Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/04/2014
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O treinador do Chelsea não poupou nos elogios aos jogadores, decisivos na vitória (2-0) sobre o Paris Saint-Germain que valeu o apuramento para as meias-finais da Liga dos Campeões.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Os médios trabalharam que nem animais
. e David Luiz foi um monstro»
. e David Luiz foi um monstro»
- Mourinho
O treinador do Chelsea não poupou nos elogios aos jogadores, decisivos na vitória (2-0) sobre o Paris Saint-Germain que valeu o apuramento para as meias-finais da Liga dos Campeões.
«Eles deram tudo. Mesmo nos momentos mais
difíceis, deram absolutamente tudo. Jogar contra o Lucas não é fácil,
jogar contra o Cavani, contra o Lavezzi... não é fácil. Os meus quatro
defesas foram, como sempre, brilhantes mas os médios trabalharam como
animais e David Luiz foi um monstro», disse em declarações à Sky Sports.
O trio de ataque não foi esquecido pelo Special One: «Arriscámos tudo. Demba BaDemba Ba, Torres e Etoo jogaram juntos e tentámos fazer jogo direto porque o nosso meio campo estava cansado e partido mas também porque sabemos que o PSG não está adaptado a este estilo de futebol.»
O trio de ataque não foi esquecido pelo Special One: «Arriscámos tudo. Demba BaDemba Ba, Torres e Etoo jogaram juntos e tentámos fazer jogo direto porque o nosso meio campo estava cansado e partido mas também porque sabemos que o PSG não está adaptado a este estilo de futebol.»
* O Chelsea foi audaz e ganhou.
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I- A INCRÍVEL
4- FORA DE
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I- A INCRÍVEL
JORNADA HUMANA
4- FORA DE
ÁFRICA
Alice viaja para África em busca do berço das primeiras pessoas, tão
poucos e tão vulneráveis que hoje, seriam considerados uma espécie
ameaçada de extinção. Alice visita os Bushmen do Kalahari para obter
respostas sobre como humanos garantiram a sobrevivência. No entanto a
África era para todos os efeitos um continente selado. Então, como e por
qual caminho os seres humanos saíram de África?
Uma excepcional narrativa sobre a História da Humanidade, com a habitual qualidade da BBC
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IN "WIKIPÉDIA"
(PORTUGUÊS DO BRASIL)
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Deflação é "razão de preocupação"
na zona euro e BCE deve agir
quando estiver preparado
O economista-chefe do FMI Olivier Blanchard afirmou hoje que a
deflação é "uma razão de preocupação" na zona euro e defendeu que o
Banco Central Europeu (BCE) deve agir "assim que esteja tecnicamente
preparado".
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"Uma razão de preocupação na zona euro é a deflação. Se isso
acontecer, faria com que o ajustamento dos países da periferia fosse
ainda mais difícil e isso deve ser evitado", afirmou Olivier Blanchard,
em Washington, na conferência de imprensa de apresentação do 'World
Economic Outlook', que inclui as previsões macroeconómicas da
organização.
Para o responsável, a questão é saber como é que isso pode ser
evitado, considerando que é preciso "garantir o aumento do
crescimento".
Em relação à atuação do BCE, Blanchard afirmou que o banco central
"está consciente de que a inflação está abaixo do objetivo" de
estabilidade de preços, de 2%, e "está a considerar medidas", que podem
incluir "taxas de juro negativas e 'quantitative easing'" (compra de
ativos, como obrigações).
"Não vou discutir aqui as medidas que o BCE pode tomar. Todas devem
ser consideradas e posso dizer que mais cedo é melhor do que mais
tarde", disse Olivier Blanchard, sublinhando que as medidas não
convencionais de política monetária devem ser adotadas "assim que o BCE
estiver tecnicamente preparado".
Olivier Blanchard referiu-se ainda ao aumento das desigualdades,
afirmando que será um assunto "cada vez mais importante": "Com a
diminuição dos efeitos da crise financeira, outra tendência que pode
dominar é a desigualdade crescente", notou.
Para o economista-chefe do FMI, "ainda que a desigualdade tenha
sempre sido percecionada como um assunto central, até agora não tinha
sido vista como tendo grandes implicações macroeconómicas".
No entanto, Blanchard alertou que "a forma como a desigualdade afeta
tanto a macroeconomia como o desenho de políticas macroeconómicas vai
provavelmente ser um tema cada vez mais importante na agenda no futuro e
durante muito tempo".
*Visão keynesiana
A deflação pode ser gerada por uma procura agregada inferior à da oferta do produto potencial e daqui pode ganhar um ritmo próprio ao estabelecer-se na economia criando expectativas de deflação para os anos futuros.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de
consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a
preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos.
Para
não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção
e a demitir funcionários. Com o desemprego
alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de
serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços
menores que os de períodos anteriores.
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela
baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja
por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela
falta de investimentos.
Essa bola de neve costuma afetar todos os
setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.
IN "WIKIPÉDIA"
(PORTUGUÊS DO BRASIL)
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Grécia pode regressar
. já amanhã aos mercados
Ao fim de quatro anos, a Grécia deverá
regressar esta quarta-feira às emissões de longo prazo. O Wall Street
Journal avança que Atenas deverá levantar dois mil milhões de euros numa
emissão de obrigações de cinco anos.
Os especialistas consultados pela Bloomberg esperam que o juro a
pagar nesta emissão fique no intervalo entre os 5,3% e os 5,4%, numa
altura em que as 'yields' a dez anos negoceiam em mercado secundário na
casa dos 6%.
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Os analistas do RBS consideram que um eventual sucesso desta operação
pode ser favorável à situação de Portugal, ao passo que o Morgan
Stanley acredita que a notação de crédito soberano da Grécia pode
prejudicar o envolvimento maciço de investidores internacionais na
operação - ao contrário do que aconteceu com Portugal e a Irlanda nas
emissões comparáveis.
A emissão acontecerá depois de o Eurogrupo ter libertado mais uma das
tranches de apoio ao país e do surgimento de indicadores positivos como
as previsões de crescimento para o país da Comissão Europeias: 0,6% para
este ano, depois de uma recessão de 3,9% em 2013.
O Financial
Times noticiava ontem que a primeira ida aos mercados de longo prazo
depois do início do resgate aconteceria ainda esta semana e que o JP
Morgan e o Deutsche Bank tinham sido mandatados para montar a operação,
informações que o Wall Street Journal também refere hoje.
Hoje a
Grécia levantou 1,3 mil milhões de euros em bilhetes do tesouro com seis
meses de maturidade, pagando um juro de 3,01% - 0,5 pontos percentuais
do que na emissão comparável no mês passado.
* Quanto melhor for a situação financeira da Grécia mais Portugal beneficia.
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MANUELA PARENTE
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
05/04/14
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As lágrimas submersas
Há tantas pessoas mal amadas que o ciclo do desamor gira em volta de si próprio não permitindo a entrada de luz nem cor.
Nem sempre se pede carinho com as palavras certas. As crianças que
muitas vezes chegam aos gabinetes dos psicólogos rotuladas de mal
educadas ou desajustadas, na sua maneira de agir, são tantas vezes
crianças em sofrimento. Pessoinhas que choram por dentro num ruido surdo
e encapsulado que os adultos, na sua maioria, não conseguem escutar.
Os seus apelos de carinho e aprovação surgem sob a forma de agitação ou
agressividade. Querem colo enquanto dão pontapés. O resultado habitual é
a crítica, o castigo, as chamadas de atenção constantes para o que
emerge como o seu pior. O melhor não é visível a olho nu mas está lá
sempre. Nas crianças sim, está sempre. E elas sofrem porque quase
ninguém consegue ver e muito menos acudir. Há quem lhes chame burras
porque não aprendem direito, ou más porque dizem palavrões ou agridem a
sua dor no confronto com o outro.
Há tantas pessoas mal amadas que o ciclo do desamor gira em volta de si
próprio não permitindo a entrada de luz nem cor. Sem amor não há
arco-íris. Sem amor não há magia.
Mas também existem pessoas bem amadas que não conseguem olhar para além
de si próprias, consideram-se exemplos de vida e igualmente em círculos
não se permitem ver mais do que aquilo que conhecem.
Alguns adultos também reagem como as crianças não se entregam nem pedem o
que precisam, soltam o lobo, à espera que sosseguem o cordeiro.
Este desentendimento de linguagem afetiva impede que as crianças em
sofrimento se façam entender e potencia a inadequação dos seus
comportamentos e atitudes.
Por vezes bastava parar olhar nos olhos, sorrir e dizer tão simplesmente
“ sabes, eu gosto tanto de ti”, depois é deixar fluir, as lágrimas, os
abraços, as traquinices, o jeitinho malandro e aquele pedido tímido, “
dás-me um colinho”, implícito no olhar.
Quantos adultos se olham e desta forma genuína comunicam o que sentem?
Quantos adultos se tocam e desta forma genuína comunicam o que querem?
Mas as crianças precisam ser bem educadas, obedientes e coerentes. Quem disse que tinha que ser assim?
Educar para os afetos é um conceito embrionário que precisa de crescer.
Na família, na escola, na comunidade é preciso tornar as ideias projetos
credíveis e adaptados às realidades.
Tantas crianças esperam ansiosamente por isso, esperam que nasça uma
linguagem que lhes permita comunicar tropeçando nos erros e nos
disparates até encontrarem o seu espaço de conforto para ganhar fôlego e
continuar. Aliás a vida não é mesmo assim, uma sucessão de erros e
vitórias com momentos de descanso para retomar a jornada.
Se nos olharmos com alma será muito mais fácil ver as lágrimas escondidas na alma de alguns meninos mal comportados.
Como diz o mestre João dos Santos no seu livro “ Se não sabe porque é
que pergunta”: “ (…) como aqueles miúdos muito perseguidos e muito
reprimidos a quem os pais batem por tudo e por nada, e que a certa
altura perdem a capacidade de chorar e de sentir. (…) é que a criança
não pode suportar a forma como é tratada e então insensibiliza-se(…)” .
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
05/04/14
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Microsoft deixa de dar assistência
ao Windows XP
Se o seu computador ainda utilizar o sistema operativo Windows XP vai ficar mais desprotegido de ataques informáticos a partir desta terça-feira.
A Microsoft vai deixar de dar assistência ao Windows XP a partir desta terça-feira. Quem ainda tiver o sistema operativo, lançado em 2003, fica com o computador mais vulnerável a ataques informáticos. “Após 8 de abril de 2014, a assistência técnica para o Windows XP deixará de estar disponível, incluindo as atualizações automáticas que ajudam a proteger o seu PC.
Nesta data, a Microsoft deixará de fornecer o Microsoft Security Essentials para download no Windows XP”, escreveu a Microsoft no seu site oficial.
O Windows XP é utilizado, atualmente, em 27,69% dos computadores de todo o Mundo, segundo dados da ‘Net Applications’ citados pelo jornal brasileiro ‘Globo’.
Os computadores que permanecerem com este sistema operativo não vão deixar de funcionar, mas correm mais riscos de segurança e de apanhar vírus. “Além disso, à medida que mais fabricantes de software e hardware continuam a otimizar para versões mais recentes do Windows, pode esperar encontrar mais aplicações e dispositivos que já não funcionam com o Windows XP”, acrescentou a empresa.
* A Microsoft precisa de dinheiro por isso obriga os seus clientes habituais a comprarem outros programas, apesar do XP funcionar bem.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
BE apresenta projeto de lei
Deputados com regime de exclusividade
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou um projeto de lei onde pretende ver alterado o estatuto dos deputados, almejando que seja tornado obrigatório o regime de exclusividade dos eleitos à Assembleia da República.
"Como confiar num sistema político que permite que as deputadas e os deputados eleitos para representar os interesses dos cidadãos eleitores, possam, no exercício de funções profissionais, agir em nome de interesses económicos particulares, muitas vezes contra o interesse dos próprios representados?", interroga o partido no projeto hoje apresentado em Faro, no Algarve.
O texto foi apresentado aos jornalistas pelo líder parlamentar do partido, Pedro Filipe Soares, no final de dois dias de jornadas parlamentares na região do Algarve dos deputados bloquistas.
Para o chefe da bancada do Bloco, o projeto representa um "desafio a todos os partidos políticos" para que reconheçam que "quem é eleito deve ter todo o seu tempo para responder aqueles que o elegeram e deve ter no centro das suas preocupações o desempenho do cargo público que ocupa".
O projeto do Bloco questiona também de que forma se pode confiar num sistema político que, baseando-se num princípio de democracia representativa, "permite que as deputadas e os deputados eleitos possam acumular as suas funções de eleito com muitas outras funções profissionais, prejudicando em tempo e em dedicação" os eleitores.
"São questões como estas que geram desconfiança entre eleitores e eleitos. São dúvidas reais, porque utilizam exemplos reais para demonstrar o desconforto com o conflito de interesses em que não é certo que impere a defesa do interesse público e o compromisso com a causa pública.
É necessário requalificar a democracia e com isso restaurar as relações de confiança", acredita o partido.
O Bloco sublinha ainda no seu projeto de resolução que as novas regras que pretende ver aplicadas para a credibilização da vida democrática "não passarão, certamente, por opções como a da redução do número de deputados na Assembleia da República".
"Primeiro porque não é verdadeiro que, proporcionalmente, Portugal tenha um excesso de assentos parlamentares.
Segundo, porque a redução de deputados não resolve os problemas de independência e de transparência, que apenas podem ser resolvidos pela separação clara entre a atividade parlamentar e a atividade profissional", diz o BE.
O líder parlamentar realçou ainda que a "decência de quem desempenha cargos públicos" obriga a uma defesa da "transparência e requalificação da democracia".
"Não é uma questão partidária, é uma questão da democracia e da ética republicana", sublinhou Pedro Filipe Soares.
O deputado lembrou que os bloquistas apresentaram já no passado propostas neste âmbito, mas "amadureceram ideias" que agora estão plasmadas no projeto de lei apresentado.
O Bloco diz que o atual estatuto dos deputados "mostra-se manifestamente insuficiente na prossecução dos princípios de representatividade e de transparência que deve ser um objetivo da vida democrática".
As jornadas parlamentares do Bloco juntaram os oito parlamentares do partido mais as duas eurodeputadas do partido, Alda Sousa e Marisa Matias, esta última cabeça de lista às eleições europeias de 25 de maio.
* A promiscuidade entre os parlamentares portugueses e outros orgãos de soberania, banca e grandes interesses económicos levou Portugal à bancarrota em 2011 e mantém-nos na pobreza.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ex-diplomatas entre os 35 mil
apoiantes da reestruturação
A Petição "Preparar a reestruturação da dívida para crescer
sustentadamente", vai ser entregue amanhã à Presidente da Assembleia da
República. Alfredo José de Sousa, ex-Provedor de Justiça e ex-presidente
do Tribunal de Contas, que entregará o documento será acompanhado por
António Franco, Eduardo Paz Ferreira, Fernando Melo Gomes, Francisca
Soromenho, Francisco Louçã, João Cravinho, Pedro Adão e Silva e Ricardo
Baião Horta.
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A
lista de peticionários inclui antigos diplomatas, muitos deles
"envolvidos nas relações com a União Europeia". Fernando Neves e Seixas
da Costa, ex-secretários de Estado dos Assuntos Europeus, António
Paulouro das Neves e Vasco Valente, ex-representantes na REPER,
Margarida Sá Carneiro Figueiredo, Vasco Bramão Ramos, ex-Director Geral
na Comissão Europeia, João Diogo Nunes Barata e António Franco, antigos
Chefes das Casas Civis dos Presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio,
Carlos Neves Ferreira, ex-Presidente do Instituto Diplomático e Gonçalo
Santa Clara Gomes, ex-Embaixador junto das Organizações Internacionais
em Genebra são alguns dos diplomatas que aderiram à petição.
O documento pretende que os deputados aprovem uma "resolução recomendando ao Governo o desenvolvimento de um processo preparatório tendente à reestruturação honrada e responsável da dívida,
Os signatários defendem, por exemplo, o "abaixamento significativo da taxa média de juro do stock da dívida; a extensão de maturidades da dívida para 40 ou mais anos; e a reestruturação, pelo menos, de dívida acima dos 60% do PIB, tendo na base a dívida oficial".
Manuela Ferreira Leite, Silva Lopes e Bagão Félix (ex-ministros das Finanças), Jorge Miranda, Pinto Ramalho (ex-Chefe do Estado-Maior do Exército), Melo Gomes (ex-Chefe do Estado-Maior da Armada), Barata Moura (ex-Reitor da Universidade de Lisboa), Januário Torgal (ex-Bispo das Forças Armadas), Eugénio da Fonseca (Presidente da Caritas Portuguesa), Pacheco Pereira (Professor Universitário), Fernando Medina (vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Jacinto Lucas Pires (Escritor), Eduardo Vera Cruz (ex Director da Faculdade de Direito de Lisboa) e Ana Gomes (Eurodeputada) são outros dos subscritores. A petição online já ultrapassou as 35 mil assinturas.
O documento pretende que os deputados aprovem uma "resolução recomendando ao Governo o desenvolvimento de um processo preparatório tendente à reestruturação honrada e responsável da dívida,
Os signatários defendem, por exemplo, o "abaixamento significativo da taxa média de juro do stock da dívida; a extensão de maturidades da dívida para 40 ou mais anos; e a reestruturação, pelo menos, de dívida acima dos 60% do PIB, tendo na base a dívida oficial".
Manuela Ferreira Leite, Silva Lopes e Bagão Félix (ex-ministros das Finanças), Jorge Miranda, Pinto Ramalho (ex-Chefe do Estado-Maior do Exército), Melo Gomes (ex-Chefe do Estado-Maior da Armada), Barata Moura (ex-Reitor da Universidade de Lisboa), Januário Torgal (ex-Bispo das Forças Armadas), Eugénio da Fonseca (Presidente da Caritas Portuguesa), Pacheco Pereira (Professor Universitário), Fernando Medina (vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Jacinto Lucas Pires (Escritor), Eduardo Vera Cruz (ex Director da Faculdade de Direito de Lisboa) e Ana Gomes (Eurodeputada) são outros dos subscritores. A petição online já ultrapassou as 35 mil assinturas.
* A maioria parlamentar afecta ao governo abusará do seu peculiar autismo.
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HOJE NO
"RECORD"
Onda de Maya Gabeira
nomeada a prémio Billabong
Uma onda surfada pela brasileira Maya Gabeira em Mainland, no México,
a 6 de julho de 2013, está entre as cinco nomeadas para o melhor
desempenho feminino em ondas gigantes, anunciou esta terça-feira a
Billabong.
A 28 de outubro de 2013, Maya Gabeira fraturou o
perónio direito numa onda gigante na Nazaré, onde foi salva pelo
compatriota Carlos Burle, chegando à areia da Praia do Norte inanimada.
A
surfista brasileira, de 26 anos, já venceu cinco vezes o galardão
feminino dos prémios Billabong XXL, cuja cerimónia de entrega dos
prémios de 2014 vai ocorrer em 2 de maio, no Grove Theater, em Anaheim,
na Califórnia.
Entre as nomeadas está a também brasileira
Andrea Moller, com uma onda surfada em Jaws, Mauí, e as havaianas Paige
Alms e Keala Kennely e a norte-americana Bianca Valenti, todas com ondas
em Nelscott Reef, no Oregon.
A organização anunciou ainda os
cinco finalistas na categoria de quedas ("wipwout"), casos dos
norte-americanos Shawn Dollar e Alex Martins, ambos em Maverick's, do
australiano Jamie Mitchell, em Belharra Reef, em França, do taitiano
Alain Riou e do havaiano Koa Rothman, ambos na Polinésia Francesa.
Na
semana passada, a Billabong já tinha anunciado que as ondas do
brasileiro Carlos Burle e do britânico Andrew Cotton, na Praia do Norte,
na Nazaré, estavam entre as cinco nomeadas para o prémio de maior do
ano.
De acordo com a página oficial da marca, responsável
pela entrega dos troféus, as "condições atmosféricas extraordinárias"
que decorreram nos últimos meses na Europa fizeram com que três ondas,
surfadas em diferentes meses, se tornassem grandes candidatas à vitória
na categoria de Billabong XXL Biggest Wave Award de 2014.
As
ondas surfadas pelo brasileiro Carlos Burle, a 28 de outubro de 2013, e
pelo britânico Andrew Cotton, a 2 de fevereiro deste ano, na praia do
Norte, na Nazaré, fazem parte das nomeadas, juntamente com as surfadas
pelo francês Gautier Garanx em Belharra Reef, em França, pelo italiano
Francisco Porcella e pelo havaiano Ian Walsh, em Jaws, no Havai.
Burle
e Cotton surfaram ondas que se consideram passíveis de superar os
anteriores registos de Garret McNamara, tido como autor da maior onda de
sempre.
A 1 de novembro de 2011, McNamara bateu pela
primeira vez na Praia do Norte o recorde da maior onda surfada, com um
registo certificado pela Guiness World Records (23,7 metros). Esta mesma
onda valeu-lhe o prémio de maior onda da competição Billabong XXL
Biggest Wave Awards.
O havaiano continuou a tentar a sorte na
Nazaré, tendo surfado, a 28 de janeiro de 2013, uma onda que se
acredita possa ter chegado aos 30 metros. No entanto, McNamara retirou-a
do concurso da Billabong, por ser "fortemente contra" o consumo de
álcool e aquele ser patrocinado por uma marca de cerveja.
* Até com o acidente da surfista a Nazaré ficou mais conhecida
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HOJE NO
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Descoberto espólio do único português
. que se correspondeu com Darwin
Um espólio contendo desenhos e manuscritos inéditos do naturalista
Francisco Arruda Furtado, famoso cientista português que manteve
correspondência com Charles Darwin, foi descoberto numa gaveta do Museu
de História Natural de Lisboa.
É uma descoberta "sem precedentes o
conjunto fabuloso de desenhos e manuscritos" de Francisco de Arruda
Furtado, originário dos Açores, afirmou Marta Lourenço, coordenadora da
equipa de investigadores que analisa o espólio encontrado, citada pela
Agência Lusa.
A obra documental, que cruza áreas diversas, desde
História, Malacologia (ramo da Biologia que estuda moluscos) e
Antropologia, estava fechada à chave numa gaveta da biblioteca, na sala
do Conselho Escolar, onde durante quatro séculos de existência do museu
sempre se reuniram os professores da antiga Escola Politécnica
portuguesa, pertencente à Universidade de Lisboa.
Francisco Arruda
Furtado, tido como um dos maiores naturalistas portugueses de todos os
tempos, trabalhou cerca de três anos no Museu Nacional de História
Natural e da Ciência, a partir de 1884, antes de morrer, aos 33 anos, em
junho de 1887, deixando uma produção científica muito ativa para a
época.
A equipa de investigadores que analisa os documentos agora
descobertos ignora a data em que o material entrou no museu, mas
acredita que o mesmo tenha escapado ao incêndio que atingiu o edifício
em 1978.
Há anos o museu descobriu correspondência entre Arruda e
Charles Darwin, o naturalista britânico que defendeu a teoria da
evolução das espécies através da seleção natural.
Para analisar o
espólio, o museu criou uma equipa multidisciplinar, composta por
historiador, conservadores, restauradores, arquivistas, ilustrador
científico e especialistas ligados à parte digital, por considerar que a
descoberta "é mais do que um conjunto de desenhos", aliás, são
"conjuntos coerentes de desenhos com documentação", referiu Marta
Lourenço à Lusa.
"Isso no conjunto é uma mina para a História.
Apesar de esta casa ter tido muita gente famosa, não sei se temos aí
mais algum espólio pessoal como este pertencendo a um biólogo com esta
vida tão singular e com uma coerência tão grande", afirmou Marta
Lourenço.
"Temos muitos textos inéditos. Por exemplo, tenho um que
é "Teorias e Práticas da Biologia para os liceus de Arruda Furtado",
disse, por outro lado, Alda Namora, arquivista do Museu, que apontou a
obra nunca publicada como eventual "contributo aos alunos portugueses
daquilo que se ensinava lá fora, a nível de ciências da Biologia".
Uma
cópia de uma carta que José Vicente Barbosa du Bocage, então político
português e curador de zoologia do Museu de História Natural de Lisboa,
"enviou para o Ministério do Reino a pedir a colocação dele (Arruda
Furtado) aqui no Museu", e um peixe desenhado ao contrário - de direita
para esquerda, que "demonstra que Arruda teve uma formação de desenho" -
também estão entre os achados, assinalou Alda Namora.
Falando à
Lusa, Vítor Gens, o arquivista que descobriu a pasta empoeirada num
lugar onde "era pouco provável que houvesse manuscritos", disse
acreditar que os documentos tenham sido guardados durante uma reunião.
Do
ponto de vista histórico, as descobertas vão "valorizar um cientista
bastante importante no seu tempo e na própria história da ciência
portuguesa, sobretudo da história da história natural portuguesa. Ele
acaba por ser pioneiro em termos de estudos de antropologia Física, da
própria Defesa, na Didática da teoria da evolução", disse à Lusa David
Felismino, historiador da ciência, que integra o projeto.
"Não
deixa de ser, até num aspeto mais pessoal, uma pessoa admirável. Como é
que aos 33 anos tem esta produção científica, quer a publicada, quer a
não publicada", disse o académico, que destacou a "capacidade de
organização" do naturalista.
Os inéditos de Francisco Arruda
Furtado vão ser exibidos ao público em Portugal a partir setembro e,
posteriormente, ao mundo, através de um portal, quando a equipa
finalizar o processo de catalogação dos documentos, parte da tarefa do
projeto que está a ser financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian,
disse Marta Lourenço.
Mas, já em maio, o poeta português João
Miguel Fernandes Jorge vai apresentar 30 desenhos inéditos de Arruda
Furado numa exposição a decorrer no Museu Carlos Machado, nos Açores.
* Abram gavetas, talvez descubram mais cultura esquecida ou menosprezada.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Reabilitação “low cost”
entra amanhã em vigor
Diploma que suaviza as regras exigidas na
reabilitação de prédios com mais de 30 anos e localizados em áreas de
reabilitação urbana foi publicado esta terça-feira em Diário da
República.
A partir de amanhã já será mais fácil
avançar com obras em imóveis cuja construção tenha terminado há mais de
30 anos e localizados em áreas de reabilitação urbana, desde que os
mesmos se destinem preferencialmente a habitação – ou seja, que pelo
menos 50% da área tenha essa finalidade.
O diploma que aprovou a chamada reabilitação “low cost” foi publicado esta terça-feira, 8 de Abril, em Diário da República e entra amanhã em vigor. As novas regras vêm dispensar requisitos até agora obrigatórios em áreas como a acústica ou as instalações de telecomunicações e redes de gás.
Além disso, algumas normas do Regulamento Geral das Edificações Urbanas são também afectadas, nomeadamente as que respeitam a áreas mínimas de habitação, altura do pé-direito ou instalação de ascensores.
Em todo o caso, os afastamentos destas regras terão de ser sempre fundamentados com termo de responsabilidade assinado pelo técnico responsável pela obra.
O objectivo do Executivo foi estimular a realização de obras de reabilitação, considerando que algumas imposições legais existentes, por serem orientadas para a construção nova, quando aplicadas a construções antigas implicavam quase sempre custos elevados, o que acabava por desencorajar os proprietários e desincentivar a reabilitação.
As novas normas aplicar-se-ão a todo o país e a qualquer reabilitação, independentemente de ser feita em casas particulares ou em imóveis de investidores destinados depois ao mercado de venda ou arrendamento.
De acordo com o diploma agora publicado, ficam abrangidas as obras de conservação, de alteração, de reconstrução ou de ampliação. São igualmente contempladas as alterações de utilização.
A reabilitação urbana “low cost” fica em vigor até 2020.
* Uma medida equilibrada
O diploma que aprovou a chamada reabilitação “low cost” foi publicado esta terça-feira, 8 de Abril, em Diário da República e entra amanhã em vigor. As novas regras vêm dispensar requisitos até agora obrigatórios em áreas como a acústica ou as instalações de telecomunicações e redes de gás.
Além disso, algumas normas do Regulamento Geral das Edificações Urbanas são também afectadas, nomeadamente as que respeitam a áreas mínimas de habitação, altura do pé-direito ou instalação de ascensores.
Em todo o caso, os afastamentos destas regras terão de ser sempre fundamentados com termo de responsabilidade assinado pelo técnico responsável pela obra.
O objectivo do Executivo foi estimular a realização de obras de reabilitação, considerando que algumas imposições legais existentes, por serem orientadas para a construção nova, quando aplicadas a construções antigas implicavam quase sempre custos elevados, o que acabava por desencorajar os proprietários e desincentivar a reabilitação.
As novas normas aplicar-se-ão a todo o país e a qualquer reabilitação, independentemente de ser feita em casas particulares ou em imóveis de investidores destinados depois ao mercado de venda ou arrendamento.
De acordo com o diploma agora publicado, ficam abrangidas as obras de conservação, de alteração, de reconstrução ou de ampliação. São igualmente contempladas as alterações de utilização.
A reabilitação urbana “low cost” fica em vigor até 2020.
* Uma medida equilibrada
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