Portugal venceu por 3-2).
Depois
do encontro, Cristiano Ronaldo tem tido uma enorme manifestação de apoio
por parte de vários jogadores e treinadores por todo o mundo, que
afirmam que este merece receber a segunda Bola de Ouro (a primeira foi
ganha em 2008), vindo agora o próprio treinador de Ronaldo juntar-se ao
lote de "adeptos".
O treinador do Real Madrid também se
pronunciou sobre a possibilidade dos merengues vencerem a tão
ambicionada 10.ª Liga dos Campeões.
"Estou convencido de que
vamos jogar um bom futebol e que vamos ser uma equipa muito competitiva.
A Liga dos Campeões não é uma obsessão nossa, mas sim uma grande
motivação." "Ganhar a Liga dos Campeões não será fácil. Não é um
problema de qualidade, às vezes é um problema de sorte. É preciso estar
na hora certa em boa condição física", frisou o treinador italiano.
Ancelotti
aproveitou para deixar os parabéns às seleções francesa, croata e
portuguesa, nas quais jogam futebolistas do Real Madrid, pela
qualificação para o Campeonato do Mundo.
* Coragem é que não há, corrupção sim!
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Ron McCallum
Como a tecnologia
me permitiu ler
Meses depois de nascer, em 1948, Ron McCallum ficou cego. Nesta encantadora e tocante palestra, ele mostra como é capaz de ler — e celebra o progresso de ferramentas inteligentes e tecnologias de computador adaptadas que o tornam possível. Com a sua ajuda e a ajuda de generosos voluntários, tornou-se advogado, professor universitário e, acima de tudo, um leitor voraz. Bem-vindo à revolução da leitura para cegos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
BE obriga Governo a reportar salários
dos gestores públicos ao Parlamento
O Bloco de Esquerda conseguiu, esta quinta-feira, fazer aprovar uma
proposta que volta a exigir ao Governo um relatório sobre as
remunerações dos gestores públicos, que tem de ser enviado à Assembleia
da República.
O PSD e o CDS-PP votaram a favor da proposta, tal como o PCP e o próprio BE, enquanto o PS se absteve.
Este relatório tinha sido uma exigência do Orçamento do Estado para
2010, na altura incluído por uma proposta do CDS-PP enquanto estava na
oposição. A promotora da proposta foi a agora ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, enquanto deputada do CDS-PP.
O relatório só viria a ser feito uma vez, em 2011, e não voltou a ser
reproduzido nos orçamentos seguintes, um do PS e outros dois da atual
coligação PSD/CDS-PP.
Assim, o Governo passa a ficar obrigado a entregar ao Parlamento um
relatório sobre a remuneração de gestores do setor empresarial do Estado
a cada ano, onde constem as remunerações fixas, as remunerações
variáveis, os prémios de gestão e outras regalias ou benefícios com
caráter ou finalidade social ou inseridas.
* Assim passamos a conhecer os custos do regabofe.
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MANUELA ARCANJO
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
19/11/13
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Masoquismo, milagres
e delírios
Num grau superior de delírio estará a afirmação da
ministra das Finanças sobre a exequibilidade de Portugal sair do actual
resgate financeiro à semelhança da Irlanda, sem qualquer apoio ao
financiamento no mercado.
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Nas últimas semanas tem-se verificado
quer a entrada no discurso político de expressões curiosas como seja o
milagre económico e o masoquismo dos portugueses, quer a produção de
afirmações que só podem ser explicadas por estados, desejavelmente
transitórios, de delírio.
O termo masoquismo foi proferido pelo Presidente da
República (PR) quando se referiu a todos aqueles que consideram que a
nossa dívida pública não é sustentável num quadro económico de
estagnação ou de fraco crescimento económico. Duas razões podem
justificar a expressão usada pelo PR, economista de formação. Por um
lado, pode ter havido um simples lapso de vocabulário. Por outro, o PR e
os seus assessores económicos podem desconhecer que existem modelos
económicos que permitem prever, com reduzida incerteza, a evolução a
prazo da dívida pública perante hipóteses alternativas do desempenho da
economia, incluindo as adoptadas pelo Governo.
Donde,
a chave para um processo de desaceleração da dívida pública radica num
crescimento mais expressivo da economia e, claro, na redução das
necessidades de financiamento, seja por via do défice público seja pelas
operações não orçamentadas, mas que todos temos pago (caso, por
exemplo, do BPN).
Mas talvez o PR apenas tenha
conseguido antecipar o milagre económico identificado pelo ministro da
Economia. Fora a má escolha da palavra, já que a economia é uma ciência
não conduzida por mão divina, o que estaria em causa seria a saída da
recessão. Os indicadores divulgados pelo INE são positivos, claro, mas
devem ser interpretados com toda a prudência. Por um lado, referem-se a
um período com forte contributo do sector do turismo e das exportações
em combustíveis que pode não ser sustentável. Por outro, ignoram os
dados relativos a um abrandamento do crescimento económico da Zona Euro e
ao próprio efeito recessivo do Orçamento do Estado para 2014.
Mas
pensando bem, poderemos ter um milagre no próprio OE: não se consegue
evitar um corte retroactivo de 100 M€ nas pensões de sobrevivência, mas
aparece uma folga orçamental superior ao dobro daquele valor para novas
escolas com contrato de associação. Não teria sido preferível, em nome
da boa gestão dos dinheiros públicos, avaliar as existentes e a sua
fundamentação?
Mas, infelizmente, também temos tido afirmações que ultrapassam os limites da racionalidade e da honestidade intelectual.
Temos
o ministro da Saúde a afirmar que a situação financeira do sector está
controlada quando o valor da facturação em dívida tem continuado a
aumentar; a comprovação de que uma das maiores operações de
desorçamentação realizadas em Portugal foi um insucesso surgirá quando o
governo tiver de reclassificar os hospitais com estatuto empresarial no
perímetro das administrações públicas.
Num grau
superior de delírio estará a afirmação da ministra das Finanças sobre a
exequibilidade de Portugal sair do actual resgate financeiro à
semelhança da Irlanda, sem qualquer apoio ao financiamento no mercado.
Ora, apenas não teremos um segundo resgate pelo facto de a Troika
necessitar de isolar o insucesso grego. Mas teremos um qualquer programa
cautelar que exigirá a continuidade da austeridade.
Nada há a acrescentar, são os actuais actores políticos portugueses.
Professora universitária (ISEG)
e investigadora. Economista.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
19/11/13
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* Espionagem, contra espionagem e fazem dos povos produtos de contrabando.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Chairman da Google acredita
que a censura pode ser
“eliminada numa década”
Eric Schmidt prevê que a censura ao nível mundial
possa terminar numa década. Chairman da Google defende ainda que a
encriptação vai ajudar as pessoas a ultrapassar a vigilância
governamental.
Eric Schmidt, chairman da Google,
considera que a censura, ao nível mundial pode terminar numa década.
Numa palestra realizada ontem – dia 20 de Novembro – na Universidade
Johns Hopkins, nos EUA, o responsável sustentou que acabar com a
censura, em países como a China, pode ser possível permitindo que todos
tenham acesso à Internet e protegendo as comunicações contra a
espionagem, escreve a Reuters.
“Em primeiro lugar [os países] tentam bloquear-nos. Em segundo,
tentam infiltrar-se. Em terceiro, nós vencemos. Penso realmente que é
assim que funciona porque o poder está a mudar”, afirmou Eric Schmidt.
“Acredito que há a oportunidade de eliminarmos a censura, e a
possibilidade de censurar, numa década”, acrescentou.
Limites à liberdade de expressão
O responsável da Google há muito que vem falando sobre as limitações à liberdade de expressão em vários países.
Eric Schmidt viajou para a Coreia do Norte – um dos países mais
fechados do mundo – no início deste ano a título pessoal. Na sequência
desta viagem, Schmidt afirmou, à época, que “falhou” na sua missão de
tentar lançar as bases que permitam o acesso à Internet naquele
território, contudo, o responsável não descarta a possibilidade de
voltar a tentar.
“Do meu ponto de vista, se conseguirmos alguma conectividade [na
Coreia do Norte], depois pode haver uma abertura no país e a Coreia do
Norte pode começar a entender os outros sistemas” políticos e económicos
que existem, sinalizou o responsável, após a visita aquele país.
São vários os países que impõe restrições à liberdade de expressão. A
China, que está a tentar alterar as suas políticas, é um desses casos.
Recentemente, no passado dia 15 de Novembro, vários meios de comunicação
internacionais avançaram que a China tinha bloqueado os sites da
Reuters e do Wall Street Journal, na versão em mandarim. A versão em
inglês, quer da Reuters quer do Wall Street Journal, estava, contudo, a
funcionar com normalidade.
A explicação para este bloqueio, segundo vários meios de comunicação
mundiais, deve-se facto de ter sido noticiado a existência de ligações
entre o banco norte-americano JP Morgan Chase e a filha do antigo
primeiro-ministro Wen Jiabao. Wen Ruchun, filha do ex-governante,
trabalhava como consultora neste banco, utilizando o nome de Lily Chang.
A notícia foi, inicialmente divulgada pelo “The New York Times” e
posteriormente, lançada pela Reuters, alcançando uma escala global.
Esta não foi a primeira vez que a China impediu o acesso à conteúdos da Internet.
Encriptar informação
Depois de Edward Snowden ter sinalizado que a NSA (a Agência de
Segurança Nacional dos Estados Unidos) pode ter acedido às comunicações
da Google – e de outras empresas de comunicação – para reunir
informações, Schmidt defendeu ontem que, se isso de facto aconteceu, é
um ultraje e potencialmente uma ilegalidade. “A solução para a
vigilância governamental é encriptar toda a gente”, sublinhou, segundo a
Reuters.
Recentemente, e de acordo com a Reuters, a Google tem vindo a
aumentar a complexidade das chaves de encriptação. “É claro para mim que
a vigilância governamental, e a forma como os governos estão a fazê-lo,
vai manter-se de alguma forma. Isto porque é a maneira dos cidadãos se
expressarem e os governos vão querer saber o que fazem os cidadãos”,
afirmou.
* Espionagem, contra espionagem e fazem dos povos produtos de contrabando.
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HOJE NO
"DESTAK"
Estudo identifica língua portuguesa como "idioma para o futuro" no Reino Unido
O Português foi considerado como um dos 10 idiomas estrangeiros mais importantes nos próximos 20 anos no Reino Unido, segundo um estudo do instituto British Council, divulgou hoje o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
"Pela primeira vez, a língua portuguesa integra esta espécie de pequena lista das línguas consideradas 'vitais' num horizonte temporal de 20 anos, partilhando esse estatuto com o Espanhol, Árabe, Francês, Mandarim, Alemão, Italiano, Russo, Turco e Japonês", sublinhou o instituto português, num comunicado.
No relatório "Languages for the Future" (Línguas para o Futuro), que analisa as prioridades linguísticas do Reino Unido, é referido que a seleção de idiomas baseia-se "em fatores económicos, geopolíticos, culturais e educacionais, incluindo as necessidades das empresas do Reino Unido no que respeita aos seus negócios com o exterior, as prioridades diplomáticas e de segurança e a relevância na Internet", indicou a mesma nota informativa.
* A língua portuguesa é fonte de cultura.
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HOJE NO
"i"
Malala, “ícone global”, recebe
Prémio Sakharov em Estrasburgo
Mais de duas dezenas de antigos laureados compareceram à cerimónia, em que o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, lhe chamou "ícone global"
Quando
o júri do Prémio Sakharov para a Liberdade de Expressão se reuniu para
escolher o laureado deste ano, a decisão foi unânime: Malala Yousafzai,
atirada para o estrelato internacional há pouco mais de um ano depois de
ter sido atacada pelos talibãs no vale do Swat, Noroeste do Paquistão,
era uma escolha óbvia. Facto que Martin Schulz, presidente do Parlamento
Europeu, escolheu sublinhar ontem na cerimónia de entrega do prémio à
jovem paquistanesa, agora com 16 anos, em Estrasburgo.
Foi uma das entregas mais concorridas de sempre, com centenas de
pessoas a vaguear pelos corredores à espera da oportunidade de avistar a
jovem que foi baleada na cabeça pelos talibãs a 9 de Outubro de 2012,
quando regressava da escola, por defender publicamente o direito das
raparigas à educação.
Como noutras entrevistas e discursos, Malala escolheu começar por
agradecer a Deus, o mesmo Deus invocado pela milícia fundamentalista
para a atacar. Esse facto era sublinhado, horas antes, por Taslima
Nasreen, feminista secular laureada com o mesmo prémio há 19 anos, que
pareceu ter sido a única céptica entre os presentes.
Nasreen queria encontrar-se com Malala para lhe falar sobre
secularismo e o perigo de defender publicamente uma religião que oprime
as mulheres numa altura em que a jovem que sonha ser política se tornou
famosa nos quatro cantos do mundo. Mas nem Nasreen nem os jornalistas
tiveram hipótese de conversar com a paquistanesa, que entrou à pressa e
saiu a correr, falhando até a conferência de imprensa marcada
antecipadamente para depois da entrega do prémio, no valor de 50 mil
euros.
Aplaudida com entusiasmo pelas poucas dezenas de pessoas que
conseguiram um lugar no plenário (muitas ficaram de pé, à maioria foi
recusada entrada), Malala começou por citar Voltaire - "Posso não
concordar com as vossas opiniões, mas defenderei até à morte o vosso
direito a tê-las" -, dedicando o prémio "aos heróis desconhecidos do
Paquistão" e pedindo depois ao Parlamento Europeu que "olhe para fora da
Europa" e ajude "os 57 milhões de crianças que precisam de nós e que
não querem um iPhone, uma X-Box, uma PlayStation ou chocolates, mas sim
um livro e uma caneta". Os presentes fotografam-na com os seus iPads.
Aniversário
Malala foi o centro das atenções, mas não a única estrela do passeio
Sakharov em Estrasburgo. A concorrida cerimónia coincidiu com os 25 anos
do prémio, criado em honra do cientista e dissidente soviético Andrei
Sakharov.
Ao lado de Nasreen, o dissidente chinês Wei Jingsheng, vencedor do
Sakharov em 1996 e várias vezes nomeado para o Nobel da Paz, falou com
os jornalistas sobre o prémio e a forma como a sua vida mudou com ele.
"Assim que o recebi o governo chinês expulsou-me. Eu queria vir para a
Europa, mas forçaram-me a ir para os Estados Unidos, onde ainda vivo."
Com Nasreen a história repetiu-se: o governo do Bangladesh acusou-a de
insultar o islamismo e expulsou-a para a Índia. Lá seria perseguida, o
que a levou a fugir para a Suécia, onde conseguiu a cidadania, apenas
para acabar por voltar a Nova Deli com garantia de protecção do governo
indiano.
Ao longo da manhã, nos corredores de Estrasburgo, outros laureados
fizeram as delícias de eurodeputados, funcionários e visitantes, a
começar por Guillermo Fariñas, dissidente cubano cujo ar saudável
contrasta com as famosas fotografias que lhe foram tiradas em plena
greve de fome no ano seguinte a ter recebido o Sakharov (2010), quando
ainda estava detido por se opor ao regime cubano. Ao seu lado, Berta
Soler brilhava de branco, em honra do movimento de mulheres que se
manifestam todos os domingos pela libertação de presos políticos,
laureada com o mesmo prémio em 2005. "Fariñas e eu", diria ao i a fundadora do Damas de Blanco numa conversa rápida, "continuamos a ser alvo de repressão. Nada mudou com Raúl Castro".
Entre os mais de 20 laureados que compareceram à entrega do prémio a
Malala contaram-se ainda Xanana Gusmão, actual primeiro-ministro de
Timor-Leste, a quem o PE atribuiu o prémio em 1999, e Christophe
Deloire, a representar os Repórteres sem Fronteiras, grupo laureado em
2005 juntamente com Soler. Em falta estiveram as estrelas maiores do
firmamento Sakharov, Nelson Mandela e Aung San Suu Kyi.
* A dignidade no sofrimento!
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* Foi uma longa caminhada.
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HOJE NO
"A BOLA"
Uruguai carimba último bilhete
para o Brasil (todos os apurados)
O Uruguai foi a última
seleção a confirmar o apuramento para o Campeonato do Mundo do Brasil.
Lotado, o Estádio Centenário, em Montevideu, pediu golos mas Luis Suárez
e Edinson Cavani ficaram em branco (0-0), valendo goleada (5-0) na
Jordânia para carimbar apuramento tranquilo para a fase final do
Mundial.
Maxi Pereira, lateral do Benfica, esteve muito interventivo e participou em algumas das várias jogadas perigosas da equipa de Óscar Tabarez que quase resultaram em golo. A Jordânia também dispôs de boas ocasiões para marcar mas esteve longe de ameaçar o apuramento dos uruguaios.
Também esta quarta-feira, o México, que tinha vencido na primeira “mão” por 5-1, voltou a bater a Nova Zelândia, desta feita por 4-2, selando igualmente a presença no Campeonato do Mundo.
Lista das 32 seleções apuradas:
Europa: Portugal, Espanha, Holanda, Itália, Bélgica, Suíça, Alemanha, Bósnia, Rússia, Inglaterra, Grécia, Croácia e França.América do Sul: Brasil (anfitrião), Argentina, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai.África: Nigéria, Costa do Marfim, Camarões, Argélia e Gana.Ásia: Japão, Austrália, Irão e Coreia do Sul.CONCACAF: Estados Unidos, Costa Rica, Honduras e México.
Maxi Pereira, lateral do Benfica, esteve muito interventivo e participou em algumas das várias jogadas perigosas da equipa de Óscar Tabarez que quase resultaram em golo. A Jordânia também dispôs de boas ocasiões para marcar mas esteve longe de ameaçar o apuramento dos uruguaios.
Também esta quarta-feira, o México, que tinha vencido na primeira “mão” por 5-1, voltou a bater a Nova Zelândia, desta feita por 4-2, selando igualmente a presença no Campeonato do Mundo.
Lista das 32 seleções apuradas:
Europa: Portugal, Espanha, Holanda, Itália, Bélgica, Suíça, Alemanha, Bósnia, Rússia, Inglaterra, Grécia, Croácia e França.América do Sul: Brasil (anfitrião), Argentina, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai.África: Nigéria, Costa do Marfim, Camarões, Argélia e Gana.Ásia: Japão, Austrália, Irão e Coreia do Sul.CONCACAF: Estados Unidos, Costa Rica, Honduras e México.
* Foi uma longa caminhada.
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3.AUTO CARAVANAS
Hoje apresentámos modelos históricos representativos dos primórdios da construção das autocaravanas até à inovadora Kombi que fizeram as delícias dos modernaços da época, as imagens são pitorescas.
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DOUTRO SÉCULO
3.AUTO CARAVANAS
VINTAGE
As moto
casa devem ter tido origem no Reino Unido, com a necessidade de viajar,
comer e repousar sem grandes complicações, mas foi nos EUA que se deu a
grande "explosão de modelos" a partir dos ano 20 do século passado.
As primeiras autocaravanas apareceram por iniciativa de privados, e
ainda hoje se podem ver alguns exemplos de clássicos dos anos 20 e 30
aos quais, partindo de um vulgar veículo de transporte, se tentou juntar
a funcionalidade de casa móvel.
IN "O portal campingcarPortugal"
Muitos
"caixeiros-viajantes" da época viajavam e vendiam os seus produtos no
vasto´e inóspito território americano, reduzindo despesas de instalação
habitando no veículo que de dia transformavam em loja, neste exemplo estúdio fotográfico.
Para a pratica
do autocaravanismo é essencial a utilização de uma autocaravana, que é
basicamente uma caravana colocada com adaptação industrial sobre um chassis de um portador, como é o caso dos furgons comerciais mais comuns, ou de um veículo similar.
O autocaravanismo constitui uma modalidade híbrida de turismo,
que se pode processar com estacionamento para pernoita de modo livre,
ou seja em qualquer local não proibido, ou em locais especialmente
adequados para o efeito, incluindo parques de campismo.
As forças de segurança da época também usavam auto-caravanas como postos móveis de proximidade às populações
Hoje apresentámos modelos históricos representativos dos primórdios da construção das autocaravanas até à inovadora Kombi que fizeram as delícias dos modernaços da época, as imagens são pitorescas.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Só a Grécia gasta menos que Portugal
nos cuidados continuados de saúde
Portugal é, depois da Grécia, o segundo país que menos dinheiro
público gasta nos cuidados continuados de saúde, de acordo com os dados
da OCDE que comparou este indicador em 26 países.
Os números fazem parte do relatório Health at a Glance 2013,
cujos dados preliminares tinham sido avançados em Junho pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), tendo o
relatório final sido agora publicado.
No campo em concreto dos
cuidados de longo termo, em 2011, Portugal gastou 0,2% do seu Produto
Interno Bruto (PIB) nesta área em termos de despesa pública, surgindo
quase empatado com a Estónia e Hungria, que só por centésimas estão
melhor. Pior apenas está a Grécia. Logo após a Hungria vem a República
Checa, Polónia, Israel, Coreia do Sul, Estados Unidos, Espanha,
Alemanha, Eslovénia, Luxemburgo, Áustria, Canadá, Nova Zelândia, Suíça,
Islândia, Japão, França, Bélgica, Finlândia e Dinamarca.
Os três
países no topo da tabela são a Holanda, que ocupa o primeiro lugar com
3,7% do PIB, mas que agrega além da despesa pública em saúde a despesa
com o lado social, que é apresentada de forma separada, e de que há
dados para apenas nove dos 26 países (Portugal é um dos que fica de
fora). Segue-se a Suécia com 3,6% e a Noruega com 2,4%. No caso da
Suécia a despesa social tem um peso de mais de dois terços.
Necessidades vão continuar a crescer
No
documento, a OCDE explica que a despesa com os cuidados continuados
disparou nos últimos anos na maior parte dos países e é expectável que
continue a crescer com o envelhecimento da população. A organização
destaca as assimetrias no investimento entre países, dizendo que apesar
de as diferenças entre Holanda ou Suécia e Portugal ou Grécia
reflectirem distintas estruturas na população, demonstram sobretudo
diferentes níveis de desenvolvimento entre “sistemas de cuidados
continuados formais, por oposição a formais mais informais baseadas
sobretudo em tratamentos providenciados por familiares não remunerados”.
A
OCDE analisa, ainda, a taxa de crescimento anual da despesa pública nos
cuidados continuados entre 2005 e 2011 e aqui percebe-se que, apesar de
Portugal estar na cauda da lista em termos do PIB, foi dos que mais
cresceu, conseguindo 14,4%, logo após a Coreia do Sul que obteve 43,9%.
Neste
campo a OCDE apresenta também dados sobre os profissionais que
trabalham na área dos cuidados continuados e o número de camas afectas a
esta área nas instituições e hospitais, mas Portugal não é incluído
nessa lista.
O PÚBLICO tentou ouvir a coordenadora da Rede
Nacional de Cuidados Continuados Integrados, Inês Guerreiro, até ao
momento sem sucesso.
Mais camas até ao fim do ano
Os
dados dizem ainda respeito a 2011 mas, ao longo de 2013, o Ministério
da Saúde tem vindo a aumentar a oferta da área dos cuidados continuados –
com alguns atrasos que têm merecido críticas por parte da oposição, que
também acusa a tutela de estar a reduzir o número de camas em relação
ao inicialmente prometido.
Até ao final deste ano a tutela prometeu abrir cerca de 30 unidades de cuidados continuados, com um total de cerca de 800 camas.
São menos lugares de internamento do que aquilo que chegou a ser
anunciado no início do ano (1169 camas), mas vão permitir aumentar de
forma significativa a resposta nesta área tão carenciada. As unidades
que vão começar a funcionar foram construídas por Misericórdias e outras
instituições de solidariedade social. Algumas estavam prontas desde o
ano passado e só permaneceram encerradas por falta de verbas.
Só
neste ano, o custo de funcionamento destas novas estruturas totalizará
cerca de sete milhões de euros, verba que deverá duplicar no próximo
ano. De acordo com um despacho publicado em Julho, a maior parte dos
lugares de internamento pertence a equipamentos destinados a longa
duração, e Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais novos lugares
(280). Desta forma o número total no país aproxima-se das 6500 camas.
No início de Novembro a tutela também publicou em Diário da República
que cerca de metade do valor das receitas dos jogos sociais atribuído
ao Ministério da Saúde irá financiar, em 2014, a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados.
Despesa transferida para as famílias
Em geral, o relatório Health at a Glance 2013
olha para vários indicadores e tira uma fotografia global aos impactos
da crise na saúde, referindo que em Portugal, apesar dos cortes, a
situação não está a ter um impacto muito forte, apenas com ligeiros
aumentos dos tempos de espera nas cirurgias. Contudo, no campo da
despesa, a redução das verbas públicas está a transferir muitos dos
custos para o bolso das famílias.
Em 34 países, Portugal está entre os cinco que mais cortaram na despesa pública em saúde per capita
entre 2009 e 2011 e as famílias portuguesas tornaram-se nas quartas a
gastar mais dos seus rendimentos. Em 2011 as famílias portuguesas
gastavam 4,3% do seu bolso em saúde quando a média da OCDE era 2,9%.
Do
lado positivo há a queda no consumo do tabaco e do álcool, assim como a
redução de acidentes rodoviários – indicadores também atribuídos ao
menor poder de compra. No campo da mortalidade, as doenças
cerebrovasculares continuam a matar mais que noutros países, mas com uma
tendência progressiva de melhoria.
* Mais um capítulo do miserabilismo nacional numa área em que reduzir despesas pode não ser uma poupança.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Milhares de polícias
concentradosem Lisboa para
"maior manifestação de sempre"
Milhares de elementos das forças e serviços de segurança já estão concentrados no Largo do Camões, em Lisboa, para participar numa manifestação que dizem que vai ser "a maior de sempre".
Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia
Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais participam na
manifestação que vai realizar-se entre o Largo de Camões e a Assembleia
da República.
Segundo o vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais da
Polícia (ASPP), Manuel Morais, 50 autocarros de todo o país
transportaram os polícias para participarem no protesto.
O responsável sindical disse à Agência Lusa que o protesto vai ser "o
maior de todos os tempos", uma vez que houve uma mobilização de todas
as estruturas que congregam associações e sindicatos das forças e
serviços de segurança.
Manuel Morais adiantou que "a desmotivação" e "as dificuldades são
fortemente sentidas pelos polícias" pelo que aguarda uma forte
participação no protesto.
Os manifestantes empunham bandeiras das várias associações e sindicatos, sendo as mais visíveis as da PSP e as da GNR.
Os polícias, espaçadamente, vão gritando "Passos escuta, os polícias estão em luta" e "Polícias, unidas, jamais serão vencidas".
Polícias de todo o setor da segurança interna participam, pela
primeira vez em conjunto, numa manifestação nacional, em Lisboa, para
contestar os cortes previstos no Orçamento do Estado para o próximo ano.
O protesto é organizado pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP)
dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de
Segurança, que congrega a GNR, PSP, Serviços de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF), Polícia Marítima, Guardas Prisionais e Autoridade de
Segurança Alimentar e Económica (ASAE) -, mas vai contar também com a
presença de inspetores da Polícia Judiciária e elementos das polícias
municipais.
Para o secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, a participação de
todo o setor deve "merecer particular atenção por parte do Governo".
Esta mobilização significa, segundo o dirigente, que os orçamentos
previstos para o setor da segurança interna "podem pôr em causa não só a
questão socioprofissional, mas também o funcionamento das
instituições".
Os profissionais das forças e serviços de segurança protestam contra
os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das próprias
instituições policiais em 2014.
* Como podemos ter boas polícias se o governos atira os seus elementos para os braços da corrupção.
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