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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/01/2015
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HOJE NO
"DESTAK"
Cancro do pulmão vai matar mais
. mulheres do que o da mama
Especialistas prevêem que taxa de morte do cancro do pulmão vai ultrapassar a da mama já durante este ano.
Tem sido, como mostram, ano após ano, as estatísticas, o cancro que mais mulheres mata. Mas o tumor maligno da mama pode ser destronado do primeiro lugar da lista dos mais mortíferos no feminino já este ano, confirma um estudo publicado hoje na revista Annals of Oncology. Na liderança, os especialistas colocam o cancro do pulmão.
Apesar de, asseguram os investigadores italianos e suíços, que se uniram para realizar o trabalho, o número anual de mortes por todos os tipos de cancro continue a crescer na União Europeia (UE), resultado do aumento do número de idosos, a taxa de mortalidade associada a esta doença vai, no geral, decrescer, com duas exceções: o cancro do pulmão nas mulheres e o do pâncreas em ambos os sexos.
«Precisamos de ter cautela com as taxas de mortalidade do cancro do pulmão nas mulheres, uma vez que isto são apenas previsões» alerta, em comunicado, Carlo La Vecchia, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Milão e um dos autores do estudo. «Os dados sobre o número real de mortes na UE, em 2015, apenas estará disponível daqui a três ou quatro anos. E é preciso ter cuidado porque os números absolutos de mortes para o cancro da mama continuarão mais elevados do que os do pulmão.
No entanto, as previsões de 2015 confirmam as nossas projeções de longo prazo, feitas há dois anos, de que as taxas de mortalidade do cancro do pulmão iriam ultrapassar as da mama nas mulheres em 2015.»
O estudo prevê um total de 1,3 milhões de mortes por cancro nos 28 estados-membros da UE em 2015 (766.200 nos homens e 592.900 nas mulheres).
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No que diz respeito ao cancro do pulmão, as previsões de mortalidade ajustada para a idade nas mulheres revelam um aumento de 9% desde 2009, ficando nos 14.24 mortes por cada cem mil habitantes,. No caso do do cancro da mama, as taxas devem ficar nos 14.22 por igual número de habitantes, o que representa uma quebra de 10,2% desde 2009. No entanto, o número global de mortes continuará ligeiramente mais alto para o cancro da mama (90.800) do que para o do pulmão (87.500).
* A aspereza do título da notícia não se coaduna com o relatório da investigação. Os investigadores são pessoas muito dedicadas ao seu trabalho e não têm intenção de causar alarme com as suas previsões.
Enquanto podemos entender que o cancro da mama é uma emboscada tenebrosa e injusta da morte, já o cancro do pulmão em fumadores, é o final do percurso que voluntariamente decidiram encetar. Deixar de fumar não é nada difícil, experiência própria, nem o ex-fumador tem de se tornar num anti-tabagista primário.
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HOJE NO
"i"
EUA.
A carta de uma prostituta
à mulher de um cliente
Uma prostituta VIP dos EUA, com o pseudónimo April Adams, escreveu uma carta especial cujo destinatário é a mulher de um dos seus clientes. No texto, April aconselha as mulheres acerca das suas vidas sexuais.
“Dear wife:
Não a conheço mas sei que provavelmente o seu marido a engana com uma
prostituta. Sei porque sou uma delas e clientes não me faltam. Vai
dizer que o seu marido não seria capaz de o fazer. Ele não! Os outros
maridos talvez o façam, mas a vossa relação e vida sexual são
diferentes. Há dez anos, quando foram para a universidade, fizeram um
trio com o seu companheiro de quarto. Todos os anos contratam uma ama e
fogem para Las Vegas. Nunca se perdem nas maratonas de “Lei e Ordem”. O
seu casamento é excelente!
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Deixe-me fazer-lhe uma pergunta: Quando foi a última fez que fizeram
sexo três vezes numa semana? Quando foi a última vez que o seu marido se
queixou disso? Não acha que talvez seja possível que tenha decidido
solucionar esse problema sem a sua ajuda e por isso veio ter comigo?
A boa noticia é que se o seu marido é meu cliente, então significa
que quer continuar casado consigo. Está à procura de um pouco de carinho
falso da maneira menos problemática possível. Imagine que em vez de
mim, fosse com a ama, a sua vizinha ou a sua melhor amiga. Podia
continuar, mas penso que já percebeu a ideia.
Sou uma profissional. Sou discreta, ainda que haja algo mais valioso
do que a minha discrição: o meu tempo, a minha atenção e a minha
sexualidade medem-se por horas, ou seja, quando o tempo termina, ele é
todo seu. E o mais importante: não amo o seu marido e não, nunca o
amarei. Não acho que o meu afecto por ele seja maior do que aquele que
sinto pelo meu empregado de mesa favorito.
Nunca serei uma ameaça para o seu casamento porque quando termina o tempo, não quero ter nada a ver com vocês.
Nunca irei jantar com ele, nem ligar-vos a meio da noite ou sugerir
que se divorciem. Nem vai dar pela minha existência. E se der, será por
causa dele: ou é estúpido ou está chateado consigo.
Sim, às vezes alguns clientes apaixonam-se, mas é superficial porque
sabem que o que fazemos é falso. Não acredita que o seu canalizador
adore casas-de-banho, pois não?
Os homens sabem que o carinho que lhes dou depende do dinheiro que
eles me dão. Ele não pensa contar-lhe sobre mim, sair a correr, chegar
ao hotel onde estou e gemer com ternura o meu nome falso. Estou fora
dessa vida. Sou uma empregada. Porque mais que se sinta sexualmente
atraído, nunca vai arriscar a sentir algo por mim.
Se por alguma razão as coisas “se complicarem”, lembre-se do meu plano infalível: sou cara.
Na minha experiência, os homens – geralmente – não gastam mais do que
aquilo que têm em sexo. Se o seu marido precisa do serviço a cada duas
semanas e tem mil dólares livres para gastar, então vai procurar alguém
que cobre menos do que eu. Ainda que ele queira mais, não acredito que
possa pagá-lo. Tem que ser muito insensato para cometer o tipo de
loucuras que terminam em: “Amor, tenho uma coisa para te contar”.
Se acha que sente algo por mim, de certeza que se vai esquecer disso
em duas semanas como qualquer outro capricho. Se utiliza o dinheiro da
reforma para comprar o meu tempo, então espero que lhe peça o divórcio
porque esse homem não sabe administrar o dinheiro.
E sobre as doenças? Contrariamente ao que vê nos filmes, é possível
que a maioria das prostitutas de hoje em dia sejam mais saudáveis e
conscientes que a secretária carinhosa. Lembra-se do que lhe disse sobre
o pouco afecto que sinto por ele? Também incluiu o seu perfil
epidemiológico. Também não tem que se preocupar com gravidezes. A
probabilidade de ficar grávida com o trabalho é de 0% com um desvio
padrão de “É brincadeira, não é?”.
Entendo que ainda assim não queira que ele durma comigo. Volto a
perguntar: Quando foi a última vez que fizeram sexo três vezes numa
semana?
Não digo que a sua obrigação seja satisfazê-lo. O que quero dizer é
que talvez já não queria ter sexo com ele tão frequentemente. Está
ocupada, stressada ou simplesmente já não a excita tanto. Entendo, a mim
também não me excita.
É esse o ponto. Sou o ingrediente secreto de um grande número de
casamentos bem-sucedidos, porque quando me pede ajuda, os dois têm a
quantidade de sexo que querem. Desde que deixe o seu telemóvel em paz,
podem chegar ao 50.º aniversário, sempre e quando não espreite o seu
telemóvel. You're welcome”.
A carta foi publicada pela revista Vice.
* Sem comentários.
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Portugal vai ter 32 árbitros internacionais em 2015, número que constitui um novo recorde, suplantando os 30 árbitros que exibiram as insígnias FIFA em 2014.
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HOJE NO
"A BOLA"
Novo recorde de árbitros internacionais
Portugal vai ter 32 árbitros internacionais em 2015, número que constitui um novo recorde, suplantando os 30 árbitros que exibiram as insígnias FIFA em 2014.
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A cerimónia de entrega das insígnias realiza-se
quinta-feira, a partir das 18 horas, no auditório Manuel Quaresma da
sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.
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Quadro completo dos árbitros internacionais:
Futebol Masculino: Artur Soares Dias, Carlos Xistra, Duarte Gomes, Hugo Miguel, João Capela, Jorge Sousa, Marco Ferreira, Tiago Martins, Álvaro Mesquita (assistente), António Godinho (assistente), Bertino Miranda (assistente), Luís Campos (assistente), Nélson Moniz (assistente), Nuno Pereira (assistente), Paulo Soares (assistente), Ricardo Santos (assistente), Rui Licínio (assistente) e Tiago Trigo (assistente);
Futsal: Eduardo Coelho, Miguel Castilho, Nuno Borralho e Rúben Guerreiro;
Futebol Feminino Ana Aguiar, Sandra Bastos, Sílvia Domingos, Ana Teixeira (assistente), Maria João Freire (assistente), Olga Almeida (assistente) e Vanessa Gomes (assistente);
Futebol de Praia António Almeida, José Fontelas Gomes e Sérgio Soares
Quadro completo dos árbitros internacionais:
Futebol Masculino: Artur Soares Dias, Carlos Xistra, Duarte Gomes, Hugo Miguel, João Capela, Jorge Sousa, Marco Ferreira, Tiago Martins, Álvaro Mesquita (assistente), António Godinho (assistente), Bertino Miranda (assistente), Luís Campos (assistente), Nélson Moniz (assistente), Nuno Pereira (assistente), Paulo Soares (assistente), Ricardo Santos (assistente), Rui Licínio (assistente) e Tiago Trigo (assistente);
Futsal: Eduardo Coelho, Miguel Castilho, Nuno Borralho e Rúben Guerreiro;
Futebol Feminino Ana Aguiar, Sandra Bastos, Sílvia Domingos, Ana Teixeira (assistente), Maria João Freire (assistente), Olga Almeida (assistente) e Vanessa Gomes (assistente);
Futebol de Praia António Almeida, José Fontelas Gomes e Sérgio Soares
* Prestígio para Portugal.
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ZHANG M0NAN
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/01715
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A próxima
economia chinesa
Depois de mais de trinta anos de crescimento
extraordinário, a economia chinesa está a mudar para um modelo de
crescimento mais convencional – e um difícil reequilíbrio está a
caminho, afectando quase todos os aspectos da economia.
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Para começar, o excedente
da conta corrente da China diminuiu do seu pico de 10% do produto
interno bruto (PIB) em 2007 para apenas 2% no ano passado – o nível mais
baixo em nove anos. No terceiro trimestre de 2014, o excedente externo
chinês cifrou-se em 81,5 mil milhões de dólares e o seu défice da conta
de capital e financeira contabiliza 81,6 mil milhões de dólares,
reflectindo uma balança de pagamentos mais estável.
A mudança pode ser parcialmente explicada pelo facto de,
durante os últimos dois anos, os países desenvolvidos terem apostado na
re-industrialização para impulsionar a sua competitividade comercial.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a produção cresceu, em média, a uma
taxa anual de 4,3% em 2011-2012 e a produção de bens duradouros alcançou
os 8% - tendo crescido de 4,1% e de 5,7%, respectivamente em 2002 e
2007. De facto, a indústria produtiva norte-americana ajudou na
recuperação macroeconómica.
Entretanto, à medida que os custos salariais chineses
aumentam, as suas indústrias de trabalho intensivo enfrentam cada vez
mais concorrência de países como a Índia, México, Vietname e algumas
economias da Europa de Leste, com bases mais rentáveis para a
transferência industrial a partir dos países desenvolvidos. Assim, a
recuperação nas economias desenvolvidas não está a fazer com que procura
por exportações chineses regresse aos níveis anteriores à crise.
Estas tendências – em conjunto com uma contínua
apreciação do renminbi – contribuíram para uma redução da quota de
mercado dos bens chineses nos países desenvolvidos. De facto, as
exportações chinesas perderam 2,3% de quota de mercado no mundo
desenvolvido desde 2013, e cerca de 2% nos Estados Unidos desde 2011.
Acordos comerciais incipientes, como a Parceria
Transatlântica, a Parceria de Investimento e Comércio Transatlântica e o
Acordo de Serviços Plurilateral vão acelerar este processo à medida que
vão sendo eliminadas tarifas entre certos países e implementados
critérios laborais e ambientais. Se a isto acrescentarmos o
proteccionismo encoberto na forma de ajudas do Estado, as exportações
chinesas enfrentam um sério desafio.
A China atravessa também um reequilíbrio interno em
termos de investimento e de consumo. A queda no investimento de activos
fixos – de 33% em 2009 para 16% este ano – está a colocar uma pressão
significativa no crescimento da produção. O contributo do investimento
para o crescimento do PIB caiu de 8,1 pontos percentuais em 2009 para
4,2 no ano passado.
Uma das razões para este declínio é que a China tem
ainda de absorver a capacidade de produção criada pelo investimento de
larga escala realizado em 2010 e 2011. Além das indústrias tradicionais
como o aço, metais não ferrosos, materiais de construção, engenharia
química e construção naval, o excesso de capacidade está agora a afectar
as indústrias emergentes como a energia eólica, fotovoltaica e fibra de
carbono, com muitas a usarem menos de 75% da sua capacidade de
produção.
Mas a queda no investimento está também
directamente relacionada com a queda na formação de capital. Entre 1996 e
2012, o rácio médio de aumento da produção de capital – o investimento
marginal em capital necessário para aumentar a produção total de uma
unidade – era relativamente elevado – 3,9 – o que significa que o
investimento em capital na China era menos eficiente do que em países em
desenvolvimento vivenciando níveis de crescimento semelhantes.
Além disso, o aumento cíclico nas taxas de financiamento
restaurou gradualmente o diferencial de preços entre os bens
industriais e agrícolas. Em resultado disto, os lucros das empresas
industriais vão provavelmente continuar a cair, fazendo com que seja
difícil sustentar investimentos elevados.
Entretanto, a expansão da classe média chinesa está a
ter um forte impacto no consumo. No ano passado, a China ultrapassou o
Japão, tornando-se no segundo maior mercado de consumo do mundo, a
seguir aos Estados Unidos.
Para ser claro, as importações chinesas continuam
focadas nos bens intermédios. Mas, nos últimos anos, a percentagem de
bens de consumo importados e de uso misto (consumo e investimento), de
produtos terminados, como automóveis e computadores, aumentou
consideravelmente. Esta tendência vai contribuir para um ambiente
mundial mais equilibrado.
A peça final do puzzle chinês do reequilíbrio é a
tecnologia. O atraso na adopção de tecnologia e inovação está a
contribuir para uma crescente divisão entre a China e os países
desenvolvidos do Ocidente, travando a transformação económica e as
melhorias e prejudicando a capacidade da China para subir na cadeia de
valor mundial.
Mas, à medida que os rendimentos per capita aumentam, o
mercado de consumo fica mais maduro e a estrutura industrial se altera, a
procura por equipamento produtivo e serviços comerciais vai aumentar
consideravelmente. De facto, durante a próxima década, é esperado que o
mercado de alta tecnologia chinês alcance taxas de crescimento anuais
entre os 20 e os 40%.
Se os Estados Unidos aliviarem as restrições às
exportações para a China e mantiverem a sua quota de 18,3% do total das
importações chinesas, as exportações de alta tecnologia norte-americana
para a China podem alcançar mais de 60 mil milhões durante este período.
Isto iria acelerar as melhorias industriais na China, e melhorar a
transmissão tecnológica mundial e aumentar o investimento relaccionado
nos países desenvolvidos.
A economia chinesa pode estar a desacelerar, mas as suas
perspecticas continuam fortes. O PIB pode ter alcançado os dez biliões
em 2014. Uma vez superado o actual processo de reequilíbrio, a China
pode bem ser mais forte do que nunca.
Membro do Centro de Informação da
China, membro da Fundação Chinesa de Estudos Internacionais e
investigadora da Plataforma de Pesquisa Macroeconómica da China.
Project Syndicate, 2015.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/01715
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Talhos avaliados pela Deco chumbam na conservação e higiene da carne picada
Todos os 26 talhos avaliados num estudo da Deco, hoje divulgado,
chumbaram na conservação, higiene e temperatura de venda da carne de
vaca picada a granel, com 23 a adicionarem ao preparado sulfitos,
aditivos proibidos por lei.
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O estudo da associação de defesa do consumidor analisou
amostras de carne picada vendida em talhos de rua, de mercados e de
hipermercados e os resultados, já divulgados, serão publicados na edição
de fevereiro da revista Deco Proteste.
Os talhos localizam-se na Grande Lisboa e Setúbal e no Grande Porto. Doze dos 26 estabelecimentos citados no teste já tinham sido visitados pela Deco em 2013 e chumbado nos mesmos parâmetros.
De acordo com o estudo, apenas três talhos - dois da cadeia Pingo Doce, em Lisboa e em Vila do Conde, e um do Intermarché, em Setúbal - vendiam carne picada sem sulfitos, aditivos proibidos neste tipo de preparado, mas que são usados para "restaurar a cor original da carne e dar a aparência de frescura".
No teste da Deco, todos os talhos avaliados reprovaram nos parâmetros de higiene e conservação, bem como na temperatura de venda, que, para a carne picada, deve rondar os 2ºC. Todas as amostras tinham vestígios de outras carnes, incluindo de aves, na maioria dos casos.
Segundo o estudo, quase metade das amostras continha a bactéria patogénica "Listeria monocytogenes" e, no Grande Porto, 30% tinham "salmonella".
Na Grande Lisboa e em Setúbal, a temperatura média de venda da carne picada era de 7,9ºC e, no Grande Porto, de 9,8ºC.
Face aos resultados do estudo, a Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor aconselha a picar a carne em casa ou a escolher, no talho, uma peça de carne antes de pedir para picá-la.
A carne fresca "deve conservar-se, no máximo, a 7ºC", alerta a Deco.
* É um fartar vilanagem, a ASAE já emitiu um comunicado dizendo que a utilização dos sulfitos são permitidos por lei, não significa que a mesma não faça muito mal á saúde, a venda de tabaco também é permitida por lei e o seu consumo mata.
Os talhos localizam-se na Grande Lisboa e Setúbal e no Grande Porto. Doze dos 26 estabelecimentos citados no teste já tinham sido visitados pela Deco em 2013 e chumbado nos mesmos parâmetros.
De acordo com o estudo, apenas três talhos - dois da cadeia Pingo Doce, em Lisboa e em Vila do Conde, e um do Intermarché, em Setúbal - vendiam carne picada sem sulfitos, aditivos proibidos neste tipo de preparado, mas que são usados para "restaurar a cor original da carne e dar a aparência de frescura".
No teste da Deco, todos os talhos avaliados reprovaram nos parâmetros de higiene e conservação, bem como na temperatura de venda, que, para a carne picada, deve rondar os 2ºC. Todas as amostras tinham vestígios de outras carnes, incluindo de aves, na maioria dos casos.
Segundo o estudo, quase metade das amostras continha a bactéria patogénica "Listeria monocytogenes" e, no Grande Porto, 30% tinham "salmonella".
Na Grande Lisboa e em Setúbal, a temperatura média de venda da carne picada era de 7,9ºC e, no Grande Porto, de 9,8ºC.
Face aos resultados do estudo, a Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor aconselha a picar a carne em casa ou a escolher, no talho, uma peça de carne antes de pedir para picá-la.
A carne fresca "deve conservar-se, no máximo, a 7ºC", alerta a Deco.
* É um fartar vilanagem, a ASAE já emitiu um comunicado dizendo que a utilização dos sulfitos são permitidos por lei, não significa que a mesma não faça muito mal á saúde, a venda de tabaco também é permitida por lei e o seu consumo mata.
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18-BEBERICANDO
B-52 - Este cocktail é um shot em camadas composto de licor de café, Irish cream e triple sec. Quando é bem feito os ingredientes ficam separados em camadas perfeitamente visiveis. Deite o café num copo para shots, com cuidado verta o irish cream por cima das costas de uma colher de bar para o copo e termine vertendo o triple sec. Sirva com um misturador ao lado.
Para o Flaming-52, a camada superior é incêndiada produzindo uma chama azul.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
José Rodrigues dos Santos diz que
não generalizou críticas aos gregos
Direcção de informação defende o jornalista. Protestos contra a cobertura da RTP multiplicaram-se em vários meios.
José Rodrigues dos Santos rejeita as críticas que têm
sido feitas à cobertura jornalística que realizou às eleições gregas. No
centro da polémica estão várias intervenções do jornalista da RTP ao
longo da campanha e no dia das eleições que levaram o partido da
esquerda radical Syriza ao poder. Em particular, uma reportagem em que
relaciona a generalidade dos gregos com a corrupção.
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UM GRANDE PROFISSIONAL |
"Muitos dos
gregos que passam a pé diante da casa do ex-ministro da Defesa são
paralíticos. Ou melhor, subornaram um médico para obterem uma declaração
fraudulenta de deficiência, que lhes permita receber mais um
subsidiozinho", referiu.
José Rodrigues dos Santos defende-se: "Pelo que percebi, toda a crítica se centra numa frase que curiosamente não pronunciei. Em que sítio se ouviu a frase de que os gregos "eram todos paralíticos"? É que eu fui verificar a reportagem e o que lá está é "muitos" gregos, o que me parece ligeiramente diferente de "todos".
"Também foram feitas reportagens sobre "muitos" sem-abrigo vítimas da crise e não se pode concluir que "muitos" sem-abrigo queira dizer que todos os gregos são sem abrigo. Ou pode?", continua.
Contactada, a direcção de informação da RTP defende o trabalho que considera ter sido "profissional e de qualidade". O director de informação da televisão pública, José Manuel Portugal, afirma "absoluta confiança nos enviados especiais da RTP". "Quando um enviado especial está uma semana no terreno, a avaliação tem de ser feita em conjunto. Foi um retrato bastante interessante", argumenta o director de informação.
Questionado, José Manuel Portugal subscreve o jornalista contra os críticos: "Se conhecessem a Grécia, percebiam que não inventou nada. É uma escolha feita por um repórter experimentadíssimo".
José Manuel Pureza, ex-deputado do Bloco de Esquerda, foi uma das vozes críticas que se fez ouvir na própria RTP Informação, onde foi convidado para analisar os resultados eleitorais. "Houve uma cobertura que passou por momentos de grande infelicidade e estou a utilizar as palavras mais brandas que eu consigo", disse.
Contactada, a direcção do Bloco disse não ter intenção de dar seguimento às críticas, nomeadamente através de uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Alguns anónimos optaram por criticar o trabalho nas redes sociais, acusando Rodrigues dos Santos de utilizar uma linguagem parcial. Já outros endereçaram os seus protestos ao provedor do telespectador da RTP. Até a meio da tarde de ontem, Jaime Fernandes já tinha recebido mais de uma dezena de queixas de pessoas "manifestando um profundo desagrado" e "objectivamente zangadas", revelou ao Diário Económico. O provedor referiu ainda que vai agora analisar as gravações.
José Rodrigues dos Santos defende-se: "Pelo que percebi, toda a crítica se centra numa frase que curiosamente não pronunciei. Em que sítio se ouviu a frase de que os gregos "eram todos paralíticos"? É que eu fui verificar a reportagem e o que lá está é "muitos" gregos, o que me parece ligeiramente diferente de "todos".
"Também foram feitas reportagens sobre "muitos" sem-abrigo vítimas da crise e não se pode concluir que "muitos" sem-abrigo queira dizer que todos os gregos são sem abrigo. Ou pode?", continua.
Contactada, a direcção de informação da RTP defende o trabalho que considera ter sido "profissional e de qualidade". O director de informação da televisão pública, José Manuel Portugal, afirma "absoluta confiança nos enviados especiais da RTP". "Quando um enviado especial está uma semana no terreno, a avaliação tem de ser feita em conjunto. Foi um retrato bastante interessante", argumenta o director de informação.
Questionado, José Manuel Portugal subscreve o jornalista contra os críticos: "Se conhecessem a Grécia, percebiam que não inventou nada. É uma escolha feita por um repórter experimentadíssimo".
José Manuel Pureza, ex-deputado do Bloco de Esquerda, foi uma das vozes críticas que se fez ouvir na própria RTP Informação, onde foi convidado para analisar os resultados eleitorais. "Houve uma cobertura que passou por momentos de grande infelicidade e estou a utilizar as palavras mais brandas que eu consigo", disse.
Contactada, a direcção do Bloco disse não ter intenção de dar seguimento às críticas, nomeadamente através de uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Alguns anónimos optaram por criticar o trabalho nas redes sociais, acusando Rodrigues dos Santos de utilizar uma linguagem parcial. Já outros endereçaram os seus protestos ao provedor do telespectador da RTP. Até a meio da tarde de ontem, Jaime Fernandes já tinha recebido mais de uma dezena de queixas de pessoas "manifestando um profundo desagrado" e "objectivamente zangadas", revelou ao Diário Económico. O provedor referiu ainda que vai agora analisar as gravações.
* Há eminências pardas lusitanas que tentam ser mais helénicos que os gregos. José Rodrigues dos Santos formulou uma opinião sobre a corrupção na Grécia, tão verdadeira, que hoje o novo governo grego confirma, ao incluir na equipa um ministro de Estado de Luta Contra a Corrupção.
Os críticos perderam uma oportunidade para não abrir a boca, entrou mosca e saíu asneira. Se a inveja fosse tinha...
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IN "WIKIPÉDIA"
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Afonso precisa de material ortopédico
. Menino de seis anos é de Vila Verde.
O sorriso de anjo e a alegria contagiante escondem a doença rara de Afonso. Aos seis anos, o menino de Prado, Vila Verde, não anda, não fala e precisa de ajuda para todas as suas tarefas.
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Há dois anos, após a morte da mãe, o pai largou o emprego para se dedicar a cem por cento ao Afonso.
Agora, o menino precisa de material ortopédico para equipar o quarto e o pai, Emanuel Araújo, pede ajuda. "O Afonso nunca vai conseguir falar e precisa de material ortopédico para desenvolvimento sensorial, que permitirão ao Afonso algum tipo de comunicação no futuro", explicou ao CM o pai. O Afonso é uma das 65 crianças diagnosticadas em Portugal com o Síndrome de Angelman.
* É PARA AJUDAR JÁ, MUITO!
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Síndrome de Angelman é um distúrbio genético-neurológico nomeado em homenagem ao pediatra inglês Dr. Harry Angelman, que foi quem descreveu a síndrome pela primeira vez em 1965.
Caracteriza-se por atraso no desenvolvimento intelectual, dificuldades na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.
Além disso, é um exemplo clássico de imprinting genômico causado pela inativação de genes críticos do cromossoma 15 herdado da mãe.
PRINCIPAIS SINTOMAS
- Atraso do desenvolvimento, funcionalmente severo
- Incapacidade de falar, com nenhum ou quase nenhum uso de palavras
- A criança comunica mais pela capacidade compreensão de seus atos do que pela expressão verbal
- Problemas de movimento e equilíbrio
- Crises convulsivas
- É observado o atraso no crescimento do perímetro cefálico em 80% dos casos, ocorrendo microcefalia em torno dos dois anos de idade
- Incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários ao andar e/ou movimento trêmulo dos membros
- Frequente qualquer combinação de riso e sorriso, com uma aparência feliz - embora este sorriso permanente seja apenas uma expressão motora
- Personalidade facilmente excitável, com movimentos aleatórios das mãos, hipermotricidade e incapacidade de manter a atenção
- Atração/fascínio pela água
IN "WIKIPÉDIA"
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Ex-administrador do banco admite
. operações menos corretas
Ex-administrador do BPP, Paulo Lopes, admitiu nesta terça-feira em tribunal ter feito operações que não eram corretas, mas mantém a convicção de que não prejudicou ninguém.
O ex-administrador do BPP, Paulo Lopes, admitiu nesta terça-feira em
tribunal ter feito operações que não eram corretas, mas mantém a
convicção de que não prejudicou ninguém e assegurou que não tirou delas
qualquer benefício pessoal.
Paulo Lopes, que exerceu funções na administração do Banco Privado Português de abril a dezembro de 2008, é um dos 10 dos 11 arguidos que interpuseram recurso junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, das contraordenações decretadas pelo Banco de Portugal (BdP) em outubro de 2013, superiores, no global, a dez milhões de euros, por diversas infrações, incluindo falsificação de contabilidade e informações falsas.
Questionado pela procuradora do Ministério Público, Edite Carvalho, sobre se está “arrependido” por ter ordenado a transferência dos Credit Default Swaps (CDS, um seguro sobre obrigações) do Lehman Brothers (LB) da carteira do banco para a carteira dos clientes quando já tinha sido decidido o pedido de insolvência do LB, Paulo Lopes respondeu que fez a operação obedecendo a “instruções” de João Rendeiro e de Paulo Guichard com a consciência de que não era um procedimento correto. “Se soubesse que podia fazer de outra maneira faria. O que fiz, a forma como fiz, não prejudicou ninguém e não tirei daí nenhum benefício. Pode não ter sido a forma mais correta mas não fiz de propósito para ocultar”, disse.
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O advogado de Paulo Lopes, António
Pragal Colaço, questionou o que levou o Banco de Portugal a condenar o
seu constituinte a uma coima de 400 mil euros (suspensa em metade do
valor por cinco anos), a quarta mais pesada imputada a pessoas
singulares no processo, quando este só foi administrador durante sete
meses e quando outros que operaram milhares de euros em mercados nas
Bahamas, Suíça, Singapura, Estados Unidos nem sequer são arguidos.
Paulo Lopes, até agora o único arguido que quis prestar declarações, assegurou que nunca criou nenhuma offshore, que nunca desviou dinheiro e que nunca recebeu prémios, tendo Pragal Colaço afirmado que juntou ao processo uma certidão do relatório das Finanças que consta do processo-crime que atesta esta afirmação.
A pedido do Banco de Portugal, o tribunal procedeu a uma acareação do arguido com os peritos do supervisor João Rosa e Miguel Espiga para esclarecimento de alegadas discrepâncias nos depoimentos relativos a uma reunião realizada em 28 de novembro de 2008, destinada a esclarecer os movimentos de compras e vendas, de valores significativos, que haviam sido detetados em contas de clientes. Paulo Lopes terá admitido nessa reunião que as transferências para as contas dos clientes (alguns offshores do próprio banco) eram uma “grande trapalhada” e que iria proceder ao estorno.
Paulo Lopes afirmou que as transferências dos CDS da Lehman Brothers para a carteira de clientes foi feita em setembro, dois dias antes da falência da LB, com data de 20 de junho para que os clientes recebessem os juros relativos a esse trimestre e que em novembro foi feita a provisão das perdas.
Pragal Colaço questionou por que razão não foi a comissão liquidatária buscar os 9 milhões de euros dessas perdas aos Estados Unidos, como também questionou o que levou o Banco de Portugal a nomear, no final de 2008, Fernando Adão da Fonseca para a presidência do BPP, perguntando se não foi “estranha” a nomeação de uma pessoa que trabalhava para o BCP.
O advogado afirmou que vai juntar um requerimento sobre as “discrepâncias” das atas do BPP em liquidação, tendo Paulo Lopes afirmado que existem “imensos documentos relevantes” que não constam daquelas atas. Pragal Colaço afirmou que são imputados ao seu constituinte factos com base em documentos que este não assinou e deixou no ar a interrogação do que terá levado à falência um banco que “era viável”.
* É preciso ter descaramento, grande vígaro, executar "operações menos correctas" é crime! Um indivíduo que seja apanhado a conduzir sem carta de condução é preso mesmo que não tenha provocado nenhum acidente e tenha conduzido impecavelmente, porque cometeu um crime. Se interpretarmos a atitude do condutor como "operação menos correcta" não deve ir preso.
Paulo Lopes, que exerceu funções na administração do Banco Privado Português de abril a dezembro de 2008, é um dos 10 dos 11 arguidos que interpuseram recurso junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, das contraordenações decretadas pelo Banco de Portugal (BdP) em outubro de 2013, superiores, no global, a dez milhões de euros, por diversas infrações, incluindo falsificação de contabilidade e informações falsas.
Questionado pela procuradora do Ministério Público, Edite Carvalho, sobre se está “arrependido” por ter ordenado a transferência dos Credit Default Swaps (CDS, um seguro sobre obrigações) do Lehman Brothers (LB) da carteira do banco para a carteira dos clientes quando já tinha sido decidido o pedido de insolvência do LB, Paulo Lopes respondeu que fez a operação obedecendo a “instruções” de João Rendeiro e de Paulo Guichard com a consciência de que não era um procedimento correto. “Se soubesse que podia fazer de outra maneira faria. O que fiz, a forma como fiz, não prejudicou ninguém e não tirei daí nenhum benefício. Pode não ter sido a forma mais correta mas não fiz de propósito para ocultar”, disse.
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RENDEIRO, O MANDANTE DE PAULO LOPES |
Paulo Lopes, até agora o único arguido que quis prestar declarações, assegurou que nunca criou nenhuma offshore, que nunca desviou dinheiro e que nunca recebeu prémios, tendo Pragal Colaço afirmado que juntou ao processo uma certidão do relatório das Finanças que consta do processo-crime que atesta esta afirmação.
A pedido do Banco de Portugal, o tribunal procedeu a uma acareação do arguido com os peritos do supervisor João Rosa e Miguel Espiga para esclarecimento de alegadas discrepâncias nos depoimentos relativos a uma reunião realizada em 28 de novembro de 2008, destinada a esclarecer os movimentos de compras e vendas, de valores significativos, que haviam sido detetados em contas de clientes. Paulo Lopes terá admitido nessa reunião que as transferências para as contas dos clientes (alguns offshores do próprio banco) eram uma “grande trapalhada” e que iria proceder ao estorno.
Paulo Lopes afirmou que as transferências dos CDS da Lehman Brothers para a carteira de clientes foi feita em setembro, dois dias antes da falência da LB, com data de 20 de junho para que os clientes recebessem os juros relativos a esse trimestre e que em novembro foi feita a provisão das perdas.
Pragal Colaço questionou por que razão não foi a comissão liquidatária buscar os 9 milhões de euros dessas perdas aos Estados Unidos, como também questionou o que levou o Banco de Portugal a nomear, no final de 2008, Fernando Adão da Fonseca para a presidência do BPP, perguntando se não foi “estranha” a nomeação de uma pessoa que trabalhava para o BCP.
O advogado afirmou que vai juntar um requerimento sobre as “discrepâncias” das atas do BPP em liquidação, tendo Paulo Lopes afirmado que existem “imensos documentos relevantes” que não constam daquelas atas. Pragal Colaço afirmou que são imputados ao seu constituinte factos com base em documentos que este não assinou e deixou no ar a interrogação do que terá levado à falência um banco que “era viável”.
* É preciso ter descaramento, grande vígaro, executar "operações menos correctas" é crime! Um indivíduo que seja apanhado a conduzir sem carta de condução é preso mesmo que não tenha provocado nenhum acidente e tenha conduzido impecavelmente, porque cometeu um crime. Se interpretarmos a atitude do condutor como "operação menos correcta" não deve ir preso.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
António Chainho:
as cumplicidades de 50 anos
de guitarra portuguesa
Um
disco novo e dois concertos de comemoração de meio século de carreira
onde o instrumentista e compositor estará rodeado de vozes cúmplices,
como sempre.
A sua guitarra nunca
olhou para a voz de baixo, fê-lo sempre à mesma distância, de igual para
igual. António Chainho, mestre da guitarra portuguesa que celebra hoje o seu 77º aniversário, comemora os seus 50 anos de carreira com um novo disco. Cumplicidadesconta
com a participação de Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Paulo de Carvalho,
Ana Bacalhau (dos Deolinda), Sara Tavares, Fernando Ribeiro (dos
Moonspell), o fadista Hélder Moutinho, o cantor angolano Paulo Flores e a
brasileira Vanessa da Mata, que dá voz ao tema Aprender a sorrir.
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No disco que sairá a 16 de março, editado pela Sony Music Entertainment, estarão também as vozes "de todos os dias", Ana Vieira e Filipa Pais, que atualmente acompanham Chainho, assim como o acordeonista Kepa Junquera ou o trompetista Raul D"Oliveira.
Cumplicidades será também uma comemoração dos 50 anos de carreira em modo itinerante. António Chainho subirá ao palco acompanhado de convidados a 10 de abril no CCB, em Lisboa, e a 11 de abril no Coliseu do Porto.
Há 50 anos que dedilha a guitarra portuguesa, convidou e foi convidado. Acompanhou e fez-se acompanhar. Compôs e tocou composições de outros. Aos 13 anos apresentou-se pela primeira vez em público. Na casa dos vinte estreia-se numa casa de fados, A Severa. Desde aí a sua guitarra soou com as vozes de Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, Frei Hermano da Câmara, Hermínia Silva, Lucília do Carmo e Maria Teresa de Noronha.
Mas o Mestre António Chainho, alentejano de S. Francisco da Serra, Santiago do Cacém, sempre deixou recado à História para que o recordasse noutros lugares que não apenas do fado tradicional, que não apenas de acompanhante.
A guitarra portuguesa que se ouve no Fura Fura de Zeca Afonso é sua. Tal como no álbum Fado Bailado de Rão Kyao. É dele a guitarra que se ouve ao lado das brasileiras Gal Costa, Maria Bethânia e Adriana Calcanhoto e com as japonesas Saky Kubota e Hideco Tchokyba, apaixonadas pelo fado.
Correu o mundo. Tocou com com Paco de Lucia e John Williams. Gravou um disco com a The London Philarmonic Orchestra. Sozinho e acompanhado em medidas difícieis de pesar, em A Guitarra e Outras Mulheres convida Teresa Salgueiro ou Nina Miranda (dos Smoke City) para a ele se juntarem e chama instrumentistas nova-iorquinos como Greg Cohen e Peter Scherer. Em 2005 inaugurou a Escola de Guitarra Portuguesa em Santiago do Cacém. Mas, para lá dessa, junto de muitos terá feito escola.
"A mim o que mais me comove são as homenagens, 'talvez por nunca estar à espera, ou quando comecei não ter imaginado sequer o que já me aconteceu." Palavras suas à agência Lusa aquando das comemorações dos seus 45 anos de carreira, em 2010. Veremos o que dirá agora. Ou que se escute apenas como continua a tocar.
Os bilhetes para a apresentação de Cumplicidades no CCB e no Coliseu do Porto estarão à venda a partir desta semana. Antes disso, Cumplicidades sobe a palco em Évora (no teatro Garcia de Resende) e Beja (Teatro Pax Julia) a 30 e 31 de janeiro, no Cine Teatro de Estarreja a 21 de fevereiro, em Loulé (Cine Teatro Louletano) a 28 de fevereiro e em Torres Vedras (Cine-Teatro) a 14 de março.
* Um verdadeiro Mestre!
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No disco que sairá a 16 de março, editado pela Sony Music Entertainment, estarão também as vozes "de todos os dias", Ana Vieira e Filipa Pais, que atualmente acompanham Chainho, assim como o acordeonista Kepa Junquera ou o trompetista Raul D"Oliveira.
Cumplicidades será também uma comemoração dos 50 anos de carreira em modo itinerante. António Chainho subirá ao palco acompanhado de convidados a 10 de abril no CCB, em Lisboa, e a 11 de abril no Coliseu do Porto.
Há 50 anos que dedilha a guitarra portuguesa, convidou e foi convidado. Acompanhou e fez-se acompanhar. Compôs e tocou composições de outros. Aos 13 anos apresentou-se pela primeira vez em público. Na casa dos vinte estreia-se numa casa de fados, A Severa. Desde aí a sua guitarra soou com as vozes de Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, Frei Hermano da Câmara, Hermínia Silva, Lucília do Carmo e Maria Teresa de Noronha.
Mas o Mestre António Chainho, alentejano de S. Francisco da Serra, Santiago do Cacém, sempre deixou recado à História para que o recordasse noutros lugares que não apenas do fado tradicional, que não apenas de acompanhante.
A guitarra portuguesa que se ouve no Fura Fura de Zeca Afonso é sua. Tal como no álbum Fado Bailado de Rão Kyao. É dele a guitarra que se ouve ao lado das brasileiras Gal Costa, Maria Bethânia e Adriana Calcanhoto e com as japonesas Saky Kubota e Hideco Tchokyba, apaixonadas pelo fado.
Correu o mundo. Tocou com com Paco de Lucia e John Williams. Gravou um disco com a The London Philarmonic Orchestra. Sozinho e acompanhado em medidas difícieis de pesar, em A Guitarra e Outras Mulheres convida Teresa Salgueiro ou Nina Miranda (dos Smoke City) para a ele se juntarem e chama instrumentistas nova-iorquinos como Greg Cohen e Peter Scherer. Em 2005 inaugurou a Escola de Guitarra Portuguesa em Santiago do Cacém. Mas, para lá dessa, junto de muitos terá feito escola.
"A mim o que mais me comove são as homenagens, 'talvez por nunca estar à espera, ou quando comecei não ter imaginado sequer o que já me aconteceu." Palavras suas à agência Lusa aquando das comemorações dos seus 45 anos de carreira, em 2010. Veremos o que dirá agora. Ou que se escute apenas como continua a tocar.
Os bilhetes para a apresentação de Cumplicidades no CCB e no Coliseu do Porto estarão à venda a partir desta semana. Antes disso, Cumplicidades sobe a palco em Évora (no teatro Garcia de Resende) e Beja (Teatro Pax Julia) a 30 e 31 de janeiro, no Cine Teatro de Estarreja a 21 de fevereiro, em Loulé (Cine Teatro Louletano) a 28 de fevereiro e em Torres Vedras (Cine-Teatro) a 14 de março.
* Um verdadeiro Mestre!
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